Uma Análise Da Divulgação e Composição Do Ativo Intangível Das Empresas Listadas Na BM&Fbovespa Por Setor No Brasil (original) (raw)

A Contabilização Do Ativo Intangível Nas 522 Empresas Listadas Na BM&Fbovespa

Review of Administration and Innovation - RAI, 2015

(Brasil) RESUMO O trabalho estuda o impacto da contabilização do ativo intangível das empresas listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa). O procedimento de avaliação e contabilização do intangível atende à legislação atual, conforme as Leis Nº 11.638/07 e Nº 11.941/09 e as Normas Brasileiras de Contabilidade, que buscam ampliar a transparência e atender a harmonização internacional contábil. A contabilização é fundamental, pois reflete diretamente a valoração do capital intelectual e da inovação da empresa. Para desenvolver a pesquisa foi realizado levantamento bibliográfico, além de consulta a legislação e às normas contábeis vigentes. Posteriormente, com base na coleta de dados dos balanços patrimoniais, referentes ao ano de 2012, das 522 empresas listadas, foi possível verificar os valores contabilizados dos ativos intangíveis destas sociedades e, por meio de análise estatística, compará-los com o ativo não circulante, com o ativo total e com o patrimônio líquido. O trabalho constatou que 26,05% das empresas listadas demonstraram não registrar nenhum valor em ativos intangíveis, logo afirmam não registrar seu capital intelectual, seu valor da marca ou institucional, sua capacidade de inovação, patentes e outros. Também, pode-se observar que as instituições financeiras são as empresas com maiores valores em ativos totais, porém seus ativos intangíveis representam menos de 2% destes ativos. As concessionárias de rodovias, por sua vez, são as empresas em que os ativos intangíveis registrados têm a maior representatividade em relação ao patrimônio total e as estatais que possuem os maiores valores reais, sendo que ocupam duas das cinco primeiras posições.

Comparação do Disclosure de Contingências Ativas e Passivas nas Empresas Brasileiras com Ações Negociadas na BM&FBOVESPA e na NYSE

2014

Transformacoes vem ocorrendo com a contabilidade tanto nacional quanto internacionalmente e tem provocado uma busca por maior disclosure por parte das empresas e dos investidores. Muitas empresas brasileiras, com o objetivo de captar investidores internacionais, estao negociando suas acoes nas bolsas de valores americanas, exigindo adaptacoes em relacao as informacoes divulgadas. Desse modo, o objetivo deste trabalho e analisar se ha diferenca na divulgacao de contingencias ativas e passivas pelas empresas brasileiras que negociam suas acoes tanto na BM&FBOVESPA quanto na NYSE. E se houver diferencas, verificar se as demonstracoes financeiras publicadas no Brasil obedecem ao disclosure obrigatorio exigido pelo CPC 25. Foi realizada uma pesquisa descritiva, com abordagem quantitativa e utilizando de pesquisa bibliografica e documental. Foram identificadas as empresas que divulgaram informacoes relativas a ativos e passivos contingentes, realizada uma leitura simultânea das demonstrac...

Evidenciação De Informações Dos Ativos Intangíveis Em Empresas Brasileiras De Capital Aberto

Revista Gestão, Inovação e Tecnologias, 2014

Existem evidências do crescimento em importância dos ativos intangíveis e do interesse empresarial e acadêmico em sua investigação. O objetivo principal deste estudo consiste em analisar o nível de evidenciação das informações obrigatórias exigidas pelo CPC 04 em empresas brasileiras listadas na BM&FBovespa, referente ao exercício de 2011. Como interesse complementar, a investigação pretende verificar se existe relação entre as variáveis independentes do grau de intangibilidade, rentabilidade do patrimônio líquido, tamanho da empresa, crescimento de vendas, nível de governança corporativa e setor econômico, com a variável dependente do nível de evidenciação do ativo intangível. Realizou-se pesquisa descritiva com abordagem quantitativa, por meio de análise documental com base nas demonstrações financeiras padronizadas do ano de 2011. Os resultados demonstram que o maior índice de conformidade foi de 95% e o menor foi de 0% da evidenciação compulsória. O estudo verificou que as variáveis independentes utilizadas explicam 15,7% do nível de evidenciação do ativo intangível, sendo o restante explicado por demais variáveis, não contempladas neste estudo. A variável explicativa que demonstrou relação estatisticamente significante foi a variável rentabilidade, indicando que empresas com maior rentabilidade apresentam maior nível de evidenciação de seus ativos intangíveis.

