Avaliação higiênico-sanitária da comercialização de peixes no Mercado Municipal de Icoaraci, Belém (PA) (original) (raw)

Avaliação da Condição Higiênico-Sanitária na Comercialização de Pescado da Feira do Produtor Rural do Buritizal, Macapá-Amapá

Journal of Health Sciences, 2018

O pescado é considerado uma excelente fonte proteica com alto valor nutritivo, por outro lado, possui alta perecibilidade, sendo necessárias condições sanitárias ideais em todo o processo produtivo, a fim de que seja oferecido ao consumidor um produto seguro e de boa qualidade. Neste contexto, este trabalho teve como objetivo avaliar a condição higiênico-sanitária da feira livre, que comercializa pescados, no município de Macapá, Estado do Amapá. A pesquisa foi realizada através da aplicação de um Checklist adaptado da resolução da RDC nº 216, para os critérios edificação, equipamentos/instrumentos, utensílios e higienização, vestuário, hábitos higiênicos, equipamentos de proteção individual e qualidade de matéria-prima. Após o cálculo dos resultados, a feira se enquadrou no grupo 3, de 0 a 50% de atendimento dos itens. A comercialização de peixes apresentou índices críticos de inadequação à legislação, existindo graves problemas higiênico-sanitários, que comprometem a qualidade dos...

Fatores determinantes por consumidores na compra do pescado fresco no distrito de Icoaraci, Belém, Pará

O pescado constitui alimento de origem animal de fácil digestibilidade, com teor satisfatório em proteínas, gorduras insaturadas, vitaminas e minerais, podendo ser indicado para crianças, adolescente e idoso. A grande variedade deste produto e a diversidade de seus preços se destacam entre os fatores que viabilizam a venda dele em feiras livres , oferecendo assim aos consumidores preços diferentes que variam de acordo com cada comerciante e época do ano, quando há mais ou menos peixes. Porém, são identificados alguns problemas na comercialização deste produto como a falta de higiene, má estrutura das barracas, comercialização de outros produtos não permitidos, falta de segurança e desorganização. Assim, este trabalho tem como objetivo identificar fatores determinantes pelos consumidores na escolha do pescado durante a compra, bem como evidenciar o perfil desse consumidor evidenciando suas preferências e frequências de consumo de pescado, procurando assim identificar possíveis problemas evidenciados nos locais de comercialização de pescado. Palavras–chave: Feira-livre. Peixes. Comércio de pescado. Introdução O pescado constitui alimento de origem animal de fácil digestibilidade, com teor satisfatório em proteínas, gorduras insaturadas, vitaminas e minerais, podendo ser indicado para pessoas de qualquer idade, principalmente crianças, adolescentes e idosos (GERMANO, GERMANO & OLIVEIRA, 1998). A comercialização de peixe em feira-livre é uma atividade que merece atenção, pois no âmbito do comércio varejista, o pescado integra o grupo dos alimentos altamente perecíveis, que exigem cuidados especiais desde a captura até a comercialização e como tal, as ações da vigilância sanitária são de extrema importância para assegurar aos consumidores produtos com boa qualidade higiênico-sanitária (RODRIGUES et al., 2004; TOMITA et al., 2006; XAVIER et al., 2009). A grande variedade de produtos e a diversidade nos preços se destacam entre os fatores que viabilizam as feiras livres como relevante canal de comercialização (OETTERER, 2007). As feiras-livres oferecem a possibilidade do consumidor em comparar preços entre diferentes comerciantes da mesma mercadoria ao mesmo tempo (SANTOS, 2005), bem como identificar os melhores ambientes para comprar seus produtos, evitando lugares com problemas graves como: falta de higiene, má estrutura das barracas, comercialização de produtos não permitidos, falta de segurança e desorganização. Tais problemas colocam em risco a sobrevivência da feira, uma vez que contrariam a legislação sanitária, de forma que compromete a qualidade dos produtos e coloca em risco a saúde do consumidor (OETTERER, 2007). Partindo desses princípios, busca-se caracterizar os fatores que os consumidores procuram na hora da escolha do pescado durante a compra, bem como evidenciar o perfil desse consumidor, suas preferências e frequências de consumo de pescado, evidenciar possíveis problemas nos locais de comercialização de pescado. Materiais e Métodos O estudo foi realizado em junho de 2014, na feira-livre e no Mercado Municipal de Icoaraci, distrito do município de Belém, capital do estado do Pará. Baseou-se na aplicação de questionários semiestruturado com perguntas diretas e objetivas direcionadas aos consumidores dentre as quais: nível de escolaridade, tipo de peixe que mais consome, a frequência de consumo semanal, o modo de conservação do pescado adquirido, o modo de como preferem comprar o pescado (eviscerado, descabeçado, inteiro, postas, filé, entre outras), a perspectiva dos consumidores acerca do pescado oferecido à eles, tais como: ruim, boa, regular ou ótimo em relação a qualidade do pescado.

