A efetividade do direito à educação nas políticas públicas do Governo Petista: uma análise dos IFs e a implementação do ensino de Sociologia (original) (raw)

Cap. 1 - O direito à educação e a ineficácia das políticas públicas da EJA

Direito em foco comemoração aos 20 anos da FCP, 2022

A obra é um primor, por algumas razões: comemorativa aos 20 anos da Faculdade do Cerrado Piauiense, instituição de valor social e educacional para a região sul piauiense e estados que a circunda; traz para a discussão do campo do Direito temas pontuais, atuais e relevantes, incluindo, educação, meio ambiente, benefícios previdenciários e assistenciais, feminicídio e a Lei Maria da Penha, violência contra a mulher, guarda de incapaz, novas entidades familiares, adoção por casais homoafetivos, inclusão de gênero “não binário” (grifos dos autores) no registro civil, legislação ambiental.

Políticas Públicas De Educação: Uma Reflexão Sobre O Não Lugar Do Ensino De Sociologia

COLLOQUIUM HUMANARUM, 2018

RESUMO Advinda de uma trajetória de luta e muitos acordos, medidas e finalmente sua obrigatoriedade, a história da Sociologia como disciplina escolar é marcada pelas decisões tomadas por órgãos públicos, federais e estaduais. A Medida Provisória (MPV) nº 746, de 22 de Setembro de 2016, promoveu um novo debate sobre o lugar e o não lugar da Sociologia no cotidiano escolar. Dessa maneira, o presente texto tem por objetivo refletir sobre as idas e vindas da Sociologia em âmbito escolar, ancorado na abordagem do ciclo de políticas de Stephen Balls, apresentado por Mainardes (2006), no que compete ao contexto de influência, que nos revela sobre os atores sociais, contextos históricos e políticos. Torna-se importante ressaltar que tal abordagem revela o que Bourdieu (2005), identificou como "jogos" dentro do campo, nesse caso, educacional nos faz analisar a funcionalidade do ensino médio para o desenvolvimento dos estudantes brasileiros.

A política educacional do primeiro governo Petista de São Carlos-SP (2001-2004)

Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, 2010

O artigo propõe uma avaliação da política educacional implementada pelo primeiro governo do Partido dos Trabalhadores no município de São Carlos (SP), entre 2001 e 2004. Nesse período, o panorama educacional brasileiro já estava marcado, desde a ditadura militar , por uma ampla gama de experiências e reformas, as quais tiveram como um de seus resultados mais importantes a universalização do acesso à escolaridade obrigatória já no final da década de 90. Resolvida a questão quantitativa, o grande problema a ser enfrentado passou a ser o da qualidade do ensino ofertado na escola pública. Apesar da situação privilegiada da cidade de São Carlos, situada numa das regiões economicamente mais ricas do país e com forte tradição educacional, nossas pesquisas nos levam a afirmar que a primeira gestão petista do município deveria ter materializado uma política educacional mais efetiva do que aquela implementada, a fim de atingir a melhoria da qualidade do ensino ofertado à população. Palavras-chave: Política educacional. Partido dos Trabalhadores. Democratização da educação. Abstract Abstract Abstract Abstract Abstract

O discurso oficial de educação para o exercício da cidadania e o papel do ensino de Sociologia

O presente estudo analisa o discurso oficial acerca da “formação para o exercício da cidadania” e os sentidos atribuídos ao ensino da Sociologia neste processo. Para tal, investiga-se, à luz da Análise do Discurso filiada ao filósofo francês Michel Pêcheux (1938-1983), os “efeitos de sentidos” materializados em documentos como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9.394/96), as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (DCNEM) de 1998 e de 2012, os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCNEM) de 1999 e as Orientações Curriculares para o Ensino Médio, Conhecimentos de Sociologia (OCEM-Sociologia) de 2006. Ao longo do estudo, demonstra-se a afinidade entre o discurso oficial de “preparação para o exercício da cidadania” – finalidade junto à qual o ensino de Sociologia é chamado a atuar – e a defesa da sociedade capitalista como a única alternativa societária viável. Por fim, conclui-se que o discurso oficial, ressalvadas as diferenças entre as materialidades discursivas analisadas, busca disciplinar o ensino de Sociologia e controlar suas possibilidades formativas de modo que não ultrapasse os limites da adaptação dos estudantes à ordem social vigente.

