Risco De Contaminaçâo Por SARS-COV-2 Decorrente De Úlceras Por Pressão (original) (raw)

Prevalência do risco de úlceras de pressão na UCCI de Vouzela

2013

As úlceras por pressão são complicações possíveis de ocorrer em pessoas em situação de fragilidade, principalmente com restrição de mobilidade e idade avançada. Constituem preocupação dos profissionais de saúde das instituições de longa permanência (UCCI) em virtude da necessidade de prevenir a ocorrência desse tipo de lesão e evitar as suas complicações. Objetivos: Analisar a influência de variáveis sociodemográficas no risco de úlcera de pressão; analisar a relação entre as variáveis contextuais de internamento e o risco de úlcera de pressão aquando a admissão e alta do utente à UCCI; analisar a funcionalidade e autonomia na admissão e alta do utente e se interferem no risco de úlcera de pressão. Métodos: estudo retrospetivo, comparativo, descritivo-correlacional. Com uma amostra de 345 utentes internados na UCCI de Vouzela (perfazendo 94,5% da população). O protocolo de colheita de dados incluiu caracterização sociodemográfica, contextuais ao internamento (Escala de Avaliação da dor), avaliação da funcionalidade e autonomia (Índice de Katz; Escala de Lawton & Brody) e avaliação do risco de úlcera de pressão (Escala de Braden). Resultados: verificou-se que 36,57% dos utentes são do sexo masculino e 63,43% do sexo feminino, com uma média de 78,61 anos de idade. Os utentes sem companheiro são 59,7%, 53,7% sem instrução primária e 99,1% dos utentes eram reformados. Apresentam uma média de tempo de permanência na UCCI de 126,95 dias. A proveniência de 70,3% é do domicílio e 29,7 % do hospital ou transferência; 43,7% dos utentes ingressam na UCCI para descanso do cuidador. Verificou-se quer no diagnóstico principal como no secundário as doenças do aparelho circulatório são as patologias mais frequentes com 39,1% e 42,3% respetivamente. 80,6% dos utentes sofrem de incontinência urinária e destes 22% têm sonda vesical. 72,3% apresentam incontinência fecal. Em relação à medicação verificou-se que 264 utentes após a alta manteve o mesmo consumo de 5 ou mais medicamentos por dia e apenas 5 utentes aquando a alta tomavam 1 ou menos medicamentos. A dor avaliada na alta foi inferior à manifestada na admissão (X= 0,39 na admissão; X= 0,16 na alta). A maioria dos utentes revelaram perda de autonomia para a realização das atividades de vida diária, com a sua dependência funcional comprometida quer na admissão, quer na alta. Os utentes na admissão apresentam 71% de alto risco para desenvolver úlceras de pressão e na alta este valor desceu para 63,2%. Demonstrou ainda que o facto de não ter companheiro, ter 85 ou mais anos, incontinência urinária e fecal bem como a presença de sonda vesical aumenta o risco de desenvolver ulceras de pressão. O risco de desenvolver úlcera de pressão é mais elevado nos utentes provenientes do hospital ou transferência comparativamente ao utente vindo do domicílio (X 2 =11,040; p= 0,002). Conclusão: realçamos a importância da avaliação do utente, da prestação de cuidados e do empowerment que os enfermeiros devem proporcioanar aos cuidadores e utentes com risco de desenvolver ulceras de pressão.

Epidemiologia e Riscos Associados À Úlceras Por Pressão Em Crianças

Cogitare Enfermagem, 2011

Trata-se de estudo epidemiológico transversal que teve por objetivo identificar o risco e os fatores associados ao desenvolvimento de úlceras por pressão em crianças internadas em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. Foi realizado com 40 crianças, com idades entre vinte e nove dias e oito anos; os dados foram coletados por meio de um formulário e da Escala de Braden Q. Houve homogenia em relação ao sexo, a média de idade foi de 15,3 meses. Todas foram consideradas em risco pela escala de Braden Q, com escores altos nos itens exposição à umidade e perfusão tecidual e oxigenação. Observaram-se 26 úlceras por pressão em 17 crianças, localizadas principalmente na região occipital, e cerca de um terço foram classificadas em estágio um. Percebe-se a necessidade de mais estudos sobre a assistência às crianças criticamente doentes e que contribuam para o desenvolvimento de intervenções de prevenção desses agravos.

Autoavaliação sobre risco de transmissão de SARS-COV2 durante o Congresso Nacional da Sociedade de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço

2021

A pandemia por SARS-COV2 causou grandes restrições na organização de reuniões cientificas. Este trabalho é um estudo descritivo transversal baseado em questionários realizado após o Congresso Nacional presencial, de modo a permitir tirar conclusões que possam ser úteis para futuras organizações nossas ou de outras sociedades médicas. Dos 414 presentes, responderam 100 Colegas. Parece ser razoável a realização de congressos nesta tipologia, quer do ponto de vista subjetivo (96% considera o formato aceitável para reuniões futuras), quer aparentemente do ponto de vista objetivo epidemiológico (97% não teve qualquer sintoma respiratório nos 7 dias seguintes à reunião). Os congressos e reuniões virtuais têm um benefício inegável no que diz respeito à acessibilidade, a maioria dos trabalhos considera que o valor educacional global é superior e congressos presenciais. Apesar de estarmos convictos do potencial das conferências virtuais, acreditamos que os dados apresentados fornecem informa...

