Estudo retrospectivo de ovariossalpingo-histerectomia em cadelas e gatas atendidas em Hospital Veterinário Escola no período de um ano (original) (raw)
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O presente estudo teve como objetivo quantificar os principais achados macroscópicos observados durante o procedimento de ovariohisterectomia (OH) em cadelas e gatas, comparando a ocorrência de afecções reprodutivas nas espécies castradas. As castrações aconteceram em “ônibus castramóvel”, que percorreu as cidades de Campinas-SP, Hortolândia-SP, Barueri-SP, Salto-SP, São José do Rio Preto-SP, Santana de Parnaíba-SP e Curitiba-PR, no período de 16 de novembro de 2020 à 08 de fevereiro de 2021. Foram castrados 5267 animais, dos quais 3173 eram fêmeas. Realizou-se a OH em 1772 cadelas e em 1401 gatas. Alterações macroscópicas foram observadas em 239 fêmeas (7,5%), sendo 107 em cadelas (44,76%) e 132 gatas (55,23%), sendo a piometra, a hidrometra, o tumor de mama e as más formações as alterações macroscópicas mais frequentes. Tais alterações ressaltam a importância das cidades adotarem programas de castração, independente da espécie, visto que este é o método mais eficiente tanto para p...
Alta incidência de histerocele em cadelas atendidas em um hospital veterinário
2016
Inguinal hysterocele is uncommon in dogs and is characterized by protrusion of the uterus through the inguinal ring. It is often associated with pyometra or pregnancy, but may also occur in animals without reproductive disorders. In order to present the findings of several cases of hysterocele treated at a veterinary hospital, five cases have been described: two cases associated with unilateral pyometra, one case of involving one pregnant uterine horn, one involving both pregnant uterine horns and one involving both non-pregnant or affected uterine horns. Both physical examination and ultrasonography are important in diagnosing hysterocele in dogs, and, according to observations, there are few chances of fetal survival when pregnancy is involved.
Refluxo gastroesofágico em cadelas submetidas à ovário-histerectomia convencional ou videoassistida
Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, 2018
RESUMO A doença do refluxo gastroesofágico decorre do fluxo de conteúdo gastroduodenal para o esôfago e/ou órgãos adjacentes, o que leva à ampla gama de sinais e implicações clínicas. A incidência de refluxo gastroesofágico transoperatório em caninos é desconhecida. O objetivo deste trabalho foi, por meio da endoscopia flexível, avaliar a presença e quantificar o refluxo gastroesofágico em cadelas submetidas à ovário-histerectomia por duas abordagens cirúrgicas (convencional e videoassistida com dois portais), pré-medicadas com morfina. Cem por cento das cadelas submetidas à ovário-histerectomia videoassistida e 30% das cadelas submetidas à ovário-histerectomia convencional apresentaram algum grau de refluxo. A intensidade dos refluxos foi maior nas cadelas submetidas ao procedimento minimamente invasivo, visto que elas (10 entre 10 animais) apresentaram, no mínimo, um refluxo classificado em R4, enquanto as outras (três entre 10) apresentaram, no máximo, refluxos em grau R3, de aco...
Mastectomias em cadelas no Hospital Veterinário da Universidade Paranaense
Revista de Ciência Veterinária e Saúde Pública
A incidência de tumores mamários em cadelas é alta no Brasil. Grande parte ocorre em cadelas idosas e o uso de progestágenos para prevenir o estro aumenta ainda mais o número de casos, devido a etiologia hormonal destes tumores. O tratamento de eleição é a mastectomia. O objetivo deste estudo foi registrar os tipos de mastectomias realizadas (uni ou bilaterais, acompanhadas ou não de ovariohisterectomia) em cadelas no Hospital Veterinário da Universidade Paranaense (campus de Umuarama), bem como dados epidemiológicos dos tumores de mama referentes à idade e raça durante o ano de 2015. Realizou-se 61 mastectomias no ano de 2015, sendo a maioria unilateral acompanhada de ovariohisterectomia (OH). Dados epidemiológicos foram obtidos de 31 cadelas sendo em maior número animais sem raça definida e com idade superior a seis anos. A maior parte dos tumores não eram ulcerados. Devido a quantidade de casos atendidos, concluiu-se que os tumores mamários em cadelas foram de alta incidência na ...
Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia
RESUMO Apesar dos inúmeros benefícios da fluidoterapia transcirúrgica, sobrecarga de volume pode trazer efeitos deletérios, como a alteração de parâmetros hematimétricos. Dessa maneira, o presente trabalho teve como objetivo avaliar duas diferentes taxas de infusão de solução cristaloide no período transanestésico e seus efeitos até 24 horas pós-operatório. Foram utilizados dois grupos de seis animais cada, um deles recebeu solução de cloreto de sódio 0,9% a 10mL/kg/h (G10) e o outro a 5mL/kg/h (G5). Os valores de hematócrito foram avaliados no período de 24 horas em 10 diferentes momentos. Os resultados não apontaram diferenças significativas entre os grupos, porém foi observada redução significativa do hematócrito após indução anestésica. Foi ainda observada redução de hematócrito após o término da cirurgia em ambos os grupos, e o retorno aos valores basais de hematócrito ocorreu de forma significativa 12 horas após o procedimento cirúrgico em G10, e após oito horas em G5, mostran...
Ovariohisterectomia em cadela e gatas : comparação entre os acessos laparoscópico e convencional
2004
A videocirurgia se caracteriza pelo acesso minimamente invasivo às cavidades corporais, com a vantagem de reduzir o trauma operatório, possibilitando uma recuperação mais rápida e confortável. A ovariohisterectomia é a cirurgia realizada com maior freqüência na Medicina Veterinária, devido a sua importância no controle reprodutivo das espécies canina e felina. No presente estudo foram realizadas dez cirurgias de ovariohisterectomias incluindo quatro fêmeas felinas e seis caninas, avaliando a viabilidade do acesso laparoscópico como alternativa ao procedimento convencional. Após a indução anestésica os animais foram posicionados em decúbito dorsal, sendo estabelecido pneumoperitönio com CO2 a uma pressão de 12mm de Hg. Na técnica laparoscópica foram utilizados três trocartes distribuídos em disposição triangular, para introdução do endoscópio rígido de 10 mm de Ø e instrumentos cirúrgicos. Metade das fêmeas teve tanto os vasos uterinos como o complexo arterio-venoso ovariano ligados com o uso de clipes de titânio, as fêmeas restantes sofreram a obliteração dos vasos com a utilização de cautério bipolar. O acesso laparoscópico mostrou-se adequado para a realização de ovariohisterectomias tanto em felinos como em cães. (BIC).
Revista Brasileira de Ciência Veterinária, 2014
Avaliaram-se os efeitos nos parâmetros ventilométricos e hemogasométricos em cadelas submetidas à ovário-histerectomia (OHE), pré-medicadas com tramadol ou morfina e anestesiadas com isofluorano. Utilizaram-se 12 cadelas sem raça definida (SRD), divididas em dois grupos (n= 6 para cada grupo), todas com indução anestésica com propofol e manutenção com isofluorano em O 2 a 100%, sendo que a diferença entre os grupos se deu pela pré-medicação com tramadol (GT-4mg/kg IM) ou morfina (GM-0,4 mg/kg IM). As observações das variáveis iniciaram-se 30 minutos após a administração do bolus de propofol (M0). As demais colheitas dos dados foram realizadas em intervalos de 15 minutos, por um período de 60 minutos (M15, M30, M45 e M60, respectivamente). Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos ou momentos para as variáveis hemogasométricas, entretanto, as médias de pH, déficit de base (DB) e pressão parcial de dióxido de carbono no sangue arterial (PaCO 2) ficaram fora da faixa normal para a espécie canina. Foram encontradas diferenças significativas para as variáveis: volume corrente (GM > GT de M0 a M60), pico de fluxo inspiratório e expiratório (GM > GT) e pressão de pico inspiratório, sendo que GM foi maior que GT em M0. Concluiu-se que ambos os opioides são seguros, não causando alterações importantes na ventilometria quando utilizados na pré-medicação em cadelas anestesiadas com isofluorano e submetidas à OHE, porém, a anestesia inalatória com isofluorano deve ser utilizada com cautela em animais com propensão à acidemia.
Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, 2016
RESUMO A videocirurgia é atualmente uma das principais ferramentas operatórias, com vantagens que incluem menor estresse, incisões e dor pós-operatória quando comparada aos procedimentos abertos. Objetivou-se comparar o processo inflamatório e o estresse oxidativo resultantes das técnicas de ovário-histerectomia (OVH) convencional e videoassistida, com dois portais em cadelas, por meio de hemograma, avaliação de acetilcolinesterase, butirilcolinesterase, catalase e malondialdeído séricos, imediatamente antes da operação e duas, seis, 12, 24, 48 e 72 horas após a cirurgia. Observou-se menor estresse cirúrgico nas pacientes operadas pela técnica videoassistida, e sugere-se que a técnica convencional possa implicar peroxidação lipídica, mesmo com o uso de anti-inflamatório.