EROS E HIMEROS: O IMPULSO ERÓTICO NO ROMANCE GREGO ANTIGO (Classica 35.2, 2022) (original) (raw)

HÉRACLES APOTEÓTICO: A ENTRADA DE UM HERÓI NA MORADA DOS DEUSES NOS VASOS GREGOS E DE TRADIÇÃO GREGA

Perspectivas e Diálogos: Revista de História Social e Práticas de Ensino, 2022

Resumo: O presente texto apresenta e discute os principais resultados obtidos através de um exercício de descrição e análise iconográfica de um conjunto de vasos cerâmicos gregos, principalmente áticos, datados entre os séculos VI a. C e IV a. C. O recorte documental refere-se a representações do herói grego Héracles, em cenas iconográficas de sua introdução ao Olimpo que consagram sua apoteose no mundo dos imortais. O objetivo é refletir sobre as funções e características de Héracles enquanto figura heroica, que alcança um status divino. A metodologia pautou-se na catalogação, descrição e análise iconográfica dos vasos cerâmicos aqui entendidos como cultura material visual numa perspectiva da Arqueologia da Imagem. O pequeno corpus documental foi montado com base no site do Arquivo Beazley, pertencente ao Centro de Pesquisa de Arte Clássica da Universidade de Oxford. Os resultados da pesquisa indicam uma identidade pan-helênica do mito de Héracles, uma vez que a temática de sua imortalidade faz parte do imaginário helênico por meio de uma materialidade imagética, a qual se expressa nos vasos cerâmicos. Abstract: This text presents and discusses the main results obtained from an exercise of iconographic description and analysis of a set of greek pottery vases, mainly Attic, dated between the 6th and 4th centuries BC. This document clipping refers to representations of the greek hero Herakles in iconographic scenes of his introduction to Olympus that enshrines his apotheosis in the world of the immortals. The objective is to reflect on the functions and characteristics of Herakles as a heroic figure that achieves a divine status. The methodology was based on the cataloging, description and iconographic analysis of pottery vases, understood as visual material culture from the perspective of Archeology of Image. The small documentary corpus was assembled based on the website Beazley Archive belonging to the Classical Art Research Center of the Oxford University. The research results indicate a panhellenic identity of the myth of Herakles, since the theme of his immortality is part of the hellenic imaginary through an imagetic materiality that is expressed in pottery vases.

Hermenêutica na Crítica Textual de Manuscritos Gregos do Novo Testamento

Revista Teológica Carta Sacra - Vol 1, número 1 (Agosto), 2024

Hermenêutica é a área do conhecimento que investiga como interpretamos a realidade e buscamos significado nos fatos que percebemos. Crítica textual do Novo Testamento é responsável por investigar, entender e estabelecer um texto em decorrência da sua variada forma transmitida na miríade de manuscritos. O aspecto da primeira na segunda é exposto no presente artigo, primeiro apontando para o relacionamento indissolúvel entre história do texto e metodologia da crítica textual, metodologia tradicionalmente conhecida como ecletismo moderado, e segundo, apresentando em perspectiva a compreensão da transmissão do texto do Novo Testamento nos primeiros séculos da Era Cristã como testemunha da influência hermenêutica. Os apontamentos apresentados revelam que a crítica textual do Novo Testamento é um ato fundamentalmente hermenêutico.

ÉROS PEDERÁSTICO, ELEGIA GREGA ARCAICA: SÓLON E SIMÔNIDES (pp. 1-18)

Clássica - Revista da SBEC (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos), 2021

Este artigo discute os poemas explicitamente homoeróticos de Sólon (frs. 23, 24 e 25) e Simônides (frs. 21, 22), a fim de identificar como se dá a representação da pederastia na elegia grega arcaica.

Eros e Helena, de Troia a Vila Rica: Volume especial do Journal Nuntius Antiquus v. 12, n. 1 (2016)

Journal Nuntius Antiquus, 2016

Artigos derivados do Simpósio : Eros and Helen, from Troy to Vila Rica Sumário Apresentação Maria Cecília de Miranda Nogueira Coelho, 5-11 Artigos Metapoesia e a Helena de Homero, André Malta,13-25 Há algo novo na Helena de Górgias?, Stefania Giombini, 27-45 Estesícoro e as tópicas da poesia arcaica no Fedro: do ídolo (eídolon) de Helena à Carta III, Rogério G. de Campos, 47-68 Éros em perspectiva: refutação e filosofia no Fedro de Platão, Venúncia Emília Coelho, 69-89 Aristófanes e Platão: discursos sobre a mulher na Antiguidade Karen Franklin, 91-116 Hic ego dux milesque bonus: As Armas de Eros na Elegia Romana Alexandre Agnolon, 117-130 At peccant aliae matronaque rara pudica est: quão romana é a Helena das Heroides de Ovídio? Sandra Maria Gualberto Braga Bianchet, 131-140 Helen’s Eidola in nineteen-century European imagination Dana Munteanu, 141-158 Por amor a Hs., Ana Vicentini de Azevedo, 159-176 O efeito de Eros – “As afinidades eletivas”, a esperança e o homem unidimensional, Imaculada Kangussu, 177-186 Helen’s semiotic body: ancient and modern representations, Konstantinos P. Nikoloutsos, 187-213 Helenê kinêmatographikê; or, Is this the face that launched a thousand films?, Martin M. Winkler, 2015-257

Antologia grega - epigramas eróticos

Antologia grega - epigramas eróticos

Resumo O quinto livro da Antologia Grega contempla 310 epigramas unidos pelo conteúdo erótico que os anima. Entendido o adjetivo "erótico" em sentido literal ("inspirado por ou relativo a Eros"), inclui desde composições de tema ou intenção sexual, com linguagem obscena mais ou menos disfarçada, a outras onde se pode ler a mais ou menos violenta explosão do sentimento amoroso, um pouco à maneira que viria a ser também a dos trovadores medievais. Salvo um menor grupo de epigramas que recorrem a paralelos da mitologia grega, os poemas versam sobre os sintomas e queixumes mais correntes e atemporais do ser enamorado, sobre os sentimentos tantas vezes contraditórios inspirados por esse Eros que lapidarmente Posidipo define como agridoce (núm. 134).