Regimento Interno - Revista de Estudos Filosóficos e Históricos da Antiguidade (Boletim do CPA), Unicamp, 2022 (original) (raw)
Related papers
HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA - NOTAS PARA OS ESTUDANTES
Problemas de método: como se estuda a filosofia antiga? Para se dedicar ao estudo de qualquer assunto precisa conhecer o motivo daquilo que se entende fazer, ou seja, precisa ter uma resposta para esta simples pergunta: porque estudar filosofa antiga e, sobretudo como se estuda um texto de filosofia antiga?
Visando a sociedade mesopotâmica era bastante estamental, ou seja, sem mobilidade social significativa, era difícil na Mesopotâmia passar de um grupo para o outro, a posição social era modificada pelo nascimento, uma pessoa que nascia em um formado grupo social, morreria naquele mesmo grupo, também era dividida em castas, os militares, comerciantes, aristocratas e os sacerdotes formaram castas privilegiada. O rei vivia no topo da organização social, ele que era reputado como um representante do Deus na sociedade, o povo era formado pelos escravos, artesões e camponeses. Os mesopotâmicos fizeram uma sociedade muita bem planejada, e que ficaram conhecidas, pelas cidades e estados, ocupavam a região, dos Rios Tigres e Eufrates. Cada uma dessas cidades havia a grande presença de uma autoridade que era responsável por tomar as decisões de cunho politico e religioso nessas tribos. Como a região foi bastante rica em água potável, havia várias terras aráveis e comprometia em ter uma sobrevivência bastante longa e interessava bastante os outros povos. Vivia da agricultura, a população se articulava muito da colheita e plantio, aproveitando a inundação dos rios para a fertilização das terras, além dos canais de irrigação de açudes. O trigo, a cevada eram os principais produtos agrícolas. Com a sociedade em disputa pelas melhores terras gerou a aristocracia guerreira que através de muita violência, submeteu os povos oprimidos ao trabalho cansativo, dentro de duas classes podemos dividir elas, em classe privilegiada que foi os nobres, sacerdotes e militares, que dominavam já a classe não muito privilegiada foi formada por camponeses e artesoes e escravos. Os recém-chegados a morar na região foram os sumérios, seguido pelos babilônios, os assírios e os novos babilônios os caldeu, cada um deles desenvolveu uma cultura, lei, escrita e politica para poder viver. O rei Hamurabi escreveu um código para organizar a justiça. Era uma lei severa, os sumérios tinham desenvolvido a escrita chamada cuneiforme.
A XVIII Jornada de História Antiga da Universidade Federal de Pelotas é uma vez mais promovida pelo Laboratório de Estudos sobre a Cerâmica Antiga (LECA) com apoio e colaboração do ATRIVM, Espaço Interdisciplinar de Estudos da Antiguidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro e do GEMAM, Grupo de Estudos sobre o Mundo Antigo Mediterrânico da Universidade Federal de Santa Maria. Esta edição da Jornada de História Antiga, que ocorrerá nos dias 13 e 14 de novembro de 2017, no Auditório da Faculdade de Educação, no Instituto de Ciências Humanas, é dedicada aos discentes que desenvolvem suas pesquisas nos campos dos estudos clássicos e medievo, tanto na graduação quanto na pós-graduação. Além de mesas de comunicação exclusivas para esses pesquisadores, três minicursos serão ministrados por mestrandos dos Programas de Pós-Graduação da Universidade Federal de Pelotas, da Universidade Federal de Santa Maria e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Receberemos, ainda, professores convidados para conferências, para a Edição Especial do Pipoca Clássica e mais uma edição do Letrinhas.
