Luta biológica clássica com Hyperaspis pantherina Fürsch (Coleoptera: Coccinellidae) no combate à Orthezia insignis Browne (Homoptera: Ortheziidae) em jacarandá (original) (raw)
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Em 2002, o predador Hyperaspis pantherina Fiirsch, foi importado do Quénia, através do Kenya Forestry Research Institute, para a Ilha da Madeira, com o objectivo de combater através de luta biológica clássica a cochonilha Orthezia insignis Browne, em Jacarandá mimosifolia D. Don. Apresentam-se as alterações introduzidas na metodologia de criação laboratorial de H. pantherina, tendo como base o conhecimento da biologia, da relação praga/predador e a metodologia de criação referida por FOWLER (1993) e, de acordo com os meios disponíveis, obter uma melhor gestão do trabalho laboratorial e aumentar a produção. Referem-se ainda, aspectos morfológicos dos diferentes estados de desenvolvimento e instares larvares do coccinelídeo.
EntomoBrasilis
Resumo. O presente estudo teve como objetivos avaliar a resposta funcional dos instares larvais e adultos de três espécies de coccinelídeos predadores [Harmonia axyridis (Pallas), Cycloneda sanguinea (Linnaeus) e Hippodamia convergens Guerin Meneville] em diferentes densidades de Brevicoryne brassicae (Linnaeus), comparando o desempenho da espécie invasora com as espécies locais. Observou-se que H. axyridis consumiu mais insetos que as outras espécies; o número de pulgões predados pelas três espécies de coccinelídeos aumentou com a troca do instares larvais e, que as fêmeas tenderam a predar mais pulgões que os machos. A voracidade das larvas de 4º instar é similar a dos adultos, às vezes até maior, como no caso da C. sanguinea. Exceto no 1º instar larval, todos os outros estágios de vida mostraram aumento do consumo de pulgões à medida que a oferta de presas aumenta. Os resultados mostraram que a resposta funcional do tipo III foi indicada apenas pelas larvas de 3º instar de H. axy...
Contribuição ao estudo de Brachiacanthadini (Coleoptera, Coccinellidae, Hyperaspinae)
Revista Brasileira de Zoologia, 1997
CON TRlBU TION TO THE STU DV OF BRACIIIACANTHADINI (COLEOPTERA, COCCINELLlDAE, HVPERASPINAE). Some species of Cyra are described and illustrations of pertinent characters are provided. New combinations of species is done. A key to four species of Cyra are added. KEY WORDS. Coccinellidae, Hyperaspinae, Cyra, Hinda , Taxonomy. MULSANT (1850) criou Cyra como uma seção dentro do gênero Cleothera. CROTCH (1874) sinonimizou Cleothera em Hyperaspis onde comenta que as espécies da seção Cyra são peculiares da América do Sul. Todos os autores subsequentes consideraram válido apenas o gênero Hyperaspis. CHAPIN (1966) revalidou o gênero Cyra em Hyperaspini na subfamília Scymninae. DUVERGER (1989) criou a subfamília Hyperaspinae e as tribos Hyperaspini e Brachiacanthadini, esta última incluindo os gêneros Brachyacantha Chevrolat, 1849, Cyra Mulsant, 1850 e Hinda Mulsant, 1850, todos com representantes Neárticos. Com base no estudo do material-tipo do Natural History Museum, Londres (BMNH) e da University Museum of Zoology, Cambridge (UMZC), analisou-se um grupo de espécies descritas como Hyperaspis com padrão de coloração amarelada com máculas marrons e que na verdade pertencem ao gênero Cy ra. Além destas, uma das espécies descritas no gênero Hyperaspis com esse padrão de máculas apresenta a tíbia anterior serrilhada, característica do gênero Hinda. O material estudado é proveniente das seguintes Instituições: Coleção Entomológica Pe.
Neotropical Entomology, 2001
Eleven cotton genotypes were evaluated for resistance to A. argillacea, considering biological aspects of young and adult phases of this insect. The trials were conducted in climatic chambers at 25±1 o C under relative humidity of 70±10% and photophase of 12h. The first instar was significantly larger when A. argillacea fed on CNPA 94/139 and CNPA Precoce 1 genotypes. During the second instar, the cotton leafworm fed CNPA 94/139 genotype presented significantly shorter period. The variation interval for the third and fourth instars duration was, respectively, 1.8 to 2.1 and 1.9 to 2.2 days. The cotton leafworm fed CNPA Precoce 2 presented fifth instar duration of 4.9 days. The leafworms average weight at 5 days of age was lower when fed CNPA Precoce 1 genotype. The pre-pupal and pupal periods ranged from 1.0 to 1.9 and 7.8 to 8.7 days, respectively. The interval variation for the larval phase was 13.1 to 14.7 days. CNPA Precoce 1, CNPA Precoce 2, CNPA 9211-18 and CNPA 9211-21 genotypes promoted significantly higher duration larva-adult period. During the larval and larva to adult periods, the leafworms fed CNPA 9211-41 and CNPA 9211-31 genotypes leaves presented lower survival rates, 64.2 and 60.7; 62.1 and 58.6% respectively. A. argillacea females originated from leafworms fed CNPA Precoce 1 genotype showed shorter oviposition period and lower number of eggs laid. It was concluded that CNPA 9211-31, CNPA Precoce 1, CNPA Precoce 2 and CNPA 9211-41 genotypes showed antibiosis and/or feeding nonpreference resistance, while GL2 GL3 and CNPA 9211-29 were susceptible to cotton leafworm.
