Protocolo pós-exposição ao vírus da Cinomose canina, com vacina de alta carga viral: Estudo observacional (original) (raw)

Toxoplasmose em cães co-infectados com o vírus da cinomose

2002

Relatam-se quatro casos de toxoplasmose em cães, evidenciando-se a sintomatologia nervosa indistinguível daquela causada pela cinomose de forma isolada e mostrando a ocorrência concomitante das duas enfermidades. Sugere-se que os dados de anamnese, como hábitos de carnivorismo e contatocom gatos, aliados a sinais clínicos como linfadenopatia, pneumonia, secreção ocular purulenta e distúrbios neurológicos, favoreçam a suspeita clínica de toxoplasmose. Propõe-se um tratamento, preventivo para a toxoplasmose, nos cães com cinomose, baseado nas condições de diagnóstico disponíveis pelo clínico.

Características epizootiológicas da infecção natural pelo vírus da cinomose canina em Belo Horizonte

Arquivo Brasileiro De Medicina Veterinaria E Zootecnia, 2020

RESUMO O perfil epizootiológico da cinomose canina em Belo Horizonte é desatualizado e não alberga algumas características relevantes. Uma análise recente da distribuição do vírus em relação às características do hospedeiro e do meio ambiente associada aos principais sinais clínicos e achados laboratoriais são importantes para se adotarem medidas estratégicas para o controle da enfermidade. Objetivou-se, assim, determinar as características epizootiológicas da infecção pelo vírus da cinomose canina associada à variedade de sinais clínico-neurológicos e laboratoriais em Belo Horizonte, auxiliando no diagnóstico precoce da infecção e na diminuição das taxas de morbidade e mortalidade da doença. A avaliação do perfil epizootiológico de 90 cães revelou que a doença é mais frequente em animais adultos (um a seis anos de idade) e que não receberam vacinas conforme recomendado pelos protocolos. Os sinais clínicos extraneurais e neurais foram variados, com predomínio para manifestações gast...

Achados patológicos e imuno-histoquímicos em cães infectados naturalmente pelo vírus da cinomose canina

Pesquisa Veterinária Brasileira, 2009

A cinomose canina é uma doença viral e afeta principalmente os sistemas respiratório, gastrintestinal e nervoso. Neste trabalho foram analisados os achados patológicos e imuno-histoquímicos de 54 cães com cinomose de um total de 760 cães necropsiados no período de julho de 2006 a outubro de 2007. As lesões macroscópicas observadas foram caracterizadas por corrimento ocular e nasal mucopurulentas, hiperqueratose dos coxins digitais, pulmões avermelhados e não colapsados, atrofia do timo, conteúdo intestinal diarréico e placas de Peyer proeminentes. Os achados histológicos caracterizavam-se principalmente por pneumonia intersticial, rarefação linfóide, desmielinização da substância branca, manguitos perivasculares e corpúsculos de inclusão intranucleares e intracitoplasmáticos, que se localizam principalmente na mucosa do estômago, epitélios da bexiga, brônquios e bronquíolos, pelve renal, coxins digitais, pálpebra, orelha e tonsila no sistema nervoso central e em células mononucleare...

Detecção molecular, análise epidemiológica e de fatores de risco associados à infecção pelo vírus da cinomose canina em Recife, Pernambuco

2018

Objetivou-se realizar deteccao molecular, analise epidemiologica e de fatores de risco associados a infeccao pelo virus da cinomose canina (CDV) em caes em um Hospital Veterinario Escola em Recife, Pernambuco. Foram avaliados 146 caes suspeitos de diferentes sexos, variadas idades e racas. Apos a autorizacao de cada tutor, foi realizada entrevista, sendo utilizada uma ficha propria que continham dados epidemiologicos e clinicos. Foi coletado sangue por venopuncao da jugular externa para a realizacao da pesquisa de inclusao viral e para a deteccao molecular do CDV pela tecnica de transcricao reversa seguida pela reacao em cadeia pela polimerase (RT-PCR). A prevalencia da infeccao pelo CDV foi de 27,4% (40/146) na RT-PCR, 7,5% (11/146) pela pesquisa de inclusao viral e o teste Kappa nao apresentou concordância entre a presenca do corpusculo de Lentz e os resultados da RT-PCR. As cadelas com ate seis meses, com definicao racial, que se alimentavam exclusivamente com alimento caseiro, c...

Cinomose canina: revisão de literatura

Medicina Veterinária (UFRPE), 2017

A cinomose canina é uma enfermidade infectocontagiosa causada por um RNA vírus do gênero Morbillivirus. De relevância mundial é considerada como a segunda principal causa de morte entre os cães dentre as doenças infecciosas, perdendo apenas para a raiva. Com alta capacidade imunossupressora o vírus leva à doença neurológica e sistêmica graves. Acomete principalmente cães não vacinados ou submetidos a vacinas com doses incompletas, colostro materno com título baixo de anticorpos ou sem título, imunossupressão e histórico de contato com animais infectados. A transmissão viral ocorre por aerossóis e gotículas infectantes provenientes de excreções e secreções corpóreas dos animais infectados. Uma resposta imunológica deficiente leva o animal a apresentar manifestações clínicas caracterizadas por distúrbios gastroentéricos, oftalmológicos, dermatológicos, respiratórios e neurológicos. O diagnóstico é realizado por meio do histórico do animal, exame clínico e laboratoriais realizados a p...