Disciplina História da Igreja na Antiguidade e Idade Média - UFSJ
ANO: 2015 SEM DISCIPLINA: CÓDIGO: CARGA HORÁRIA 72 horas PRÉ-REQUISITOS: "História da Igreja na Antiguidade e Idade Média" TOTAL: 72 horas SEMANAL PROFESSOR: Moisés Romanazzi Tôrres Doutor DEPARTAMENTO: DECIS EMENTA: Com o nascimento da Igreja, duas correntes opostas se defrontam, a de Tiago e a de Paulo. Foi a vitória paulina que permitiu a divulgação da "Boa Nova" aos gentios. O Império Romano, unificando a bacia do Mediterrâneo, permitiu uma ampla divulgação do Evangelho. No mundo romano, de religio ilícita, malvista e perseguida, o Cristianismo acabou se tornando a religião oficial do Império. Como podemos explicar os processos históricos que conduziram a "Igreja Triunfante"? No "Império Cristão", no entanto, no bojo de uma quase-identificação entre Império e Igreja, muitas questões se desenvolveram: as primeiras disputas entre a Igreja e o Império, as primeiras reivindicações do primado, as heresias, os Grandes Concílios e o desenvolvimento do monaquismo. Com a queda do Império no Ocidente, houve um vivo reflorescimento do paganismo nos campos, motivando por parte da Igreja Ocidental um longo mas vitorioso processo de evangelização. Com a formação do Império Carolíngio, verificamos a reforma que conduziu, entre outros sucessos, ao desenvolvimento decisivo do beneditismo. A Igreja do século X, entretanto, caiu sob o controle dos poderes seculares motivando o complexo e multissecular processo de reforma emblematicamente representado pelo papa Gregório VII. Como resultados das primeiras vitórias da "Reforma Gregoriana", a Igreja de Roma assumiu um relativo controle sobre a Igreja no Ocidente, podendo controlar a sociedade feudal, pôr em prática sua ideologia hierocrática, combater as novas heresias (Cruzada Albingense, Inquisição) e dar início ao combate aos infiéis (Cruzadas). O Fim da Idade Média, no entanto, trouxe novas questões que acabaram por abrir caminho para a "Reforma Protestante".
Um período de intensa movimentação tanto para a arte do teatro como para a guerra, nos faz ver o quanto foi criativo e crente o período Clássico para os atenienses. Aristófanes, Eurípides, Sófocles no teatro e Péricles, Alcibíades na guerra. As peças teatrais retratavam de forma cômica ou trágica o coletivo cotidiano de Atenas, enquanto Platão, Aristóteles e outros filósofos questionavam os princípios que regiam a pólis e a vida na pólis. Ao lado acreditamos que as guerras (Maratona, Peloponeso) incitavam a fé nos deuses, seja para conseguir a vitória em uma batalha seja nos ritos funerários para guiar a alma dos mortos para o Mundo Subterrâneo.
NOVAS CONSIDERAÇÕES SOBRE ENSINO E PESQUISA DE HISTÓRIA ANTIGA NO BRASIL
Reunir, sistematizar e analisar diversos aspectos e atividades relacionados com a área de História Antiga no Brasil é um desafio muito complexo, que seria possível de ser realizado apenas a partir de uma força tarefa empreendida por vários especialistas deste campo específico do saber ao longo de algumas gerações. Ciente disto, o objetivo do primeiro artigo foi apenas apresentar uma análise a partir de alguns dados fornecidos pela Plataforma Lattes, o que tornou possível algumas reflexões sobre a área, certamente bastante específicas e delimitadas. A partir da leitura dos comentários a este texto inicial foi possível perceber que os colegas compreenderam a provocação e, a partir do diálogo com esta primeira reflexão, produziram novas indagações, abordaram pontos distintos e apontaram outros problemas, mostrando, assim, a diversidade de perspectivas e leituras que podem ser sistematizadas sobre a área de História Antiga no Brasil. Alex Degan, por exemplo, apresentou alguns números interessantes sobre o crescimento geral e mundial das matrículas, que saltaram de 13 para 133 milhões de alunos, bem como de Instituições de Ensino Superior, que aumentaram de cerca de 160 para mais de 7.500 entre 1960 e o começo do século XXI. Neste contexto, os Cursos de História também aumentaram de 117 para 346 entre 1973 e 2005. A partir destes dados foi possível interpretar que a área de História Antiga teria, então, acompanhado este crescimento panorâmico, sendo este um dos responsáveis por seu crescimento. Seria interessante, no entanto, possivelmente em pesquisas futuras, aprofundar a análise destes dados para saber onde estão estas instituições, matrículas e cursos novos. É possível que estejam, em sua maioria, no contexto brasileiro, na Região Sul e Sudeste? Em qual proporção? Como estes dados se configuram na Região Norte e Nordeste do País? Este crescimento de