A Análise Comportamental Dos Ativos Intangíveis: Um Estudo Nas Companhias Da BM&Fbovespa

Revista Contabilidade e Controladoria, 2012

Este artigo teve por objetivo verificar o comportamento dos ativos intangíveis nos balanços das empresas, antes e após o advento da Lei 11.638/07 e regulamentações posteriores. A amostra é composta por 40 companhias de diferentes setores. A pesquisa caracteriza-se como descritiva com abordagem quali-quantitativa. Com as notas explicativas, verificaram-se as declarações de origem dos intangíveis e na análise da conta específica, a representatividade desses ativos no Balanço Patrimonial. Com esses dados, foram identificados a média, a mediana, o desvio padrão e o coeficiente de variação. Os resultados demonstram que: (i) todas as companhias da amostra manifestaram conhecer a Lei 11.638/07 e metade delas, o CPC 04; (ii) os ativos intangíveis resultaram de reclassificações de subgrupos do Ativo e não de contas de resultado; (iii) os intangíveis apresentaram uma evolução no período estudado, com uma média de 7 pontos percentuais em relação ao total do Balanço Patrimonial; (iv) as maiores...

Relevância Da Natureza Dos Ativos Intangíveis Das Companhias Abertas Para O Mercado Acionário Brasileiro

Revista Universo Contábil, 2021

O objetivo desta pesquisa é verificar a relevância da natureza dos ativos intangíveis das companhias de capital aberto brasileiras para o mercado acionário. Para isso, a amostra abrange as empresas não financeiras que negociam suas ações na bolsa de valores Brasil, Bolsa, Balcão (B3). O período de análise foi de 2010 a 2017, compreendendo o intervalo em vigor do CPC 04 – Ativo Intangível R1 (2010). A amostra contou com 301 empresas analisadas, abrangendo 2.184 observações. Para verificar a relevância dos ativos intangíveis, foram formuladas duas hipóteses e três equações com base no modelo de Ohlson (1995), com adaptações de Collins, Maydew e Weiss (1997). Os resultados apontaram que o ativo intangível aumentou ao longo dos anos, haja vista que passou de 348,8 bilhões de reais para 624,6 bilhões de reais. Quanto à natureza do intangível, o goodwill, as concessões e os intangíveis em serviço foram os itens mais representativos em todos os anos analisados. Nas regressões, foi observad...

Reconhecimento Dos Ativos Intangíveis Nas Combinações De Negócios: Uma Análise Nas Características Das Companhias De Capital Aberto Brasileiras No Período Entre 2012 e 2014

Revista de Contabilidade da UFBA

Este estudo tem por objetivo identificar as características dos ativos intangíveis reconhecidos nas combinações de negócios e sua relação com as características das companhias de capital aberto brasileiras no período entre 2012 e 2014. Para alcançar o objetivo foi elaborada uma lista de verificação com base no CPC 15 (R1) elencando as características dos ativos intangíveis adquiridos e também foram analisadas as seguintes características das companhias: proporção do goodwill em relação à contraprestação, o índice de rentabilidade, se negocia American Depositary Receipt (ADRs) na New York Stock Exchange (NYSE), nível de governança corporativa e o setor de atuação. Em relação aos resultados, observou-se que na maior parte das combinações de negócios houve o reconhecimento do goodwill, o que sugere que existe uma tendência de não reconhecimento de intangíveis identificáveis nas combinações de negócios analisadas. Na maioria das combinações de negócios não foram especificados os fatores...

