O Tempo Do Brincar: Narrativas Visuais a Partir De Experiência Etnográfica (original) (raw)
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Narrativa, sofrimento e riso: algumas reflexões suscitadas por uma experiência etnográfica
Ilha Revista de Antropologia, 2020
Narratives on suffering have orchestrated several anthropological reflections that seek to understand experiences of illness and social processes related to them. In this work, I argue that these narratives can communicate not only experiences of circumscription, but also of reinvention of a social world. Examining how comicality is triggered in the speech of people who have experienced Hansen's disease and have been subjected to compulsory isolation, I see laughter as an expressive form that enables a mode of knowledge that contributes to conviviality and which informs the social world structured by experiences of illness and suffering.
Formas de Ver, Modos de Narrar: o Viajante, o Etnógrafo e a Cidade
Índice Apresentação AMÍLCAR TORRÃO FILHO Dos guias de viagem aos relatórios de fiscalização sanitária: A representação do espaço urbano nas metrópoles do século XIX BIANCA MELZI DE DOMENICIS Sonoridades Urbanas no século XIX: Um vir a ser cidade CLÉBER DE OLIVEIRA SANTANA Olhares sobre vendedores ambulantes (1890-1910) ISABELA DO CARMO CAMARGO Uma viagem pela escravidão no Brasil através de uma caricatura de Angelo Agostini WASHINGTON KUKLINSKI PEREIRA 8 16 44 71 90 Registros de memórias e patrimônio cultural nas escritas sobre viagens NAPOLEÃO ARAÚJO DE AQUINO A Índia Portuguesa: Um relato jesuítico sobre Goa no Império Luso-Oriental JORGE LÚZIO MATOS SILVA Corpo e Subjetividade. A corporalidade do índio catequizada. Um processo histórico com o outro MARIA CRISTINA PEREIRA BRANDINI Corpo e ambição civilizatória na cidade de Fortaleza nos anos 1920 LUCIANA ANDRADE DE ALMEIDA Álbuns de governo e o discurso eurocêntrico no Pará (1899-1908) ISABEL TERESA CREÃO AUGUSTO 109 134 153 169 187 Uma escrita da atividade científica moderna: A Astrologia e a construção de conhecimento na narrativa de viagem de um médico astrólogo GERALDO BARBOSA NETO A natureza é nossa identidade? Notas sobre a construção de uma identidade brasileira no século XIX e sua relação com o futebol no início da República FELIPE MORELLI MACHADO Em meio a múltiplas identidades políticas: Ideias sobre a formação da identidade nacional e os escritos do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro no século XIX MARIANA DE CARVALHO DOLCI Um mesmo percurso, dois pontos de vista. Visões contrapostas e complementares do fenômeno migratório na partida e na chegada. Espanha e Brasil SILVIA ELENA ALEGRE 208 221 243 255 8 Apresentação Os textos que fazem parte desta publicação são resultado de comunicações apresentadas no Encontro de Pesquisas de Pós-graduação do programa em História da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, realizado entre os dias 28 de maio e 11 de junho de 2012. Trata-se de pesquisas apresentadas ao Seminário Temático coordenado por mim e intitulado Formas de Ver, Modos de Narrar: o Viajante, o Etnógrafo e a Cidade. Os textos então apresentados e aqui reunidos revelam o vigor e a qualidade das pesquisas realizadas em nosso programa de pós-graduação, além da diversidade de temas, abordagens, objetos e documentação das investigações realizadas por estes jovens pesquisadores. São treze textos dos mais variados temas e períodos históricos, mas que tinham um fio condutor dado pelo deslocamento provocado pela viagem, o olhar treinado daquele que conta um mundo visitado por meio do texto e do relato, ou da imagem; e a cidade, esse espaço que cada vez mais atrai o interesse de viajantes, higienistas, engenheiros, arquitetos. A partir do século XIX a cidade é um lócus de experimentação social e objeto de um novo campo conceitual, o urbanismo nascente e triunfante. Os povos exóticos não deixam de ter apelo ao gênero da viagem, mas num novo hábitat, suas cidades pitorescamente confusas, desordenadas, tão parecidas, ao menos conceitualmente, aos bairros infectos e perigosos das grandes metrópoles europeias, espetáculos de pobreza. abolição bem como as omissões do poder público diante das injustiças do sistema escravocrata, visíveis e atuantes mesmo em seu ocaso.
