A Emergência Do Comportamento Linguístico (original) (raw)

INTOLERÂNCIA LINGUÍSTICA

Suleando conceitos em linguagens: decolonialidades e epistemologias outras volume 2, 2024

O capítulo trata do conceito de intolerância linguística numa perspectiva discursiva; apresenta relações com outros conceitos, noções e campos de saberes em estudos de linguagem. Apresenta proposta de encaminhamento.

A Natureza Do Enfrentamento Dialógico Da Linguagem

Macabéa - Revista Eletrônica do Netlli, 2018

This paper seeks to make explicit the nature of the Dialogical Approach to Language or, as it is currently called, the dialogical confrontation of language. This line of thought derives from the postulates of Bakhtin (2010, 2014) and other authors who place dialogue as the axis of language. The work of descriptive nature analyzes the main aspects of language as a dialogic-responsive phenomenon and how this school of thought should be used by current discourse analysts for the investigation of the relations of meaning present in the discourses that are produced and circulate in our social environment.

Lingua, Cultura e Emergência Dialógica

In the context of present discussions of language teaching and learning in a globalized world in which issues such as social and linguistic diversity, inclusion and exclusion and national and global educational policies come to the fore, there is a pressing need for reflection on the concept of culture. This article seeks to call attention to some of the aspects of this complex concept.

Linguagem Da Violência Ou Violência Da Linguagem

2015

A violencia e tema frequente na literatura contemporânea, sobretudo a partir do fim da Segunda Grande Guerra Mundial. Com o fim do conflito, o mundo sofreu diversas mudancas e, como nao poderia deixar de acontecer, essas mudancas afetaram intimamente o panorama literario ocidental. O medo afligiu os sobreviventes dos campos de exterminio e, embora nao tivesse sido esquecido, o horror foi silenciado devido ao trauma. Coube a ficcao o duro papel de retratar as atrocidades da guerra, para que elas nao fossem apagadas da memoria das geracoes subsequentes, resultando em novos massacres. No presente artigo, analisamos de que forma a violencia tematica propaga-se no romance Aprender a rezar na Era da Tecnica, do escritor portugues Goncalo M. Tavares, e atinge a linguagem. Partiremos do pressuposto de que literatura e representacao para validar a ideia de que a linguagem e violenta por reproduzir a violencia da sociedade. Com base nos estudos de Ronaldo Lima Lins, Silviano Santiago e Linda ...

AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM

1. Em que a abordagem comportamentalista da aquisição linguageira difere abordagem lingüística, esta, vista na nossa última aula?2. Em que consiste a teoria comportamental da aquisição da linguagem?3. Quanto à imitação, como a abordagem lingüística e a abordagem comportamentalista avaliam esta habilidade nas crianças, durante a aquisição da linguagem?4. Nas frases em inglês citadas pela autora, como sendo as de uma filha (entre 4-6 anos), como devemos avaliar estas estruturas lingüísticas? Caracterizam uma imitação ou uma criatividade por parte das crianças? Por quê?5. Que técnicas comportamentalistas tem sido trabalhadas por terapeutas da linguagem para crianças especiais? São técnicas válidas também para o desenvolvimento da linguagem em crianças ditas normais? Por quê? QUESTÕES PARA DIA 22/1/2009 -SOBRE A TEORIA COGNITIVISTA DA AQUISIÇÃO (p.59-60) 1.Como Piaget explica o desenvolvimento da linguagem nas crianças?2. Como se caracteriza o estágio dito pré-simbólico ou pré-lingüístico?3. O que ocorre de diferencial quando as crianças chegam aos 18 meses de existência, segundo Piaget?4. Que postula Sinclair-deZwart sobre o desenvolvimento da linguagem nas crianças?5. Que postula Slobin sobre o desenvolvimento da linguagem nas crianças?6. Que postula P. Brown sobre o desenvolvimento da linguagem nas crianças?Atividades a serem produzidas e entregues ao professor:A. ARTIGO CIENTÍFICO -O aluno, de forma individual, deverá escrever um artigo, seguindo os padrões da normatização da ABNT, sobre o seguinte assunto: "Como lidar com os alunos de baixo rendimento leitor no ensino fundamental". O número de páginas fica a critério do grupo. Data limite de entrega: dia 28/01/2009B. AUTO-AVALIAÇÃO: Cada membro da equipe deverá fazer a auto-avaliação, apontando os pontos fracos e fortes da disciplina cursada, destacando, particularmente, a natureza da disciplina e a metodologia e conduta ético-profissional do professor Vicente Martins durante a ministração da disciplina. Data da entrega: 29/01/09C. ENCERRAMENTO DA DISCIPLINA: dia 5/2/2009 é a data prevista de

