A rua como alternativa de moradia e sobrevivência (original) (raw)

Vida de rua

Revista de Psicologia da UNESP, 2011

Atualmente o termo 'pessoas em situação de rua' tem sido utilizado, pelas ciências sociais e pelo Estado, para designar a população de rua, ou o indivíduo que habita as ruas, quando empregado no singular. Apesar do formalismo político-científico, estes indivíduos são, usualmente, nomeados pela sociedade como mendigos, treicheiros ou andarilhos. 2 O termo 'risco social' é propagado pela política oficial de Assistência Social, para assinalar a condição de vida, da população de rua. Sobre o assunto ver:

Apoio como cuidado de territórios existenciais: Atenção Básica e a rua

Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 2014

Este artigo pretende evidenciar uma linha de conexão entre as seguintes práticas: do apoio, das equipes de Atenção Básica e do cuidado com a população em situação de rua no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A partir do que entendemos ser o objeto de cada uma dessas práticas, os territórios de vida, faremos uso do conceito de “território existencial” de Felix Guattari, buscando afirmar certa lógica de relação com esse objeto. Essa lógica permeia tanto a prática do apoiador quanto o trabalho dos serviços de Atenção Básica. Para evidenciar essa linha de conexão, tomamos como analisador algumas questões colocadas no cuidado em saúde com a população em situação de rua.

A vida na escala da rua

2020

Quanto tempo dura um bairro? Sobre o livro registro do conjunto urbano dos bairros Lagionha, Santa tereza e Savassi.

A vida na rua como paradigma-matrioshka

Civitas - Revista de Ciências Sociais

Este texto expõe uma posição metodológica. A vida na rua é menos interessante como objeto de estudo fechado sobre si mesmo do que como meio para aceder ao mundo em que existe. Enquanto objeto analítico, a vida na rua pode ser metodologicamente entendida como um paradigma (um exemplar) multidimensional cujo estudo permite compreender diversos dos fenómenos sociais mais relevantes no modelo societal moderno ocidental. Com este posicionamento em mente, a sociologia da vida na rua é substituída por uma sociologia que opera através da vida na rua, usando este fenómeno para abordar o universo de relações de poder que caracterizam este modelo societal. Sem pretender avançar uma lista exaustiva dos fenómenos que podem ser compreendidos através dela, entre as várias expressões do poder que são acessíveis pelo estudo da vida na rua, contemplam-se a pobreza, a vida do homo sacer na exceção permanente e o governo da alteridade desqualificada.

Vida de rua: experiências, caminhos e desvios

Revista De Psicologia Da Unesp, 2012

Atualmente o termo 'pessoas em situação de rua' tem sido utilizado, pelas ciências sociais e pelo Estado, para designar a população de rua, ou o indivíduo que habita as ruas, quando empregado no singular. Apesar do formalismo político-científico, estes indivíduos são, usualmente, nomeados pela sociedade como mendigos, treicheiros ou andarilhos. 2 O termo 'risco social' é propagado pela política oficial de Assistência Social, para assinalar a condição de vida, da população de rua. Sobre o assunto ver:

Vida nas Ruas de São Paula e Alternativas Possíveis – um enfoque sócio-ambiental

www.interfacehs.sp.senac.br http://www.interfacehs.sp.senac.br/BR/artigos.asp?ed=6&cod\_artigo=111 ©Copyright, 2006. Todos os direitos são reservados.Será permitida a reprodução integral ou parcial dos artigos, ocasião em que deverá ser observada a obrigatoriedade de indicação da propriedade dos seus direitos autorais pela INTERFACEHS, com a citação completa da fonte. Em caso de dúvidas, consulte a secretaria: RESUMO O artigo trata das possíveis alternativas sociais aos moradores de ruas da cidade de São Paulo. Parte-se de uma revisão do conhecimento voltado para classificar, controlar, penalizar e tutelar a população de rua para apontar, de outro ângulo, um conhecimento que busca a emancipação da mesma população. Analisa-se, com base em pesquisa empírica, como o Movimento Sem Terra (MST) e a reforma agrária podem se constituir como alternativa de economia solidária aos moradores de rua. Palavras-chave: morador de rua; MST; economia solidária; assentamentos de reforma agrária.

