Mundialização, Individualismo e Movimentos Sociais: Construção Da Cidadania Planetária? (original) (raw)

Cidadania, Globalização e Novos Movimentos Sociais

Este ensaio tem como objectivo fazer uma reflexão sobre a questão da cidadania na pós-modernidade, marcada pelo processo de globalização ou globalizações tendo em conta as suas diferentes dimensões. Uma “nova” realidade transformada pela crescente heterogeneidade que remete para uma diferente forma: cidadania global. Cidadania esta desligada do Estado-Nação e associada aos Direitos Humanos, visível nos Novos Movimentos Sociais.

Uma Concepção De Cidadania (Planetária) Para Formação Cidadã

Revista Inter Ação

Este trabalho apresenta uma compreensão de cidadania fundamentada em estudo da obra de Paulo Freire (1979, 2001, 2009) devido às suas contribuições para a formação cidadã. A investigação partiu de uma análise de conteúdo, considerando subsídios metodológicos de Bardin (1988). Mas, sobretudo, está baseada no conceito de “conscientização” em Freire (1979), cujo processo poderia promover a participação ativa de sujeitos na construção de outras realidades, em acordo com visões contemporâneas que associam cidadania à participação ativa em todo o planeta. Ao final, uma cidadania de caráter planetário é identificada como adequada às discussões e práticas de educação cidadã, condizente com a obra e o legado freiriano e, por fim, coerente com uma das finalidades da Educação nacional (BRASIL, 1996), a formação para cidadania.

Globalização e Solidariedade: Desafios Para a Construção Da Cidadania Universal

DIREITO INTERNACIONAL E GLOBALIZAÇÃO ECONÔMICA, 2019

O artigo objetiva analisar algumas das tensões presentes na busca pela construção da cidadania universal, com vistas a sociedades mais solidárias e inclusivas em uma realidade mundial dominada pela globalização econômico-financeira. Indagamos quais os caminhos para a construção da cidadania universal em um sistema neoliberal voltado para a globalização econômica e avesso à globalização dos direitos humanos. O trabalho vai se valer dos estudos de Boaventura de Souza Santos a respeito da globalização. Quanto à solidariedade, dar-se-á destaque aos direitos a ela relacionados e por isso com perspectiva de proteção dos interesses da humanidade como um todo.

Holoética: paradigma para uma cidadania planetária descentralizada

Esferas, 2015

Grande obstáculo para a efetividade dosdireitos humanos é noção da superioridadeda espécie humana, sendo necessáriauma nova lógica: a espécie humana estaráameaçada de extinção se isto ocorrer aoutras, a exemplo dos micro-organismosoceânicos. Para além das mobilizaçõesem torno de uma cidadania planetáriaestendida, há condições mais animadorasem torno das possibilidades de uma éticadiscursiva global e de uma aprendizagemmais ágil entre as sociedades, uma novasociogênese, portanto.

Epistemologia de Terra-Pátria para uma nova cidadania planetária

EccoS – Revista Científica, 2021

Este artigo tem por objetivo refletir sobre o conceito de Terra-Pátria, a partir do livro homônimo, de Edgar Morin e Anne-Brigitte Kern, considerando a epistemologia da complexidade, que promove a mudança de pensamento – do linear ao complexo – para a reintegração de cultura científica e cultura humanística. Essa perspectiva implica uma nova visão de mundo, um novo pacto ético civilizatório, fundado não apenas na razão ilustrada, mas também na sensibilidade humana e na inteligência emocional que se expressam através do cuidado, da solidariedade, da compreensão e da responsabilidade ecológica e social. Por meio da metodologia de pesquisa bibliográfica, articulamos ainda a obra Terra-Pátria às recomendações da Carta da Terra pela via do desenvolvimento sustentável, que nos leva à construção de uma nova cidadania planetária. Consideramos aqui as seguintes indagações norteadoras: Quais são os fundamentos teóricos presentes nesta obra e que podem ser considerados como bases estruturantes...

A Globalização dos Movimentos Sociais

This article initially presents proposed definitions for the expression Corporate Neoliberal Globalization or neoliberal globalization. Next it discusses the main problems and impacts of the neoliberal globalization identified by social movements and intelectuals who lay out alternatives to the global neoliberal model, known as anti-globalization movement, “globalização from below” or “grassroots” globalization. These social movements have often organized themselves as global networks of social movements. To account for the appearance of such networks, the article reviews arguments put forth by scholars of the structures and dynamics of social networks. The article concludes with suggestions for elements of an alternative program to global neoliberalism.

Mundialização e o trabalho do ser social

483 Mundialização e o trabalho do ser social professor pesquisador educação | Santa Maria | v. 38 | n. 3 | p. 483-494 | set./dez. 2013 Este artigo tenta analisar o movimento da dimensão do tempo contemporâneo na sociedade capitalista. A existência da humanidade no presente e suas prerrogativas, utopias, sonhos e desejos aponta o desafi o da percepção de um conceito de tempo como uma construção cultural de base materialista. Esses são pressupostos utilizados para uma crítica radical às condições de trabalho na Instituição Universitária Pública Brasileira. A mundialização da economia, expressa pelo capital fi nanceiro, redefi ne o conceito de tempo, acelerando-o aos interesses da reprodução desenfreada do capital, impondo processos perversos no cotidiano educacional responsáveis pelo crescimento do estranhamento no trabalho dos professores. PALAVRAS-CHAVE: Tempo contemporâneo, Mundialização da economia, Intensifi cação do trabalho, Trabalho docente.