Representações sobre empreendedorismo social (original) (raw)

Representações sociais

Focali7.llndo particularidades da T~oria das Representaç""s Sociais (TRS), este artigo pretende empreender uma reflexão sobre as contribuições da TRS, priori7.ando a relação entre práticas e representações sociais e examinando os desafios metodológicos parol a apreensão de5tas práticas. Com esse objetivo, discute-se a importância do conceito de práticas sociais no âmbito da teoria e as possibilidades/dificuldades metodológicas implicadas em sua investigação. Propõe-se que, tendo legitimidades própria, as práticas sociais deveriam também ser cOll5truídas como objetos de estudo singulares Palams-çhave: r~pre,enlações sociais, prálicas sociais, eSlmlégias melodológica~.

Representações de posição social

Almeida, J. F,; Ávila, P.; Casanova, J.L.; Costa, A.F.; Machado, F.L.; Martins, S. C.; Mauritti, R.. Diversidade na Universidade: Um inquérito aos estudantes de licenciatura, Oeiras, Celta, pp. 91-108. , 2003

Representação Social no Comercial Televisivo

A Representação Social no Comercial Televisivo. Uma nova visão para a área de comunicação. 1 Josias Pereira 2 -UNIFAMMA Resumo Este texto apresenta uma pesquisa preliminar do grupo de estudos da UNIFAMMA 3 que pesquisa a Teoria da Representação Social na área de comunicação, mas precisamente na publicidade e no documentário. Em nossos estudos identificamos como esta teoria pode ser utilizada na analise de comerciais de TV e na sua produção. Qual a sua origem e como a área de comunicação pode ser beneficiada na analise de um comercial ou na criação do mesmo. Defendemos a hipótese que os comerciais que chocam o espectador trabalham com a quebra da representação social. Palavras Chave -Teoria de Representação Social; comunicação social; comercial televisivo Teorias Uma das primeiras teorias de comunicação foi apresentada por Aristóteles, onde podemos identificar o emissor -meio/canal -receptor. Por vários anos está foi à síntese da teoria da comunicação. Outros teóricos apareceram e apresentaram, na verdade, uma pequena alteração, na verdade inclusão de ideias nesta teoria, sem modificar a sua base principal. Outras áreas do conhecimento contribuíram e contribuem com a área de comunicação, que para muitos é uma pratica social, já que de alguma forma todos nós nos comunicamos, uns de uma maneira melhor outras nem tanto. Entre as áreas que contribuíram destacamos: antropologia, sociologia, informática, tecnologia e psicologia, e esta ultima que desejamos apresentar um outro enfoque. Cada área do conhecimento citada apresenta varias linhas de pesquisa e o que o estudante de comunicação vê é apenas a ponta de um universo gigantesco, que a maioria não terá conhecimento na graduação, pois as aulas são limitadas a 80 aula/hora, algumas disciplinas ainda conseguem, com sorte, e dependendo da grade o número II, repetição no semestre seguinte, o que não é o caso 1 Trabalho apresentado no DT 2 -Publicidade e Propaganda do XI Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul realizado de 17 a 19 de maio de 2010. 2 Coordenador do curso de Comunicação Social da UNIFAMMA e do Grupo de Estudos que incentivou a abordagem das Representações Sociais em textos da Internet.

Empreendedorismo social

Ágora : revista de divulgação científica, 2022

O artigo explora a temática de empreendedorismo social e como correlaciona ao modus vivendi das mulheres artesãs de Barbacena -MG que informalmente integram as feiras livres de artesanato do município, tal qual os significados que atribuem a sua prática de comercialização que resulta em sua inclusão/exclusão social. Para tal, a revisão bibliográfica e a aplicação de 12 questionários semiestruturados tornaram-se o alicerce deste ensaio. A análise, ancorada nas temáticas de Empreendedorismo e Empreendedorismo Social permitiu mapear aspectos polissêmicos das representações das mulheres no que diz respeito a sua posição neste nicho de mercado, notadamente percebido na literatura como instrumento de evasão do precariado. O estudo conclui que as protagonistas atribuem múltiplos significados a sua atuação neste contexto como o de que seu produto, antes de assumir valor financeiro, recebe questões subjetivas como o de realização pessoal e status frente ao grupo que participa e a sociedade q...

