Metrópole dos Fins (original) (raw)

Madeira e a Metrópole

RESUMO.: Breve apresentação do quadro das relações financeiras entre a Madeira e o Estado, com as questões envolventes em termos da políti- ca e instituições, com particular relevo para a problemática da adjacên- cia definida na constituição de 1821. Abstract.: Brief presentation of the financial framework for relations between Madeira and the state, engaging with the issues in terms of po- litics and institutions, with particular regard to the issue of adjacency as defined in the portuguese constitution of 1821. Palavras-Chave.: Finanças, Ilhas Adjacentes, Finanças, impostos Keywords.: Finance, Adjacent Islands, finance, taxes

Metrópole e Fantasmagoria

GEOGRAFIA, 2020

A intenção principal deste artigo consiste em apresentar a metrópole e suas fantasmagorias como meio de reafirmar a contribuição da teoria marxiana do valor e do fetichismo, desenvolvidas por Karl Marx e Walter Benjamin, para a investigação do processo de valorização capitalista do espaço-mercadoria em sua expressão real e contraditória que é a metrópole capitalista. O objetivo, portanto, está em elucidar as determinações sociais e históricas de sua existência em um modo específico de produção e reprodução social.

De cidade à Metrópole

Geografares, 2011

Orienta alunos em nível de mestrado e de doutoramento. Pesquisadora do CNPq desenvolvendo as linhas de pesquisa: Políticas de espaço e Cotidiano e modo de vida. Resumo A cidade é uma formação transhistórica, a metrópole não. O processo de constituição da metrópole contemporânea ocorre desarticulando formações pretéritas tanto de cidades como de subúrbios. Na sua materialidade a metrópole é a síntese mais complexa da conexão espaço-tempo porque no seu processo de formação o tempo ganhou um fundamento social, regido pela lógica da reprodução capitalista, a qual implica no aprofundamento da divisão do trabalho e da generalização da economia de trocas. Portanto, as separações discutidas como segregação sócio-espacial são imanentes a esse processo. O argumento principal é o de que é possível estudar a metrópole analiticamente no movimento próprio de sua formação a partir do problema colhido, supostamente situado na metamorfose da cidade, no decurso do tempo histórico. Metodologicamente, seguindo a trilha aberta por Henri Lefebvre, trata-se de operar a regressão genética e a progressão analítica, mobilizando as categorias que possam circunscrever o problema colhido.

Metrópole: abstração

Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP, 2006

A Editora Perspectiva lançou, em sua coleção Estudos, o livro Metrópole: Abstração, de Ricardo Marques de Azevedo. A obra é fruto de investigação, iniciada em 1984 no programa de pós-graduação em Filosofia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, que resultou na tese de doutorado defendida em 1993 e agora, longa e diligentemente revista, vem à luz, descerrando um vigor e uma atualidade a qual em muito a distancia dos escritos estritamente historiográficos.

Entre duas Metrópoles

2014

A experiencia advinda de uma determinada historia de vida revela a potencia da propria dimensao cotidiana desse vivido, como possivel ponto de partida para a busca de novas formas de compreensao do mundo em que vivemos. Partindo desse pressuposto, neste artigo e tracado um breve relato da trajetoria academica e profissional do autor, relacionando-a a sua condicao presente de constante trânsito entre a metropole paulistana e a carioca. Paralelamente, constitui-se como um convite a outras leituras e possibilidades a respeito do fenomeno urbano e seus desdobramentos.

À imagem e semelhança da Metrópole

2019

Este trabalho de monografia tem como objeto o modo de vida dos habitantes, discutindo acerca do processo colonizatório e civilizador na Amazônia do século XVIII, penetrando nos fragmentos da vida material dos indivíduos.

Metrópoles beduínas

Risco Revista de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo (Online)

A diferença entre práticas habitacionais de povos sedentários e nômades deveria ser analisada mais detidamente pelos estudos de urbanismo. Apesar da condição estática das cidades modernas, a relocalização estrutural tem sido revisitada, em maior escala, não apenas pela arquitetura radical. Mais do que invencionices de artistas, a ideia de avivar cidades, tornado-as elas próprias sujeitos nômades, vem se destacando da fantasia e adquirindo, literalmente, características reais. Apesar de exemplos esparsos, é possível construir uma narrativa que se inicia com imagens procedentes da cultura popular, percorre por projetos de arquitetos visionários da década de 1960 e termina com um caso concreto na Europa do Norte.

