Variabilidade da Frequência Cardíaca, IMC e Estresse Pré-Competitivo em Atletas de Natação (original) (raw)

Adaptações Cardíacas em Atletas

Resumen Introdução: A alta competição leva a esforços intensos e de longa duração, o que origina um aumento generalizado das dimensões cardíacas e consequentemente do IMVE. Material e Métodos: A amostra foi formada por 40 indivíduos: 20 atletas de triatlo de alta competição (14 e 6 ) e 20 indivíduos não atletas (14 e 6 ) que constituem o grupo de controlo. A todos foi realizado ecocardiograma modo M e 2D de acordo com as normas da ASE. Discussão: Não houve diferenças significativas entre grupos nos parâmetros biométricos estudados (idade, peso, altura e SC). No entanto, existem diferenças entre atletas e não atletas nos parâmetros ecocárdiográficos avaliados (AE, r_AO, Dd_VE, Ds_VE, espessuras da Pp_VE e do SIV, FE e IMVE. Tais diferenças assumem valor estatístico significativo (p≤0,0001) para o IMVE e espessuras do SIV e da Pp_VE. Há correlação moderada da FC basal (ρ=0,471), da intensidade de treino (ρ=0,604) e dos anos de actividade desportiva (ρ=0,448) com o IMVE. Conclusão: Através do exame ecocardiográfico foi possível verificar diferenças em termos de estrutura cardíaca entre atletas de triatlo e não atletas, apontando-se para a presença de um coração tendencialmente isométrico no que respeita a esta modalidade desportiva. Introdução A par da evolução da sociedade, também o desporto passou a ser encarado como qualquer outra área profissional, sendo actualmente objecto de inúmeros estudos, nomeadamente na contínua melhoria da performance dos atletas [1].

Variabilidade da frequência cardíaca pré-competição e pico de velocidade de crescimento de jovens tenistas

2019

Uma particularidade do tenis de campo e a iniciacao esportiva precoce. Todavia para o desenvolvimento da modalidade, necessita-se de capacidades fisicas especificas, que podem ser influenciadas pelo nivel de maturacao, que por sua vez influenciam o desempenho competitivo e o nivel de estresse destas criancas. Nesse sentido, o presente estudo analisou os parâmetros da variabilidade da frequencia cardiaca pre-competicao e os correlacionou com o pico de velocidade de crescimento de jovens tenistas competidores nas categorias entre 9 e 12 anos. A amostra foi composta por nove tenistas do sexo masculino com idade media de 10,59 anos ± 0,48 meses e um pico de velocidade de crescimento de -3,56 anos ± 0,72 meses. Os resultados mostraram valores da VFC pre-competicao no dominio do tempo de 689,89 ± 113,03 ms para RR, 75,44 ± 39,56 ms para SDNN, 68,44 ± 34,13 ms para RMSSD e 36,84 ± 23,39% para pNN50. No dominio da frequencia, o LF, HF e LF/HF valores de 41,20 ± 12,51 un, 58,33 ± 12,30 un e ...

Prevalência De Fatores De Risco Coronariano e Prontidão Para Atividade Física Em Mulheres Praticantes De Caminhada e Corrida Recreativa

Revista Brasileira de Ciência e Movimento, 2020

Este estudo objetivou determinar a prontidão para atividade física e a prevalência de fatores de risco coronariano em mulheres praticantes de caminhada e corrida recreativa, através da aplicação dos questionários PAR-q e RISKO. Participaram do estudo 80 mulheres, sendo divididas em quatro grupos etários (G1 = 20-29 anos; G2 = 30-39 anos; G3 = 40-49 anos; G4 = 50-59 anos). Adotou-se como critério de inclusão mulheres que praticassem caminhada e ou corrida de forma recreativa há pelo menos dois meses sem orientação de um profissional de Educação Física, com frequência mínima de três vezes por semana. Utilizaram-se os questionários PAR-q, para determinar a prontidão para a prática de atividade física, e RISKO, para identificar os fatores de risco coronariano. Em relação ao PAR-q, 32,5% da amostra responderam positivamente à, pelo menos, uma questão, apresentando inaptidão para atividade física. A questão com maior índice de respostas positivas foi relacionada a episódios de tontura, co...

Relações Entre Aptidão Física, Concentração De Creatina Quinase e Variabilidade Da Frequência Cardíaca Em Alunos Do Npor De Pelotas/RS

Pensar a Prática

Objetivou-se avaliar o perfil de militares da ativa do Núcleo de Preparação dos Oficiais da Reserva de Pelotas/RS. Foram envolvidos 30 militares que cumpriam treinamento físico diário. Mensurou-se potência de membros inferiores, velocidade, resistência de força, potência aeróbia (VO2max), variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e concentração de creatina quinase ([CK]). Empregou-se estatística descritiva e as correlações foram testadas com teste de Pearson. Os envolvidos apresentaram 66,9±7,2 kg, a [CK] de repouso foi de 390,7±317,9 U•L-1 e VO2max de 48,85±5,99 mL•kg-1•min-1. Conclui-se que a aptidão física dos militares envolvidos é intermediária. A concentração de CK está próxima ao limite superior de referência e os valores da VFC indicam funcionamento autonômico adequado.

Respostas Da Frequência Cardíaca Ao Exercício Resistido e Sua Relação Com a Variabilidade Da Frequência Cardíaca Em Indivíduos Com Fatores De Risco Para Doenças Cardiovasculares

Revista de Atenção à Saúde, 2018

Introdução: A ação dos ramos simpático e parassimpático do sistema nervoso autônomo (SNA) sobre o coração promove aumento e diminuição, respectivamente, da frequência cardíaca (FC). A variação da FC na transição repouso-exercício pode indicar como se comporta o sistema nervoso parassimpático nos segundos iniciais do esforço, já que ocorre inibição da modulação vagal como resposta inicial da FC no exercício. Uma variabilidade da frequência cardíaca (VFC) reduzida na condição basal pode indicar adaptação ineficaz do SNA. Em indivíduos portadores de fatores de risco para doenças cardiovasculares, as respostas da FC durante o exercício levam mais tempo para atingir valores ideais, o que pode ser atribuído à modulação parassimpática ineficaz no início do esforço, porém não há evidência de que a função vagal prejudicada esteja relacionada à menor resposta da FC no início do exercício resistido. Objetivo: Avaliar a magnitude das respostas da FC durante o esforço máximo através do teste de uma repetição máxima (1RM) e verificar sua relação com o comportamento da VFC na condição basal em treze indivíduos, com idades entre 50 e 71 anos e portadores de fatores de risco para doenças cardiovasculares. Métodos: Foram registrados os valores de FC e dos intervalos RR na condição basal e em protocolo de teste de 1RM antes e durante o esforço. A partir dos dados obtidos, foram calculados a variação da FC repousoexercício e os índices SD1 e RMSSD da VFC na condição basal. Resultados: Foi encontrada uma forte correlação positiva entre variação da FC repouso-exercício e índices da VFC na condição basal. Conclusão: Indivíduos com melhor modulação vagal na condição basal apresentam maior variação da FC no exercício resistido máximo. Palavras-chave: Sistema nervoso autônomo; sistema nervoso parassimpático; frequência cardíaca; fatores de risco; doenças cardiovasculares.