TRABALHO DE CAMPO INTEGRADO EM GEOGRAFIA: uma experiência no Parque Nacional Chapada dos Veadeiros, Goiás (original) (raw)

TRABALHOS DE CAMPO NAS DISCIPLINAS DE GEOLOGIA INTRODUTÓRIA: CURSOS DE GEOGRAFIA NO ESTADO DO PARANÁ

Raega - O Espaço Geográfico em Análise, 2005

A pesquisa busca analisar as atividades de campo na disciplina de Geologia Introdutória nos cursos de Geografia no Estado do Paraná. Os dados foram coletados por meio de entrevistas com os professores responsáveis pela disciplina, nas instituições de ensino que mantêm o curso de Geografia no Estado. A análise dos resultados possibilitou caracterizar a prática dos professores nas atividades de campo, desde a preparação até a execução, além de constatar as diferentes visões de ensino dos diferentes profissionais que atuam nesta disciplina. Os depoimentos dos professores foram examinados a partir de duas categorias de análise: as características das saídas de campo e as concepções sobre a disciplina de Geologia Introdutória. A análise demonstrou que não há diferenças significativas entre os professores no que diz respeito aos trabalhos realizados em campo, independentemente da formação, titulação e instituição onde atuam. As diversas alternativas de trabalhos de campo ainda estão distantes da prática da maioria dos professores, que optam por atividades voltadas ao reconhecimento no campo de conteúdos desenvolvidos em sala de aula. Entretanto, revelaram-se duas concepções distintas quanto ao papel da disciplina no curso e os conteúdos que deve abranger: a visão do professor geólogo e a visão do professor geógrafo. Em que pese tais diferenças, as concepções de ambos os profissionais não são, de modo geral, compatíveis com as características e conteúdos dos trabalhos de campo que promovem.

O TRABALHO DE CAMPO EM GEOGRAFIA, O MAPEAMENTO CONSCIENTE E A (DES) ESCOLARIZAÇÃO DA EXPERIÊNCIA

RESUMO: O presente artigo consiste numa breve reflexão sobre um trabalho de campo realizado em novembro de 2015, com o 4º ano do Ensino Fundamental I do Centro Pedagógico da UFMG. Para esta visita, que inicialmente estava voltada apenas para a disciplina de Geografia, mas depois se tornou um trabalho interdisciplinar, os estudantes receberam embasamento teórico prévio, com o intuito de viabilizar experiências menos escolarizadas, ou seja, menos submissas à experiência do professor e dos dados e informações constantes nos livros didáticos e outros materiais considerados de referência para o estudante. Dentre as atividades a serem desenvolvidas estava a elaboração de um mapa da fazenda visitada, que deveria ser produzido pelos próprios estudantes e sem a interferência do professor, porém respeitando quesitos técnicos básicos da elaboração de mapas. A liberdade dada aos estudantes durante a visita e durante a elaboração dos mapas resultou, dentre vários benefícios didático-pedagógicos, na produção de mapas significativos tanto para os estudantes quanto para o professor, que apesar de se referirem ao mesmo espaço, demonstraram diferentes percepções e formas de representação. Constatou-se que a maior parte dos mapas produzidos trouxeram altas cargas de emoção, com destaques para os pontos da fazenda nos quais eles mais se sentiram mais à vontade, e tiveram experiências mais marcantes. Assim, nas aulas subsequentes foi possível estabelecer estreitas ligações entre as percepções dos estudantes e os conteúdos ministrados, facilitando o desenvolvimento das habilidades e competências correlatas. Palavras-chave: Geografia. Ensino. Experiência. Percepção. Trabalho de campo.

Trabalho De Campo No Ensino De Geografia Física: Um Relato De Experiência No Parque Estadual Do Jalapão Do Tocantins

2013

No campo das possibilidades metodologicas para o ensino da Geografia Fisica, a experiencia da aula de campo no Parque Estadual do Jalapao no Tocantins, encaminha um novo olhar para a Geomorfologia, uma vez que essa area pode ser compreendida como laboratorio a ceu aberto. O uso das tecnicas para facilitar o conhecimento teorico visto em sala de aula se torna um aliado no contexto do processo ensino e aprendizagem. Assim, os referenciais teoricos devem agregar informacoes em acordo com o local escolhido para o trabalho de campo. Nesse sentido, a paisagem sendo observada no contexto geossistemico leva o academico a refletir as interacoes que se estabelecem entre o homem e o meio.

O TRABALHO DE CAMPO COMO UMA PROPOSTA DE ENSINO DE GEOGRAFIA

Revista Geográfica de América Central , 2011

O texto expõe algumas mudanças no processo de educação, procura definir o uso que faz de conceitos como Estudo do Meio, Visita Técnica e Trabalho de Campo, para discutir este último. Relativo ao Trabalho de Campo propõe estratégias, cita exemplos de temas,examina os objetivos, as fases, as condições para a realização e como deve ser planejado e executado. Finaliza com proposições a respeito da utilização dos resultados e a avaliação. Ou seja, é uma discussão e uma proposta a respeito da importância do Trabalho de Campo para o ensino de Geografia.

