Ciência em Curso & Feito a Mão (original) (raw)
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CIÊNCIA NAS LICENCIATURAS?, 2018
Resumo: Investigamos como professores em formação inicial compreendem ciência e algumas práticas dela decorrentes, e se eles relacionam o conhecimento científico explicitado ao próprio curso de licenciatura a que estão vinculados. Os resultados foram obtidos a partir da análise qualitativa de dados gerados em entrevistas com professores em formação inicial em diferentes licenciaturas. Assumimos a abordagem indisciplinar da Linguística Aplicada, considerando como principais referenciais teóricos estudos do letramento científico situados em diferentes disciplinas ou campos do conhecimento. Os conhecimentos de ciência, compartilhados pelos colaboradores da pesquisa, estão atrelados mais diretamente às ciências naturais; as ciências humanas são reduzidas a um pequeno número de disciplinas e os estudos da linguagem são ignorados. Esta pesquisa contribui para recontextualizar os estudos do letramento científico na Linguística Aplicada.
A divulgação científica da revista laboratório Ciência em Curso
Revista Cientifica Ciencia Em Curso, 2012
Resumo: O trabalho reflete sobre a produção do conhecimento científico na contemporaneidade discutindo especificamente os modos como esse conhecimento circula e como é divulgado. Estamos interessados no que se domina divulgação científica, espaço social com forte injunção da mídia, em que, segundo alguns autores, o conhecimento científico "sai" de seu lugar "originário" e vai produzir sentidos no cotidiano dos não especialistas. Para isso, trazemos para a discussão a proposta de divulgação da Revista Laboratório Ciência em Curso. A proposta da Revista é divulgar a ciência através de um site, em que a multiplicidade de meios possibilite significar a ciência de modo não linearizado. Busca também problematizar a forma de divulgação de ciência feita pelo jornalismo científico, já que o que se vê, hoje, nos materiais de divulgação de ciência, é uma tendência a fazer prevalecer os conhecimentos da própria mídia sobre ciência. Palavras-chave: Análise do Discurso; divulgação científica; Revista Laboratório Ciência em Curso.
Se olharmos hoje para a ciência, o que vemos são as ciências. Não vemos a floresta, vemos as árvores. Não vemos a árvore, vemos as folhas. Vemos as disciplinas, as subdisciplinas, as especialidades. Por outras palavras, o que vemos é uma poeira, mais ou menos caótica, de programas e projectos de investigação altamente especializados, apoiados financeiramente por decisores, também eles especializados, e enquadrados em instituições nacionais e internacionais, públicas e privadas, umas de carácter político, outras militar, outras empresarial 1. Trata-se de uma situação recente. Ela teve a sua origem no século XIX e a sua máxima potenciação em meados do século XX. A título meramente indicativo, a National Science Foundation repertoreava na década de quarenta, nos EUA, cerca de 54 especialidades; em 1954, dava conta, só na Física, de 74 especialidades e, em 1969, também só na Física, de 154. A partir da década de oitenta, as especialidades passam a contar-se aos milhares. Uma situação ex...
Natureza da Ciência por alunos de Licenciatura em Física
A Natureza da Ciência é tema de muitas pesquisas e estudos na área de Ensino de Ciências, em geral, e de Ensino de Física, de modo específico. A maioria dessas pesquisas aponta que alunos de todos os níveis de ensino apresentam concepções sobre a Natureza da Ciência distantes das que são consideradas satisfatórias pela literatura especializada. Esse trabalho é resultado da elaboração, aplicação e análise de um questionário que teve como objetivo mapear algumas concepções sobre Natureza da Ciência de alunos do Curso de Licenciatura em Física da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Ao todo participaram 61 alunos distribuídos entre ingressantes, intermediários e concluintes do curso. Dos resultados obtidos, percebe-se que os alunos de Física da UFPI também apresentam concepções equivocadas sobre a Natureza da Ciência e que é necessário que seja dado mais oportunidades de estudos e discussões sobre essa temática.
