O coro, a musa e as estrelas: estudo do Fr. 5 Page de Álcman (original) (raw)
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Resenha sobre o livro Alemão para Cantores
Per Musi, 2015
Palavras-chave: canto em alemão; dicção e articulação da voz na música. Review of the book Alemão para cantores [German for singers] Keywords: singing in German; voice diction and articulation in music.
O coro e o povo na Oresteia, de Ésquilo: o coro de Agamêmnon
Códex: revista de estudos clássicos , 2023
Resumo: o coro de Agamêmnon, constituído por anciãos, homens livres que circulam livremente no espaço público e estão às voltas com os acontecimentos políticos de Argos, aproxima-se do modo de viver dos cidadãos atenienses. Detentor de um destino coletivo e de uma ligação indireta com os deuses e também agindo como interlocutor do presente democrático ateniense com seu glorioso passado mítico aristocrático, há uma inegável aproximação do coro com o povo. O povo, contudo, não é uma coletividade coesa como o coro, é muito diverso e a relação entre o coro e o povo é indireta. Agamêmnon é uma das tragédias nas quais o coro mais se aproxima do povo ateniense em suas críticas, seu zelo pela cidade e sua insubordinação contra tiranos. Palavras-chave: Coro; Povo; Oresteia; Ésquilo; Agamêmnon. Abstract: Abstract: Agamemnon's chorus, made up of elders, free men who circulate freely in the public space and are involved with the political events of Argos, approaches the way of life of the Athenian citizens. Holder of a collective destiny and an indirect connection with the gods and also acting as an interlocutor of the Athenian democratic present with its glorious aristocratic mythical past, there is an undeniable approach of the choir with the people. The people, however, are not a cohesive collectivity like the choir, they are very diverse and the relation between the choir and the people is indirect. Agamemnon is one of the tragedies in which the chorus comes closest to the Athenian people in its criticism, its zeal for the city and its insubordination against tyrants. Keywords: Choir; The People; Oresteia, Aeschylus, Agamemnon.
Cântico dos Cânticos: o amor, o sagrado e a hierogamia
2015
Este estudo tem como tematica o erotismo, tendo como ponto de partida Cantares, pretendendo ser a leitura de um poema e tambem poema. Cantares e uma historia de amor enamorado, de uma perspectiva utopica, de varias possibilidades de traducao e interpretacao, sendo um poema feminino (talvez escrito por uma mulher) que busca um amor sem pecado, com leveza e delicadeza, que abre o corpo ao outro. Texto que aborda o amor na perspectiva do esperar/saborear em lugar da forca/precipitacao, buscando abordar o amor de dois jovens que entre encontros/desencontros mostram uma espiritualidade, onde corpo e amor fazem parte de um unico conjunto que se opoe a opressao sacerdotal. E preciso um coracao aberto, espirito livre, para compreender aquele que e provavelmente um dos mais incompreendidos dos textos biblicos. Cantares e assim, conforta/desconforta as estruturas estabelecidas, amparando/desamparando no seu tratamento a corporeidade e sensualidade, onde terra/ceu, sagrado/profano se fundem.
Wegmann, Paul (2023) - A Unidade da Obra Musical a partir da Metafísica de Aristóteles
A Unidade da Obra Musical a partir da Metafísica de Aristóteles, 2023
A presente dissertação aborda o problema da unidade da obra musical tomando como base a Metafísica de Aristóteles. A busca por investigar o problema da unidade a partir de uma perspectiva filosófica respondeu à necessidade de produzir um certo distanciamento crítico que permitisse reavaliar ideias que encontramos no interior do campo da música e que tendemos a compreender como verdades universais. Embora tenhamos encontrado alguns caminhos que possibilitaram relativizar a unidade como virtude ou como condição necessária da obra musical em textos de Kenneth Stampp, o estudo da Metafísica de Aristóteles foi fundamental para compreender que a unidade não é atributo necessário a toda e qualquer forma de existência. A partir de alguns textos aristotélicos complementares, como o livro VIII da Política, foi possível recuperar o sentido de música como atividade (energeia), o que permitiu contemplarmos dois sentidos de obra musical, imanente e transcendente. O sentido imanente diz respeito ao fenômeno sonoro que pode ser cientificamente aferido, ao passo que o sentido transcendente contempla a experiência estética e as mudanças efetivas que esta é capaz de produzir no interior do campo simbólico. Muito embora tenhamos abordado a dimensão simbólica da unidade no último capítulo, tal distinção contribuiu para uma formulação mais precisa do problema inicial desta investigação, a saber: em que sentido uma obra musical, no seu aspecto imanente, pode ser una?, revelando a necessidade de abordarmos, em futuros trabalhos, a unidade da obra em seu sentido transcendente. O trabalho apresenta uma revisão de alguns textos clássicos da área de Música que fazem menção à unidade, contemplando textos de Jean-Jacques Rousseau, Donald Grout e Claude Palisca, Arnold Schoenberg, Igor Stravinsky e Karlheinz Stockhausen, e problematiza a ideia de obra musical a partir de leituras de Roman Ingarden e Carl Dahlhaus. A pesquisa buscou contribuir com a discussão sobre a unidade da obra musical contemplando aspectos históricos, socioculturais, técnicos, morfológicos e simbólicos a partir de uma abordagem crítica, colocando em perspectiva o caráter de valor que frequentemente lhe é atribuído.