O TRABALHO DE CAMPO COMO ESTRATÉGIA METODOLÓGICA PARA ENSINO DE GEOGRAFIA: UMA EXPERIÊNCIA NA TURMA DO 7ºANO “D” DA EMEF. DEPUTADO ABEL FIGUEIREDO MOCAJUBA-PA

TCC LIANE NERY PINTO, 2018

O presente estudo discute a importância do trabalho de campo como estratégia metodológica para o ensino de geografia. Buscou-se demonstrar aqui que o trabalho de campo é uma alternativa viável no ensino de geografia, podendo contribuir para um ensino significativo dos estudantes, pois trata-se de uma metodologia que aproxima a teoria e prática e possibilita analisar, questionar e problematizar o mundo além dos muros da escola. Contudo, o uso dessa estratégia metodológica exige não apenas o planejamento docente e conhecimentos e técnicas relacionados ao trabalho de campo, mas também condições de trabalho que permitam aos professores retirar os alunos da sala de aula e oferecer a eles uma atividade diferenciada que estimule a aprendizagem significativa, a partir da sua realidade. E o trabalho de campo vem ser apontado como uma importante metodologia de ensino que visa valorizar a compreensão que cada aluno tem a respeito do seu espaço vivido, da sua realidade, de seu lugar. Pois é o espaço vivido do aluno o ponto de partida para o conhecimento que eles vão adquirindo sobre o mundo, e é importante que a partir dessa metodologia de ensino o discente seja capaz de se reconhecer como produtor e transformador de seu espaço. Assim, o objetivo geral dessa pesquisa foi buscar compreender o trabalho de campo como uma importante estratégia metodológica para o ensino-aprendizado de geografia para estudantes de turmas de 6º a 9º ano da EMEF Deputado Abel Figueiredo. Para tanto, a abordagem desse estudo pode ser classificada como pesquisa qualitativa, do tipo Pesquisa-ação estratégica. Já os procedimentos, técnicas e instrumentos de coletas e análise de dados, foi feito o levantamento bibliográfico de livros, artigos, tese de mestrado, capítulos de livros que abordavam o tema do trabalho. Além disso, foi feito a pesquisa empírica na referida escola, através de observação nas aulas de geografia nas turmas dos anos finais do ensino fundamental. Além de entrevistas do tipo semi-estruturadas com docentes, coordenação pedagógica e discentes. E a realização de um trabalho de campo com a turma do 7º ano D do turno da tarde. Entendendo a importância e as contribuições do trabalho de campo para professores e alunos, este trabalho procurou demonstrar através do referencial teórico e da experiência empírica na Escola em análise, que essa metodologia de ensino é sim um estímulo à aprendizagem significativa, principalmente como um motivador para que o aluno esteja disposto a prender. Assim por meio dos resultados desse trabalho, pode-se afirmar que apesar das dificuldades enfrentadas na realização da experiência prática na referida escola, obteve-se um grande retorno dos alunos tanto em relação à motivação para a aprendizagem, quanto na maneira pela qual construíram significados novos aos conceitos geográficos. PALAVRAS-CHAVE: Trabalho de Campo, Ensino de Geografia, Estratégia Metodológica.

O USO DOS MAPAS NO TRABALHO DE CAMPO EM GEOGRAFIA FÍSICA

Atividades de campo são imprescindíveis na área da Geografia e de muitas outras ciências. E nesses trabalhos geralmente há a necessidade de se manusear mapas temáticos diversos, que auxiliem no processo de leitura e investigação das paisagens. Para que a aplicação dos mapas nas atividades de campo seja melhor explorada no campo da geografia física, o presente artigo apresenta uma seqüência de etapas, com procedimentos para a fases preparatória, de reconhecimento, de efetivação e, finalmente, de elaboração de resultados, além de uma série de indicações bibliográficas, com o intuito de nortear tais trabalhos.

O TRABALHO DE CAMPO COMO UM INSTRUMENTO DE TRABALHO PARA O INVESTIGADOR EM GEOGRAFIA AGRÁRIA

Revista Geográfica de América Central, 2011

Procuramos mostrar, nesse ensaio, como o espaço rural torna-se mais complexo e continuamente subordinado aos interesses da cidade e analisamos algumas características presentes no espaço rural brasileiro e como foram alteradas as relações campo cidade. Destarte, apresentamos o trabalho de campo para auxiliar os investigadores a compreender esses processos, pois esse procedimento nos auxilia a articular a teoria e a prática, devemos, em nossas pesquisas, ir além do gabinete, Assim, faremos, em um primeiro momento, uma explanação sobre as transformações em curso no espaço rural e, posteriormente, teceremos algumas considerações sobre a pratica de trabalho de campo para investigar essas transformações.

O TRABALHO DE CAMPO COMO UM INSTRUMENTO PEDAGÓGICO NA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA URBANA

Expediente Espaço em Revista, 2023

Resumo O objetivo deste artigo é apresentar o trabalho de campo da disciplina de Geografia urbana que se preocupou em relacionar os seus conteúdos com os momentos práticos do campo, revelando os fenômenos sociais e colocando os alunos como protagonistas desta atividade com entrevistas informais, e com as discussões realizadas nas visitas, para ajudá-los na compreensão das temáticas. Como método de pesquisa, utilizamos um roteiro de campo organizado em pontos de paradas estratégicas nos locais de estudo, cada ponto de parada está intimamente relacionado com os conteúdos, e para a coleta de dados e informações foi realizado entrevistas informais, sendo assim, trabalhamos neste estudo com uma abordagem de pesquisa qualitativa. Tal estudo tem a sua relevância, porque o trabalho de campo é um instrumento pedagógico que contribui com a aprendizagem dos alunos, também, contribui com a qualidade da formação do futuro profissional da educação, além disso, podemos considerar as atividades desse trabalho de campo como um instrumento político, pois, entender as relações das pessoas que vivem nas ocupações com os agentes políticos é fundamental para pensarmos sobre as injustiças sociais. Os resultados refletem que as atividades de campo da disciplina de Geografia Urbana, esteve relacionada com os conteúdos discutidos nas aulas, assim, foi possível entender as temáticas de uma forma mais didática. Palavras-chave: Dilemas urbanos. Especulação imobiliária. Desenvolvimento urbano. Aglomerados subnormais.