O uso das metodologias ativas na educação (original) (raw)

Metodologia ativa na educação

Metodologia ativa na educação, 2017

Na atual sociedade do conhecimento interconectada por um cenário de comunicação digital, o ambiente educacional passa a ser um espaço integrado de saberes onde a promoção de um aprendizado exige inovadoras práticas de ensino. Observa-se que não basta o professor ter competência teórico-prática, é preciso ir além e incluir fatores pessoais e sociais que formam e influenciam a inteligência emocional impactando diretamente na direção para um aprendizado ativo e de sucesso

Metodologia ativa de ensino

Revista Competência

Este estudo decorreu da análise de uma sala de aula universitária de uma instituição de ensino superior privada, com discentes da disciplina de Avaliação de Desempenho Humano, localizada na serra gaúcha, no Rio Grande do Sul, no Brasil. A metodologia ativa de ensino propõe que o discente seja o protagonista de seu próprio conhecimento e seja o responsável pela construção ativa de seus objetivos no ambiente educacional. A partir desse pressuposto, o objetivo deste trabalho foi observar a aplicabilidade do uso da metodologia ativa no ensino, além de sua utilização para a construção do conhecimento junto aos discentes. Para isso, procurou-se pesquisar sobre a temática escolhida e a abordagem investigativa foi predominantemente qualitativa. Como instrumentos de coleta de dados utilizou-se a observação participante sobre o desenvolvimento da disciplina em sala de aula. Para compreender o objeto de estudo, foi preciso tomar como pano de fundo a metodologia e as estratégias de ensino utili...

Metodologias ativas no ensino superior

Revista Docência do Ensino Superior, 2019

Trata-se de um estudo sobre percepção de docentes acerca das metodologias ativas no ensino superior. A pesquisa objetivou mapear a percepção de professores de uma faculdade particular sobre a utilização dessas metodologias. A pesquisa foi exploratória quantitativa, caracterizada como estudo de caso, e compreendeu o uso de questionário. A amostra é composta por 57 docentes de uma instituição privada de ensino superior localizada em Brasília. Os resultados mostram que 96% dos participantes utilizam as metodologias ativas em sua prática docente, sendo o método do estudo de caso e o team-based learning (aprendizagem baseada em equipes) as mais utilizadas pelo grupo. Evidencia-se que na percepção dos participantes, as características mais desenvolvidas nos estudantes são as relações interpessoais, a iniciativa e o aumento da criticidade. Constatou-se a consciência dos professores em relação à importância da utilização das metodologias ativas. Essa pesquisa apontou ainda a importância das IES ofertarem cursos de metodologias ativas em seus espaços, sem dispensar uma visão crítica e reflexiva de como as metodologias têm sido aplicadas.

Ensino Fundamental I e as metodologias ativas

Ensino fundamental I e as metodologias ativas, 2021

Este artigo situa-se no eixo da formação de professores, conceituando o termo “metodologias ativas” e situando sua aplicação no Ensino Fundamental I em EaD ocasionado pela pandemia da covid-19; o texto traz uma trilha de aprendizagem multidisciplinar composta por diversas atividades, bem como todos os recursos necessários para sua implementação. O presente artigo visa oferecer, de maneira objetiva e clara, uma proposta viável e eficaz de ensino a distância fundamentada em metodologia ativa.

Metodologias ativas no Ensino Superior: possibilidade ou "faz de conta"?

Evidência: olhares e pesquisa em saberes educacionais, 2018

Resumo: O presente artigo apresenta a prática das Metodologias Ativas no Ensino Superior. Ele parte de um questionamento sobre a propriedade e efetividade ou não desta modalidade pedagógica no espaço acadêmico, e, paralelamente a essa argumentação, traça seus principais conceitos, antecedentes, ferramentas e estratégias, além de indicar as contribuições que a prática pode oferecer. São relatados casos de sucesso no uso das Metodologias Ativas, quando comparados com os métodos tradicionais de ensino, evidenciando os benefícios das mesmas, desde que envolvam satisfação, engajamento, desempenho e interação efetiva entre docentes e discentes.