ABORDAGEM SOCIETAL DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS

Resumo: O propósito deste artigo é apresentar as principais contribuições de Willem Doise para o desenvolvimento da teoria das representações sociais. Nesta direção, foram examinados: a Teoria das Representações Sociais como a grande teoria; a criação do Laboratório de Psicologia Social Experimental na Universidade de Genebra; os estudos experimentais sobre o desenvolvimento social da inteligência; os estudos experimentais das representações sociais; os quatro níveis de análise em Psicologia Social; as relações grupais; o paradigma das três fases; a pesquisa sobre os direitos humanos. Ainda que se considere que a adesão à Teoria das Representações Sociais pressupõe o estudo de indicadores que organizam o campo representacional, a análise dos posicionamentos individuais neste campo e a ancoragem destes posicionamentos nas dinâmicas societais, é preciso reconhecer que esta forma de fazê-lo ainda é pouco difundida nos meios científicos da América Latina.

Educação para o empreendedorismo social

2014

O empreendedorismo social é um campo de práticas da intervenção social que se renova na atualidade, entre outros aspetos, ao ter-se tornado alvo de interesse da academia, que tem vindo a produzir, especialmente no decorrer do séc. XXI, um conjunto de teorias sobre o fenómeno. Segundo Nicholls (2010), o empreendedorismo social é, 1 , que tem vindo a ser continuamente construído através da integração e acomodação de diversas correntes teórico-práticas, e que parece interpelar todos os setores da sociedade dedicados à construção de uma sociedade mais solidária e justa.

A Representação Social Da Responsabilidade Social Corporativa

Psicologia Argumento, 2017

Atualmente tem sido defendida a importância de haver por parte das empresas uma atuação voltada para questões que contribuam direta ou indiretamente para a sociedade de uma maneira geral. Taisações têm sido reunidas sob o rótulo de responsabilidade social corporativa (RSC). A lógica do discurso oficial e de alguns autores é que empresas socialmente responsáveis agregam valor a seus produtos, sendo privilegiadas pelos consumidores, o que tem sido questionado por diversos autores. É nesse sentido que no presente estudo o objetivo foi investigar a compreensão que os cidadãos têm a respeito das RSC, a partir da teoria das Representações Sociais. A utilização de tal teoria se justifica tendo em vista o objetivo de investigar a relação entre RSC e comportamento do consumidor. Participaram do estudo 168 indivíduos da cidade de Volta Redonda - RJ com média de idade de 27 anos, variando de 17 a 51 anos, de ambos os sexos. Para análise de dados foi realizada a Análise de Conteúdo das categori...

Representação social e cenários brasileiros

A promulgação da Constituição Federal brasileira em 1988 possibilitou o desenvolvimento do poder político, no sentido de efetivar uma democracia participativa, implementando políticas públicas de inclusão social. Por que a representação política não acompanha a evolução da sociedade? Inicialmente, analisaremos o decreto 8.243/2014, por meio do qual a presidenta Dilma Rousseff instituiu a Política Nacional de Participação Social, regulamentando o que propõe Constituição Federal de 1988. Depois, nós trataremos da contradição da representação social e política na democracia atual brasileira.