O feijão-fava é uma das principais leguminosas cultivadas na região tropical, sendo um alimento rico em proteínas o seu consumo permite a redução da dependência quase exclusiva dos feijões do grupo carioca pela população. O feijão-fava é passível de ataques por predadores durante toda a sua produção no campo ou no armazenamento. Dentre os insetos fitófagos que atacam essa cultura merece destaque o gorgulho Zabrotes subfasciatus (Boheman), que provoca perdas significativas na produção durante o período de armazenamento dos grãos. Neste contexto, objetivou-se com este trabalho avaliar oito acessos de feijão-fava (Phaseolus lunatus L.) ao ataque do gorgulho Z. subfasciatus Boh. em condições de temperatura e luminosidade controladas. O ensaio foi conduzido no Laboratório de Fitossanidade do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Piauí, utilizando os acessos UFPI 230; UFPI 468; UFPI 482; UFPI 582; UFPI 494; UFPI 515; UFPI 495 e UFPI 220 adquiridos junto ao Banco Ativo de Germoplasma de Feijão-fava da UFPI. Foi realizado o teste sem chance de escolha de Z. subfasciatus e dentre os parâmetros biológicos avaliados observou-se uma diferença significativa no número de ovos viáveis e o consumo de grãos pelo inseto. O outro experimento utilizou-se o teste com livre chance de escolha no qual foram observadas diferenças significativas nas variáveis número de insetos atraídos, índice de atratividade e índice de preferência para oviposição. De acordo com os resultados, podemos concluir que: o acesso UFPI 230 pode ser usado como padrão de usceptibilidade em testes de confinamento; UFPI 515 e UFPI 220 foram mais atrativos e mais preferidos que os demais; UFPI 582 foi considerada resistente em relação às demais em confinamento e os acessos UFPI 498 e UFPI 495 são menos preferidos que o padrão.
Revista Verde De Agroecologia E Desenvolvimento Sustentavel, 2011
RESUMO-O objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência de quatro genótipos de feijão-caupi (Vigna unguiculata) ao caruncho Zabrotes subfasciatus. Os genótipos utilizados foram BRS-Paraguaçu, Paulistinha, TVX 5059-09G e BRS-Nova Era. Foram realizados testes com e sem chance de escolha, em delineamento experimental inteiramente casualizado, totalizando 4 tratamentos cada um com 5 repetições, avaliando-se a taxa de oviposição, taxa de emergência, viabilidade de ovos (%) e taxa instantânea de crescimento populacional. O genótipo BRS-Nova Era apresentou resistência do tipo antibiose e não-preferência, pois neste houve redução do número de ovos, número de insetos emergidos, viabilidade de ovos e taxa instantânea de crescimento populacional, nos testes com e sem chance de escolha. O genótipo Paulistinha apresentou moderada resistência do tipo antibiose ao ataque de Z. subfasciatus, além de resistência do tipo não-preferência.
Revisão do gênero Corystes Mulsant (Coleoptera, Coccinellidae, Hyperaspinae, Hyperaspini)
Revista Brasileira de Zoologia, 2000
Review or lhe genus Corystes Mulsanl (Coleoplera, Coccinellidae, Hyperaspinae, Hyperaspini). The genus COIystes Mulsant, 1850 is revised and illustralions of pertinent characters are provided. Lectotypes are designated for Diazonemafallax Weise, Callanga, Peru and Corystes cavifrOI1S Weise, Turrialba, Costa Rica.
Revista Brasileira de Zoologia, 2002
Oviposition behavior of Bruchidae (Coleoptera) seed predators of CassUr leptophylla Vogel (Caesalpinaceae), egg morphology and description of a new species. Sennius leptophyllicola sp. nov. is described from Paraná, Brazil and reported to feed in seeds of Cassia leptophylla Vogel with Pygiopachymerus lineola (Chevrolat, 1871). Both species attach their eggs to the outside of the fruit valves of the host. Their oviposition behavior places them in oviposition guild A of JOHNSON (1981). Eggs were described based upon scanning electron micrographs. KEY WORDS. Bruchidae, oviposition behavior. egg morphology, taxonomy Cassia leptophylla Vogel (Caesalpinaceae) é uma leguminosa ornamental amplamente utilizada na arborização de ruas no sul do Brasil pela beleza de suas flores amarelas que surgem nos meses de novembro a janeiro. Os frutos são indeiscentes e quando completamente desenvolvidos, nos meses de junho e julho, atingem cerca de 70 cm de comprimento e 2,s cm de maior diâmetro . Em Curitiba, Paraná, foi observada a presença de duas espécies de bruquídeos, uma ainda não descrita pertencente ao gênero Sennius Bridwell, 1946 e Pygiopachymerus lineola (Chevrolat, 1871), predando sementes de C. leptophylla distribuídos em diversos logradouros da cidade. A presença dos adultos das referidas espécies tem sido observada anualmente desde 1987, durante o período de amadurecimento das vagens, geralmente no mês de junho. O presente trabalho tem como objetivos estudar o comportamento de oviposição e a morfologia dos ovos de bruquídeos predadores de sementes de C. leptophylla, bem como descrever uma nova espécie de Sennius. Este gênero compõe-se de 44 espécies distribuídas nas regiões Neártica e Neotropical, sendo 11 distribuídas no Brasil.