A APLICAÇÃO DAS METODOLOGIAS ATIVAS NA EDUCAÇÃO

A temática desta pesquisa discorre sobre a substituição do método tradicional de ensino, na educação superior, por propostas pedagógicas, mais promissoras. Será estudado o tema proposto nesta investigação sobre a seguinte perspectiva: aplicação das metodologias ativas no ensino superior, na Autarquia de Ensino Superior de Arcoverde, AESA, no município de Arcoverde-PE, Brasil. No entanto, não serão abordados os elementos especificados a seguir, concernentes ao tema, abordado nesta pesquisa: não será estudado sobre o porquê, do método tradicional de ensino, ser usada predominantemente, na educação superior; bem como, será restrita a análise do, por que, das instituições de ensino superior, serem passivas, quanto a esta questão de, não garantir subsídios, para migrarem, para novos modelos, ativos, de educação. Isto se deve pelo fato de que, mesmo, no meio da discussão do futuro do ensino superior, a comunidade reconhece a necessidade de substituir o método tradicional, por novas formas de ensino. Toda via, só fica no discurso, pois, poucas instituições de ensino superior, efetivamente, mudam seus, status quo, e garantem todos os recursos necessários, para dar suporte à transcendência do tradicional, para as novas maneiras ativas de ensino. Deve ser percebida como situações que demonstram à ocorrência do problema-chave, o fato da revolução industrial e consequentemente, a propagação do ideal capitalista, tornarem-se, o marco, para se debater, sobre, a necessidade do sistema educacional, necessitar de mudanças, pautadas segundo a demanda do mundo social e laboral. Sendo preciso, indicar que, estas necessidades de mudanças, foram mais necessários, após a expansão global e tecnológica. Ou seja, em paralelo ao processo da globalização, houve uma rápida evolução tecnológica, com isto, exigindo novas habilidades e competências, segundo as reais necessidades mercadológicas e sociais, convertendo-se este no marco temporal para o entendimento da evolução da pesquisa. Assim, devido a este problema, pode-se afirmar que outros desdobramentos ocorrem e captam a atenção dos pesquisadores atualmente. Podendo-se mencionar: o caso das aulas teóricas e expositivas, bem como, o fato dos alunos serem passivos no processo educacional, assim como, o dilema do método tradicional de ensino, ser insuficiente, para preparar os discentes, para este novo mercado de trabalho. A problemática, enfrentada nesta pesquisa é o fato que, o ensino tradicional, por si só, não é um método de ensino, suficiente, para preparar os estudantes da educação superior, para o mercado de trabalho globalizado e tecnológico. O mundo laboral evoluiu, com isto, a mesma postula profissionais, igualmente preparados e aptos para assumirem seus postos de trabalho. Por tanto, as metodologias ativas mostram-se adequadas, para suprir estas necessidades pedagógicas, requeridas, pelo mundo atual. Para a superação do problemachave, conclui-se que, a originalidade deste trabalho acadêmico, pode ser sintetizada, no incremento de novas formas de operacionalizar e aplicar, os métodos ativos já existentes. Justificativa da pesquisa: Justifica-se desenvolver esta investigação, devido a sua relevância. O ensino superior, tem dificuldade de formar trabalhadores especializados, utilizando os tradicionais métodos de ensino. Cabe salientar que a educação superior, forma muitos alunos, mas, poucos os preparam, para as suas futuras profissões. Fato este que impacta diretamente o mercado de trabalho, aumentando os índices de falta de trabalhadores qualificados. Por tanto, abordar este tema, contribuirá para o entendimento que, devem-se buscar alternativas de ensino, para que de fato, a instituição de ensino superior de Arcoverde, AESA, habilite os alunos para a vida. Pode-se verificar esta relevância na seguinte situação: pela necessidade de propor mudanças no cenário pesquisado, mais especificamente, na instituição de ensino superior supracitada, e apresentar a estes alunos, as metodologias ativas, investidas nos reais requisitos, que o atual perfil profissional exige. A inquietação desta pesquisa se dá pela ocorrência, das IES, utilizarem predominantemente, os métodos tradicionais de ensino, na educação superior, bem como, a resistência por parte do corpo docente em adotar novas formas de ensino. Estes fatos são as principais causas, de impedimento, para que o ensino superior migre do modelo tradicional, para novos métodos ativos de ensino. Dado que, o debate acadêmico, reconhece, que o ensino tradicional, não se mostra, suficiente, para preparar os alunos. Nessa linha, os esforços descritos nesta pesquisa, poderão colaborar da seguinte maneira: propondo a mudança deste método tradicional de ensino, pela implantação das metodologias ativas na educação superior. Desta maneira, será possível, formar profissionais idôneos, reflexivos, autônomos, engajados e tecnológicos, assim, os tornando aptos, para o mercado de trabalho. Já em relação à ausência de ensino prático, notase que, esta realidade é decorrente de como, é conduzido o conhecimento pelo método tradicional. Pois, o mesmo, apenas se limita, em transmitir, aulas expositivas e teóricas. Por conseguinte, constata-se que os alunos, são passivos, no processo educacional. Isto ocorre devido ao papel de espectador dos discentes, já que, no processo tradicional, apenas o professor é detentor do conhecimento, e os alunos, apenas escutam as informações discorridas em aula. Diante do exposto, é importante ressaltar que, tem-se a pretensão, de divergir com o método tradicional de ensino, através da aplicação das metodologias ativas, dispondo um ensino prático na sala de aula e, trazendo os alunos para o centro do processo