Do Vídeo Etnográfico, Ou De Como Contar Histórias Com Imagens
Revista Sociais E Humanas, 2009
Resumo Na região da fronteira entre Argentina, Brasil e Uruguai a narração de histórias, bem como os sujeitos que as contam, são elementos-chave para a compreensão da sociedade em questão. Devido à multiplicidade de elementos que compõe os eventos narrativos locais, a demanda por uma forma de registro mais ampla que a da escrita logo se apresentou. Neste sentido, ao longo de minha pesquisa de campo foram realizados registros audiovisuais tanto dos contadores em situação de performance quanto de elementos referentes ao seu contexto. Consciente das especificidades da linguagem audiovisual, a questão de como "contar histórias com imagens", ou seja, de como remontar recortes da realidade de forma que produzam uma nova narrativa consistente, vem acompanhando meu trabalho desde o seu início. Baseada nesta experiência, procuro refletir neste artigo sobre as diversas etapas que compõem o processo de elaboração de um vídeo etnográfico.
Da narrativa da aventura à aventura da narrativa – etnograficidade: algumas vicissitudes
Interfaces Científicas - Humanas e Sociais, 2014
O presente artigo é uma revisão bibliográfica que tem como foco evidenciar algumas discussões sobre a mudança do método na etnografia. Se o típico método de representação do social era a constante contrastiva participar versus observar, há uma mudança do eixo da descrição para o da narração. O ponto de vista que me interessa aqui é mostrar a importância da ênfase na narração para o entendimento da nova relação que se estabelece entre ficção e realidade. Relação esta que é preconizada pelo movimento Impressionista, o qual marca justamente a mudança de ênfase da descrição externa de um objeto imobilizado para o recurso da narração com a participação interpretativa e viva do real pelo autor. O que se coloca em dúvida é o pressuposto básico da arte mimética. As novas discussões teóricas se definem no contexto intelectual das culturas de que fazem parte os antropólogos e se expressam nos debates sobre modernidade e pós-modernidade. As dúvidas são postas sobre a representação em si e não...
Por Uma Poética Da Memória: Narrativas Visuais Entrecruzando Tempos e Espaços
2019
O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. Conselho Editorial Ciências Humanas e Sociais Aplicadas O Fortalecimento da Escola Inclusiva, Diversa e com Qualidade no Ensino Capítulo 1
Olhar o Outro: Narrativas Museológicas sobre a diversidade na época da globalização
This article presents the partial results of a research about the recognition of cultural diversity on museum narratives. From an analysis of the formation of alterity on different exhibitions in several museums in the Iberian Peninsula, Brazil and Mozambique, we sought to identify the hegemonic narrative processes and the processes of silencing and forgetting the difference. We argue, from the Portuguese cultural speech that without the inclusion of narratives about the diversity culture does not provide a guiding mapping to address innovation.
Traje de identidade nacional entre documentário etnográfico e narração
The Russian anthropologist Pëtr Bogatyrëv (1893-1971 in 1939 has written a text about folkloric costumes from Slovakia Moravia where he putted at opposite sides, fashion with costumes so he discovered strong contrasts between the two phenomenon: while the first one has got a meaning only in function of the changing and breaking with the past, the second one lives thanks to permanence and tradition. This last way of dressing, the one from folkloric costumes, so firm and predictable, has picked the attention up of Bogatyrev, who has researched until he discovered the five functions of the folkloric costume: aesthetic, practice, erotic, magic and regional.
Confabulações Entre a Crônica-Reportagem e a Etnografia: Distintos Ofícios e Uma Só Natureza
2021
Este artigo elucida as aproximações de observações, descrições densas e intercâmbio de linguagens entre os ofícios da crônica-reportagem jornalística e da etnografia e estimula um diálogo possível entre as áreas. Antes de elicitar o termo "crônica-reportagem", é necessário apresentar os conceitos que deram origem a este sub-gênero. O primeiro esmiuçado é a crônica, gênero fronteiriço entre a
Mídia, Narrativas e Memória Transfronteiriça Na Vivência Pessoal
2020
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