Qual o valor da Qualidade de Vida? Um contributo e várias conjecturas metodológicas (original) (raw)

O debate qualidade de vida e saúde outros aspectos a considerar

Ciência e Saúde Coletiva (Impresso), 2000

O artigo "Qualidade de vida e saúde: um debate necessário", de Minayo, Hartz e Buss, discute um assunto relevante e que compõe a agenda atual dos profissionais da saúde. Os autores fazem uma oportuna revisão da literatura e apresentam uma adequada análise crítica sobre as diferentes perspectivas que têm orientado a produção científica sobre o tema. A condução geral do trabalho, com a qual concordo, mostra a necessidade de rever os conceitos e noções e trabalhá-los à luz de um profícuo diálogo interdisciplinar, para aprimorá-los visando subsidiar os necessários avanços na teoria e prática da Saúde Coletiva.

Visão introdutória de qualidade de vida no trabalho

Revista Gaucha De Enfermagem, 2008

RESUMO O presente trabalho é um estudo introdutório sobre "Qualidade de Vida no Trabalho" (QVT), assunto que assume dimensão crescente nas organizações. Inicialmente são discutidas as origens deste movimento e sua conceituação por alguns autores. Após são colocadas duas abordagens da Q VT, a clássica e a situacional. Esta é uma classificação dos próprios autores, para enfatizar a concepção original e convencional da QVT e diferenciar da segunda abordagem de caráter puramente situacional que empresta à expressão um sentido mais amplo adaptando-se à realidade e ao contexto em que está inserida a organização. O estudo é concluído com uma mensagem de reflexão dos caminhos futuros das organizações, seus recursos humanos e QVT. Unitermos: qualidade de vida no trabalho, administração em enfermagem, administração de recursos humanos. INTRODUÇÃO Este artigo não tem a intenção de esgotar o tema "QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO" (OVT). Como o próprio título indica, é apenas um estudo introdutório de um assunto que assume dimensão crescente nas organizações. A abordagem de QVT globaliza as principais teorias administrativas e organizacionais. Embora em muitas das ações usuais de Recursos Humanos esteíam imprimidos elementos de OVT, o que se obíetiva neste trbalho é mostrar que uma filosofia de QVT pode canalizar todas essas iniciativas para a criação de um ambiente organizacional saudável e estimulante para o desenvolvimento do potencial humano. Contudo, não é só sob esta ótica humanista que se deve enfocar OVT. Sem dúvida, os resultados es-Enf.• Prof~ Aux. Ensino Disc. Administração da Assistência ao Adulto/ DAOP/EEUFRGS, M estranda em Administração do PPGA /UFRGS.

Qualidade de Vida: uma análise à escala local

O tema deste artigo enquadra-se no âmbito do projecto “Custos e Benefícios, à escala local, de uma Ocupação Dispersa”. Esta investigação assenta a sua problemática na dispersão e procura chegar a conclusões e recomendações sobre o fenómeno do alastramento da dispersão; e sobre cenários desejáveis de evolução da ocupação dispersa existente, no que respeita à infra-estrutura e/ou à mobilidade e/ou à carga construtiva. Assim, o objectivo do projecto, essencialmente operativo, é o de confrontar os custos e os benefícios (Qualidade de Vida) para uma diversidade de contextos territoriais, as cidades alargadas de Aveiro/Ílhavo e Évora e respectiva subdivisão em Unidades Territoriais de Base UTBs. Para atingir este objectivo, o percurso metodológico desta investigação integra, para além de outros objectivos específicos, a formulação do conceito de Qualidade de Vida e a sua tradução em algoritmo, que aqui desenvolvemos.

Qualidade De Vida e Longevidade

Revista Americana de Empreendedorismo e Inovação

Este artigo tem como objetivo apresentar um relato sobre a criação da Universidade Aberta à Terceira Idade na Universidade Estadual de Maringá (UNATI-UEM), bem como descrever seu trabalho junto à população da terceira idade, na cidade de Maringá, no Estado do Paraná, Brasil. Para o desenvolvimento deste estudo parte-se da questão das transformações ocorridas em nível mundial na vida dos idosos e do surgimento de legislação para a melhoria de sua qualidade de vida. Criada no ano de 2009, pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), a Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI-UEM) tem como função oferecer ensino não formativo para pessoas idosas. Após quatorze anos de existência, a UNATI-UEM se tornou um espaço de disseminação de conhecimento para pessoas da terceira idade, além de campo de pesquisa e extensão para docentes e discentes da UEM. Conclui-se que essa política pública oferece a oportunidade de convivência entre pessoas de faixa etárias distintas, fato que proporciona a t...

