O modo de fazer saúde: reflexões sobre o cotidiano de uma unidade básica de saúde de Porto Alegre - RS (original) (raw)

Atenção básica: reflexões a partir da prática de trabalhadores de uma unidade básica de saúde

Aos meus queridos pais pelo incentivo, confiança e colo necessário, quando, em meio a crises, eu declarava não ser capaz de escrever. À Ianni Regia Scarcelli, orientadora firme e respeitosa quanto ao meu tempo de compreensão, que permitiu que eu descobrisse a forma de imprimir neste trabalho os arranjos necessários para expressar a realidade de uma prática. À participação das professoras Eliane Silva Costa e Henriette Tognetti Penha Morato, na banca de qualificação. Gratidão pelas contribuições valiosas, que fizeram diferença na síntese deste trabalho. À amiga Elizabete Schulz, que acompanhou minha banca de qualificação e que por diversas vezes sentou comigo para ler e discutir minhas produções. Ao querido grupo de orientação, que amorosamente e pontualmente auxiliou na produção de todo esse material. À Tatiana Bichara, que com delicadeza adentrou meu espaço de trabalho e com grande atenção e amorosidade coordenou o grupo de pesquisa na Unidade Básica de Saúde. À Juliana Gomes Yoshida, que observou atentamente o grupo de pesquisa e, posteriormente, teceu comentários valiosos para a produção deste trabalho. À Tatiana Mascarenhas, que realizou a leitura e revisão cuidadosas desta dissertação. À minha irmã, Lucilene Gomes Siqueira, que dividiu e divide comigo momentos de cumplicidade e que tantas vezes acreditou (mais do que eu) na conclusão deste trabalho. À Secretaria do PST, e em especial à Nalva, pela paciência nas explicações. E, sobretudo, a todos os meus colegas de trabalho, trabalhadores da Atenção Básica, que dividem comigo suas experiências de inserção no trabalho junto à saúde pública. Gratidão por acolherem e proporcionarem tantas contribuições para a realização desta pesquisa. RESUMO SIQUEIRA, L.G. (2015) Atenção Básica: Reflexões a partir da prática de trabalhadores de uma unidade de atenção básica.

O acolhimento em uma Unidade Básica de Saúde de Porto Alegre

Archives of Health

O trabalho em questão apresenta um relato de experiência a respeito da temática “acolhimento”, sua conceituação, suas dimensões e a descrição da experiência da implantação do acolhimento em uma Unidade Básica de Saúde do município de Porto Alegre, RS. Trata-se de um estudo descritivo, no qual são expostas as reflexões e vivências baseadas no olhar subjetivo dos autores a respeito da implantação do acolhimento. Buscando atender o preconizado pela Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde, iniciou-se o processo de implantação do acolhimento na Unidade no ano de 2012. Descreve-se neste trabalho as mudanças na rotina do serviço, seus pontos positivos, negativos, e as dificuldades enfrentadas neste percurso. Os resultados obtidos até o momento são positivos, contemplando a universalidade, a integralidade e a promoção do protagonismo do usuário do serviço.

Prática de saúde na atenção básica na perspectiva da política de humanização num município cearense

Revista de Saúde Pública do Paraná, 2021

O Sistema Único de Saúde (SUS) após suas fases iniciais de garantia de acesso, de construção de infraestrutura, de definição de processos de financiamento, introduziu-se, nesse sistema, uma dimensão qualitativa, de gestão e de cuidado, que se traduziu pela Política Nacional de Humanização da Atenção e da Gestão em Saúde (PNH). O objetivo deste estudo é compreender a prática de saúde na atenção básica no SUS – Quixadá- Ceará, na perspectiva da PNH. Tratou-se de um estudo de natureza qualitativa, descritivo, desenvolvido nas Unidades básicas de saúde da sede de Quixadá-CE e os participantes foram 12 profissionais, 3 gestores e 39 usuários, definidos por saturação teórica-empírica. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista semiestruturada e a análise foi a de conteúdo do tipo categorial temática. Como resultante, observou-se que existe um distanciamento das práticas humanizadas no setor saúde com ênfase nas diretrizes estabelecidas pela PNH.

Processo Circular: avaliação no cotidiano da gerência de Unidades Básicas de Saúde

Saúde em Debate, 2019

RESUMO O Curso de Aperfeiçoamento em Gerência de Unidades Básicas de Saúde, Gestão da Clínica e do Cuidado é oferecido no contexto de qualificação da gestão da atenção básica, por meio de parceria entre o Ministério da Saúde e a Universidade Federal Fluminense. Seu propósito é apresentar ferramentas com valor de uso para o cotidiano dos gerentes. Nesse contexto, uma das ofertas para trabalhar as relações cotidianas é o Processo Circular. Este artigo teve como objetivo avaliar a aceitação e a aplicação dessa ferramenta por gerentes de Unidades Básicas de Saúde. Pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva, com análise a partir do banco de dados secundários, que continha 376 formulários preenchidos pelos egressos do curso. Foram objeto de análise as respostas relativas à questão aberta não obrigatória (n=321), que solicitava ao aluno que identificasse um efeito positivo que poderia ser atribuído ao Curso. Foi realizada busca textual das palavras ‘circular’ e/ou ‘conflito’, sendo id...

Enquanto a Gente Espera: Histórias de Saúde-doenças-cuidados em uma Unidade Básica de Saúde

Revista Subjetividades, 2014

A proposta de humanização no Sistema Único de Saúde (SUS) prima por valorizar o envolvimento dos sujeitos em seus processos de produção de saúde, não entendida simplesmente como ausência de doenças, mas mantendo relações com os aspectos sociais, econômicos e culturais da população. Portanto, acreditamos que a clínica aí pensada deve se deslocar do/para o sujeito para uma clínica com os sujeitos, em que o ato de cuidar perpasse o vínculo, a escuta, a comunicação e a corresponsabilização dos envolvidos. Com isso, desenvolvemos um trabalho grupal de sala de espera na Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Cruzeiro, em Carnaubal-CE de junho de 2010 a novembro de 2012. Objetivamos com essa prática: apresentar aspectos do trabalho grupal em sala de espera com enfoque na educação popular em saúde e propor a contação de histórias como um instrumento de trabalho na Atenção Básica (AB). O trabalho se centrou nos ditos e nas histórias de saúde-doençascuidados que os participantes compartilharam nos encontros, coletadas por nós a partir de apontamentos in loco que serviram para alicerçar os conteúdos e as histórias mnemicamente trabalhadas e que se tornaram o material final de nossa discussão, análise e interpretação. Concluímos que a sala de espera pode ser um espaço continente de conversação, reflexão e compartilhamento de experiências entre os sujeitos (usuários e profissionais), em que estes podem dar voz ao seu pensar, despertar associações entre suas histórias e contribuir para a circularidade do saber sobre seus processos de saúde-doenças-cuidados.

Planejar é preciso? O olhar do gestor de unidade básica de saúde para o planejamento

Planejar é preciso? O olhar do gestor de unidade básica de saúde para o planejamento, 2018

pela orientação nesta jornada. Ao Prof. Dr. Emerson Elias Merhy mestre por uma vida, que influenciou minhas escolhas, caminhos, percursos, olhares, análises em saúde pública. A Prof.ª Dra. Solange L'Abbate agradeço pela maestria com que conduz o caminho do aprendizado ao conhecimento, que muito influenciou este percurso com o olhar da Análise Institucional. A Prof.ª Dra. Luciane Maria Pezzato com quem tenho aprendido muito a compaixão dos estudos da Análise Institucional.