Simulação Física e Caracterização Microestrutural e Mecânica Da Zona Termicamente Afetada (Zta) Em Aços Inoxidáveis Duplex (original) (raw)
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Anais do Congresso Anual da ABM, 2017
Resumo A evolução da microestrutura e propriedades mecânicas de dois aços inoxidáveis duplex foram estudadas via microscopia óptica e de varredura, ensaios de dureza e tração. As amostras dos aços inoxidáveis duplex foram laminadas a frio com percentual de 18,50 e 62% para o aço S32304 e 21,52 e 64% para o aço S31803. As amostras com 62 e 64% de redução foram recozidas a uma temperatura de 1055ºC com 20 s de encharque. Os resultados mostraram o efeito da deformação a frio na espessura das lamelas de ferrita e austenita, sendo este mais pronunciado na austenita. O aço inoxidável duplex S31803 apresentou maiores valores para o limite de escoamento e dureza devido ao maior percentual de molibdênio e nitrogênio, elementos que atuam como endurecedores por solução sólida. Palavras-chave: Aço inoxidável duplex; Microestrutura; Laminação a frio; Recozimento.
2024
Aços inoxidáveis Duplex (AIDs) são amplamente reconhecidos pela simultânea elevada resistência à corrosão e mecânica inatingíveis nos aços inoxidáveis austeníticos e ferríticos. Para obter essa condição convencional, os AIDs são laminados a quente, revenidos e, na sequência, laminados a frio e recozidos. Considerando a ampla demanda por situações cada vez mais complexas para as aplicações dos AIDs, é interessante entender como a microestrutura e as propriedades destes materiais se comportam quando estes são processados de maneira não convencional. Uma chapa do AID UNS S32304 foi laminada a quente sem posterior recozimento e, na sequência, laminada a frio na direção transversal àquela da laminação a quente. Amostras do material em todas as condições frio foram caracterizadas por microscopia ótica e dureza Vickers. Foi avaliado o impacto do trabalho a frio prévio de forma não convencional na microestrutura e na dureza do AID UNS S32304 de forma a entender o impacto do desenvolvimento da microestrutura nas suas propriedades. Os resultados mostram-se promissores no sentido de proporcionar uma acomodação da deformação no material de maneira mais homogênea.
ABM Proceedings, 2018
Resumo Os Aços Inoxidáveis Duplex possuem uma estrutura constituída basicamente por ferrita e austenita na proporção aproximada de 50%. Este trabalho estudou a influência da temperatura de um tratamento térmico na morfologia e fração de ferrita e austenita no aço UNS S32304. Os tratamentos térmicos realizados consistiram no aquecimento das amostras, desde a temperatura ambiente até a temperatura de 1250°C, seguido de um resfriamento lento em um segundo forno estável em uma determinada temperatura. As amostras permaneceram neste segundo forno por um intervalo de tempo necessário para que suas temperaturas atingissem exatamente um valor desejado, sendo então imediatamente retiradas e resfriadas em água a 20°C para preservar a estrutura resultante do ciclo térmico aplicado. As amostras foram metalograficamente preparadas, atacadas e analisadas com o auxílio de um microscópio ótico. As frações de fases medidas por MO se aproximaram dos resultados obtidos por simulação utilizando o software Thermo-Calc. A morfologia das fases variou significativamente com a diminuição da temperatura de tratamento, uma vez que a austenita se mostrou mais fragmentada nas temperaturas mais baixas, porém o bandeamento não deixou de existir na estrutura.A transformação da ferrita em austenita se mostrou fortemente dependente do tempo. Palavras-chave: Transformação de fases; Morfologia; Aço inoxidável duplex UNS S32304.
