Alexandrea ad Aegyptum – The Legacy of Multiculturalism in Antiquity (original) (raw)
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A condição multicultural da antiga cidade de Alexandria
Este texto constitui uma reflexão sobre a dimensão cosmopolita, internacional, centro de atracção e de fixação de populações oriundas de todas as partes do mundo conhecido de então que a cidade de Alexandria cedo assumiu e desenvolveu e que fazem dela um grande exemplo histórico da vivência e coexistência multicultural em contextos urbanos. A condição multicultural da antiga cidade de Alexandria marcou, inclusivé, de forma indelével, a sua matriz mítica, por exemplo no que se refere aos relatos post-eventum sobre a sua fundação que aqui são analisados em detalhe.
Multiculturalismo: Identidades e Espacialidade no Mundo Antigo, 2022
The present work aims to present some questions about the factors that preceded the development of the polis that began in the pre-homeric period. It is known that after the fall of the Mycenaean royalty, at the end of the Bronze Age, the Mycenaean remnants underwent a cultural resurgence that made possible the process of miscegenation through the meeting between four tribes, namely: Achaeans, Aeolians, Ionians and Dorians. Key-words: Homer; Polis; Greece; Dark Age O presente trabalho visa apresentar algumas questões sobre os fatores que antecederam o desenvolvimento da polis que se iniciou no período pré-homérico. Sabe-se que após a queda da realeza micênica, no final da Idade de Bronze, os remanescentes micênicos passaram por um recrudescimento cultural que possibilitou o processo de miscigenação através da reunião entre quatro tribos, a saber: aqueus, eólios, jônios e dóricos. Palavras-chaves: Homero; Pólis; Grécia; Idade das Trevas
FRONTEIRAS CULTURAIS NO MUNDO ANTIGO: ENSAIOS SOBRE IDENTIDADES, GÊNERO E RELIGIOSIDADES
Trata-se de uma coletânea de ensaios de pesquisadores/as com pesquisas desenvolvidas e/ou em desenvolvimento (Mestres e Doutorandos/as) e outros/as em formação (Iniciação científica). Os capítulos da coletânea contemplam variadas sociedades do chamado mundo antigo, que vão das regiões do Crescente Fértil até a Bretanha, passando por regiões menos estudadas como o reino de Axum, por exemplo. A periodização também se estende, desde a recuada formação do monoteísmo hebraico até a afirmação do cristianismo na Antiguidade Tardia e suas fronteiras fluidas com a Idade Média. Tal característica nos mostra como os estudos sobre a Antiguidade têm se desenvolvido no Brasil de forma variada e dinâmica, colocando jovens pesquisadores/as em diálogo sobre múltiplas culturas e temporalidades antigas. Definitivamente, temos aqui uma Antiguidade plural, ou melhor, temos diversas Antiguidades e diferentes povos, entre os quais estão mulheres, homens, effeminati, feiticeiras, generais, guerreiras bárbaras, cristãos, poetas, deusas, etc.