A EFETIVIDADE DO DIREITO FUNDAMENTAL À EDUCAÇÃO E A FUNÇÃO SOCIAL DO ESTADO

Revista de Ciências Jurídicas e Sociais - UNIPAR, 2018

o estado. Rev. Ciênc. Juríd. Soc. UNIPAR. Umua-rama. v. 21, n. 2, p. 185-199, jul./dez. 2018. RESUMO: O artigo teve por objeto analisar a efetividade do Direito Fundamental à Educação como um alvo para o exercício da Função Social do Estado. Assim, especificou-se como objetivo investigar os Direitos Fundamentais e sua relação com o Estado e a Constituição, especificamente a Educação como um Di-reito Fundamental Social e a Função Social do Estado para garantir a efetividade deste direito. Considera-se, portanto, que na atual fase do Estado Constitucional, o qual enfatiza a força normativa da Constituição e a importância dos Direitos Fundamentais, torna-se imprescindível buscar-se a sua efetividade por meio da concretização dos direitos constitucionalmente reconhecidos, mormente no que concerne à Educação. Restou demonstrado que garantir a Efetividade dos Direi-tos Fundamentais é pressuposto para o Estado alcançar o bem comum e exercer, sua função social. Neste contexto, é necessária a postura atuante da Sociedade a fim de exigir as ações necessárias do Estado no intuito de cumprir a sua Fun-ção Social na trajetória de concretização do Direito Fundamental à Educação e demais Direitos Sociais, haja vista esse propósito ser condição essencial para a garantia de uma vida digna aos cidadãos.

Quando o príncipe se torna um sapo? Reações de sociólogos em artigos ao veto da obrigatoriedade do ensino de socio logia no governo Fernando Henrique Cardoso (1995 - 2001) e o direito à educação

Quando o príncipe se torna um sapo? Reações de sociólogos em artigos ao veto da obrigatoriedade do ensino de sociologia no governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2001) e o direito à educação When does the prince become a frog? Sociologists' reactions in articles to the veto of mandatory sociology teaching in the Fernando Henrique Cardoso government (1995-2001) and the right to education ¿Cuándo se convierte el príncipe en rana? Reacciones de sociólogos en artículos al veto de la enseñanza obligatoria de sociología en el gobierno de Fernando Henrique Cardoso (1995-2001) y el derecho a la educación Ricardo Lopes (Universidade Federal do Rio Grande do Sul no primeiro semestre do ano de 2007. Em 2011 ingressou no Núcleo de Estudos da Religião no primeiro semestre. Atualmente encontra-se pesquisando na área de Sociologia (Mestrado), com relação às moralidades religiosas e atéias no ambiente universitário. Possui pesquisas na área de Sociologia da Moral (morais atéia e religiosa), Teorias da Secularização, Ateísmo, Movimento Social Ateu, Modernidade, Pós-Modernidade, Teoria Sociológica, Teoria do Conhecimento e Pensamento Político-Religioso. Interessa-se também pela área de Ensino de Sociologia, na qual atua na condição de professor, com experiência em nível básico e em nível superior.

EFICÁCIA E EFETIVIDADE DO DIREITO À EDUCAÇÃO ENQUANTO DIREITO FUNDAMENTAL SOCIAL À LUZ DA CONSTITUIÇÃO DE 1988

O presente estudo propõe uma análise à cerca da eficácia e efetividade do direito à educação enquanto direito fundamental social à luz da Constituição de 1988, demonstrando sua relevância e pertinência em matéria constitucional, tendo em vista que tal direito configura-se ao mesmo tempo como base para participação na vida social e fundamento para a aquisição da cidadania, contribuindo de forma determinante para legitimação do Estado de Direito democraticamente constituído.

A educação como um direito social e o impacto das teorias de estado no conceito de cidadania

Revista NUPEM, 2020

Diante do uso banalizado do termo cidadão, sobretudo a partir da década de 1980, pesquisadores de distintas áreas do conhecimento dedicaram-se a compreender esse processo de construção da cidadania. O presente artigo de revisão narrativa apresenta as teorias de Estado e seu impacto na educação, haja vista a estreita relação entre eles, bem como o conceito de cidadania plena a partir dos direitos civis, políticos e sociais. Aborda também o reflexo desta relação na organização das instituições escolares.