Análise das possíveis intoxicações decorrentes do uso indiscriminado da ivermectina e hidroxicloroquina durante a pandemia de COVID-19 (original) (raw)

Efeitos adversos no uso indiscriminado de medicamentos na pandemia da COVID-19: um olhar sobre a cloroquina, hidroxicloroquina e azitromicina

Research, Society and Development

Objetivo: o presente estudo buscou analisar as evidências científicas existentes até o presente momento sobre efeitos adversos no uso indiscriminado da cloroquina, hidroxicloroquina e azitromicina na pandemia da COVID-19. Material e Método: Tratou-se de uma revisão integrativa de literatura junto às bases de dados LILACS, PUBMED/MEDELINE e SCIELO, entre 2019 e 2022. Identificaram-se 75 artigos, sendo 10 utilizados na elaboração do trabalho.Resultados mostram que a literatura científica sobre a eficácia dos medicamentos cloroquina, hidroxicloroquina e azitromicina no tratamento da COVID-19 é escassa , devido à rápida disseminação e instalação da pandemia em todo o mundo. Há necessidade de ensaios clínicos pragmáticos envolvendo um número maior de pacientes para analisar a eficácia do combate ao coronavírus e a segurança do uso desses medicamentos.

Perfil das intoxicações causadas por produtos domissanitários no Brasil no período de 2010 a 2019

Conjecturas

Descrever o perfil de intoxicações por produtos domissanitários notificados no Brasil e analisar a incidência dessas intoxicações por estado brasileiro. Estudo descritivo, no período de 2010 a 2019. Os dados foram obtidos das fichas de notificação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Foram notificadas 59.098 intoxicações, o número mostrou-se crescente no decorrer dos anos, sendo o estado de São Paulo o que apresentou o maior número de registros (n=15.054). O Espírito Santo foi o estado que apresentou a maior incidência, em 2019. Na maioria dos estados, as notificações foram mais frequentes entre as mulheres e as crianças. Este estudo evidenciou que a maior parte dos casos esteve relacionada ao contato com o produto acidentalmente e a faixa etária mais afetada foi entre 0 a 9 anos, na qual podem ser evitados com bons hábitos de armazenamento e medidas de educação em saúde.

O uso da Hidroxicloroquina no decorrer da pandemia da COVID-19: um estudo de revisão bibliográfica

Research, Society and Development, 2021

A COVID-19 é uma doença infecciosa causada pelo SARS-CoV-2, apresenta elevada taxa de transmissão e têm resultado em milhares de óbitos registrados em todo o mundo. Atualmente, ainda não existem estudos clínicos que comprovem a eficácia de medicamentos específicos contra o SARS-Cov-2. No entanto, experiências anteriores com vírus semelhantes indicaram potencial de efetividade para determinados fármacos, dentre eles, o uso da Hidroxicloroquina (HCQ). No início da pandemia da COVID-19, a Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde orientaram a utilização da HCQ como opção terapêutica. No entanto, não se conhecia exatamente o seu papel na infecção viral pelo SARS-CoV-2, além dos seus reais benefícios in vivo. Portanto, o objetivo deste estudo foi realizar uma revisão bibliográfica sobre o uso da HCQ em casos de COVID-19, e discutir os resultados encontrados nos trabalhos que realizaram testes in vitro e in vivo, a fim de investigar a sua eficácia terapêutica. A revisão foi rea...

Uso de cloroquina e hidroxicloroquina na Covid-19: uma revisão de literatura

Revista Saúde & Diversidade

Introdução: A doença causada pelo novo coronavírus, denominada Covid-19, é altamente infecciosa e com alto poder de transmissão, o que conferiu a ela o status de pandemia no dia 11 de março de 2020 pela Organização Mundial da Saúde. Diversos medicamentos começaram a ser testados em todo o mundo, entre eles os antimaláricos cloroquina e hidroxicloroquina devido a pequenas evidências em estudos anteriores contra outras espécies de coronavírus. No Brasil, centros de pesquisa e estudo também iniciaram testes clínicos com esses fármacos. Métodos: Trata-se de uma revisão narrativa de literatura, desenvolvida com base em artigos publicados em periódicos, base de dados BIREME e documentos de órgãos oficiais do governo federal. Desenvolvimento: Um total de 37 publicações foram utilizadas para fins de elaboração desta revisão. Dentre elas, 26 obtidas a partir da base de dados BIREME e 11 publicações do Ministério da Saúde. A leitura desses documentos permitiu apresentar uma linha histórica do...

Gravidade de intoxicações por saneantes clandestinos

Texto & Contexto- …

em um estudo do tipo quantitativo, com análise retrospectiva de fichas epidemiológicas de pessoas intoxicadas por estes agentes, no período de janeiro de 2005 a dezembro de 2009. Dos 118 casos notificados, 75 (63,5%) ocorreu no sexo masculino, 105 (88,9%) necessitaram de assistência em unidades de atenção às urgências e internações de alta complexidade, em 14 casos (11,8%) houve necessidade de internação em Terapia Intensiva, e foram registrados cinco óbitos, todos decorrentes de intoxicação intencional. Os dados encontrados demonstram a gravidade e letalidade deste tipo de intoxicação e indicam ações para medidas urgentes de fiscalização e controle da Vigilância Sanitária e de medidas de educação de consumidores, ressaltando o papel educativo da Enfermagem. DESCRITORES: Saneantes. Compostos químicos. Vigilância sanitária.