Tecnologias e metodologias ativas: (res)significando percursos educacionais

Daniel Vieira Sant'Anna; Daniela Nogueira de Moraes Garcia; Paulo Alexandre Filho, 2022

Falar sobre o processo de ensino e aprendizagem, neste momento, exige-nos dois aspectos preponderantes para a reflexão: nosso lugar de fala e nosso percurso de formação. Tais questões se entrelaçam de tal forma que conceber um em detrimento do outro seria o mesmo que perceber o mundo material apenas pela lente dos acontecimentos in loco, desprezando nossas vivências como produtos socioculturais, frutos do acúmulo de construções, tecidas pela sobreposição temporal das grossas camadas da História. Em pleno século XXI, os cenários educacionais se transfiguram com a mesma rapidez dos avanços tecnológicos e da ciência, impondo aos profissionais de educação a ressignificação de suas práticas que outrora tinham como recursos apenas o giz, a lousa e o livro didático. Para Lévy (1999, p. 11), “[...] estamos vivendo a abertura de um novo espaço de comunicação, e cabe apenas a nós explorar as potencialidades mais positivas deste espaço nos planos econômico, político, cultural e humano.” A utilização das tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC), há tempos debatida entre pesquisadores e professores de Educação Básica, tornam-se, diante do contexto pandêmico, alternativas viáveis para assegurar o conhecimento e, concomitantemente, ofertar aos educandos o mínimo de aprendizagem em meio ao cenário repentino e, por vezes, desolador instaurado desde 2020. De acordo com Schneider (2015, p. 63), “[...] é preciso reconhecer essas mudanças, compreendê-las e inserir as tecnologias como recursos potencializadores do processo de ensino e aprendizagem nas práticas docentes.” O ponto fulcral desta obra reside nos momentos de reflexão estabelecidos no transcorrer da disciplina de Educação e Novas Tecnologias: implicações ao currículo da Educação Básica e Superior, ministrada pela professora Daniela Nogueira de Moraes Garcia, vinculada ao Programa de Pós-graduação em Educação (PPGE), da Unesp de Marília. Entre vivências, compartilhamentos e estudos teóricos acerca da ementa, ao final, os alunos foram desafiados a legitimarem suas vozes e seus diferentes lugares de fala na forma de artigo ou relato de experiência, ressaltando o uso dos artefatos tecno-digitais como ferramentas capazes de promover aprendizagem, disruptividade e empoderamento de jovens que estão amplamente inseridos em práticas sociais mediadas pela interface de seus smartphones, tablets e notebooks. Nesse sentido, Kalantzis et al. (2020, p. 358) apontam que “[...] a aprendizagem se torna mais efetiva quando as diversas perspectivas dos alunos são deliberadamente introduzidas em sala de aula e usadas como recursos.” Em momento algum, deixamo-nos vislumbrar pelas máquinas a ponto de negligenciarmos a afetividade, o valor das relações e o exercício constante da escuta ativa e do dialogismo entre professores e alunos, pois “[...] por meio de uma pedagogia crítica e revolucionária podemos resgatar a utopia expressa numa concepção crítico-emancipatória, em que haja a possibilidade de diálogo, interação, transformação e mudança, além de atender aos desafios do tempo que está por vir” (CORRÊA, 2019, p. 12).