A importância da qualidade de vida para a psicologia da saúde

Análise Psicológica, vol. 12, ex. 2, p. 179- …, 1994

U.do Porto O título acima cobria um artigo publicado por nós na Análise Psicológica em 1994 (Pais-Ribeiro, 1994). No ano seguinte publicávamos outro sobre a Qualidade de Vida (QDV) em crianças (Pais Ribeiro, 1995). Estava-se, em Portugal, a dar os primeiros passos no estudo sobre a QDV e, seguramente, no campo da psicologia, são dos primeiros artigos que abordam a relação entre a psicologia e a QDV. Wood-Dauphinee e Kuchler (1992), explicam que o termo QDV tinha sido utilizado por volta de 1920 no contexto das condições de trabalho e das suas consequências no bemestar dos trabalhadores, tendo, entretanto, desaparecido até à segunda metade do século XX. Por esta altura volta-se ao tema, com o relatório da Commission on National Goals do Presidente Eisenhower, publicado nos anos 60, que visava a promoção da qualidade de vida da população americana. Neste relatório eram incluídos vários indicadores sociais e ambientais tais como educação, crescimento económico, saúde e bem-estar. Em 1964 o Presidente Lyndon Johnston declarava que "...os objectivos (da população) não podiam ser medidos pelo saldo da nossa conta bancária. Eles só podem ser medidos pela qualidade da vida que as pessoas têm" (Bech,1993,p1). Estava, assim, dada a primeira orientação para o estudo desta variável, visto esta afirmação presidencial apontar como indicador privilegiado, não aspectos tangíveis (hard) mas sim aspectos que só se podiam avaliar com base na opinião das pessoas, e que frequentemente são considerados frágeis, pouco firmes ou moles (soft). O estudo da "boa vida" é um aspecto básico da cultura humana. O estudo das culturas antigas mostra, sempre, referências a este aspecto. Mais recentemente podemos identificar termos que se propõem referir a "boa vida" no século XVIII com a declaração da independência dos Estados Unidos da América, que depois se tornou a sua Constituição, onde no seu artigo primeiro refere, logo no segundo parágrafo a propósito dos direitos e objectivos da nação, que "that among these are Life, Liberty and the pursuit of Happiness" (Declaration of Independence, July 4, 1776). A Constituição da República Portuguesa, também, logo no seu início, na secção Princípios Fundamentais, Artigo 9.º (Tarefas fundamentais do Estado), refere que "São tarefas fundamentais do Estado", entre outras, na alínea d) Promover o bemestar e a qualidade de vida do povo e a igualdade real entre os portugueses, bem como a efectivação dos direitos económicos, sociais, culturais e ambientais, mediante a transformação e modernização das estruturas económicas e sociais. QDV, bem-estar subjectivo, felicidade, satisfação com a vida, entre outros, são termos usados de forma equivalente, para referir a boa vida em geral. Parece portanto claro que a boa vida é um objectivo fundamental para as sociedades modernas. QDV tornou-se um conceito popular que faz parte da linguagem do homem comum, dos especialistas aos leigos, de gente culta ou inculta. Todos e cada um sabem o que é a QDV. Deste modo é fácil estar-se a discutir sobre a QDV, chegando ou não a acordo, sem que de facto se esteja a discutir um mesmo conceito. Esta popularidade do conceito é, de facto, um dos principais obstáculos à sua discussão científica. Como afirma McGuire (1991), "todos têm a sua própria ideia do que é a QDV, e é nisso que reside o problema" (p.

Uma analise critica do construto Qualidade de Vida no Trabalho

A qualidade de vida no trabalho normalmente tem sido buscada como uma forma de motivar e satisfazer as necessidades físicas, sociais e, até mesmo, espirituais das pessoas no trabalho e fora dele. Tal princípio funciona quando se analisam programas como o PIACT ( Programa Internacional para o Melhoramento das Condições de Trabalho ) da OIT ( Organização Internacional do Trabalho) . Ao analisar, porém, a realidade da maioria das empresas, nas quais ficam velados os interesses subjacentes a índices de produtividade e qualidade, percebe-se o quanto são ignorados os princípios de tais programas. Conforme , houve vários avanços nas formas de organização do trabalho, inclusive no desenvolvimento de mecanismos sutis de manipulação que disfarçam a ainda atual concepção do ser humano como custo e recurso.

Qualidade De Vida: Definição e Mensuração

Experiências em saúde coletiva na contemporaneidade 2

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