SITEFA - Simpósio de Tecnologia da Fatec Sertãozinho
Analisou-se uma amostra de aço inoxidável Duplex UNS 31803, soldada com eletrodos do tipo E309Mol, com a presença de tratamento térmico em diferentes situações de aquecimento e resfriamento, e também, sem qualquer tipo de tratamento para avaliar a influencia na microestrutura e microdureza. Foram selecionadas três amostras das juntas soldadas, sendo que uma amostra foi tratada a 600°C por duas horas e resfriada ao ar, uma amostra foi tratada a 1050°C por duas horas resfriado em água e aquecido novamente a 600°C por duas horas e resfriado ao ar e uma amostra não passou por tratamento térmico. Realizou-se análise metalográfica por microscopia óptica e ensaio de microdureza Vickers. Observou-se que para o tratamento térmico a 600ºC houve variações significativas na microestrutura e microdureza. Para o tratamento térmico a 1050°C houve uma homogeneização na microestrutura e apresentou variação significativa na dureza da zona fundida (ZF). Concluiu-se que os tratamentos térmicos promover...
Anais do Congresso Anual da ABM, 2017
Resumo O presente trabalho teve como objetivo analisar as diferentes microestruturas do aço inoxidável duplex UNS S32304 obtidas pelo processo de soldagem Gas Metal Arc Welding (GMAW). As regiões do metal base, zona fundida e zona afetada pelo calor foram investigadas nos corpos de prova com diferentes aportes térmicos. As microestruturas obtidas foram caracterizadas utilizando-se a microscopia óptica (MO). As imagens de Mo obtidas na zona afetada pelo calor mostram que a fração de austenita aumentou com o aumento do aporte térmico. Este aumento está relacionado ao alto teor de cromo e molibdênio presentes no metal de adição utilizado na soldagem. Na zona fundida, a fração de austenita de widmansttaten foi observada com maior frequência na microestrutura do corpo de prova soldado com o aporte térmico de 1,87KJ/mm. Essa maior fração de austenita de widmansttaten observada para o aporte térmico de 1,87KJ/mm está relacionada com o maior tempo de permanência em altas temperaturas deste corpo de prova em relação aos outros corpos de prova investigados. Vale ressaltar que a adição de nitrogênio também promove a formação desta fase. De modo geral, os resultados da metalografia quantitativa mostram que a porcentagem de ferrita foi superior a 65% nas zonas termicamente afetadas e fundidas.
Primeiramente a Deus, que no meio de tantas tribulações, permitiu que este trabalho fosse executado. À minha orientadora, Professora Ivani de S. Bott, por todo conhecimento e tempo compartilhados, dedicação e compreensão, reuniões e atenção durante toda realização do trabalho, meu especial agradecimento. Igualmente ao meu orientador, Pedro Manuel, por todo conhecimento e tempo dedicado ao ensino da metodologia, paciência nas explicações, dedicação e atenção para a realização deste trabalho, também o meu agradecimento especial. Aos meus pais, por todo apoio prestado, principalmente nas horas mais difíceis, ao meu irmão pelas conversas e idas ao RIR, e a todos os familiares, que deram seu suporte e colaboração, no intuito de concretizar esse sonho. Aos professores Luis Felipe, Jorge e Mateus do CEFET, por toda atenção dedicada na realização dos experimentos e discussão do trabalho. Aos meus colegas da PUC: Lilia, Marina, Asafe e Henrique e de também de fora da PUC, Guilherme e Luciano, sempre a disposição para ajudar. Aos colegas Hiron e Marcelo do CEFET, pelas grandes contribuições na realização dos experimentos. Juan Pozo e Amado Cruz por toda solicitude no auxílio com as dúvidas e na realização do trabalho. Aos professores da PUC-Rio, por suas ótimas aulas lecionadas. Em especial ao professor Sidnei, sendo de fundamental importância para a realização deste trabalho. A Carmem por todo auxílio prestado na PUC. Aos meus colegas de apartamento, Fábio, Lúcio, Danyllo, Pablo, Juninho, Raul, Rubens e Daniel, que ajudaram com horas de conversas e incentivos, assim como a todos os colegas de classe que participaram de maneira direta ou indireta, fica registrado meu agradecimento.