Adequações Higiênico-Sanitárias e Físico-Estruturais Dos Boxes De Comercialização De Peixes No Mercado Do Ver-O-Peso, Em Belém/Pa

Brazilian Journal of Development, 2020

RESUMO O presente trabalho teve como objetivo verificar as adequações higiênico-sanitárias e físicoestruturais de boxes de comercialização de peixes no mercado do Ver-o-Peso, localizado em Belém, no Pará. A coleta de dados ocorreu entre os meses de abril a junho de 2018, através de visitas técnicas ao mercado e nas áreas internas de 60 boxes de comercialização de pescado, com registros fotográficos e aplicação de uma lista de verificação de adequação às Boas Práticas de Fabricação (BPF) relativas às edificações e manipulação. Verificou-se que as paredes e pisos dos boxes possuíam revestimentos de material impermeável e lavável, porém, observou-se falhas nos procedimentos de higienização, assim como acúmulo de resíduos em vários pontos do mercado, acarretando em possíveis focos de contaminação. Em relação aos utensílios usados pelos permissionários, 81% (n=49) apresentavam materiais resistentes à corrosão em bom estado de conservação e 19% (n=11) apresentavam utensílios sujos e enferrujados, além de que nenhum colaborador utilizava equipamento de proteção individual específico e adequado. Os dados obtidos comprovam que o mercado apresenta condições higiênico-sanitárias inadequadas, com matériaprima sem acondicionamento adequado, assim como ambiente insatisfatório para o manuseio de alimentos, comprometendo a qualidade do peixe e colocando em risco a saúde dos consumidores.

Avaliação Das Condições Higiênico-Sanitárias Das Feiras Livres De Comercialização De Peixe Na Cidade De Caxias-Ma

Acta Tecnológica, 2014

A comercialização de pescado em feiras livres e mercado público é uma atividade que merece atenção, em que o pescado integra o grupo dos alimentos altamente perecíveis, e como tal, as ações da vigilância sanitária são de extrema importância para assegurar aos consumidores produtos com boa qualidade higiênico-sanitária. Dentro deste contexto, objetivou-se através do presente trabalho avaliar as condições higiênico-sanitárias dos pontos de comercialização de peixe in natura nas feiras livres do município de Caxias-MA. A avaliação dos aspectos sanitários foi realizada através de roteiro baseado no Decreto 45.674 de 29/12/2004 e da Portaria MS Nº 326/97. Os resultados identificaram problemas higiênico-sanitários nas barracas das feiras livres, equipamentos, utensílios, nas práticas de manipulação e na adequação dos produtos ofertados. Pode-se concluir que as feiras livres visitadas apresentam condições higiênico-sanitárias insatisfatórias para comercialização de pescado.

Condições higiênico-sanitárias na comercialização de pescados em Sobral − CE

DOAJ (DOAJ: Directory of Open Access Journals), 2015

Este trabalho objetiva avaliar as condições higiênico-sanitárias dos comércios de pescado particulares do município de Sobral -CE, através da análise visual e utilização de um checklist, baseado na RDC n o 216. As informações foram coletadas através da observação da rotina de trabalho dos estabelecimentos registrados na Vigilância Sanitária Municipal durante inspeções mensais em um período de três meses. Para cada critério contido no checklist, foi realizada uma média das conformidades e não conformidades e quantificação do percentual de acertos de cada. Os estabelecimentos inspecionados encontram-se em condições de funcionamento que oferecem riscos moderados de contaminação dos pescados. Dentre os fatores de risco de contaminação encontram-se a Edificação, devido à presença de insetos, que são potenciais vetores mecânicos de microorganismos, a Higienização de utensílios, devido as não conformidades quanto à disposição dos equipamentos para o adequado fluxo dos trabalhadores, infiltrações, telas, ralos sinfonados, caixas de gorduras, luminárias, instalações elétricas e sanitárias, e Manipuladores, que falavam sobre o alimento, manuseavam dinheiro, não utilizavam cabelos presos e utilizavam adornos. Mesmo observando um despreparo das pessoas envolvidas na atividade, observa-se uma tendência à adequação à legislação sanitária em prol da qualidade do alimento.

