Avaliação de assoalho pélvico e da composição corporal de mulheres praticantes de cross training (original) (raw)
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Avaliação da força muscular do assoalho pélvico em profissionais do sexo na cidade de Fortaleza/CE
Fisioterapia Brasil
Este estudo teve como objetivo geral avaliar a força muscular do assoalho pélvico nas profissionais do sexo na cidade de Fortaleza/CE. O presente estudo foi realizado no Laboratório de Diagnóstico e Tratamento do Centro Universitário Estácio do Ceará. A amostra foi selecionada a partir das profissionais do sexo cadastradas na Associação das Prostitutas do Ceará, sem fixação de idade e que de forma voluntária aceitaram participar da pesquisa. A amostra constituiu-se de 6 mulheres com média de idade de 33,83 (± 3,03) anos. Evidenciamos que 100% das profissionais do estudo contraíam a musculatura vaginal de forma simétrica. Durante a avaliação da palpação bidigital 50% da amostra apresentou grau 5 com um tempo médio de contração de 12 (± 2,86) segundos. Na avaliação utilizando o perineômetro, os valores médios foram: 29,16 ± 4,16 cm H2O na contração de repouso; 36 ± 5,37 cm H2O contração das fibras tipo I e 45 ± 6,70 cm H2O fibras tipo II. Ao se verificar o tempo de contração com o per...
A prática esportiva e o assoalho pélvico feminino: uma revisão da literatura
Arquivos de Ciências do Esporte
Objetivos: a) Identificar a prevalência da incontinência urinária em atletas e praticantes de atividade física; b) Verificar o impacto da atividade física nos músculos do assoalho pélvico de atletas; e c) Averiguar as evidências científicas sobre o tratamento fisioterapêutico da incontinência urinária em atletas e praticantes de atividade física. Métodos: Foi realizada uma revisão crítica da literatura com buscas nas bases de dados Pubmed e Lilacs, nos últimos dez anos. Foram incluídos estudos experimentais que avaliaram a prevalência de incontinência urinária durante a prática esportiva, estudos sobre o impacto da atividade física nos músculos do assoalho pélvico e estudos de intervenção nas disfunções dos músculos do assoalho pélvico em atletas. Resultados: Foram incluídos 17 estudos. A prevalência da incontinência urinária variou entre 5% e 88,9%, a depender do tipo de atividade física. A idade média das mulheres foi de 24,9 anos sendo a maioria nuligesta. No que se refere ao imp...
Conscientiae Saúde, 2018
A mulher climatérica apresenta fraqueza muscular que pode gerar disfunções pélvicas. Aparentemente a prática regular de atividade física nesse período promove uma melhora da função muscular global. Objetivo: avaliar a função da musculatura do assoalho pélvico (MAP) de acordo com nível de atividade física em mulheres climatéricas. Métodos: estudo observacional, analítico e transversal. A amostra foi composta por 457 mulheres divididas de acordo com o nível de atividade física. A coleta de dados ocorreu através da aplicação da ficha de avaliação, aplicação do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), e avaliação por meio da palpação vaginal e manometria da MAP. Para análise estatística foram usados os testes de Kolmogorov-Smirnov, ANOVA, quiquadrado e correlação de Pearson. Resultados: As mulheres classificadas como muito ativas obtiveram uma pressão média de 45,24cmH 2 O, as ativas apresentaram 29,03cmH 2 O e as sedentárias 27,20cmH 2 O, com diferença estatística entre os grupos (p=0,003). Conclusão: Quanto mais ativa for a mulher climatérica, melhor será a função da MAP.
2011
Resumo: O objetivo deste estudo foi observar as variações de composição corporal (porcentagem de gordura, massa, índice de massa corpórea, densidade corporal, perímetros de cintura pélvica e quadril e suas relações) em exercícios no minitrampolim em solo e na água com 16 semanas de duração, três vezes semanais, com 45 minutos. Foram avaliadas 46 mulheres sedentárias, entre 19 e 35 anos de idade (24,21 ± 4,30) com avaliações pré e pós-intervenção, comparadas pela técnica de análise de variância para o modelo de medidas repetidas em dois grupos independentes. Não se obtiveram diferenças estatísticas importantes entre os valores registrados nos dois momentos. Busca-se explicar estes resultados, seja pela não adoção de restrição dietética concomitante, seja pelo patamar elevado inicial observado do percentual de gordura. Destaca-se também a peculiaridade metodológica original adotada de periodização com aumento progressivo ao longo do desenvolvimento do treino, da intensidade, velocidade e volume do movimento. Palavras-chave: Mini-trampolim. Mulheres. Composição corporal.
