Avaliação por Doppler colorido do carcinoma da mama: correlação com dados clínicos e histopatológicos (original) (raw)
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Variação interobservador no diagnóstico histopatológico do carcinoma ductal in situ da mama
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 2005
Objetivos: fazer avaliação crítica do diagnóstico histopatológico do carcinoma ductal in situ (CDIS) da mama empregando a variação interobservador quanto ao diagnóstico, padrão arquitetural predominante, grau nuclear e grau histológico. Métodos: oitenta e cinco casos com diagnóstico inicial de CDIS foram revisados por um mesmo patologista, especialista em patologia mamária, que selecionou 15 casos para análise interobservador. A análise foi realizada por cinco patologistas e um especialista internacional em patologia mamária, que receberam as mesmas lâminas e um protocolo para classificar as lesões em hiperplasia ductal atípica (HDA), CDIS e CDIS com microinvasão (CDIS-MIC). Caso o diagnóstico fosse de CDIS, os patologistas deveriam também classificá-lo quanto ao padrão arquitetural, grau nuclear e grau histológico. Os resultados foram analisados usando-se concordância percentual e o teste kappa. Resultados: houve grande variação diagnóstica interobservador. Em um caso tivemos todos os diagnósticos, desde HDA, CDIS até CDIS-MIC. Usando o teste kappa para a comparação entre os diagnósticos dos cinco observadores e o especialista internacional obtivemos concordância interobservador mínima (<0,40). Quanto à classificação do CDIS em relação ao padrão arquitetural e ao grau histológico, os valores do teste kappa foram considerados ruins quanto à concordância interobservador. Os melhores resultados foram obtidos na análise da concordância quanto ao grau nuclear, com índices kappa de até 0,80, considerados como boa concordância. Conclusão: os baixos índices de concordância interobservador no diagnóstico e classificação do CDIS da mama indicam a dificuldade na utilização dos critérios diagnósticos mais empregados na literatura na interpretação destas lesões e a necessidade de treinamento especifico dos patologistas não-especialistas no diagnóstico destas lesões.
Anais Principais do Simpósio Brasileiro de Computação Aplicada à Saúde (SBCAS 2020)
O diagnóstico em estágios iniciais normalmente resulta em um prognóstico melhor nos casos de câncer. Atualmente, a análise histopatológica e o padrão ouro para o diagnóstico, estadiamento e definição do tratamento de neoplasias de mama. Contudo, a técnica possui algumas restrições que dificultam o processo de análise pelo patologista, como diferentes protocolos de coloração, variações de coloração nas lâminas, e sobreposição de tecidos. Assim, a representação computacional das cores pode exercer uma influência significativa no comportamento dos modelos convolucionais. Desta forma, este estudo propõe uma análise comparativa da influência de quatro espaços de cores (RGB, HSV, YCrCb e LAB) para a segmentação multi-classe de Whole Slide Imaging (WSI) do câncer de mama. A metodologia proposta e composta por uma etapa de pré-processamento das WSI, data augmentation e multi- segmentação utilizando a arquitetura convolucional U-Net com uma ResNet-50 pré-treinada como codificador. Os resulta...
Resumo-Segundo a Organização Mundial de Saúde, o câncer de mama é o que mais causa mortes entre as mulheres (no Brasil, em específico, estão previstos cerca de 48.930 casos no ano de 2006). Em um exame de mamografia, uma lesão é identificada principalmente pela existência de microcalcificações e massas na região da mama. Este trabalho apresenta um esquema de análise e classificação de massas presentes no exame mamográfico utilizando o contorno de suas formas e o método da Full Curvature Scale Space, com o propósito de ajudar o radiologista no diagnóstico do câncer de mama. Este esquema é utilizado como ferramenta de apoio em um Sistema de Diagnóstico Auxiliado por Computador (Computer-Aided Diagnosis, CAD) para imagens mamográficas que está sendo utilizado atualmente de forma experimental. Resultados obtidos com a utilização do esquema proposto em um banco de dados de imagens mamográficas serão também brevemente descritos.
Radiologia Brasileira, 2009
OBJETIVO: Avaliar as características de textura de lesões de mama em imagens por ultrassom de pacientes submetidas a cirurgia conservadora que apresentaram, ou não, recidiva. MATERIAIS E MÉTODOS: As imagens de ultrassom de 36 pacientes submetidas a cirurgia conservadora, com 12 tendo apresentado recidiva local e 24 que não apresentaram recidiva no local da cirurgia, foram divididas em: 3 malignas na mama oposta, 7 nódulos benignos, 5 hiperplasias atípicas e 9 alterações fibrocísticas. A textura das lesões foi quantificada utilizando-se dez parâmetros calculados da matriz de coocorrência e da curva de complexidade. Análise discriminante linear foi aplicada aos parâmetros para discriminação de lesões de mama em pacientes submetidas a cirurgia conservadora que apresentaram, ou não, recidiva. RESULTADOS: Avaliando-se a capacidade dos parâmetros em distinguir as recidivas do grupo composto por lesões não recidivas benignas e hiperplasias atípicas, obteve-se especificidade de 100%, com va...