Se olharmos hoje para a ciência, o que vemos são as ciências. Não vemos a floresta, vemos as árvores. Não vemos a árvore, vemos as folhas. Vemos as disciplinas, as subdisciplinas, as especialidades. Por outras palavras, o que vemos é uma poeira, mais ou menos caótica, de programas e projectos de investigação altamente especializados, apoiados financeiramente por decisores, também eles especializados, e enquadrados em instituições nacionais e internacionais, públicas e privadas, umas de carácter político, outras militar, outras empresarial 1 . Trata-se de uma situação recente. Ela teve a sua origem no século XIX e a sua máxima potenciação em meados do século XX. A título meramente indicativo, a National Science Foundation repertoreava na década de quarenta, nos EUA, cerca de 54 especialidades; em 1954, dava conta, só na Física, de 74 especialidades e, em 1969, também só na Física, de 154. A partir da década de oitenta, as especialidades passam a contar-se aos milhares. Uma situação e...
Construindo conhecimento científico na sala de aula
Química nova na escola, 1999
A seção “Pesquisa no ensino de química” relata investigações relacionadas a problemas no ensino de química, explicitando os fundamentos teóricos e procedimentos metodológicos adotados na pesquisa e analisando seus resultados. A seção “Aluno em Foco” discute resultados de pesquisas sobre idéias informais dos estudantes, sugerindo formas de levar essas idéias em consideração no ensino-aprendizagem de conceitos científicos. O presente artigo enfoca a importante temática da construção de conhecimento científico em sala de aula e a relação entre as idéias científicas e idéias informais dos estudantes, razão pela qual se inclui a tradução deste artigo para integrar as seções “Pesquisa em Ensino de Química” e “Aluno em Foco”. A publicação deste artigo também significa uma homenagem da comunidade de educadores químicos brasileiros à grande pesquisadora em ensino de ciências que foi Rosalind Driver, falecida em outubro de 1997.
Arte e Ciência No Ensino Das Ciências
2014
O estudo apresenta uma possivel abordagem no ensino das ciencias, ensino fundamental e medio, valorizando uma perspectiva interdisciplinar envolvendo o dialogo entre arte e ciencia. O ponto de partida do estudo e a necessidade de estabelecer uma outra relacao estrategica com o conhecimento na esteira da Complexidade de Morin que contrarie e va mais alem da segmentacao e hierarquizacao dos saberes que o Positivismo legitimou. Apos uma introducao em que divorcio entre, por um lado, o designado “mundo da verdade e racionalidade” e, por outro lado, o “mundo da beleza e da emocao estetica”, e questionado atraves de argumentacao desenvolvida por artistas e cientistas, o estudo debruca-se sobre exemplos variados em que o dialogo entre Arte e Ciencia pode ser explorado com exito quer no ensino das ciencias quer na formacao de professores de ciencias.