Metodologias ativas: das concepções às práticas em distintos níveis de ensino

Revista Diálogo Educacional

Este artigo foi desenvolvido com base no trabalho realizado a partir da disciplina Currículo, Tecnologias, Aprendizagem e os Desafios à Educação na Cultura Digital, ministrada durante o segundo semestre de 2016, no Programa de Pós-graduação em Educação: Currículo, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Essa disciplina tinha como objetivo desenvolver práticas que explorassem o uso das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) e estudar as contribuições e limites que tais práticas oferecem ao desenvolvimento do currículo e à aprendizagem baseada nas metodologias ativas. Oito estudantes de mestrado e doutorado participaram dela e, como parte das atividades, cada um desenvolveu uma prática pedagógica com alunos do ensino básico ou superior, baseada em metodologias ativas com o uso das TDIC. Como produto dessa experiência, cada estudante produziu um texto reflexivo e uma narrativa digital, representando o processo de aprendizagem ao longo da disciplina. ...

Metodologias ativas numa escola técnica profissionalizante

Revista Portuguesa de Educação, 2020

A quarta revolução industrial tem crescido exponencialmente e visualiza-se através da manufatura aditiva (impressões 3D e 4D), big data, Internet das Coisas – IoT (Internet of Things), sensores inteligentes, realidade aumentada, digitalização, inteligência artificial, robótica colaborativa, dentre outros avanços na chamada Indústria 4.0. Assim, o objetivo deste trabalho foi investigar como a metodologia da Educação 4.0 pode apoiar as estratégias pedagógicas numa escola técnica, oferecendo novos recursos de ensino e prática para formar profissionais para esse advento. Foi realizado um estudo de caso descritivo, de natureza qualitativa, através da implementação de uma metodologia baseada nos fundamentos da Educação 4.0 num curso de mecatrónica numa escola técnica, na disciplina de Robótica, recorrendo à observação participante para descrever os efeitos do novo formato de aplicação das aulas. A Educação 4.0, com as suas metodologias ativas, demonstrou que o aluno participante nessas au...

Metodologias ativas: uma inovação que pode virar modismo

Research, Society and Development, 2021

Resumo Este artigo apresenta uma discussão teórica que busca contribuir para a seguinte questão: que fazer para que as metodologias ativas não sejam apenas um modismo? A pesquisa tem uma abordagem qualitativa com delineamento de um estudo bibliográfico. O corpus da pesquisa considerou primeiramente o conceito de metodologias ativas segundo diversos autores. Em resposta ao tema central da pesquisa, defendemos a ideia de que o compartilhamento de experiências acerca do uso das metodologias ativas, em todos os níveis de ensino, em todos os tipos de espaços e com os mais variados recursos, incluindo cursos de formação de professores, que fazem uso dessas metodologias e atividades desenvolvidas que sejam fundamentadas teoricamente, são maneiras que podem fazer com que as metodologias produzam efeitos significativos e duradouros na educação. Apenas discussões quanto à epistemologia das metodologias ativas ou críticas não construtivas sobre seu uso pouco contribuirão para a Educação. Consideramos a ideia de que essas metodologias são hoje a melhor opção que temos para a promoção de uma educação de qualidade.