O Mundo da Saúde, 2020
Avaliação da tipagem sanguínea em pacientes com câncer de mama em centro de oncologia do Agreste Pernambucano Resumo Desde o primeiro relato de associação entre o antígeno A e o aumento de risco de câncer de estômago, diversos estudos têm avaliado o envolvimento do grupo sanguíneo ABO na patogênese do câncer. Baseando-se nesta hipótese, este estudo objetivou associar a tipagem sanguínea como fator de risco para desenvolvimento do câncer de mama em uma população feminina atendida no Centro de Oncologia de Caruaru (CEOC) em Pernambuco. O grupo 'casos' (n=50) foi composto de pacientes do sexo feminino diagnosticadas com câncer de mama com grupo sanguíneo ABO sorologicamente confirmado. O grupo 'controles' (n=50) foi obtido através de prontuários eletrônicos de pacientes sem o diagnóstico de câncer, com a mesma faixa etária. A frequência de distribuição dos grupos sanguíneos foi comparada entre os casos (48% O, 40% A, 12% B e 0% AB) e controles (44% O, 40% A, 14% B e 02% AB). Os achados deste estudo mostraram que não houve associação significativa entre câncer de mama e grupo sanguíneo ABO (p>0,05), além de não terem sido observadas diferenças significativas nas características clinicas entre pacientes com diferentes tipos do grupo sanguíneo ABO.
Processamento De Imagens Como Método Na Diferenciação Dos Tumores De Mama
2017
Breast cancer has high rates of incidence and mortality, both in Brazil and worldwide. Responsible for the largest cause of death among women in Brazil, breast cancer is the second most common cancer in the world. Among the Brazilian states, Rio Grande do Sul, is the state of the southern region that has the highest mortality rates caused by this cancer. This research consisted of a quantitative analysis of the differentiation of breast tumors using fractal geometry (fractal dimension) associated with the elliptical eccentricity and the compactness index, being of fundamental importance to explore the breast tumors in the investigated mammograms, classifying Them in benign or malignant.
Mamografia: exame detecta o câncer de mama
A mamografia é um exame radiológico para avaliação das mamas, feita com um aparelho de raio-X chamado mamógrafo. Pode identificar lesões benignas e cânceres, que geralmente se apresentam como nódulos, ou calcificações. Este exame é usado para detecção precoce do câncer de mama antes mesmo de ser identificado clinicamente por meio da palpação. O estudo Swedish Two-County Trial of mammographic screening, feito com 133.065 mulheres durante quase três décadas, mostrou que a mamografia regular pode reduzir em 30% as mortes do câncer de mama.
2005
Objetivos: fazer avaliação crítica do diagnóstico histopatológico do carcinoma ductal in situ (CDIS) da mama empregando a variação interobservador quanto ao diagnóstico, padrão arquitetural predominante, grau nuclear e grau histológico. Métodos: oitenta e cinco casos com diagnóstico inicial de CDIS foram revisados por um mesmo patologista, especialista em patologia mamária, que selecionou 15 casos para análise interobservador. A análise foi realizada por cinco patologistas e um especialista internacional em patologia mamária, que receberam as mesmas lâminas e um protocolo para classificar as lesões em hiperplasia ductal atípica (HDA), CDIS e CDIS com microinvasão (CDIS-MIC). Caso o diagnóstico fosse de CDIS, os patologistas deveriam também classificá-lo quanto ao padrão arquitetural, grau nuclear e grau histológico. Os resultados foram analisados usando-se concordância percentual e o teste kappa. Resultados: houve grande variação diagnóstica interobservador. Em um caso tivemos todos os diagnósticos, desde HDA, CDIS até CDIS-MIC. Usando o teste kappa para a comparação entre os diagnósticos dos cinco observadores e o especialista internacional obtivemos concordância interobservador mínima (<0,40). Quanto à classificação do CDIS em relação ao padrão arquitetural e ao grau histológico, os valores do teste kappa foram considerados ruins quanto à concordância interobservador. Os melhores resultados foram obtidos na análise da concordância quanto ao grau nuclear, com índices kappa de até 0,80, considerados como boa concordância. Conclusão: os baixos índices de concordância interobservador no diagnóstico e classificação do CDIS da mama indicam a dificuldade na utilização dos critérios diagnósticos mais empregados na literatura na interpretação destas lesões e a necessidade de treinamento especifico dos patologistas não-especialistas no diagnóstico destas lesões.