A rua como ambiente inclusivo

Revista de morfologia urbana, 2019

Resumo. O espaço do pedestre é o objeto de estudo do "método de avaliação da rua", proposto para analisar se o mesmo apresenta-se como um ambiente inclusivo ao pedestre. A estrutura de análise parte das contribuições de Anderson (1981), sobre espaços de compartilhamento e o conceito de "simpatria" na linha da ecologia urbana, bem como de Alexander (1965) sobre a ordenação dos sistemas urbanos e o conceito de complexidade associado às sobreposições ordenadas. A pesquisa identificou atributos relacionados a espaços inclusivos: permeabilidade, latência, robustez, acessibilidade, resiliência, complexidade, simpatria, articulação e vitalidade. O artigo apresenta parte de um estudo aplicado em determinadas ruas locais da cidade de Brasília e traz a análise de elementos referentes à dimensão morfológica, tais como a configuração espacial das ocupações e seu padrão de implantação. Os impactos sobre o espaço caminhável foram analisados a partir da relação entre a implantação dos blocos comerciais, as calçadas e as ruas. Os resultados mostraram como a mudança da forma interferiu na apropriação do espaço. Espera-se que o método proposto possa contribuir para a validação das ferramentas de avaliação qualitativa no processo de planejamento de ambientes inclusivos, favorecendo a restituição do espaço do pedestre como base para o florescimento do conteúdo social. Palavras-chave. espaço inclusivo, compartilhamento, pedestre, escala local, avaliação qualitativa. Convergência de métodos de descrição da forma urbana Tradução do título, resumo e palavras-chave Street as an inclusive environment: space attributes assessment method at morphological dimension

Resiliência na rua: um estudo de caso

Psicologia: Teoria e Pesquisa, 2005

Resiliência pode ser entendida como um processo dinâmico envolvendo uma adaptação positiva frente a situações de adversidade significativa. Entretanto, quando focalizado em adolescentes que vivem em situação de rua, resiliência parece inatingível. Este artigo pretende apresentar e discutir as possibilidades e adversidades presentes em suas vidas. Trata-se de um estudo de caso qualitativo com objetivo de descrever o processo de resiliência na trajetória de vida de uma adolescente em situação de rua. Participou desse estudo uma adolescente de 14 anos do sexo feminino. Os fatores de risco e proteção foram analisados nos diferentes níveis propostos pela abordagem ecológica: pessoa, processo, contexto e tempo. Pode-se constatar a presença constante dos riscos na vida da menina, no entanto, destacam-se as características individuais e a rede de apoio como principais fatores de proteção e colaboradores no processo de resiliência.

Vida Nas Ruas De São Paulo e Alternativas Possíveis-Um Enfoque Sócio-Ambiental

www.interfacehs.sp.senac.br http://www.interfacehs.sp.senac.br/BR/artigos.asp?ed=6&cod\_artigo=111 ©Copyright, 2006. Todos os direitos são reservados.Será permitida a reprodução integral ou parcial dos artigos, ocasião em que deverá ser observada a obrigatoriedade de indicação da propriedade dos seus direitos autorais pela INTERFACEHS, com a citação completa da fonte. Em caso de dúvidas, consulte a secretaria: RESUMO O artigo trata das possíveis alternativas sociais aos moradores de ruas da cidade de São Paulo. Parte-se de uma revisão do conhecimento voltado para classificar, controlar, penalizar e tutelar a população de rua para apontar, de outro ângulo, um conhecimento que busca a emancipação da mesma população. Analisa-se, com base em pesquisa empírica, como o Movimento Sem Terra (MST) e a reforma agrária podem se constituir como alternativa de economia solidária aos moradores de rua. Palavras-chave: morador de rua; MST; economia solidária; assentamentos de reforma agrária.