Observatório das Metrópoles nas Eleições

Por último, também nos inspira a proposição de Naomi Klein, em seu livromanifesto "Não Basta Dizer Não. Resistir à Política de Choque e Conquistar o Mundo do Qual Precisamos (Rio de Janeiro: Bertrand, 2019). Para a autora, não basta apenas resistir, dizer "não", à estratégica dos choques praticada pelas forças capitalistas, mas proclamar um "sim" inspirador, capaz de gerar confiança e suscitar a construção de um território de unificação das forças progressistas. Forças que o choque populistadireitista pretende dividir e, no limite, destruir. Para tanto, segundo Klein, duas tarefas precisam ser realizadas. Primeiro, a elaboração de uma sólida compreensão de como a "política do choque" funciona, paralisando as resistências e promovendo os interesses de quem ela serve. Essa compreensão é a maneira de sairmos, rapidamente, do estado de choque e começarmos a lutar. Segundo, e igualmente importante, temos que contar uma história diferente daquela que os "mentores do choque" estão promovendo, uma visão de mundo convincente o bastante para competir diretamente com a deles. Essa visão, baseada em valores progressistas, deve oferecer um caminho diferente, distante dos choques em série. Um caminho baseado na união, que vá além das fronteiras de raça, etnia, religião e gênero, um caminho, enfim, que se baseie na cura do planeta, em vez de provocar mais guerras desestabilizantes e aprofundar a crise socioecológica. Acima de tudo, o caminho, ou melhor, os caminhos alternativos que justificam e orientam o pensar o futuro sugeridos por Klein, mas também por Wallerstein e Wright, apontam para a necessidade de aproveitarmos o momento eleitoral para oferecer àqueles que estão sofrendo pelas consequências da precariedade urbana uma plataforma de esperança, compreensão e ação para a conquista de uma vida tangivelmente melhor. Não afirmamos saber exatamente como tudo isso resultaria, efetivamente, em um "futuro alternativo". Esta coleção contém a contribuição do INCT Observatório das Metrópoles para a compreensão dos desafios das nossas cidades para a construção de visões sobre o devir histórico. Seja como for, estamos convencidos de que um "outro futuro" só será possível se for gerado o conhecimento resultante de um processo genuinamente colaborativo. Uma colaboração entre ciência e ética, verdade e valores, pensar e fazer, saberes e práticas, capaz de colocar na liderança do processo histórico aqueles mais brutalizados e diretamente atingidos pelas mudanças radicais e disruptivas que as forças capitalistas estão promovendo no início do século XXI. Que este Caderno de Propostas seja mais um passo no caminho desse outro futuro possível! APRESENTAÇÃO SALVADOR EM 2024: do geral ao particular

Da Metrópole Paulista Ao Sul Do Sul

PIXO - Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade

O artigo apresenta e analisa a casa Edyr Lima, passa pela investigação da casa Benedito Levi e culmina com a reflexão comparativa entre exemplar e precedente. O trabalho relaciona a definição de habitar de Juhani Pallasmaa verificando como a estética do frio se manifesta na casa Edyr. O texto pretende colaborar para a divulgação da arquitetura moderna ao sul do sul, alimentar criticamente a trajetória da arquitetura local, além de permitir um olhar para esta arquitetura junto da produção de mais alta qualidade no país produzida por Artigas. O estudo é resultado de pesquisa desenvolvida pelo Laboratório de Investigação Projetual (L.I.P) da UFSM/CS. A metodologia dialoga com autores como Gastón e Rovira (2007) e Melo (2019) resultando em uma proposta que não é apenas descritiva, mas também crítica. Na casa Edyr, a modernidade está associada a um repertório de elementos de composição que agrega e preserva hábitos da região sul.

CADERNOS METRÓPOLE

Novas frentes de expansão do complexo imobiliário-financeiro em São Paulo, 2017

Este artigo investiga a participação de agentes globais no complexo imobiliário-financeiro em São Paulo, compreendidos como fundos de inves-timento e empresas transnacionais especializadas no setor imobiliário que adentram mercados finan-ceiros para diversificar ativos e mitigar riscos, e também como forma de acessar localizações geográficas, criando frentes de expansão. Pretende desenvolver questões como: (1) Os agentes globais e o capital internacional estão penetrando o complexo imobiliário-financeiro em São Paulo? De que forma? (2) Como esse capital se espacializa? Ele cria novas frentes e produtos imobiliários, morfologias e tipologias? Sua ação resulta em processos de reestruturação territorial? (3) Como sua lógica espacial dialoga com os processos de remoção e relocação involuntária? Para responder tais questões, mapeou ativos imobiliários, encontrando, dentre outros, uma nova frente de expansão imobiliária junto ao Rodoanel.