Ciência, Ficção Científica e Educacão
2017, 2017
CIÊNCIA, FICÇÃO CIENTÍFICA E EDUCACÃO RAFAEL DO NASCIMENTO SORENSEN RESUMO Este trabalho pretende pesquisar as interfaces entre Ciência e Ficção Científica, bem como as possibilidades de uso da Ficção Científica em atividades de extensão de educação e divulgação da ciência. Um objetivo inicial é examinar como a Ficção Científica surgiu nos seus primórdios e quais foram historicamente os principais autores de livros neste gênero. Obras bem conhecidas de Ficção Cientifica serão abordadas, de modo a tentar compreender como os autores foram inspirados pelas descobertas científicas para propor futuras possibilidades de desdobramento da ciência. A Ficção Científica também se expandiu com o desenvolvimento do cinema. Pretende-se assim, discutir a Ficção Científica presente em filmes e séries que a tornaram mais acessível para diferentes públicos, ampliando razoavelmente o alcance das mais importantes obras. A Ciência em geral, a Física e a Astronomia, em particular, estão muito presentes em várias das obras mais populares de Ficção Científica e muitas pessoas acabam se interessando por temas científicos, a partir do contato inicial com estas obras. Portanto, uma questão importante e verificar a acurácia e fazer as correções científicas dos fenômenos físicos apresentados nessas obras. Palavras-chave: ensino de física; cinema; literatura; futuro. 1 INTRODUÇÃO Este trabalho pretende analisar e discutir o uso da Ficção Científica (FC) no ensino e promover a divulgação científica para um público diversificado. A FC é um gênero literário e cinematográfico que aborda temas diversos, em sua maioria, científicos. Esses temas apresentam e inspiram futuras possibilidades científicas: "A Ficção Científica é a expressão da esperança de que, no futuro, tudo dê certo e o medo de que tudo possa dar errado. Saber se vamos ou não conseguir é talvez a maior inquietação humana" (PIASSI, 2007). A abordagem inicial consistiu em estudar a origem histórica da FC e avaliar o que ela conseguiu prever a respeito de inovações tecnológicas. Além disso, foram investigados alguns temas científicos que são sistematicamente abordados em obras de FC e que podem ser usados para auxiliar no ensino de ciências ou aumentar o interesse e o entusiasmo dos cidadãos por conteúdos científicos. Ao refletir sobre o possível uso de obras de FC para a educação científica, Donald A. Smith afirma que: Comentado [JL1]: Muitas pessoas Comentado [ICC2R1]: "muitos" retirados e adicionei muitas pessoas acabam... Comentado [JL3]: Acabam se interessando Comentado [ICC4R3]: "por se interessar " retirado e adicionei "se interessando" Comentado [JL5]: Verificar essa frase. Talvez ficaria melhor assim: "uma questão importante é verificar a acurácia e fazer as correções científicas dos fenômenos físicos apresentados nessas obras". Comentado [ICC6R5]: Corrigido Comentado [JL7]: o uso da Ficção... Comentado [ICC8R7]: "a respeito do" retirado Comentado [JL9]: e promover a divulgação... Comentado [ICC10R9]: "e divulgação" retirado e adicionei "promover a divulgação" Comentado [JL11]: Foi abreviado para FC Comentado [ICC12R11]: Abreviei Comentado [JL13]: ,em sua maioria científicos. Esses temas apresentam e inspiram... Comentado [ICC14R13]: "Esses temas" adicionado Comentado [JL15]: h Comentado [ICC16R15]: Corrigido Comentado [JL17]: verificar modelo de citação. Veja suas outras citações. Comentado [ICC18R17]: Corrigido Comentado [JL19]: Se não for abreviar, melhor tirar a abreviação FC na segunda linha da Introdução. Comentado [ICC20R19]: Abreviei novamente Comentado [JL21]: Tirar o "_" Comentado [ICC22R21]: "_" retirado Comentado [JL23]: idem Comentado [ICC24R23]: Abreviei Comentado [JL25]: no ensino de ciências... Comentado [ICC26R25]: Corrigido para "no ensino de ciências" Comentado [JL27]: tirar o "para" Comentado [ICC28R27]: Corrigido Comentado [JL29]: idem Comentado [ICC30R29]: Abreviado Comentado [JL31]: Fazer o mesmo para Donald A. Smith Comentado [JL33]: (STEPNEY, 2015) Comentado [ICC32R31]: Citação corrigida Comentado [ICC34R33]: Modelo de citação copiado para outras citações. Comentado [JL35]: Tirar "por exemplo": como a ida do homem à Lua.. Comentado [ICC36R35]: "por exemplo" retirado Comentado [JL37]: são Comentado [ICC38R37]: Corrigido Comentado [JL39]: inserir vírgula Comentado [ICC40R39]: Virgula Inserida Comentado [JL41]: novamente abreviou sem necessidade, pois não fará uso dessa abreviação. Comentado [ICC42R41]: Abreviação feita Comentado [JL43]: Além da divulgação, como foi dito no início da introdução.