As estelas antropomórficas de Picote - Miranda do Douro (Trás-os-Montes) (original) (raw)

SANCHES, M.J. (2010), As estelas antropomórficas de Picote-Miranda do Douro (Trás-os-Montes). IV Jornadas Raianas “Estelas e Estátuas-menires da Pré à Proto-história”, Vilaça, R. Coord., C.M. Sabugal, CEAUCP e Instituto de Arqueologia do DHAA da FLUC. Sabugal,pp.145-174.

2010

The purpose of this paper is the study of a group of granite made anthropomorphic proto sculptural forms, identified at the archaeological sites of Salgueiros and Puio, during an archaeologicalsurvey at Picote, Miranda do Douro (Trás-os-Montes, Portugal). The archaeological site of Salgueiros evokes an architectonically complex structure, probably a precinct type. Due to their close proximity the archaeological sites of Salgueiros and Puio may be interpreted (in the regional pre-historic context, 4º and 3º mil. AC) as being part of the same symbolic landscape, a strategically situated area that topographically dominates a narrow curve of the Douro river. It was these characteristics that drove us to analise the stelae precinct of Cabeço da Mina (Vila Flor), which also dominates an enlarged valley, the valley of Vilariça. Likewise, this landscape (the broad Vilariça valley) appears marked not just by the precinct itself, but also by two standing stelae located at the southern entrance of the same valley. In both areas — Picote, Douro valley, and Vilariça valley/base level of Sabor river — the formal and iconographic analisis of the stelae suggests that we may be facing communal narratives with a genealogical character, or some other that may allow multiple readings. Given the scale of the area, we belive they would embody discourses that would make each of these precincts “a place” of a relatively singular meaning. However, given the context of the possible social practices that may have occurred there, these “places”/precincts would have (or would necessarilyevoke) narratives relating to the identitary character of communal relations that would vigorate among the groups that habitated this region during Pre-History.

Estelas antropomórficas de Rosmaninhal (Idanha-a-Nova, Portugal)

Scientia Antiquitatis, 2024

A stele with an anthropomorphic outline, made of hydrothermal milky quartz, and recently converted into a bench placed in the public space of the village of Soalheiras (parish of Rosmaninhal and municipality of Idanha-a-Nova), is documented. Due to stylistic criteria, a prehistoric chronology is advocated for this piece. This recent find is associated with two other stelae, equally anthropomorphic shaped, found a few years ago during archaeological interventions in megalithic tombs (Poço do Chibo and Cabeço da Forca) located in the same territory. The Soalheiras stele deserves to be highlighted for the exceptional use of a hard rock to manufacture a anthropomorphic contour and symbolism.

A estela antropomórfica de Monte dos Zebros (Idanha-a-Nova): seu enquadramento nas estelas peninsulares com diademas e "colares".

Estuda-se uma nova estela antropomórfica, recolhida em 1996 no sítio de Monte dos Zebros (Idanha-a-Nova), cuja existência foi dada a conhecer dois anos depois, embora apenas se tenha indicado a localização e as condições de ocorrência. Trata-se de um pequeno monólito, incompleto na parte inferior e muito erodido, especialmente na face posterior, em resultado da sua exposição aos agentes meteóricos. A relação do monumento com uma provável mamôa funerária parece sugestiva, já que o mesmo provém da área de dispersão dos elementos pétreos que a integrariam, sem que, contudo, seja possível caracterizar o tipo de túmulo, provavelmente não-megalítico, dado que a topografia do terreno não evidencia actualmente a sua presença. Assim, é provável estar-se em presença de mamôa, da Idade do Bronze, como outras conhecidas na região. Do ponto de vista tipológico, o presente exemplar possui, na estela do Crato, o seu paralelo mais próximo, tanto do ponto de vista da morfologia do suporte, como da iconografia representada, conclusão que decorre do estudo comparativo realizado, devendo ser inserido, tal como aquele, nos momentos iniciais de uma longa série contínua deste tipo de monumentos de cunho feminino, conferido pelos diademas e pelos "colares", que, remontando ao Bronze Antigo, atinge os finais da Idade do Bronze/I Idade do Ferro.