Avaliação Dos Efeitos Toxicológicos Da Ivermectina Em Cães

Revista Acadêmica: Ciência Animal, 2005

A incidência do uso de ivermectina vem aumentando para tratamento de sarna sarcóptica em cães, sendo que a dose total utilizada é de 600 µg/kg, recomendada por clínicos e vendedores de produtos veterinários. O objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade da ivermectina em cães (600 µg/kg). Foram selecionados oito cães adultos SRD, seis foram tratados com ivermectina (600 µg/kg) divididos em três doses iguais, com intervalos de sete dias, e dois cães mantidos como controles. Mensalmente, foram realizados exames de sangue, de fezes e oftalmoscopias, e após cinco meses da última aplicação, foram realizadas as eutanásias e necropsias dos animais, para exame histopatológico. Os animais experimentados apresentaram parasitas internos, neutrofilia e eosinifilia marcante antes do tratamento. Para os animais tratados com ivermectina, ao exame oftalmoscópico, quatro animais apresentaram deficiência visual, total ou parcial, no exame histopatológico, observou-se hipoplasia linfóide em quatro animais, azoospermia em três deles e um com oligospermia. Todos os animais apresentaram megalocitose hepática de leve à moderada. Houve comprovação da eficiência da ivermectina no controle de parasitas intestinais. A megalocitose hepática observada em todos os animais pode aparecer como conseqüência de insulto tóxico crônico. Houve comprometimento reprodutivo nos machos e as lesões histopatológicas de retina foram compatíveis com os achados macroscópicos.

Uso da ivermectina no tratamento da COVID-19 em humanos: revisão integrativa

Research, Society and Development

Com o aparecimento dos primeiros casos de infecção pelo SARS-CoV-2, a OMS declarou rapidamente pandemia frente a COVID-19, devido à alta velocidade e transmissibilidade da doença. Nesse cenário, além das pesquisas para o desenvolvimento de novos fármacos e vacinas, passou-se também a estudar medicamentos já existentes e aprovados, através do reposicionamento de fármacos, como alternativa para o tratamento da COVID-19, como é o caso da ivermectina. Desde então, vários ensaios clínicos estão sendo realizados ao redor do mundo para avaliar a ação antiviral da ivermectina frente a COVID-19. Dessa forma, essa revisão integrativa tem por objetivo analisar a literatura científica que trata de ensaios clínicos sobre o uso da ivermectina como tratamento para a COVID-19, descrevendo os trabalhos, bem como, discutindo seus resultados e limitações. Procedeu-se a busca de estudos científicos publicados nas bases eletrônicas de dados: PubMed, LILACS e SciELO, utilizando as palavras chaves “IVERME...

Utilização de agrotóxicos no Brasil e sua correlação com intoxicações

Sistemas & Gestão

Este trabalho investiga a série histórica de consumo de agrotóxicos no Brasil e os tipos de agravos relacionados à sua exposição na saúde dos trabalhadores, analisando estatisticamente a hipótese de relação entre o consumo de agrotóxicos e o aparecimento de sintomas. Os resultados evidenciados na investigação confirmam a hipótese e apontam para a necessidade de melhorias na orientação sobre o uso seguro dos agrotóxicos e nas políticas públicas de prevenção e saúde, que asseguram um labor mais seguro às pessoas, além de uma fiscalização mais atuante, principalmente nos estados da Região Sudeste.

O eventual crime de responsabilidade pelo poder executivo brasileiro com a utilização da hidroxicloroquina no tratamento da covid-19

Cadernos de dereito actual, 2020

Introdução; 1. A utilização da HCQ no tratamento da COVID-19; 2. A legislação brasileira frente ao tratamento da COVID-19; 3. O crime de responsabilidade e o tratamento à base da hidroxicloroquina da COVID-19 no Brasil; Considerações Finais; Referências. Resumo: O presente artigo destina-se a estudar a possibilidade de o Poder Executivo ter incorrido em crime de responsabilidade, pela imposição do protocolo de tratamento à base de hidroxocloroquina no Brasil. Esse protocolo implantado pelo Ministério da Saúde ampliou as recomendações no uso da droga para as fases iniciais e profiláticas. As considerações, sobre o possível crime, serão feitas a partir das divergências públicas entre as entidades responsáveis pela saúde, em especial a ANVISA. Nesse intento, resolveu-se analisar de forma detalhada a legislação brasileira e estudos científicos, com a finalidade de identificar possíveis transgressões legais. Para isso, utilizou-se método de abordagem comparativa, histórica e científica, para que fosse possível identificar possíveis irregularidades na atuação do Poder Executivo, através do Ministério da Saúde no Brasil.