2021 - LIVRO CONTEMIDI 1 - Pesquisa em arte, mídias e tecnologia - COMPLETO (original) (raw)
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ARTIGO - AS ARTES INTEGRADAS UM BREVE PERCURSO
RESUMO: O mundo da atualidade tem exigido novas formas de ver e lidar com o próprio mundo. É prevista a necessidade de novas habilidades para conseguir atender às demandas do mundo global e a reformulação de como o ensino deve ser propagado no contexto escolar. Para isso, foi proposta uma Base Nacional Curricular Comum (BNCC), que propõe novos conhecimentos e nova abordagem de ensino. Sendo proposto que o aluno tenha uma educação integral, uma formação interdisciplinar e um pensamento próximo ao pensamento complexo, permitindo que ele perceba os conhecimentos interligados e conectados entre si. E, principalmente, consiga relacioná-los em seus contextos variados, fazendo uso das habilidades e formas criativas de se resolver problemas. É neste ponto que destaco um problema importante: como proporcionar uma formação integral, interdisciplinar, relacional, complexa e criativa, numa perspectiva que enfoca o ensino em apenas uma dimensão do ser humano, o cognitivo (português e matemática)? Sendo que o homem é considerado um ser multidimensional (Morin, 2004), necessitando o desenvolvimento nas áreas físicas, emocionais, sentimentais, sociais, etc.? Assim, para tentar propor algo e problematizar também, venho me arriscar com este artigo, refletindo sobre as Artes Integradas como uma proposta valorosa para educação em nosso país. Meu objetivo, é dialogar por 'entre' as Artes Integradas, a Interdisciplinaridade e a BNCC, esperando trazer uma discussão importante e necessária para nosso contexto escolar brasileiro. Palavras-Chaves: Artes Integradas; Interdisciplinaridade; BNCC.
CLIMACOM CULTURA CIENTÍFICA -PESQUISA, JORNALISMO E ARTE | ANO 02 -VOLUME 02
RESUMO: Este artigo trata do ato de comunicar desastres na sociedade brasileira tendo como principal referência o acontecido em 5 de novembro de 2015, em Mariana (Minas Gerais). Tenta propor um modelo explicativo dos atos de comunicar em geral e dos atos de comunicar em desastres, considerando a intermediação dos mídias. Dentro da correlação conhecimento-gestão-cidadãos, que direciona os fluxos relacionais sociais na economia ocidental globalizada, pretende compreender como a comunicação via mídias, em uma sociedade constituída por um número considerável de públicos, conforma essa correlação e dela também faz parte ao definir o que conta como fato. No caso dos desastres, o ambiente de comunicação se faz dentro do que chamamos naturalização dos desastres, sejam socioambientais ou sociotecnológicos. Para essa discussão utilizamos comparativamente dois acontecimentos: o boato de rompimento de uma barragem inexistente na cidade de Nova Friburgo, uma semana após o desastre das cidades serranas de 2011, e o acompanhamento das primeiras matérias no Sistema Globo de Jornalismo sobre o rompimento da barragem em Mariana. É aqui identificada a questão central que percorre este artigo: por que se procura naturalizar os desastres? E porque é importante, nos planos do conhecimento e da intervenção, desnaturalizar os desastres, caracterizando a sua dimensão social como uma das dimensões constitutivas das condições e ameaças que os possibilitam. PALAVRAS-CHAVE: Desastre. Comunicação. Naturalização. Disaster and the perception of social perception of risk: Mariana, mud pororoca! ABSTRACT: This article refers to the act of reporting disasters in the Brazilian society, mainly based on the first stories regarding the events of 5 November, 2015, in Mariana (Minas Gerais). It presents an explanation on reporting general events and disasters and the effects of the influence of the press. Within a correlation between the knowledge of the disaster, risk management and, lastly, the affected community, which guides the flow of social relationships in the globalized western economy, it seeks to understand how media communication, in a society with an impressive number of audiences, conforms to this correlation, but also is part of it, by determining what exactly is considered a fact. Regarding disasters, the communication environment is created within what the author calls the naturalization of disasters, being either of social and environmental/technological nature. KEYWORDS: Disaster. Communication. Naturalization.