Modelo de predição de malignidade em nódulos sólidos da mama, baseado na ultra-sonografia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 2007
Ao Prof. Dr. Ruffo de Freitas Júnior, por ter me despertado o interesse pela ciência e pela Mastologia, pelos vários anos de convivência e amizade, pelas inúmeras lições passadas e pelas sugestões decisivas no decorrer desse trabalho. Ao Dr. Clécio Ênio Murta de Lucena, pela amizade e por aceitar participar da pesquisa de Doutorado, trazendo uma grande quantidade de dados e a experiência acumulada na Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte. À Idalice Oliveira de Morais, servidora técnico-administrativa efetiva da UFG, coordenadora da UFGNet Web, e ao programador André Campos Rodovalho, que me atenderam com extrema boa vontade e se prontificaram a desenvolver o site do SONOBREAST. Ao Dr. Vardeli Alves de Moraes e ao Dr. Júlio Roberto M. Bernardes Júnior, pela amizade, por terem me acompanhado nos meus primeiros passos em ultrasonografia mamária e pela grande participação na elaboração e na realização desta pesquisa. Aos colegas mastologistas Célio da Silva Rocha Vidal, Alessandro Naldi Ruiz e Miliana Tostes Lucato, pela convivência enriquecedora e pela grande ajuda na realização dos exames ultra-sonográficos. 4 À Dra. Marise Amaral Rebouças Moreira, minha orientadora no Mestrado, que ajudou no amadurecimento e no aperfeiçoamento da pesquisa, na fase inicial, para que pudéssemos iniciar o Doutorado. Aos funcionários do Programa de Mastologia, pela colaboração na marcação dos exames ultra-sonográficos e no atendimento das pacientes. Aos acadêmicos Nayara Gomes Silveira da Costa e Danilo Augusto Teixeira, que muito me ajudaram na árdua tarefa de busca de dados e de resultados de exames nos prontuários para a realização da pesquisa. Aos funcionários do SAME, da Maternidade e do Departamento de Imaginologia e Patologia do Hospital das Clínicas, e pelo acesso aos exames histopatológicos e colaboração na realização dos exames ultra-sonográficos. À Dra. Maria Júlia Gregório Callas, pela amizade, pela simpatia e pela boa vontade em participar inicialmente da pesquisa de Doutorado, mesmo que por razões pessoais não possa ter efetivado nossos planos de desenvolver essa pesquisa em conjunto. Aos professores e pós-graduandos do programa de pós-graduação em Ciências da Saúde, do convênio Centro-Oeste em Goiânia, pela amizade oferecida no decorrer do Doutorado, pelos conhecimentos transmitidos, pela ajuda na conclusão das disciplinas e pelo incentivo dado. 5 Às pacientes que concordaram em participar deste estudo, sem as quais seria impossível qualquer pesquisa, na esperança de que os nossos esforços revertam-se em novos conhecimentos que possam contribuir para o diagnóstico do câncer de mama. 6 "Há verdadeiramente duas coisas diferentes: saber e crer que se sabe. A ciência consiste em saber; em crer que se sabe está a ignorância". Hipócrates 7
Radiologia Brasileira, 2009
OBJETIVO: O objetivo geral do estudo é avaliar a acurácia da ultrassonografia (BI-RADS) no diagnóstico do câncer de mama, e os objetivos específicos, descrever a frequência de apresentação dos diferentes achados ultrassonográficos e a avaliação da concordância entre observadores. MATERIAIS E MÉTODOS: Exames de 110 pacientes encaminhados para biópsia, com diagnóstico prévio de nódulos, foram reanalisados independentemente por dois médicos especialistas utilizando a nomenclatura do BI-RADS. Os achados histológicos foram utilizados como padrão-ouro. A acurácia dos achados foi determinada. As diferenças nos grupos de comparação foram analisadas com teste qui-quadrado para variáveis categóricas e a concordância entre os médicos foi calculada por meio da estatística kappa (κ). RESULTADOS: Cento e dez massas mamárias foram avaliadas pelo ultrassom, sendo que 76 (69%) foram benignas e 34 (30,9%), malignas. Foram observados, entre os radiologistas, sensibilidade variando entre 70,5% e 82,3%,...