Letramento e conhecimento linguístico

Letras & Letras, 2015

Considerando os conceitos de alfabetização e letramento propostos nos PCNs (2000) e Soares (2004 e 2008), que são os correntes na academia ao tratar desses processos, nosso objetivo nessa apresentação não é falar de mais um letramento como os muitos que têm sido explicitados nos últimos tempos, tais como os letramentos digital, matemático, literário e em outras linguagens como as das artes. O foco dessa apresentação se volta para a possível relação entre conhecimento linguístico e alfabetização e letramento (enquanto processos de aquisição e domínio da língua escrita e seu uso), sobretudo com o letramento. Ou seja, o objetivo é mostrar como o ensino de gramática como parte do ensino de Língua Portuguesa pode contribuir para que o processo de alfabetização, mas principalmente o de letramento, sejam processos com maior qualidade, levando a um domínio da modalidade escrita da língua que tenha melhor qualidade e efetividade em função do domínio maior dos processos funcionais e de significação dos diferentes recursos, regras e princípios da língua.

PUERMOTRICIDADE: O LINGUAGEAR LÚDICO MOTRÍCIO

2017

PueRmotRiCidAde: o liNguAgeAR lúdiCo motRíCio " Puermotricidade " : the Playful Language of Motricity " Puermotricidade " : el Linguajar Ludico Motricio sérgio oliveira dos santos resumo: Desejamos destacar nesse texto, especialmente orientado pela tríade: motricidade humana, formação de mundo e lin-guagens, percursos capazes de compreender as características essências das vivências da fase puer do ser humano, que vai dos primeiros contatos com a palavra, isto é, do " corpo falante " , até a fase adulescens, trajetória de ricas vivências por onde flui e frui os processos criativos e lúdicos. Trabalhamos com a pergunta: Qual é o modo de ser, de comunicar, de compreender e de agir da criança na fase puer da vida? Para responder a essa e outras questões adotamos a motricidade humana como referencial epistemo-lógico, numa metodologia de fenomenologia-hermenêutica. O estudo aponta que há um modo próprio de agir do puer que entre-laça a ação, o sentido e as linguagens numa dimensão lúdico-criadora que definimos como linguagear lúdico motrício. Palavras-chave: Motricidade humana; Jogos de si mesmo; Linguagem. Abstract: Our wish in this text is to emphasize, especially guided by the triad: human motricity and the formation of the world and languages, capable paths for understanding the essential characteristics of the living-experiences of the human development phase that start on the first contacts with the word, which is " the speaking body " until the phase adulescens, a period of rich life-experiences where playful processes and creativity are lived with flow and joy. We work with the question: What is the child's way of being, to communicate, understand and to act in the puer phase of life? In order to answer this and other questions we adopt a human motricity epistemological reference in a methodology of phenomenology-hermeneutics. The study indicates that there is a proper way to act in the puer that intertwines the action, meaning and languages in a playful dimension that we define as the playful language of motricity. resumen: Deseamos destacar en este artículo, especialmente orientado por la tríada: motricidad humana, formación de mundo y lenguaje, caminos para la comprensión de las características esenciales de las vivencias en la fase de desarrollo humano que sigue desde sus primeros contactos con la palabra, o sea, del " cuerpo hablante " , hasta una fase adulescens, la trayectoria de ricas viven-cias, donde se disfrutan los procesos creativos y lúdicos. Trabajamos con la pregunta: ¿Cuál es el modo de ser, de comunicar, de actuar y de conocer en la fase puer de la vida? Para contestar a la cuestión, entre otras, adoptamos la motricidad humana como re-ferencial epistemológico y la metodología de fenomenología-hermenéutica. El estudio apunta que hay un modo de actuar del puer que entrelaza la acción, el sentido y los lenguajes en la dimensión lúdico-creadora que nombramos el linguajar lúdico motricio. Palabras-clave: Motricidad humana; Juegos de si mismo; Lenguaje. introdução A imaginação criadora de mundos, potencializando o sentido, a realização e a expressão do ser, é o solo pri-mário para conduzir as reflexões em torno da relação da fase puer 1 com a motricidade humana 2 , a linguagem e a educação. Considerando que: 1) O puer é o ser que habita a mundivivência na fala, tendo na palavra um estado ampliado de possibilidades para o existir; 2) O habitar na fala situa a construção da relação corpo-mundo den