Realidades da arte, ciência e tecnologia PERCURSOS CONTEMPORÂNEOS
Interfaces Alquímicas / Alchemical Interfaces, 2018
Interfaces alquímicas são aquelas que alteram um dispositivo, ou uma matéria, ou o próprio alquimista, ou o usuário. Na medida em que estão alterando uma percepção de um indivíduo, então há interfaces alquímicas. Incluindo-se no gênero indivíduo, também os próprios dispositivos tecnológicos, porque, pensando alquímicamente, tudo que age tem um anima. Onde há a ars alquímica em andamento, há transmutação! /Alchemical interfaces are those that alter a device, or a matter, or the alchemist himself, or the user. To the extent that they are altering an individual's perception, then there are alchemical interfaces. Including in the individual genre, also the technological devices themselves, because, thinking alchemically, everything that acts has an anima. Where there is the alchemical ars in progress, there is transmutation!
ATIVIDADE 1 -LET -PRODUÇÃO TEXTUAL I -2019 UNICESUMAR
Unicesumar Produção textual
De acordo com Menegassi (2005), para formar um leitor competente, que consiga ler qualquer texto presente no meio social, compreendê-lo e fazer uso de seus conhecimentos, dentro e fora da escola, é necessário que o professor tenha estratégias de leitura. A partir dessa informação, analise a charge a seguir. MENEGASSI, R. J. Estratégias de leitura. In: MENEGASSI, R.J. (org.). Formação de professores. Maringá: Eduem, 2005. Disponível em: https://decifrandotextosecontextos.blogspot.com/2016/05/atividade-de-interpretacao-genero\_21.html. Acesso em: 26 abr. 2019. Após a análise da charge, é possível afirmar que ALTERNATIVAS O leitor/aluno não precisa fazer inferências ao realizar a leitura da charge, pois apenas a junção da imagem com o texto escrito é possível construir os sentidos esperados pelo autor da charge. A charge, certamente, está mal construída, infringindo o fator pragmático de textualidade chamado aceitabilidade, e o leitor/aluno precisa buscar suas incoerências para tentar fazer inferências aceitáveis, a fim de não abandonar o princípio da cooperação. O aluno/leitor não necessita tecer hipóteses durante o processo de leitura, mas, considerando a concepção descendente de leitura, deve estar atento ao texto não-verbal da charge, para, na sequência, confirmar ou não as hipóteses e inferências que projetou. A estratégia de leitura chamada "verificação" vai apontar que a leitura ocorreu de forma eficiente e que o aluno/leitor não precisa buscar novos procedimentos para compreender o texto. Assim, na charge em questão, o aluno precisa verificar a influência tecnológica no cotidiano infantil. Durante a leitura, o leitor/aluno tece hipóteses que vão se confirmando ou não no decorrer do processo. Na charge em questão, quando o aluno não é capaz de detectar a existência da variação da língua mediante as diferenças de classes na sociedade, o professor detecta um problema que pode atrapalhar na compreensão do texto lido. 2ª QUESTÃO
O ESTADO DA COMUNICAÇÃO DA OBRA DE ARTE CONTEMPORÂNEA 1
Esse texto apresenta de forma embrionária uma análise do estado da comunicação na obra de arte contemporânea partindo de um esquema analítico bourdiano. Inicialmente a proposta é localizar o microcosmo artístico que pesquisamos dentro do campo de poder, ou seja, inserir o objeto no sistema de relações constitutivo da classe dos fatos (reais ou possíveis) de que faz parte logicamente. Em seguida traçar uma topologia da estrutura e do funcionamento do campo artístico, seus modos de produção e percepção e a lógica do processo de autonomização de forma historicizada. Para assim buscar articular relações de força e de sentido entre mídia e arte contemporânea. Essa seria a estrutura elementar da dissertação que intenciono apresentar ao PPGCOM-UFG, onde conceito de campo artístico de Pierre Bourdieu será central.