Miguilim: a criança sofre – contribuições da educação de sensibilidade (original) (raw)
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A sub-existência das sensibilidades na educação infantil: detalhes à margem na relação pedagógica
Zero-a-Seis
Este artigo tem como objetivo principal reconhecer as múltiplas facetas de sub-existência e/ou subsistência das experiências estéticas nos contextos de Educação Infantil, percebendo as possibilidades que as crianças encontram para a compreensão de si e do outro e para manifestar e compartilhar vivências, ideias e questionamentos. A pesquisa segue a abordagem qualitativa de cunho hermenêutico e crítico, tendo como instrumentos de coleta o diário de bordo e as experiências de observações. A argumentação considera a complexidade das infâncias e a necessária transgressão estética para a compreensão da riqueza e singularidade da linguagem expressiva que as crianças carregam. No cotidiano da Educação Infantil, as manifestações das crianças, ainda que não reconhecidas pela professora, persistem como detalhes que navegam à margem das expectativas de uma prática curricular sedimentada.
2017
Criancas com Paralisia Cerebral apresentam alteracoes neuromotoras geralmente associadas a quadros de alteracao de sensibilidade. Em criancas com diplegia, embora essas alteracoes sejam predominantes em membros inferiores, os membros superiores e especificamente as maos tambem sao acometidas. Trata-se de um estudo transversal com o objetivo de avaliar a sensibilidade das maos de criancas com Paralisia Cerebral do tipo diplegia, mediante 3 testes sensitivos: Localizacao de Toque Leve, Discriminacao de Dois Pontos (de 5 e 10mm) e Esteregnosia, ao mesmo tempo que verificou a aplicabilidade de uma proposta de baixo custo para ser usado na pratica clinica. Identificou-se que criancas com diplegia apresentam um deficit de sensibilidade quando comparadas a criancas com desenvolvimento tipico nos testes de tato discriminativo na Localizacao de Toque Leve e Discriminacao de Dois Pontos de 5mm, sendo esta deficiencia maior no teste de Discriminacao de Dois Pontos de 5 mm.
Educação da sensibilidade, dez limões e um balde na mão
Revista Digital do LAV
Este artigo apresenta questões relacionadas à corporeidade no ensino-aprendizagem. O foco em práticas de atenção e no trabalho sensorial é revelado a partir de um relato de uma aula, na qual alunos foram convidados a limpar os espaços do edifício no qual estudavam. O relato é o fio condutor de discussões acerca de como a corporeidade se conecta com as ações de aprender-pensar-ensinar-mover. Esta proposta refere-se também ao campo de discussões da somaestética e de estudos da cognição que consideram o soma-corpo de forma integral.
Cadernos do Aplicação, 2017
Vivenciar a prática da docência durante a licenciatura é um dos maiores sonhos e desafios para os graduandos, visto que contribui imensamente na sua formação. A partir da implementação do subprojeto PIBID Pedagogia Anos Iniciais/UFRGS, que se propõe a trabalhar a diversidade cultural, emergiu a possibilidade de trabalharmos o tema da educação do sensível dentro da escola contemplada. Junto a isso, em razão dos 50 anos de fundação da escola, aliamos o tema sensível à história da Anne Frank, personagem que dá nome à escola atendida. Neste artigo, procuramos apresentar algumas atividades realizadas, evidenciando que a prática da docência compartilhada, desenvolvida durante as aulas do PIBID, proporciona uma maior interação entre alunos, professores e graduandas de Pedagogia, além de como esse tema vem provocando singelas, mas importantes mudanças para a formação de todos os envolvidos.
Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR
A adolescência é um período de experimentação e autodescoberta marcada por inúmeras transformações. Estas transformações quando associada a outras condições em que o adolescente não consegue lidar, podem culminar em depressão. Diante disso, este estudo tem por objetivo analisar, por meio dos discursos, saberes e experiências dos adolescentes acerca das dificuldades vivenciadas no cotidiano que levam ao sofrimento mental. Trata-se de estudo descritivo, com abordagem qualitativa, mediado pela pesquisa-ação. Participaram do estudo dezessete adolescentes estudantes da Escola Técnica localizada na Paraíba, estado do Nordeste do Brasil. Para proceder à ordenação e organização dos dados empíricos, produzidos nas entrevistas semiestruturadas, recorreu-se ao processo metodológico do Discurso do Sujeito Coletivo. O estudo teve início após a aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Considerou-se três temáticas: obstáculos no vivenciar do ambiente escolar como geradoras de angústias nos adol...