O objetivo desse trabalho é demonstrar, a partir da análise comparada da segunda unidade funcional da Missa a 5 vozes de Giovanni Battista Pergolesi (1710 -1736) e da obra de André da Silva Gomes (1752 -1844), características de estilo comuns entre esses dois compositores, comparando questões referentes à forma, harmonia, contraponto e instrumentação. Para isso foi utilizado, em especial, o tratado "Arte Explicada de Contraponto" de André da Silva Gomes. Não é o intuito relacionar diretamente os dois compositores, mas assinalar algumas similaridades entre o estilo italiano, especialmente o napolitano, com a música litúrgica escrita em Portugal e Brasil na segunda metade do século XVIII.
Do «Ódio da Música» ao «Canto das Musas»
9º Seminário de Música Teoria Crítica e Comunicação - Grupo de Teoria Crítica e Comunicação - CESEM NOVA FCSH UNL, 2021
Entre O Ódio da Música, de Pascal Quignard, e O Canto das Musas, de Philippe Lacoue-Labarthe, encontro um pretexto para retomar o debate em torno da música e da representação. La haine de la musique assinala a relação de alguém que amou a música com os seus demónios mais bárbaros. Mas assinala também, secretamente, um eco do título que Georges Bataille, em 1947, dera à primeira edição do seu L’Impossible: La Haine de la Poésie. Este ódio — excesso estético, fruto de um interdito de representação total — será o pretexto para revisitar o motivo sublime do debate em torno da música e da representação: o episódio homérico das Sereias. Desdobrado por Quignard, vislumbrado por entre as páginas de Bataille, criticamente analisado por Adorno e Horkheimer (Dialética do Iluminismo), convoco a este conjunto as leituras de Philippe Lacoue-Labarthe, Maurice Blanchot (Le livre à venir) e Vincent Delecroix (Chanter. Reprendre la parole). O abismo mimético das Sereias encontra na figura e no Canto das Musas uma possível e dupla chave de leitura. Por um lado, permite ver no elemento arcaico, não apenas um impedimento civilizacional, mas a sua condição de alteridade como condição e possibilidade da linguagem — e, como tal, o seu impoder enquanto possibilidade e manutenção dessa civilização. Por outro lado, convida a que a música seja pensada necessariamente como forma de representação mimética, como linguagem.
SCHULMAN, Martin - Astrologia Cármica Vol. 4 - O Carma do Agora
1988
O "Agora" é um estado de consciência extremamente delicado; difícil de se alcançar e fácil de se perder. É a essência pura daquilo que a Astrologia tenta alcançar. Entretanto, em vez de descrever determinados fatores astrológicos em função de como eles se manifestam, este texto descreve os caminhos por onde um indivíduo pode se unificar com a harmonia natural de energias planetárias. Embora todo livro seja uma comunicação simbólica através da linguagem, aqui o leitor é convidado a ver além das palavras, para o interior da sutil vibração que está sempre criando a experiência do "Agora". Martin Schulman
Análise interpretativa de cinco obras corais sacras do compositor Ernani Aguiar
A Deus, pela vida, e por me conceder ânimo, coragem e perseverança. Ao meu esposo, Paulo Henrique Hammerer, e a meu filho, Miguel Ferraz Simões Hammerer, por serem tão presentes em todos os momentos de minha vida; pela ajuda, paciência, compreensão, carinho, amor e incentivo sempre. Aos meus pais, Mauro Simões e Neide Ferraz Simões, e a minhas irmãs, Caroline Ferraz Simões e Sarah Ferraz Simões, por terem cuidado do Miguel quando precisei e por todo apoio e incentivo na minha vida pessoal e profissional. Ao Prof. Dr. Marco Antonio da Silva Ramos, pela excelente orientação neste trabalho, pela paciência, amizade, confiança e também por tantas outras orientações em momentos decisivos da minha vida. Pelas oportunidades oferecidas e pelo privilégio de ter compartilhado comigo suas vivências, experiências e conhecimentos musicais. À Profª. Dra. Susana Cecília Igayara, pelos comentários, sugestões e orientações recebidas em sua disciplina. Também pela atenção, amizade e apoio durante a realização deste trabalho. Ao Prof. Dr. Alberto Ikeda, pela orientação e colaboração recebida em sua disciplina. Ao Prof. Dr. Marcos Câmara de Castro e ao Prof. Dr. Fábio Cintra, pelas sugestões feitas durante meu Exame de Qualificação. Ao compositor Ernani Aguiar, pela disponibilidade, pelas entrevistas e envio das partituras usadas neste trabalho. À Profª. Dra. Marta Chaves, por acreditar em mim, por toda amizade, confiança, apoio e por me proporcionar tantas vivências, aprendizados e experiências. Aos meus professores de Regência da UEM, Ms. Andréia Anhezini da Silva e Ms. Paulo Lopes, por todo apoio e incentivo a dar continuidade nos meus estudos; pelo enorme carinho, amizade e oportunidades. Ao pianista João Carlos Dias Filho e ao instrumentista Édipo Leandro Ferreira, pela paciência, ajuda e confiança em meu trabalho. Ao Cleibson Moreira da Silva, ao Helton Silva e ao João Fabretti, pela oportunidade dos meus trabalhos com Corais e por todo apoio. Aos coralistas do Coral Municipal Música sem Fronteiras, do Coral Fenabb de Maringá, do Coral do Geei (UEM) e aos alunos do curso de técnica vocal da 7 ABSTRACT HAMMERER, Mariana Ferraz Simões. Interpretative analysis of five sacred choral works from the composer Ernani Aguiar. 2015. 355 p. Dissertation (Master's degree).