A Configuração Das Memórias Em São Bernardo e Memórias Do Cárcere (original) (raw)
Related papers
O Problema da Memória na Justiça Cármica
O estudo analisa como a falta de memória das virtudes e dos crimes praticados pelos indivíduos nas vidas passadas é um problema para a exata realização de justiça na vida atual, por isso a justiça cármica é imprecisa.
Vida Agreste: Memória e Regionalidade em "São Bernardo"
Este trabalho discute a performance da memória e suas implicações em questões de identidade, sociedade e, principalmente, na constituição da regionalidade em "São Bernardo", de Graciliano Ramos. Abordam-se ainda os temas de região e regionalidade, através de discussões teóricas e análises da obra e de textos críticos preexistentes.
Memórias do cárcere: um cárcere de memórias
Cadernos Cespuc De Pesquisa Serie Ensaios, 2013
Belo Horizonte-n. 22-2013 todavia, frequentemente precisava se livrar de tais papéis para evitar a repressão ou mesmo a tortura; o que dificultou mais tarde o processo de escrita da obra memorialística, que se pautou, portanto, no recurso da memória, da lembrança e até mesmo do esquecimento.
Escrita e liberdade em Memórias do cárcere
Graciliano Ramos faleceu antes de concluir suas "Memórias do cárcere", faltando apenas um capítulo, que trataria, segundo seu filho, Ricardo Ramos, das primeiras sensações de liberdade proporcionadas pela saída da prisão. Entretanto, no processo de criação do memorialista, percebemos que, na verdade, as ― primeiras sensações de liberdade‖ foram exploradas habilmente nas instâncias discursivas que compõem toda a obra. A liberdade de criar, de refletir, de revisar a si mesmo a partir do outro, num movimento de escrita e reescrita que se confundem, pode não ter sido desenvolvida como topos literário, mas contribuiu para a elaboração do propriamente literário no relato.
"Ciberespaço e Memória é o tema problematizado por Karla Estelita Godoy, museóloga e professora, em sua análise dos elementos conceituais que interagem, mas se distinguem no universo virtual, em movimentos de virtualização, atualização, realização. Ao caracterizar os pares virtual/atual, possível/real, com base na filosofia de Gilles Deleuze e de Pierre Lévy, a autora estabelece comparações entre o mundo da informática e sua interação com os humanos."
BIENAIS DE SÃO PAULO: ARQUIVO, MEMÓRIA E ESQUECIMENTO
Hoffmann, Ana Maria Pimenta; Brandão, Angela; Schiappacasse,Fernando Guzmán e Solar, Macarena História da arte: coleções, arquivos e narrativas / vários autores.Bragança Paulista-SP : Editora Urutau, 2015., 2015
Este texto é fruto de uma reflexão acerca de pesquisas realizadas nos últimos anos sobre algumas edições das Bienais de São Paulo, em especial as realizadas na década de 1970. Desde o início, ao eleger o acervo do Arquivo Histórico Wanda Svevo (AHWS) como principal fonte de pesquisa, tornou-se fundamental refletir sobre o papel do A(a)rquivo. As conceitualizações do termo arquivo e suas várias interpretações não são o objeto desta análise, no entanto, é inevitável criar um parâmetro para compreender a maneira como o trabalho se desenvolve, já que a interpretação acerca deste problema perpassa a escrita, levando-se em consideração o embate direto com as fontes arquivadas. No documento que prevê a criação do AHWS, destaca-se também a sua função de “local de pesquisa da arte contemporânea”. É imprescindível para a Fundação Bienal tornar o Arquivo acessível ao público, ou pelo menos ao pesquisador especializado ou interessado em arte, já que dessa maneira é possível difundir a história não apenas das artes visuais, mas da própria instituição desde 1951.
Em "Memórias do cárcere", as reminiscências do outro na forma oral servem como “apontamentos” a Graciliano Ramos, funcionando como elemento testemunhal, tanto daquele que presencia e conta o fato quanto do memorialista, que o escuta e o reconfigura dentro da perspectiva de sua narração.
Memória e Historicidade em Dois Comandos Prisionais
Lua Nova, 2010
L'histoire, ce n'est donc pas une durée, c'est une multiplicité de durées qui s'enchevêtrent et s'enveloppent les unes les autres. Il faut donc substituer à la vieille notion de temps la notion de durée multiple.