Les Croÿ, conseillers des ducs de Bourgogne. Documents extraits de leurs archives familiales, 1357-1487 (original) (raw)
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Annales. Histoire, Sciences Sociales, 2001
Resumo O artigo investiga a composição das fileiras de soldados e oficiais da Guarda Nacional na província do Rio Grande do Sul, durante os anos de centralização política da administração da milícia (1850-1873). Dessa forma, busca solapar a imagem já clássica do sul do Brasil, onde, supostamente, os homens em armas seriam sobretudo peões sob as ordens de estancieiros, facilmente mobilizáveis para as lides guerreiras-configuração, aliás, que pretensamente seria a marca indelével da estrutura social da região. A partir das listas de qualificação da Guarda Nacional, o trabalho revela uma fotografia muito mais complexa da sociedade brasileira na parte meridional do país, dando especial enfoque aos homens livres, libertos e pobres que faziam parte da milícia. Sendo a Guarda a espinha dorsal do híbrido sistema militar do Império, conclui-se que foi através dessas redes e cadeias de interdependência que os assuntos de guerra eram gerenciados ali, conformando a própria natureza do Estado Imperial. Palavras-chave cidadãos-soldados, hierarquias, história militar, Guarda Nacional This is an open-access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License.
Lusitânia Sacra, 2ª série, t. XXXI, 2015, pp. 232-236, 2015
Recensão a Damien Carraz (dir.), Les Ordres Militaires Dans La Ville Médiévale (1100-1350): Actes du colloque international de Clermont-Ferrand, 26-28 mai 2010, Clermont-Ferrand, Presses Universitaires Blaise-Pascal, 2013 (312 pp.). Publ: Lusitânia Sacra, 2ª série, t. XXXI, 2015, pp. 232-236 Tem sido pouco significativo o interesse dos investigadores pela presença das Ordens Militares nas cidades. Mesmo quem faça uma pesquisa dirigida e mais demorada, não encontra muitos títulos publicados. A maior parte deles revela, pela data de publicação, uma atenção recente e uma grande dispersão
No estudo da medievística germânica, um dos problemas constitucionais mais interessantes encontra-se na questão do surgimento dos Stammesherzogtum, os chamados ducados étnicos, que formaram o núcleo interno da Germânia entre os séculos X e XI, inclusive formando o colegiado de príncipes eleitores e candidatos às eleições régias. Porém, no século XII ocorre a fragmentação destes ducados e sua transformação nos principados territoriais que caracterizarão a Germânia a partir do século XIII. Mas, neste trabalho, buscamos hipóteses para o estabelecimento dos stammes a partir do Reino Franco Oriental (Ostfrankreich) de Luís o Germânico e seus descendentes, tornados sub-reis pelo monarca através de uma divisão administrativa do reino. Nossa hipótese é a de que os novos ducados surgem na Germânia para o preenchimento do vácuo de poder regional deixado após a dizimação da dinastia Carolíngia entre 876 e 882, que deixou apenas Carlos o Gordo como único membro adulto e legítimo da linhagem, fato que permitiu uma efêmera reunificação do Império. Carlos teve que recorrer ao grupo de poderosos magnatas alodiais regionais ligados indiretamente aos Carolíngios através de matrimônios para assumirem o controle das circunscrições étnicas tradicionais como representantes régios através do recebimento de honores da Coroa, formando assim os stemmes, que, com a deposição de Carlos em 887 por Arnulfo da Caríntia, tornaram-se os principais magnatas do reino, levando os monarcas a relacionarem-se com os duques como primus inter pares, ao menos até a eleição de Otto I.
Resumo: O objetivo deste artigo é reconstituir a origem de portugueses em agrupamentos familiares construídos no território da Freguesia da Gloriosa Senhora Santa Ana do Seridó, que era formada por ribeiras das Capitanias do Rio Grande e Paraíba, ocupadas pela pecuária desde o final do século XVII no contexto da ocidentalização. Parte de uma revisão da literatura regional que se dedicou à pesquisa dos troncos genealógicos do Seridó e toma como fonte prioritária os registros de batizados, casamentos e enterros da freguesia, no período de 1788 a 1811, analisados pelo método da demografia histórica e como recorte de análise os agrupamentos familiares formados por colonos de origem portuguesa. Palavras-chave: Seridó-Mestiçagem-Genealogia-Famílias-Colonos luso-brasílicos