Representações sociais da mudança social

1998

A mudança de atitudes Tipos de mudança e variáveis da atitude determinantes Processo de mudança de atitudes 1.1.3. Do conformismo à inovação Situações de conflito e inovação Estilo comportamental das minorias inovadoras Contexto social da recepção de influência 1.2. A MUDANÇA SOCIAL: PERSPECTIVA SOCIOLÓGICA 1.2.1. O conceito de mudança social 1.2.2. Formas de mudança e unidades de análise 1.2.3. Teorias e modelos explicativos da mudança social 1.2.4. Factores e agentes da mudança social 1.3. DA MUDANÇA INDIVIDUAL À MUDANÇA SOCIAL CAPÍTULO 2-ATEORIA DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS 2.1. AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS: EMERGÊNCIA DE UM CONCEITO E DE UMA TEORIA Das representações colectivas Às representações sociais 2.2. CONSTRUÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS 2.2.1. Processos sócio-cognitivos de construção das representações sociais A objectivação A ancoragem 2.2.2. Construção das representações sociais e pertenças sociais 2.2.3. Estrutura interna e transformação das representações sociais 2.3. REPRESENTAÇÕES SOCIAIS E CAUSALIDADE 2.4. REPRESENTAÇÕES SOCIAIS E DISCURSO CIENTÍFICO 2.5. REPRESENTAÇÃO DA MUDANÇA SOCIAL 2.5.1. Conteúdo semântico e relação com o discurso científico 2.5.2. Efeito das pertenças sociais CAPÍTULO 3-METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO 3.1. OPÇÕES GENÉRICAS E OBSTÁCULOS 3.2. RECOLHA DOS DADOS 3.3. TRATAMENTO E ANÁLISE DOS DADOS 3.3.1. Primeira fase: estudos piloto Análise da riqueza do conceito Análise da semelhança Comparação inter-grupos Comparação do discurso dos sujeitos com o discurso científico 3.3.2. Segunda fase: estudo experimental índice das médias Análise de classificação hierárquica Análise factorial e análise de variância CAPÍTULO 4-RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1. PRIMEIRO ESTUDO PILOTO 4.1.1. Método Sujeitos Questionário Procedimento 4.1.2.Resultados e discussão Análise dos campos semânticos Comparação global dos campos semânticos Comparação do conteúdo dos campos semânticos Representação social e discurso científico 4.1.3. Conclusão 4.2. SEGUNDO ESTUDO PILOTO 4.2.1. Método Sujeitos Questionários Procedimento 4.2.2. Resultados e discussão 4.2.2.1. Causas e consequências da mudança social Conteúdo do campo semântico Organização do campo semântico Representação das causas e discurso científico 4.2.2.2. Grupos envolvidos na mudança social 95 Conteúdo do campo semântico 95 Representação dos grupos-causa e discurso científico 97 4.2.3. Conclusão 97 4.3. ESTUDO EXPERIMENTAL 99 4.3.1. Método 99 Sujeitos 99 Questionários 100 Procedimento 102 4.3.2. Resultados e discussão 102 4.3.2.1. Organização da representação 102 4.3.2.1.1. Sentido e extensão das mudanças 102 4.3.2.1.2. Causas e consequências das mudanças 104 Análise descritiva 104 Tipos de mudança 109 Tipos de fenómenos e de actores 112 4.3.2.1.3. Mudanças funcionais e disfuncionais 114 Sentido e extensão das mudanças 114 Factores das mudanças 115 Representação gráfica das análises 117 4.3.2.2. Influência da pertença grupai 119 Pertenças sexual e etária 119 Pertença sócio-profissional 124 Pertença ideológico-política 126 4.3.2. Conclusão 127 CONCLUSÕES GERAIS 130 Objectivação da representação da mudança social 130 Representação social e representação científica da mudança 134 Ancoragem da representação da mudança social 136

Representação e ciências sociais

Revista Ágora Filosófica, 2016

RESUMO: O presente Artigo situa-se no campo da relação entre Filosofia e Ciências Sociais em busca do conceito acerca de representação. Para a filosofia, de uma forma geral, o conceito de representação há muito foi entendido como um caminho através do qual se chegaria a ter acesso ao real ou ao verdadeiro. A representação enquanto forma de expressão de conteúdos do pensamento não fora compreendida pela filosofia como uma barreira contra a objetividade do conhecimento. A representação na sua gênese esteve constituindo uma reflexão cognitiva imanente relacionada à subjetividade interna da consciência. Mas o jogo, do ponto de vista epistemológico, não foi tão fácil para o campo das ciências da cultura como um todo. Em teoria do conhecimento, o campo das Ciências Sociais e, mais especificamente, na análise dos aspectos constitutivos da dimensão simbólica da vida humana, foi, muitas vezes, recepcionado negativamente como porta de entrada para o conhecimento da realidade histórico-social. Hoje, conclui-se que os conteúdos da cultura estão profundamente enraizados no real histórico, o que redimensiona a leitura sobre a dimensão simbólica da vida humana, no sentido de que o simbólico não é o que não existe, como a cultura dominante Ocidental intelectualista deixou entender que fosse.