Por uma escuta sensível de crianças com doenças crônicas
Educação (UFSM)
Admitindo que a criança tem o direito assegurado de se expressar sobre questões que lhe dizem respeito, o objetivo deste artigo é discutir a importância de tomar em consideração a palavra de crianças com doenças crônicas, implicando escutar o que têm a dizer sobre as experiências vividas nas travessias entre a saúde e o adoecimento, a escola e o hospital. A pesquisa foi realizada com seis crianças hospitalizadas, recorrendo a uma situação de faz de conta. A base teórica fundamenta-se nas propostas de Jerome Bruner sobre a capacidade da criança em se tornar narradora, nos estudos de Paul Ricoeur sobre a atividade humana de se compreender ao dar sentido à experiência vivida e numa certa visão de aprender para o bem-estar (KICKBUSCH, 2012). As análises permitem discutir a agentividade da criança, sua capacidade para acolher o outro, a importância das classes hospitalares para o seu bem-estar e como se tornam “experts” no convívio com a doença nas transições peculiares de sua condição d...
A subjetividade permeando o processo de cuidar em enfermagem à criança com dor
Revista Eletrônica de Enfermagem, 2009
A subjetividade permeando o processo de cuidar em enfermagem à criança com dor Subjectivity permeating nursing care process to child in pain La subjetividad perneando el proceso de cuidar de la enfermería al niño con dolor Karin Rosa Persegona I , Maria Ribeiro Lacerda II , Ivete Palmira Sanson Zagonel III
Psicologia: Reflexão e Crítica, 2009
O objetivo deste trabalho foi comparar a sensibilidade ao contraste (FSC) de crianças surdas e crianças ouvintes para freqüências espaciais de 0,25 a 2,0 cpg (ciclos por grau de ângulo visual) em nível de luminância mesópica (0,7 cd/m 2 ), utilizando o método psicofísico da escolha forçada. Vinte crianças (7-12 anos) participaram desta pesquisa, dez com surdez pré-lingual e dez ouvintes. Todos os participantes apresentavam acuidade visual normal ou corrigida. A ANOVA mostrou diferença significante entre os grupos [F (1, 238) = 15,487; p < 0,001], porém a análise com o teste post-hoc Tukey HSD não revelou diferença significante na comparação freqüência a freqüência entre os dois grupos (p > 0,05). Os resultados sugerem alterações na FSC para estímulos de grade senoidal das crianças surdas em níveis de luminância mesópica. Palavras-chave: Percepção visual; Sensibilidade ao contraste; Freqüências espaciais; Crianças surdas; Método psicofísico.
Notícias difíceis: sentidos atribuídos por familiares de crianças com fibrose cística
Ciência & Saúde Coletiva, 2013
Difficult news: meanings attributed by family members of children with cystic fibrosis Resumo Este artigo apreendeu sentidos atribuídos por familiares de crianças com fibrose cística sobre as notícias difíceis transmitidas por profissionais de saúde durante o tratamento num hospital público terciário da zona sul do Rio de Janeiro. Resulta de pesquisa qualitativa e análise de dez narrativas colhidas em dois meses de 2010. Supôs-se que esses sentidos são pouco conhecidos, interferem na vivência e enfrentamento do processo de adoecimento e cuidado dos filhos. Evidenciou-se que o conteúdo da notícia era percebido diferentemente segundo: a clareza com que ela era adequada a cada familiar, a forma direta de transmiti-la sem preparação do ouvinte, a consideração do contexto em que viviam as pessoas e as consequências que nele provocaria; a presença de um acompanhante no momento da notícia e a fragmentação das informações. Os resultados indicaram a necessidade de sensibilizar profissionais para aspectos comunicacionais nos encontros clínicos e inclusão dessa capacitação na graduação e/ou ao longo da atividade profissional. Viu-se que a notícia, embora não parecesse difícil para os profissionais podia sê-lo para familiares; que ela afeta a experiência da doença e que os familiares esperam dos profissionais equilíbrio entre eficiência técnica e competência relacional.