A Estela Antropomórfica do Monte dos Zebros (Idanha-a-Nova, Portugal): Seu Enquandramento nas Estelas Peninsulares com Diademas e Colares

A estela antropomórfica de Monte dos Zebras (Idanha-a-Nova): seu enquadramento nas estelas peninsulares com diademas e \\colares" Separata de IV Jornadas Raianas "Estelas e estátuas-menires da Pré à Prato-história" Sabugal 20U João Luís Cardoso' Resumo Estuda-se uma nova estela antropomórfica, recolhida em 1996 no sítio de Monte dos Zebras, (Idanha-a-Nova), cuja existência foi dada a conhecer dois anos depois, embora apenas se tenha indicado a localização e as condições de ocorrência. Trata-se de um pequeno monólito, incompleto na parte inferior e muito erodido, especialmente na face posterior, em resultado da sua exposição aos agentes meteóricas. A relação do monumento com uma provável mamôa funerária parece sugestiva, já que O mesmo provém da área de dispersão dos elementos pétreos que a integrariam, sem que, contudo, seja possível caracterizar o tipo de túmulo, provavelmente não-megalítico, dado que a topografia do terreno não evidencia actualmente a sua presença. Assim, é provável estar-se em presença de mamôa, da Idade do Bronze, como outras conhecidas na região. Do ponto de vista tipológico, o presente exemplar possui, na estela do Crato, o seu paralelo mais próximo, tanto do ponto de vista da morfologia do suporte, como da iconografia representada, conclusão que decorre do estudo comparativo realizado, devendo ser inserido, tal como aquele, nos momentos iniciais de uma longa série contínua deste tipo de monumentos de cunho feminino, conferido pelos diademas e pelos "colares", que, remontando ao Bronze Antigo, atinge 05 finais da Idade do Bronze/lldade do Ferro. Palavras-chave : estela feminina, Idade do Bronze, Monte dos Zebras, Beira Baixa, Portugal.

A Estela Antropomórfica do Monte dos Zebros (Idanha-a-Nova): Seu Enquadramento nas Estelas Peninsulares com Diademas e Colares

A estela antropomórfica de Monte dos Zebras (Idanha-a-Nova): seu enquadramento nas estelas peninsulares com diademas e \\colares" Separata de IV Jornadas Raianas "Estelas e estátuas-menires da Pré à Prato-história" Sabugal 20U João Luís Cardoso' Resumo Estuda-se uma nova estela antropomórfica, recolhida em 1996 no sítio de Monte dos Zebras, (Idanha-a-Nova), cuja existência foi dada a conhecer dois anos depois, embora apenas se tenha indicado a localização e as condições de ocorrência. Trata-se de um pequeno monólito, incompleto na parte inferior e muito erodido, especialmente na face posterior, em resultado da sua exposição aos agentes meteóricas. A relação do monumento com uma provável mamôa funerária parece sugestiva, já que O mesmo provém da área de dispersão dos elementos pétreos que a integrariam, sem que, contudo, seja possível caracterizar o tipo de túmulo, provavelmente não-megalítico, dado que a topografia do terreno não evidencia actualmente a sua presença. Assim, é provável estar-se em presença de mamôa, da Idade do Bronze, como outras conhecidas na região. Do ponto de vista tipológico, o presente exemplar possui, na estela do Crato, o seu paralelo mais próximo, tanto do ponto de vista da morfologia do suporte, como da iconografia representada, conclusão que decorre do estudo comparativo realizado, devendo ser inserido, tal como aquele, nos momentos iniciais de uma longa série contínua deste tipo de monumentos de cunho feminino, conferido pelos diademas e pelos "colares", que, remontando ao Bronze Antigo, atinge 05 finais da Idade do Bronze/lldade do Ferro. Palavras-chave : estela feminina, Idade do Bronze, Monte dos Zebras, Beira Baixa, Portugal.

SANCHES, M. J. e PINTO, D. B. (2002), O arqueiro da Fraga do Puio (Picote – Miranda do Douro). Estudo de uma estação com arte rupestre no Parque Natural do Douro Internacional, Revista da Faculdade de Letras – Ciências e Técnicas do Património, 1, Porto, pp.51-72.

Fraga do Puio, in the extreme North East of Portugal, is a prominent and exposed natural rock platform with vertical cliffs, dominating the Douro river canyon. This site has an ethnographic meaning and it is identity significant for the inhabitants of the village of Picote, in the municipality of Miranda do Douro. A rock-carved panei at one of the most prominent corners of the platform depicts an archer in launch position with a figure representing the sun in the background. The engravings form part of a composition in which the peculiar natural features of the rock are used to simulate a "realistic action in the landscape". This text describes and discusses the iconographic imagery employing archaeological, chronological and ethnographic frameworks , in the attempt of providing a symbolic interpretation.