Influência do protocolo de treino Pelvicsport dos músculos do pavimento pélvico em mulheres adultas
2018
Background: in the last decades have been developed training programmes of pelvic floor muscles (PFM) to prevent disfunctions in the women's daily activities. The PFM have as function the support and positioning of the pelvic organs. Pelvic floor's disfunctions affect women in their daily activities. Nowadays have been developed training programmes of PFM to prevent these disfunctions. Objective: evaluate the effects of PelvicSport training protocol of PFM in adult women. Methods: eleven adult women, with a mean age of 29.45 ± 1.79 years, were randomly distributed in an experimental group (EG) (n=6) which realized the PelvicSport training protocol of PFM, during eight weeks, and in a control group (CG) (n=5), which didn't realize any kind of intervention during the same period. Before the beginning of the study and eight weeks after, both groups were evaluated about: the capacity of voluntary contraction of PFM by vaginal palpitation through the Modified Oxford Grading Scale Test and Manometry; the quantification of urine loss through the Pad-test; psychological variables through King's Health Questionnaire and through Broome Self-Efficacy Scale; sociodemographic and anthropometric variables. Results: we found that the experimental group increased the capacity of maximum voluntary contraction and the vaginal resting pressure (p=0,042; p=0,043, respectively). In the Modified Oxford Grading Scale Test's reevaluation was found statistically significative differences between control group and experimental group (p=0,049). Conclusion: the PelvicSport Training Protocol of PFM reveals positive effects related to the increase of the capacity of maximum voluntary contraction of PFM in adult women. We suggest randomized controlled trials in adult women.
A importância do fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico na saúde da mulher
Research, Society and Development
A fisioterapia na saúde da mulher vem ganhando destaque na prevenção e no tratamento da diminuição da força do assoalho pélvico, que com o enfraquecimento da musculatura do assolho pélvico a mulher pode desenvolver disfunções sexuais, incontinências, prolapso genital e flacidez vaginal. O objetivo do presente artigo é demostrar a importância do fortalecimento da musculatura do assolho pélvico para prevenir disfunções causadas pelo enfraquecimento da musculatura do assoalho. O estudo é uma revisão de literatura de caráter descritivo e quantitativo, pesquisado em bases de dados como Cochrane Library, Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e livros com descritores, “Disfunções sexuais”, “Assoalho Pélvico”, “Gravidez”. No decorrer da vida as mulheres passam por fases e períodos específicos que são determinados por mudanças físicas, hormonais e psicológicas, e o enfraquecimento da musculatura do assoalho pélvico é consequência dessas mudanças, podendo levar a mulher a desenvolver: ...
Ciência em Movimento, 2020
INTRODUÇÃO: O prolapso de órgãos pélvicos (POP) se caracteriza pelo declínio da parede vaginal, ápice da vagina ou útero. Uma disfunção decorrente do enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico (MAP). O treinamento muscular do assoalho pélvico (PFMT) visa melhorar a função muscular, atuando no fortalecimento do MAP e impedindo o deslocamento descendente dos órgãos. OBJETIVO: Revisar os efeitos sistêmicos do treinamento muscular do assoalho pélvico em mulheres com prolapso de órgãos pélvicos. METODOLOGIA: Esta é uma revisão sistemática. Foi realizada uma busca nas bases de dados MEDLINE (PubMed), LILACS e SciELO, sem restrições relacionadas ao ano de publicação. Apenas ensaios clínicos randomizados foram incluídos neste estudo, que discorreram sobre o treinamento muscular do assoalho pélvico em mulheres com prolapso de órgãos pélvicos. Excluídos estudos que continham tratamentos em adolescentes, associado à medicação ou métodos cirúrgicos, que não abordavam o treinamento muscula...
Revista Brasileira de Ciência e Movimento, 2013
Enviado em: 25/07/2013 Aceito em: 12/09/2013 RESUMO: O objetivo deste estudo foi verificar o efeito de oito semanas de treinamento de ginástica localizada na composição corporal de mulheres sedentárias. Foram avaliadas 18 mulheres (26,44±1,26 anos), que participaram de oito semanas (24 sessões) de treinamento, com frequência de três aulas semanais, duração de 50 minutos por seção, todas idênticas, da primeira à última. Cada sessão foi composta por 11 exercícios, sendo cada exercício específico para determinado grupamento muscular. Esses exercícios foram realizados em séries contínuas, com duração entre três e quatro minutos cada, conforme duração da música de cada série. Todos os exercícios realizados durante as aulas foram executados com controle de ritmo. Antes do início do programa e logo após as oito semanas, foram realizadas medidas de massa (Kg), aferição de estatura (cm) e de dobras cutâneas (cm) e cálculos do Índice de Massa Corporal (IMC), do percentual de gordura e da massa corporal magra e gorda. Ao final do estudo, constatou-se redução estatisticamente significante no percentual de gordura corporal (inicial= 28,98±0,66%; final= 28,50±0,63%), não havendo alteração na massa corporal, na massa corporal magra e no IMC das avaliadas. Concluiu-se que o programa de ginástica localizada empregado no estudo teve resultado positivo na redução do percentual de gordura e na manutenção da massa magra das avaliadas após um período de treinamento de oito semanas.