O tempo e o espaço na vida cotidiana: reflexões a partir do filme O terminal (original) (raw)

Considerando o tempo (e o cinema [interativo]) – primeira parte

Resumo Este artigo encontra-se dividido em duas partes: Considerando o tempo (e o cinema [interativo]) – primeira parte e Considerando o tempo (e o cinema [interativo]) – segunda parte. Na primeira parte abordaremos discussões relativas à ideia de tempo cronológico: modelos temporais, relação entre tempo e linguagem cinematográfica e, finalmente, a questão do tempo no cinema interativo. Neste sentido, tendo como ponto de partida as experiências interativas O livro dos Mortos (http://oscaminhosquesebifurcam.com/neblina.html#neblinaimagem), que integram o projeto Os Caminhos que se Bifurcam, desenvolvido no Centro de Investigação em Artes e Comunicação (CIAC). Na segunda parte do artigo pretendemos desenvolver ideias relativas às possibilidades de experimentação de interatividade na linguagem cinematográfica, mantendo como pano de fundo a questão do tempo. Abstract This paper is divided in two different parts: Considering time (and cinema [interactive]) – first part and Considering time (and cinema [interactive]) – second part. In the first part we intent to approach discussions on the idea of chronological time: temporal models, relationship between time and cinematographic language and, finally, the aspects of time in interactive cinema. Starting from interactive experiences The book of dead

Considerando o tempo (e o cinema [interativo]) – segunda parte

Resumo Este artigo encontra-se dividido em duas partes: Considerando o tempo (e o cinema [interativo]) – primeira parte e Considerando o tempo (e o cinema [interativo]) – segunda parte. Na primeira parte abordamos discussões relativas à ideia de tempo cronológico: modelos temporais, relação entre tempo e linguagem cinematográfica e, finalmente, a questão do tempo no cinema interativo. Neste sentido, tendo como ponto de partida as experiências interativas O livro dos Mortos (http://oscaminhosquesebifurcam.com/neblina.html#neblinaimagem), que integram o projeto Os Caminhos que se Bifurcam, desenvolvido no Centro de Investigação em Artes e Comunicação (CIAC). Na segunda parte do artigo, pretendemos desenvolver ideias relativas às possibilidades de experimentação de interatividade na linguagem cinematográfica, mantendo como pano de fundo a questão do tempo. Abstract This paper is divided in two different parts: Considering time (and cinema [interactive]) – first part and Considering time (and cinema [interactive]) – second part. In the first part we intent to approach discussions on the idea of chronological time: temporal models, relationship between time and cinematographic language and, finally, the aspects of time in interactive cinema. Starting from interactive experiences The book of dead

Algumas considerações sobre cinema e tempo nas periferias do capitalismo flexível

C-Legenda - Revista do Programa de Pós-graduação em Cinema e Audiovisual, 2007

Este artigo propõe algumas reflexões acerca das reconfigurações espaço-temporais operadas pelo cinemacontemporâneo, a partir das noções de “sociedade em rede” (Castells), “sociedade de controle” (Deleuze)e de concepções temporais da Antiguidade Clássica (cronos, aiôn, kairós), aplicando-as no contexto dasperiferias do “capitalismo flexível”, a partir das experiências urbanas em metrópoles fora do eixo EuropaAmérica do Norte, em especial nos filmes dos diretores Abbas Kiarostami (Irã), Hou Hsiao-Hsien(Taiwan) e Wong Kar-Wai (Hong Kong).

Reflexões sobre o espaço habitado contemporâneo

Risco Revista de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo (Online), 2019

O artigo tem como tema o espaço habitado contemporâneo, e como objeto de estudo projetos de habitação econômica contemporânea brasileira realizados para concursos públicos e/ou parcerias público privadas. Analisa-se a produção de Habitação Social a partir da década de noventa, investigando as soluções do ponto de vista espacial, econômico, e social. A metodologia envolve etapas de seleção de documentação, redesenhos digitais, análise gráfica através de diagramas, simulação de percursos a partir dos 3D gerados, e investigação da geração de espaços humanizadores (Barros e Pina, 2011). Infere-se que padrões tipo-morfológicos condicionem potencialidades humanizadoras da habitação e do espaço urbano.

O cotidiano como utopia: novas relações de espaço e tempo no mundo da arte contemporânea

Ciências Sociais Unisinos, 2017

Este artigo investiga a recorrência do termo utopia no mundo da arte contemporânea. A proliferação das relações colaborativas-através de coletivos de arte, residências artísticas, artivismos - e a consequente valorização dessas iniciativas por instituições é um fenômeno pulsante no mundo da arte atual. Neste trabalho irei discutir o discurso produzido por artistas, curadores e pensadores, para pensar se essas práticas artísticas podem funcionar como uma representação da maneira com a qual a cultura contemporânea vem estabelecendo sua relação com o tempo e o espaço. A hipótese que sustentarei é que vivemos em um cenário onde o mundo da arte vem valorizando experiências coletivas artísticas associadas a estética cotidiana, e posteriormente classificando isso como uma nova utopia. A arte produzida se coloca como a utopia do cotidiano, construída para o tempo do agora no espaço urbano. Sendo assim, o objetivo deste artigo é realizar um breve estudo teórico sobre a contemporaneidade que aponta para importantes mudanças na maneira pela qual os indivíduos se relacionam com a experiência cotidiana, com a narrativa e a memória, no intuito de compreender as recentes transformações no mundo da arte contemporânea. Palavras-chave: arte contemporânea, cotidiano, utopia, coletivos de arte.

O cotidiano como transformação na teoria e no cinema letrista

Novos Olhares, 2020

Entre 1947 e 1962, alguns dos escritos e filmes letristas sugerem uma atenção subjacente à vida cotidiana, incluindo diálogos com debates contemporâneos sobre o tema. O objetivo deste artigo é identificar indícios de uma teoria do cotidiano na vanguarda letrista, a partir de escritos teóricos, literários e filmes. Por hipótese, acredita-se em diálogos especialmente com Henri Lefebvre, tomando-se a intervenção no cotidiano como exercício transformador – ação que no letrismo tem a sala de projeção como espaço-foco. Para tanto, parte-se do mapeamento de teorias da vida cotidiana nos anos 1940-60 e sua comparação com a teoria letrista, para um posterior cotejo com a produção escrita e cinematográfica do grupo. São assim analisados três estratos artísticos: os artigos da revista ION v.1 (1952), os contos “Le mobile” e “Vers une salle de cinéma”, além dos filmes Traité de Bave… (1951) e Un soir au cinéma (1962).

O imbricamento do espaço e do tempo nos filmes O Espelho e Amor

E-Compós, 2017

Ao apresentar e discutir as estratégias de construção espaço-temporal nos filmes Amor, de Michael Haneke, e O Espelho, de Andrei Tarkvoski, buscamos problematizar a utilização do planosequência e relacionar estratégias estilísticas que fazem do imbricamento do espaço e do tempo recurso mnemônico.