Cinomose canina: uma análise epidemiológica, clínica, laboratorial e terapêutica em área endêmica do Oeste da Bahia

Research, Society and Development

Esse trabalho objetivou a realização de uma análise epidemiológica, clínica, laboratorial e terapêutica da cinomose canina no município de Barra, região Oeste da Bahia. Para tal, foi realizado um estudo retrospectivo através do levantamento de fichas clínicas do Hospital Veterinário Universitário (HVU) da Universidade Federal do Oeste da Bahia, sendo incluídas no estudo as fichas com diagnóstico presuntivo ou confirmatório. Foram coletados dados relativos aos animais (idade, sexo, raça); manejo sanitário (vacinação), bem como dados acerca da sintomatologia, diagnóstico, tratamento e desfecho dos casos. Dos 33 animais inseridos no presente estudo, 63,63% tiveram sinais oftálmicos, 57,57% apresentaram ao menos um sinal nervoso e também foram relatados sinais tegumentares, digestórios, respiratórios e inespecíficos. Um total de 75,75% dos animais foram considerados domiciliados, e apenas 15,15% deles estavam com a vacinação contra a cinomose em dia. Apesar de 54,55% dos animais com cin...

Óbito de cadela imunossuprimida por cinomose nervosa: Relato de caso

2016

A Cinomose e uma doenca viral, infecciosa, altamente contagiosa, que acomete principalmente os caes. .E uma doenca imunossupressora multissistemica grave mundialmente importante, de alto indice de morbidade e mortalidade e e a doenca infecciosa do sistema nervoso mais comum na especie canina. Acomete principalmente os sistemas gastrointestinal, respiratorio e nervoso, sendo este ultimo grande causa de obito. Este trabalho teve como objetivo relatar um caso de uma cadela que veio a obito por um quadro agudo de cinomose nervosa. Foi atendida ,na UHV ,uma cadela Pitbull de 4 anos que apresentava edemas de patas e palpebras, apatia e secrecao ocular. O animal foi tratado com doxiclina, prednisona e hemolitan. Hemograma revelou anemia, trombocitopenia e leucocitose. O quadro do animal evoluiu em poucos dias , chegando a ficar com paralisia dos membros. Foi iniciado tratamento com furosemida, continuando os ja administrados. Foi feito teste rapido para cinomose, que deu positivo. O anima...

Aspectos epidemiológicos da cinomose em cães atendidos em um Hospital Veterinário no período de 2011 a 2013

Pubvet, 2016

RESUMO. O objetivo desse estudo foi avaliar os aspectos epidemiológicos da cinomose canina em animais atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Estadual do Maranhão. Foi feito levantamento de dados de 10200 fichas clínicas de cães atendidos no período de janeiro de 2011 a dezembro de 2013, à procura de casos suspeitos e confirmados. 461 animais foram diagnosticados com a doença e 202 foram considerados suspeitos, em um total de 663 casos de cinomose. O percentual de machos afetados foi de 53,4% e de fêmeas, 46,6%. Com relação à idade, a faixa etária mais afetada foi entre 0-5 anos, totalizando 89,6%, e a menos afetada entre 11 a 17 anos (2,3%). Quanto à raça, as mais predominantes foram os animais sem raça definida (65,5%), Poodle (12,5%), Pinscher (8,75%) e Pitbull (2,9%). A doença ocorreu em todos os meses do ano, com maior prevalência entre os meses de julho a setembro e menor prevalência em abril e dezembro. Houve uma alta prevalência de cinomose canina em comparação ao número de cães atendidos no hospital veterinário, o que sustenta a importância da aplicação de medidas de prevenção e controle da doença.

Análise epidemiológica da infecção pelo vírus da cinomose, em cães do município de Garanhuns, Pernambuco, Brasil

Semina: Ciências Agrárias, 2014

A cinomose é causada por Morbilivirus e tem distribuição mundial, sendo o cão o principal reservatório para o vírus. A transmissão ocorre através de aerossóis sendo que este pode ser excretado no fim da fase aguda. Trata-se de uma doença sem predileção por raça, idade ou sexo, no entanto a literatura cita que filhotes são mais acometidos. No estudo realizado foram analisadas amostras de soro de cães domiciliados, nos bairros do município de Garanhuns sendo os bairros escolhidos a Boa Vista, Cohab 1, Cohab 2, Magano e Centro, durante o período de agosto a dezembro de 2012. Foram coletadas amostras de cães com idade superior a três meses, não vacinados contra a cinomose. Para elaboração dos mapas de distribuição geográfica dos animais foram coletadas coordenadas em cada casa visitada para a coleta. Das amostras analisadas, 90,38% foram positivas, sendo que 28,72% apresentaram concentração alta de anticorpos, 47,88% concentração média e 23,40% concentração baixa. Ao analisar a distribuição por bairros observou-se uma maior prevalência da infecção nos bairros Cohab 2 com 100,00% e Cohab 1 com 96,00%; seguido do bairro Boa Vista com 93,10%; Magano com 78,26%; Centro com 50,00%. Neste estudo não foi identificada nenhuma variável associada à infecção referente ao sexo, pois foram acometidos tanto machos quanto fêmeas e 100,0% dos animais, incluindo positivos e negativos, não eram castrados. Foi evidenciado que 75,0% dos animais nunca tinham sido levados ao veterinário, e destes, 94,8% foram positivos, fato este que pode estar relacionado à maior soropositividade nestes animais. Os resultados obtidos nesse estudo mostram que o vírus da cinomose canina encontra-se disseminado na população canina de Garanhuns, Pernambuco, destaca-se a importância de estudos epidemiológicos para a caracterização da real situação da infecção por este vírus nas populações caninas, com o intuito de reduzir os prejuízos à saúde animal provocados pelo agente.