O Duplo Etérico (original) (raw)
Related papers
O Duplo Etérico [por Arthur E. Powell, 1925]
Livro | PDF | 89 pp. | 1,02 Mb
“O objetivo deste livro é apresentar ao estudante de Ocultismo uma síntese coerente de todos, ou quase todos, os conhecimentos que se referem ao duplo etérico e fenômenos conexos, transmitidos à humanidade através da moderna literatura teosófica e de pesquisas psíquicas. Estes conhecimentos estão dispersos em grande número de livros e artigos. Destes, foram consultados uns quarenta. O autor deseja observar que sua obra é uma simples compilação; limitou-se a reunir, pelo assunto, textos que são de autoria de outros. Este método apresenta muitas vantagens. Numa época tão ativa como a nossa, poucas pessoas têm lazer, ainda que o queiram, para manusear inúmeros trabalhos, reunir ensinamentos e dispô-los num todo coerente. Assim, pois, é de real interesse que uma pessoa execute essa tarefa, de que as demais aproveitarão com economia de tempo e esforço”. [Trecho do prefácio] ( . . . ) “Tendo em vista a íntima influência que a estrutura, nutrição e saúde do corpo etérico exercem tanto na saúde física como em seu funcionamento e no dos demais corpos com ele relacionados, é sem dúvida evidente que a pesquisa de toda a espécie de fenômenos etéricos conduzirá a descobertas de sumo interesse para a Ciência e enormes benefícios para o homem”. [Trecho da conclusão]
This paper focuses the monster, in Mary Shelley's Frankenstein, as the double antagonic being of his creator, and also as a powerfull sign of alterity. It has two approaches: mythological and psycho-analitical. The latest one will be based especially on Freud's texts, on the book called The duality, by Eduardo kalina and Santiago Kovadloff and on Melanie Klein's concepts about paranoid.
Texto publicitário da Empírucus tentando vender um método de investimentos. Salvo aqui para análise do estilo de propaganda intensiva.
Uma das principais descobertas da antipsiquiatria foi perceber que os desequilíbrios emocionais decorrem basicamente de distúrbios na comunicação humana. Existe um defeito na forma de se comunicar e de se relacionar, normalmente utilizado, que leva inicialmente à confusão e, conseqüentemente, à desorganização do pensamento e perda da realidade. Isso muitas vezes acontece desde a infância, quando a criança recebe um tipo de comunicação paradoxal, chamada de duplo vínculo. A descoberta do duplo vínculo ou double bind surgiu em 1956, através de estudos realizados pelo antropólogo Gregory Bateson no departamento de sociologia e antropologia da Universidade de Stanford em Palo Alto (Califórnia). Este estudo originou-se em 1952 quando Bateson juntamente com sua equipe, decidiram estudar os intercâmbios familiares onde se encontrava inserido o esquizofrênico, mais especificamente sobre suas formas de comunicação, gerando assim, estudos mais profundos sobre a patologia da comunicação (neste caso, o duplo vínculo) que era comum nessas famílias. Esse estudo, denominado posteriormente como Toward a theory of Schizophrenia (Por uma teoria da esquizofrenia) escrito em apenas 20 páginas foi assinado por quatro grande nomes: Don D. Jackson, J. Haley, J.H.Weakland e G.Bateson. Ele nos mostra a intensidade das inter-relações, mesclando mensagens complexas (verbais ou comportamentais) nos seus níveis lógicos, evidentes ou mesmo mais abstratos (visível somente a um observador atento) que, querendo ou não, passam a interferir no comportamento humano: esquizofrenizado ou não os indivíduos dentro do seu universo interfamiliar. Isto quer dizer que, dentre as famílias em que existia um esquizofrênico e que foram estudadas, foi descoberto um tipo de comunicação paradoxal, um tipo de comunicação ambígua e que, segundo observações, eram constantes na vida do indivíduo esquizofrênico, passando ele próprio a viver nessa ambigüidade, ele Próprio a viver seu paradoxo. A Comunicação Humana-Um pouco de sua teoria A teoria do duplo vínculo está dentro da abordagem sistêmica da doença mental, isto é, está dentro de uma abordagem que possui uma visão sistemática da origem da esquizofrenia, tendo como base principal a comunicação humana. Perguntando o porquê de se estudar a comunicação humana, cabe deixar claro que a comunicação é uma condição estritamente necessária da vida humana e da ordem social mais ampla. Desde o início de sua existência, um indivíduo se encontra envolvido num complexo processo de aquisição de regras de comunicação, possuindo apenas uma noção mínima daquilo em que consiste esse corpo de regras. Muitas teorias da comunicação se restringem a estudar a comunicação como um fenômeno unilateral, isto é, do elocutor para o ouvinte, esquecendo-se que a comunicação se dá num processo muito mais complexo, num processo de interação. A comunicação é, sem sombra de dúvidas, um dos primeiros fenômenos que promove o relacionamento entre o indivíduo e o mundo. É a primeira condição humana que estará sempre presente nas relações interpessoais do indivíduo enquanto um ser que interage com seu meio social. Apesar de mudarmos um pouco nossa linha de raciocínio apresentada desde o início deste trabalho, é interessante agora darmos uma breve introdução sobre como funciona, como se dá a comunicação em si, partindo para uma breve introdução da teoria da comunicação sobre seu ponto de vista lógico, matemático e sistêmico. Observando a estrutura da comunicação humana, podemos dizer que a mesma se dá basicamente através de três áreas: da sintaxe, da semântica e da pragmática; e que estas três constituem o estudo da semiótica (teoria geral de sinais e linguagens).
