Curiosidade, Compromisso e Seriedade - Pequena Homenagem Ao Prof DR Sergio Antonio Carlos (original) (raw)
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Singela homenagem ao mestre Jose Carlos Barbosa Moreira
Os textos do professor Barbosa Moreira devem ser lidos e relidos por qualquer profissional do direito. Além de geniais, abordam temas de vanguarda para sua época, sempre com uma pitada de ironia e metáforas inteligentes que se tornaram inesquecíveis. Particularmente, sempre me recordo da seguinte passagem:
Antonio Carlos Pacheco e Silva: trajetória histórica e intelectualidade médica paulistana
Vernáculo, 2020
O artigo analisa publicações em língua portuguesa realizadas entre os anos de 2003 e 2019 acerca do psiquiatra paulistano e intelectual da medicina psiquiátrica brasileira Antonio Carlos Pacheco e Silva. O levantamento realizado evidencia inicialmente uma diminuta produção acadêmica sobre o intelectual, porém, em expansão, dado ao aumento de interesse por pesquisadores vinculados a programas de pós-graduação de universidades localizadas no Estado de São Paulo. Ao relacionar a trajetória intelectual do influente psiquiatra com o mapeamento dos estudos recentes sobre o médico, os resultados desvelaram as preocupações eugênicas e higienistas como centrais, além de projetar o ideal identitário brasileiro a partir da paulistanidade. Os desdobramentos indicam que o intelectual avaliava a miscigenação como doença e divulgava teorias organicistas como organizadoras do social.
Entrevista com Professor Francisco Carlos Teixeira
ENTREVISTA R odeado de esculturas, pinturas, lembranças de viagens pelo mundo e livrosmuitos livros. É nesse ambiente pacífico e aconchegante que somos recebidos por Francisco Carlos Teixeira, ou simplesmente Chico Carlos. Antes mesmo de ligarmos os gravadores, a conversa já flui tranquilamente. Os temas principais são os livros, a mídia, as novas tecnologias, as fontes e o WikiLeaks -assuntos bastante caros ao criador do Laboratório de Estudos do Tempo Presente da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Apesar de estar recém-aposentado da universidade, o professor de História Contemporânea continua em atividade constante, seja pesquisando em arquivos pelo mundo (estava prestes a viajar para a Alemanha), seja participando de debates televisivos, orientando alunos ou concedendo entrevistas. Sempre perspicaz e por vezes polêmico, Chico Carlos respondeu paciente e brilhantemente às nossas questões, que com certeza esclarecerão os limites e possiblidades desse Dossiê, intitulado "Guerras, Conflitos e Tensões". Revista Cantareira (RC): Lembro-me de um livro recente que o senhor organizou e que traz um dado que o tema das guerras, especialmente da Segunda Guerra Mundial, são os temas em que há o maior número de publicações... Francisco Carlos Teixeira (FCT): A Segunda Guerra Mundial é o tema de História mais publicado no mundo, porque, enfim, os países que mais publicam livros -Rússia, França, Inglaterra, Alemanha, Itália, EUA, Japão -foram duramente envolvidos. As maiores editoras do mundo estão nesses países. Além de tudo, verdadeiramente mudou o mundo. Praticamente não há país que, de uma forma direta ou indireta não tenha se envolvido na guerra. Até mesmo o Brasil, embora não tenha sido tão direta, teve impacto. Então é o tema mais publicado em História. com Francisco Carlos Teixeira POR ERIC BRASIL NEPOMUCENO & GEFFERSON RAMOS REVISTA CANTAREIRA -EDIÇÃO 17 / JUL-DEZ, 2012 143 ENTREVISTA COM FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA RC: Para os historiadores, para os estudiosos, diante desse tamanho número de publicações, a originalidade não se torna um desafio ainda maior? FCT: É. O problema da originalidade é grande, mas também tem uma coisa: como é um tema daquilo que nós chamamos do contemporâneo, o que muitas vezes é até chamada de História do tempo presente, embora aqui tenha uma discussão sobre essa temporalidade -o tempo presente -ele ainda está sobre controle de sigilo. Então na verdade, a primeira classificação dos documentos normalmente é 25 anos, depois 50 anos, alguns 80 anos, outros 100 anos. Por exemplo, estou pensando nos arquivos britânicos. Então, na verdade, a cada 20 anos você tem uma nova coleção de documentos que é colocado a disposição do historiador. E o historiador acaba revendo vários pontos. Então eu acho que até os 100 anos, os últimos documentos classificados americanos, franceses e ingleses vão ser [liberados para pesquisa] em 100 anos, então até 2039... Por exemplo, os famosos interrogatórios de Hess, por que ele pegou um avião e voo para a Inglaterra, o salto solitário de Rudolph Hess sobre a Inglaterra. Esses documentos nunca foram abertos. A cada 20 anos você ainda tem documentos novos. Mas também, quer dizer, e aí tendo dificuldade com essa coisa do documento oficial, eu continuo achando que a gente precisa ter cuidado com documento oficial, mas ainda tem uma outra coisa, quer dizer, a cada vinte anos chegou uma abordagem nova. A primeira coisa [abordagem] da Segunda Guerra Mundial que era muito o Estado e suas personalidades, de Hitler a Roosevelt, passando por
Entrevista: Antonio Carlos Pinheiro
Boletim Campineiro de Geografia, 2014
Entrevistado em 16 de outubro de 2015 por Rafael Straforini O professor Antonio Carlos Pinheiro nos concedeu uma entrevista por Skype desde sua residência, em João Pessoa (PB). Numa conversa descontraída, ele lembrou sua trajetória profissional e rememorou sua atuação na AGB-Campinas, da qual foi fundador e primeiro diretor, e onde participou ativamente até o início da década de 2000. Falou também sobre a atualidade das pesquisas de ensino de Geografia no Brasil.
Sigilo Médico: O Desafio Da Imparcialidade Perante Questões Éticas
2016
O sigilo medico compreende todas as informacoes relatadas ao medico e as que podem ser por ele percebidas durante o acompanhamento do paciente, sendo indispensavel ao bom relacionamento entre as partes. Considerando isso, e essencial que o sigilo seja mantido, visto que consiste em dever do profissional e direito do paciente. Assim, o objetivo neste trabalho foi esclarecer a importância do sigilo medico no exercicio da medicina, descrevendo tanto alguns aspectos historicos quanto sua importância na relacao medico-paciente; a violacao da confidencialidade caracteriza-se como uma infracao etica e penal. A pesquisa foi realizada por meio de uma revisao as bases de dados Google Academico, Scielo e Revista Bioetica. Para trazer as devidas informacoes, foram utilizados cinco artigos, alem dos Codigos Penal e de Etica Medica. Observou-se, entao, que o sigilo medico diz respeito as confidencias que sao relatadas pelos pacientes em qualquer consulta medica, alem das descobertas que o profiss...