Avaliação da qualidade do camarão salgado seco (aviú) e da farinha de peixe (piracuí) comercializados em mercados varejistas da cidade de Belém, Pará

Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 2013

Com o objetivo de avaliar a qualidade de camarão salgado seco (aviú) e de farinha de peixe (piracuí), foram obtidas 27 amostras, analisadas seguindo metodologias oficiais. Os resultados físico-químicos foram, em média, de 24,0 % e 18,76 % de umidade, 22,68 % e 12,91 % de cinzas, 15,67 % e 8,20 % de cloretos, 0,61 e 0,57 de atividade de água, respectivamente, para aviú e piracuí; ademais, 30,77 % de amostras de aviú e 7,14 % de piracuí excederam o limite máximo permitido para cinzas. O ranço oxidativo foi detectado em 74,07 % das amostras pesquisadas. Das 21 amostras analisadas para contagem de fungos, 100 % apresentaram contaminação. As contagens de Staphylococcus coagulase positiva não atenderam aos respectivos valores máximos regulamentados, em 61,54 % das amostras de aviú e em 78,87 % das de piracuí. Enterococcus spp. foi detectado em 69,23 % e 64,28 %, respectivamente, das de aviú e piracuí. Houve ocorrência de Salmonella spp. em cinco amostras. Estes alimentos comercializados em Belém apresentaram condições higiênico-sanitárias insatisfatórias e inexata qualidade. Palavras-chave. qualidade microbiológica, qualidade físico-química, camarão Aviú, farinha de peixe Piracuí. ABSTACT Twenty-seven samples of dried-salted shrimp ("aviú") and "piracuí" type fish meal were tested for evaluating the physical-chemical and microbiology qualities. The mean values of moisture, ash, salt contents and water activity (Wa) were 24.0 % and 18.76 %, 22.68 % and 12.91 %, 15.67 % and 8,20 %, 0,61 and 0,57 for aviú and piracuí samples, respectively. The ash values were above the maximum limit permitted by legislation in 30.77 % and 7.14 % of "aviú" and "piracuí" samples, respectively. Oxidative rancidity was showed in 74.07 % of samples. Yeast and mold were detected in all analyzed samples (n = 21). Coagulase-positive Staphylococcus counts were above the maximum limit permitted by legislation in 61.54 % and 78.87 % of "aviú" and "piracuí" samples, respectively. Enterococcus spp. was detected in 69.23 % and 64.28 % of "aviú" and "piracuí" samples, respectively. Salmonella spp. was isolated from five samples. The dried-salted shrimp ("aviú") and the "piracuí" type fish meal sold in Belém showed unsatisfactory hygienic-sanitary quality, and microbiologic characteristics of a potential risk to public health.

Estado de frescor e qualidade higiênica do pescado vendido numa cidade do interior de Portugal

Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, 2007

Avaliaram-se o estado de frescor e a qualidade higiênica do pescado disponível em alguns estabelecimentos comerciais de Vila Real, uma cidade do interior de Portugal. Vinte e três amostras foram submetidas a uma análise sensorial e a análises fisico-químicas - determinação do teor de azoto básico volátil total (ABVT), do índice de refração do humor aquoso e do pH. A avaliação da qualidade higiênica do pescado foi feita por meio de diferentes análises microbiológicas na superfície e na profundidade do músculo do pescado. O pescado fresco, considerado por todos os métodos de análise, próprio para consumo, apresentou estado de frescor entre bom e satisfatório. O ABVT foi considerado o método objetivo de eleição, sempre que surgiram dúvidas relativamente ao grau de frescor do pescado. O pescado próprio para consumo apresentou valores que variaram entre os 20,60 e 27,36mgN/100g e perfil microbiológico aceitável, com contagens de microrganismos psicrotróficos entre 5,41 e 6,03 UFC/cm² na ...