Revista Vazantes, 2020
Investigar o cinema como dispositivo afetivo a partir do diálogo entre Edgar Morin e Antonin Artaud é o objetivo deste artigo. Enquanto Morin estabelece paralelos entre o pensamento mágico e o cinema a partir de uma perspectiva antropológica, Antonin Artaud propõe a renovação sensorial no âmbito da produção/ fruição artística. Em ambos, as relações afetivas assumem destaque e os intercâmbios com universos mágicos são destacados. Para Morin, a ilusão cinematográfica estabelece fortes conexões com o funcionamento de grupos sociais e a própria constituição humana em contato com o mundo. Para Artaud, o cinema possibilita o encontro com o estado primitivo das coisas, num constante embate entre o sentido e a materialidade da linguagem.
2018
Atraves da analogia entre o duplo e a questao do sonho, no qual Sigmund Freud relaciona com o indomito e o inconscio, no presente artigo potencializa-se a modernidade do seculo XIX com pinturas de Djanira Motta e Silva, Franklin Cascaes e Remedios Varo. Assinalando a criacao artistica como imagem, o sonho se desdobra como problematica rela- cionada as relacoes entre familiar e estranho, imagem e linguagem, figura e figurabilidade.
Este texto corresponde à resposta a um desafio lançado por uma boa amiga para participar no colóquio "discursos e práticas alquímicas". Com ele pretendemos contribuir para desmistificar a actividade de Intelligence, que subsiste no imaginário português ainda com alguns fantasmas e incorrectas interpretações que têm tornado os Serviços de Informações impopulares. A nível académico também tem faltado o debate e a reflexão sobre estas temáticas 1 .
Jornal i, 2021
O nascimento da ovelha Dolly, o primeiro mamífero clonado a partir de células adultas fez furor em 1997. As notícias causaram admiração, mas também inquietação, porque se entreabria a porta à clonagem de humanos. Levantaram-se de imediato inúmeras barreiras que colocaram a clonagem de seres humanos fora dos limites éticos. Já o mesmo não se pode dizer de outras espécies. Na verdade, a clonagem reprodutiva de animais não-humanos evoluiu e é hoje uma prática normalizada e explorada comercialmente. Mas porquê a insistência na duplicação de animais? E que vantagens ou riscos daí advêm? A duplicação de um organismo designa-se por clonagem reprodutiva. Este procedimento complexo permite obter uma cópia genética virtualmente idêntica do ser original. Na maioria dos casos utiliza-se o método de transferência nuclear de células somáticas. O processo inicia-se com o isolamento do núcleo de uma célula do indivíduo a copiar. Esta estrutura celular é então fundida com um óvulo de um membro da espécie ao qual foi retirado o material genético. Se esta fusão correr bem, a célula resultante divide-se e forma um embrião que é implantando numa mãe substituta. Após a gestação nasce um novo ser que é gémeo do indivíduo original, embora nado num tempo diferente. O animal duplicado mantém as características genéticas do original, sendo capaz de se reproduzir e gerar descendência. As espécies já clonadas incluem animais de interesse pecuário como vacas, porcos e ovelhas, animais domesticados como cães, gatos e cavalos, e também alguns animais selvagens, incluindo lobos. A morte precoce da ovelha Dolly levantou especulações de que teria envelhecido rapidamente por ter sido clonada de uma ovelha adulta. No entanto, a vida saudável das irmãs clonadas de Dolly-Debbie, Denise, Dianna, Daisy-e o estudo de outros clones, não confirmou a tese de que existem complicações específicas associadas à clonagem. Na verdade, se o processo for tecnicamente irrepreensível, os problemas observados na gestação de animais clonados não diferem dos que são comuns em animais nascidos naturalmente ou por via da reprodução assistida. A clonagem animal tem em vista fins humanos claros como o aumento de produção animal, o entretenimento ou a investigação biomédica. Percebe-se por exemplo o interesse na clonagem de
O duplo como fenômeno psíquico
Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 2013
Neste trabalho, analisamos um fenômeno psíquico com o qual se ocupa a psicopatologia: o fenômeno do duplo (Doppelgänger), enquanto visão angustiante de si próprio como um outro. Na psicanálise, o duplo pode ser estudado através da concepção do estádio do espelho e do modelo óptico, tais como propostos por Lacan. Entre as elaborações literárias desse fenômeno universal, destacam-se "William Wilson", de E. A. Poe, e "O duplo" de F. Dostoiévski, que se situam no fantástico enquanto gênero literário. Em nossa análise do fenômeno do duplo, realizamos uma comparação entre modelos literários e psicanalíticos.