Três estratégias para uma mesma experiência estética: em torno do “periférico” na cultura massiva (original) (raw)
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Para “apreender” a experiência estética: situação, mediações e materialidades
O artigo aponta a análise de três dimensões constitutivas da forma de apreender a experiência estética no campo da comunicação: a situação, as mediações sociais e as materialidades. Demonstra que, a partir da exploração analítica desses três elementos, é possível identificar competências pragmático-performativas que são sintomas da experiência estética. Tais competências se manifestam expressivamente e, portanto, se constituem como objeto privilegiado de estudo para a Comunicação.
Experiência estética e Antropoceno: políticas dos comuns para os fins de mundo
Desigualdade & Diversidade, 2019
Este artigo pretende olhar para a produção artística que se posiciona na fronteira entre a performance, a dança e as artes visuais e o debate contemporâneo sobre o Antropoceno. Uma série de trabalhos e artigos nacionais e internacionais recorta diferentes maneiras de fazer arte nesse contexto e aponta questões para pensar e transformar os modos de existência frente a um futuro incerto, em um planeta em processo de destruição. Artistas, filósofos, cientistas, políticos, animais, plantas, rios e muitos outros existentes especulando, juntos, um futuro possível para os fins de mundos que se apresentam. Partimos do pressuposto que a(s) arte(s), a(s) ciência(s) e a(s) cultura(s) estão visceralmente relacionadas com as engrenagens ecogeopolíticas do real, e portanto apresentam-se como plataformas a partir das quais surgem novas possibilidades de pensar, diagnosticar, inventar e transformar o(s) tempo(s). Algumas perguntas são norteadoras de nossa reflexão neste texto: Como a arte e os fenômenos atrelados ao Antropoceno se relacionam? Como a prática artística pode endereçar mudanças políticas e sociais para o momento que nos encontramos, em termos planetários? Como a figura do artista pode propor novas narrativas, jogos e estéticas para uma humanidade em risco? E, em direção contrária, de quais formas o momento presente desarticula representações paradigmáticas sobre o fazer artístico e sua relação com os domínios da ciência e da política?
A experiência estética em Pontos de Cultura
RESUMO: Em sua interpretação estética tradicional ou mesmo na interpretação antropológica mais atual, a cultura continua a buscar uma metodologia coerente. Haja vista os avanços, dos ganhos que a visão econômica dos bens e serviços culturais trouxeram para a compreensão de governo e Estado, não são satisfatórios os atuais indicadores da cultura, que não levam em consideração os aspectos não-econômicos e informais da experiência cultural. A informação cultural tem a missão de levar em consideração os elementos simbólicos da cultura, sua relevância em elaborar identidades e diferentes formas de vida. Estas singularidades escapam aos dados, índices e porcentagens disponíveis atualmente. Aprimorar a relação entre cultura e números é necessária para a construção de políticas públicas, provendo-as de maior objetividade e possibilidades de avaliação.
Experiência estética, cineclubismo e perspectiva histórica
Grupem 20 anos: memórias e aprendizados em educação e mídias, 2022
Esta obra é licenciada por uma Licença Creative Commons: Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional-(CC BY-NC-ND 4.0). Os termos desta licença estão disponíveis em: <https://creativecommons. org/licenses/>. Direitos para esta edição cedidos à Pimenta Cultural. O conteúdo publicado não representa a posição oficial da Pimenta Cultural.
Direito à Cultura: os "sujeitos periféricos" em ação
Outras Palavras
Mês passado, a Feira Literária da Zona Sul (FELIZS) agitou a cena cultural da periferia paulistana. Um estudioso deste movimento debate os seus sentidos: o papel da arte na troca de saberes e a festividade como prática espacial para o direito à cidade OUTRASPALAVRAS CIDADES EM TRANSE por Thiago Andrade Gonçalves
A concepção Kantiana da experiência estética: novidades, tensões e equilíbrios
Trabalhos em Linguística Aplicada, 2010
Neste ensaio proponho-me identificar alguns aspectos peculiares da problematização kantiana da experiência estética, assinalando as suas tensões e os equilíbrios que a sustentam e mostrar que a sua fecundidade especulativa não se esgota no aproveitamento que a geração póskantiana (do Classicismo, Romantismo e Idealismo) fez de alguns dos seus elementos, mas continua a revelar-se na redescoberta que, nas últimas décadas, dela vem sendo feita e cujo alcance se tem provado na capacidade que oferece para revitalizar os debates actuais acerca dos problemas estéticos. Tento mostrar, nomeadamente, que a meditação kantiana representa um singular momento de equilíbrio instável entre dois regimes de pensamento estético: um, que gira em torno da categoria do gosto (Geschmack), entendido como um senso comum estético que invoca uma preocupação social e comunitária, o outro, que gira em torno da categoria do génio (Genie) e do pressuposto do carácter absoluto da individualidade e subjectividade c...
A experiência estética no limiar dos sentidos do mundo
A experiência estética no limiar dos sentidos do mundo. Caminhos da Arte no paradigma da contemporaneidade. The aesthetic experience on the threshold of the senses of the world. Art of the ways the paradigm of contemporaneity. Resumo: As narrativas contemporâneas como o próprio amago da comunicação se inserem no corpo orgânico da existência sendo lidas como sujeito mundo em atos, percepções e desenvolvimento que demostram a necessidade da presença da metáfora, como campo aberto da fluidez do tempo, exercendo uma forma capaz de exaurir os sentidos de informações em descoberta. Abstract: Contemporary narratives as the communication very heart fall within the organic body of existence being read as a subject world acts, perceptions and development that demonstrate the need for the presence of metaphor, as the open time of fluidity, exerting a form capable of exhausting way information in discovery. http://www.usp.br/estetica/ind, p. 1 - 17, 27 nov. 2015.
Aufklärung: journal of philosophy, 2017
O presente trabalho tem como proposta dividir algumas inquietações acerca da estética de Adorno (19031969). A estética adorrniana propõe fazer uma retomada dos temas centras da análise estética e faz uma crítica as formulações mais tradicionais da estética. Kant (1989) defende a estética como parte de um juízo universal de sujeitos particulares. A obra de arte nessa estética é desinteressada. Por outro lado, Adorno (2013) observa que esse subjetivismo kantiano não responde bem as questões da estética. Sendo assim, partimos dessa crítica adorrniana para a formulação do artigo aqui. A Indústria cultural em sua estrutura utilizase da consciencia reificada para impossibilitar a formação plena. PALAVRASCHAVE: Estética; juízo universal, Kant.
A comunicação, o comum e a alteridade: para uma epistemologia da experiência estética
A comunicação, o comum e a alteridade: para uma epistemologia da experiência estética 1 Communication, the common and the alterity: for an epistemology of the aesthetic experience Resumo Embora a noção de "experiência estética" venha sendo explorada nos estudos de comunicação, a dimensão estética do conceito em si parece ter sido de alguma maneira preterida, historicamente, em favor de estudos que privilegiam os "meios", no sentido técnico, à "comunicação", em sentido relacional. Este artigo, pautado em pesquisa bibliográfica, procura ressaltar o estético como uma categoria indissociável do conceito de "comunicação" a partir de três pontos: (a) situando a estética da comunicação no conjunto de pesquisas da área; (b) sublinhando a necessidade de pensar o estético como parte do conceito de comunicação; (c) indicando como a narração da experiência pode ser vivenciada como ato comunicativo, político e estético. Palavras-Chave: Comunicação; Estética; Experiência.