CORTESIA LINGUÍSTICA UMA COMPETÊNCIA DISCURSIVO-TEXTUAL

Tese de doutoramento, 2003

A cortesia verbal é um ramo da Cortesia Geral que inclui também cortesias e descortesias não verbais e paraverbais. Os comportamentos socioverbais constituem o objecto da Cortesia Linguística, bem como as teorias e modelos de sua descrição e análise, tal como as regras e regularidades inventariadas e descritas por gramáticos e linguistas do sistema. Trata-se, por isso, de estudo translinguístico que tem em consideração também aspectos de natureza transcultural. É neste duplo sentido que se considera e mostra que os diferentes comportamentos socioverbais, além de mais ou menos corteses ou descorteses, constituem desempenhos duma competência discursivo-textual, que em todas as interacções verbais, estritas (interlocuções) ou latas (alocuções e elocuções), orais ou escritas, formais ou informais, correntes ou ficcionais e literárias, se concretiza, explícita ou implicitamente, ora para atenuar comportamentos descorteses, ora para expressar e/ou intensificar comportamentos corteses ou descorteses. Identificar e descrever meios e mecanismos linguísticos e discursivo-textuais de expressão/construção de cortesias e descortesias, em Português europeu, bem como os seus reflexos nos discursos-textos produzidos e/ou a produzir, constitui a tese deste estudo e que pode ser reformulada nas duas questões seguintes: (i) Que influências exercem as relações pessoais e sociais, no Locutor e no Alocutário, e de um e outro, ou de ambos, em terceiro(s), e deste(s) nos primeiros, na selecção e construção daqueles meios e mecanismos? (ii) Que influências exercem tais meios e mecanismos, no estabelecimento e gestão de tais relações? O modelo de análise seguido é proposto por Kerbrat-Orecchioni, eclecticamente construído sobre as teorias fundadoras de Lakoff, Leech e de Brown & Levinson, que se fundamentam, por seu turno, na Teoria Ilocutória (Austin e Searle), na Lógica Conversacional (Grice) e nas Teorias da «Face» e «Territórios do Eu» (Goffman). São complexos os meios e mecanismos de construção de cortesias e descortesias verbais, em Português europeu. Feito o seu levantamento e classificação, centra-se este estudo, fundamentalmente, nos valores semântico-pragmáticos dos tempos e modos verbais, por um lado, e dos tratamentos, por outro, como formas e estratégias de cortesia positiva e negativa. Aos tratamentos, meios complexos e sugestivos de auto e heterorreferência, e processos de auto e heterofiguração, a nível proxémico e/ou taxémico, dedica-se, por isso, maior desenvolvimento teórico e de análise. Além de estratégias de cortesia ou de descortesia, constituem eles também cortesias ou descortesias estratégicas de natureza retórica e argumentativa, que configuram, por seu turno, dimensões enunciativas de natureza dialógica e polifónica. Os tratamentos, como todos as outras construções verbais, só surtirão os efeitos desejados, corteses ou descorteses e por vias corteses ou descorteses, se os interactantes forem dotados duma competência discursivo-textual que contemple todos os aspectos translinguísticos e transculturais que a Cortesia Linguística deve passar a estudar, no quadro teórico da Análise Discursivo-textual. Ser competente em cortesia/descortesia verbal, é tanto saber reconhecer a quantidade, qualidade e diversidade das suas fórmulas e formas, como reconhecer os mecanismos e os valores que suportam e explicam a sua construção e uso, segundo os diferentes co(n)textos de ocorrência e respectivas dinâmicas. A competência discursivo-textual de cortesia/descortesia contempla, por isso, também uma dimensão de metacompetência de cortesia e/ou de descortesia.