Prevalência De Úlceras Por Pressão Em Um Centro De Terapia Intensiva

Revista de Pesquisa …, 2010

As úlceras por pressão (UP) são eventos adversos que acometem clientes hospitalizados, acamados e/ou com a mobilidade diminuída e estão direta e indiretamente relacionados com os cuidados prestados pela equipe de enfermagem (LOBOSCO, VASCONCELLOS, ALMEIDA, ...

SARS COV 2 e Complexidade 1

2021

This text presents an introduction to the pandemic related to the coronavirus called SARS-CoV-2, discusses the genetic complexity of the virus, general aspects of the spread of the pandemic, some epidemiological models, emphasizing complexity models.

Avaliação De Risco Para Úlcera Por Pressão No Cliente Crítico

Revista de Pesquisa …, 2010

Identificar na literatura as Escalas de Avaliação de Risco para Úlcera por Pressão; Elaborar um instrumento de avaliação de risco para desenvolvimento de úlcera por pressão do cliente admitido na Unidade de Pacientes Graves do hospital no qual atuamos como residentes. Método: Trata-se de estudo exploratório, no qual utilizamos como método a Pesquisa Bibliográfica. Resultados: Atualmente há em torno de 40 escalas de avaliação de risco e seus estudos na maioria revisão de literatura, são opiniões de especialistas ou adaptações de escalas já existentes. Considerações finais: As escalas de avaliação de risco possibilitam ao enfermeiro uma ferramenta de trabalho para o direcionamento de suas ações. Descritores: Enfermagem, Úlcera por pressão, Escalas.

Úlcera Por Pressão: Avaliação De Fatores De Risco Em Pacientes Internados Em Um Hospital Universitário

Revista Eletrônica de Enfermagem, 2011

Estudo prospectivo, realizado em hospital público de Uberaba-MG, na clínica médica (UCM) e cirúrgica (UCC), durante setembro de 2007 a janeiro de 2008, com objetivo de classificar pacientes segundo o escore de Braden e verificar associação entre as variáveis clínicas e o escore de risco de Braden. Foram avaliados 189 clientes, sendo 111 (58,7%) na UCM e 78 (41,3%) na UCC. Evidenciou-se que 39 (50,0%) apresentaram risco para úlcera por pressão (UP) na UCC, e 72 (64,9%) na UCM. Na UCC, 24 (61,5%) apresentavam risco moderado e 15 (38,5%) risco leve. Na UCM, 16 (22,2%) apresentaram risco leve, 32 (44,5%) moderado e 24 (33,3%) elevado para UP. Houve associação significativa (p< 0,05) entre escore de risco segundo Braden e alterações neurológicas, urinárias, e nutricionais. A avaliação precoce para detectar os fatores de risco para UP possibilitou adoção de medidas de prevenção de úlceras, assegurando a qualidade da assistência de enfermagem. Descritores: Úlcera por pressão; Fatores d...

Fatores Associados À Ocorrência de Úlcera Por Pressão em Lesados Medulares

Revista Neurociências, 2013

Objetivo. Identificar os fatores associados à ocorrência de lesão medular e úlcera por pressão em pessoas hospitalizadas em um hospital público de Maceió. Método. O estudo é transversal realizado em Hospital Geral de Maceió-AL. Foram identificados 232 prontuários, de LM, independente de sexo e faixa etária, de janeiro 2008 a dezembro 2009. Resultados. A maioria dos investigados (88,4%) do sexo masculino, adultos jovens com idade entre 30 a 44 anos (26,7%); principal causa do trauma foi o ferimento por arma de fogo (27,2%), seguida por quedas (25,4%) e destes 41,4% tornaram-se paraplégicos. A prevalência de úlcera por pressão durante hospitalização foi alta com 65,1%, média de tempo de hospitalização foi 20,9 dias, e 12,5% foram óbito. As pessoas que desenvolveram mais úlceras residem em Maceió e em áreas marginais e periféricas. Os fatores associados à ocorrência de úlcera por pressão foram: cirurgias pós-trauma (OR=12,81; IC (95%)=2,56-64,19; p=0,002) tempo de internação superior a 10 dias (OR=5,09;IC 95%: 1,21 a 21,34; p=0,026). Conclusão. A proporção de úlcera por pressão foi alta no hospital estudado e os fatores a ela associados foram a realização de cirurgias pós-trauma e o tempo de internação.

Fatores de risco para desenvolvimento de úlceras de pressão em UTI

ConScientiae Saúde, 2012

Introdução: As úlceras por pressão (UP) representam um problema de saúde pública, necessitando maior investigação quanto à sua incidência e prevalência. Objetivo: Avaliar os fatores de risco para o desenvolvimento de UP em indivíduos internados em UTI. Método: Coorte prospectiva, desenvolvida nas UTIs e Unidade Semi-Intensiva de um hospital localizado no norte do RS. Participaram 97 indivíduos, sendo coletados dados de identificação, uso e tempo de ventilação mecânica, dados antropométricos, comorbidades, características e localização das UPs. Resultados: A localização mais frequente de UP foi na região dos calcâneos 39 (63,1%). Nas 108 ocorrências de UP, 36 (37,1%) indivíduos apresentaram 55 úlceras de grau I. Foi observada maior incidência de UP em relação à idade, tempo de internação e de ventilação mecânica e menor escore na escala de Glasgow. Conclusão: A incidência de UP foi significativamente associada à idade, sepse, tempo de internação e de ventilação mecânica e escala de G...