Competição entre afinal e enfim (original) (raw)
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Os textos reunidos neste livro estão na mesma linha de nossa reflexão anterior sobre a universidade e a completam. São os textos de meus mais recentes discursos, proferidos em 2022, além da contribuição feita a um livro e de uma extensa entrevista. Todos eles têm por tema essencial a universidade e, com a universidade, uma reflexão situada entre o terreno de nossa luta diária e o sublime de nosso horizonte.
Ferreira Gullar e seu último combate
Texto Poético, 2017
este trabalho pretende atualizar um estudo anterior que realizei sobre a trajetória de Ferreira Gullar (CAMENIETZKI, 2006), tendo como objeto de análise as suas últimas publicações (Em alguma parte alguma e a Autobiografia poética e outros textos) e o debate público que travou com Augusto de Campos em 2016, alguns meses antes de seu falecimento. Testemunho raro em nossa tradição literária, num incessante esforço por traduzir-se, o poeta nos oferece uma trajetória de intensas buscas e mudanças radicais. Desde Cultura posta em questão, de 1965, até o lançamento de autobiografia poética, em 2015, são 50 anos de intensa reflexão sobre o seu próprio trabalho de criação. À luz dessa vocação, faremos um balanço crítico desse esforço de invenção e explicitação que Ferreira Gullar faz de sua poesia. Palavras-chave: Ferreira Gullar; poesia e política; autobiografia poética; Augusto de Campos. "pensa que resta alguma coisa de mim por aqui Não te custará nada imaginar que estou sorrindo ainda naquela nesga azul celeste pouco antes de dissiparme para sempre"
2021
O esporte é um direito no cenário internacional e, no caso brasileiro, constitucional, fruto de processos históricos de construção e disputa de narrativas. Ainda assim, há grandes desafios a serem superados para sua realização. Entre eles, estão as ambiguidades e tensões entre práticas discursivas distintas que o apresentam como uma atividade humana que é própria à realização do desenvolvimento ou como ferramenta de desenvolvimento. Neste ensaio, questionamos a retórica instrumental do esporte - o esporte-meio - que, a nosso ver, marginaliza e empobrece a experiência esportiva e, consequentemente, enfraquece-o como direito social. No lugar, argumentamos em favor do direito ao esporte como esporte-fim em que assegurá-lo pressupõe tornar as pessoas capazes de praticá-lo com liberdade e autodeterminação como experiência humana fundante de uma vida digna e boa.
portugueses"; Possui vários artigos publicados no âmbito da história e na área das Ciências da Informação. Tem sido conferencista e realizado palestras na área da história militar e das ciências da Informação. Na evocação do centenário da Grande Guerra, é tempo de prestar homenagem a todos os portugueses que se bateram nos campos de batalha de África e da Europa, na defesa da sua pátria e em prol da liberdade e, assim, ver sagrado o sangue vertido pelos militares portugueses. Portugal participou na Grande Guerra, combatendo em três frentes e mantendo operações no mar, com cerca de 100.000 homens. Na memória de todos estão os 7.492 homens que tombaram pela pátria (1914-1918), um verdadeiro sacrifício para a nação. Recôndito da glória e do brio militar, ocorreu um episódio triste e que em nada dignificou a nação portuguesa. Trata-se, efetivamente, do trágico fuzilamento do soldado, João Augusto Ferreira de Almeida. Foi condenado e executado por traição, tendo sido o último português a ser sentenciado com a pena capital. O original deste processo, que culminou no fuzilamento do soldado João de Almeida, integra o Fundo do Corpo Expedicionário Português (CEP), encontrando-se disponível para consulta no Arquivo Histórico Militar PT/AHM/DIV/1/35/0439/01. A pena de morte em Portugal Recuperando um pouco da história da pena de Morte em Portugal, podemos afirmar que Portugal foi o primeiro estado soberano europeu a abolir a pena de morte, através do Ato