A construção da identidade homossexual na América Latina (original) (raw)

Construções de gênero na América Latina na década de 1920

Caderno Espaço Feminino

Este trabalho tem o objetivo de discutir como as construções e reproduções de discursos de gênero em torno da ideia de “mulher moderna” presentes na revista ilustrada fortalezense Ba-ta-clan dialogaram com as difundidas em revistas publicadas em outros países da América Latina na década de 1920. PALAVRAS-CHAVE: Revistas femininas. Gênero. Comportamento. ABSTRACT This work aims to discuss how the constructions and reproductions of gender discourses around the idea of ​​"modern woman" present in the illustrated magazine strengthen Ba-ta-clan dialogued with those published in journals published in other Latin American countries in the decade 1920. KEYWORDS: Women's magazines. Genre. Behavior.

Teologia Queer e Grupos Cristãos Lgbtqia+ Na América Latina

INTERAÇÕES, 2021

Trata-se de uma entrevista realizada pelo jornalista Mauro Castagnaro a André S. Musskopf, em dezembro de 2020, para publicação na Itália. A entrevista discute a situação de minorias sexuais na América Latina, o surgimento e desenvolvimento de grupos cristãos LGBTQIA+ e de uma teologia queer na América Latina, como as igrejas tradicionais reagem a esse fenômeno e alguns temas e contribuições da teologia queer produzida no continente.

Homossexualidade masculina e suas marcas históricas

Métis história e cultura

Masculine homosexuality and historical marks Resumo: Este estudo tem por objetivo apresentar um conciso panorama sobre a homossexualidade masculina em diferentes temporalidades históricas. Intenta-se trazer à tona elementos socioculturais relevantes sobre a percepção, aceitação ou negação da homossexualidade. A temática, de caráter interdisciplinar, vem sendo bastante abordada pelos meios de comunicação, embora muitas vezes carecendo de maior aprofundamento histórico. A partir de levantamento bibliográfico, no qual utilizamos obras de historiadores,

America Latina, conceito e identidade

RESUMO Desde suas origens no século XV o conceito América Latina e a identidade latino americana é fonte de diferentes interpretações. Algumas delas presentes na literatura dominante até o século XX foram marcadas por definições equivocadas e até preconceituosas. Tal cenário intensificou reações de uma literatura crítica regionalista centrada sobretudo, na defesa nos valores locais. No entanto, do antagonismo teórico envolvendo ambas as visões pelo menos dois aspectos se destacam: a polêmica em torno da origem conceitual do termo América Latina e o contraste em torno da ideia de identidade latina americana. Neste sentido, visando analisar ambos os pressupostos deste recorte histórico o presente artigo retoma a polêmica sobre o surgimento do conceito de América Latina e evidencia a luz da teoria o enfoque da legitimidade da identidade latina. Por outro lado, enfatiza também o debate em torno da ideia de “pertencimento” do Brasil a região, tema amplamente discutido no início do século XIX. Ao término deste percurso teórico analítico este artigo conclui que não há um consenso sobre os primeiros autores a utilizar a terminologia América Latina, e que a identidade latina ainda é um tema em construção. Todavia, evidencia que o reconhecimento da unidade de nações latinas na história mundial se relacionam entre outros fatores ao despertar do homem latino para as especificidades de seu povo, cultura e língua. Riqueza que, aliada ao sentido de união das nações para superação dos seus principais problemas são fatores que podem potencializar a ideia de América Latina não apenas como conceito, mas também como região soberana e independente

Ativismo Homossexual Indígena: Uma Análise Comparativa entre Brasil e América do Norte

A partir da comparação entre Brasil e América do Norte (principalmente Estados Unidos, mas também, em menor medida, Canadá) este artigo busca compreender a formação e a mobilização do ativismo homossexual indígena nesses dois contextos. O presente trabalho baseou-se em levantamento bibliográfico, entrevistas e trabalho de campo desenvolvido entre junho de 2012 e agosto de 2014. Ao longo do texto será apresentado o percurso recente que levou os Estados Unidos à consolidação do movimento two-spirit, em contraposição à invisibilidade do tema no Brasil. Conclui-se isso se deveu a um conjunto de fatores que fizeram com que os movimentos homossexuais indígenas nos Estados Unidos criassem uma identidade pan-indígena na qual a homossexualidade figura como discurso tradicionalista, religioso e anticolonial, enquanto no Brasil ocorreu o oposto, já que a homossexualidade indígena é vista como “perda” cultural.