FATORES RELACIONADOS AO NÍVEL DE DISCLOSURE DAS COMPANHIAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO LISTADAS NA BM&FBOVESPA

O estudo objetiva identificar os fatores relacionados com o nível de disclosure das companhias brasileiras de capital aberto. A literatura disponível aponta diversos fatores possivelmente relacionados com o nível de divulgação das empresas. Os fatores utilizados no estudo foram: tamanho da empresa; internacionalização; alavancagem; controle acionário; rentabilidade dos ativos; empresas auditadas por big four; nível de governança corporativa; setor de atuação; e presença de investidores institucionais. A pesquisa é constituída por 49 empresas existentes na última carteira Ibovespa, com informações alusivas ao ano de 2015. As informações foram extraídas das Demonstrações Financeiras Anuais, Notas Explicativas e Formulários de Referência da CVM. Utilizaram-se 27 informações referentes à divulgação corporativa para a construção de um score disclosure para as companhias, dispondo de informações obrigatórias e voluntárias. Com o intuito de verificar a relação entre o nível de disclosure com os demais fatores, foi utilizado o teste de regressão linear múltipla. A análise apontou que o único fator relacionado positivamente com o nível de divulgação das companhias foi a internacionalização, ou seja, empresas com ações negociadas na bolsa de valores dos Estados Unidos possuem maior divulgação. O retorno sobre os ativos denotou um vínculo negativo com o nível de divulgação, evidenciando que uma rentabilidade limitada motiva que as empresas elevem a divulgação de informações como método compensatório. A variável “investidores institucionais” encontra-se desfavoravelmente associada ao nível de divulgação das companhias. A alavancagem também obteve relação negativa com o nível de disclosure, o que legitima alguns estudos anteriores que também obtiveram relação similar.

Disclosure Voluntário De Responsabilidade Social Corporativa Das Empresas Listadas Na BM&Fbovespa

Revista de Gestão Social e Ambiental, 2015

O estudo tem por objetivo mensurar o nível de divulgação voluntária de informações de responsabilidade social das empresas listadas na BM&FBOVESPA. Trata-se de um estudo descritivo, cuja amostra foi composta pelas empresas brasileiras não financeiras de capital aberto listadas na BM&FBOVESPA, com informações disponíveis de 2008 a 2012. Os dados foram coletados através de fontes secundárias, sendo as informações contábeis obtidas das bases de dados Economatica e Datastream e as informações sobre responsabilidade social corporativa obtidas dos relatórios de sustentabilidade publicados nos websites das empresas e da Comissão de Valores Mobiliários. Para mensurar a divulgação voluntária de informações de responsabilidade social corporativa, construiu-se um índice (IRSC) composto por 24 questões objetivas compreendendo aspectos de (i) estrutura de governança e sistemas de gestão, (ii) credibilidade, (iii) indicadores de desempenho ambiental e (iv) gastos ambientais. Para o tratamento dos...

Uma Análise Das Explicações Apresentadas Pelas Empresas Listadas Na BM&Fbovespa Por Não Divulgarem O Relatório De Sustentabilidade Ou Similar

REUNIR: Revista de Administração, Contabilidade e Sustentabilidade, 2016

A divulgação das ações socioambientais praticadas no meio organizacional é estimulada e orientada por meio de entidades específicas, a fim de elevar a evidenciação e transparência nas relações das empresas com o meio ambiente. No Brasil, a BM&FBovespa propõe, na iniciativa intitulada "Relate ou Explique", que as empresas adotem a prática da divulgação de suas informações associadas às dimensões social, ambiental e de governança corporativa. Em seu turno, a presente pesquisa busca analisar as justificativas apresentadas pelas empresas que não evidenciaram e não publicaram relatórios de sustentabilidade (ou similar) entre os anos de 2012 a 2015, mas participam da referida iniciativa da BM&FBovespa. A metodologia utilizada foi a pesquisa documental, acompanhada da técnica de análise de conteúdo. Os resultados revelam que os principais fatores que levam as companhias a não publicarem seus relatórios de sustentabilidade são: os custos para relatar, a falta de uma estrutura operacional e o volume de atividades.