Saúde pública (original) (raw)
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RESUMO: No Brasil, como determina a Constituição de 1988, a saúde é um «direito de todos e um dever do Estado«» Desde o início dos anos 1990, sucessivos programas procuram viabilizar essa exigência constitucional, reformando as normas do chamado Sistema Único de Saúde (SUS), cuja principal meta é universalizar o atendimento de saúde no País. O mais recente desses programas é o Mais Saúde Direito de Todos 2008-2011, anunciado em Dezembro de 2007, que propôs a evolução formal nos processos de gestão do SUS, apresentando medidas estruturadas em sete eixos com o objetivo de articular a dimensão econômica e social da saúde. O SUS funciona, desde 1996, na perspectiva operacional e interativa de um pacto de gestão. O princípio de rede foi utilizado pelo Programa Mais Saúde Direito de Todos 2008-2011 como ponto de convergência de um Complexo Industrial de Saúde, que reunia, desde a produção de medicamentos, até núcleos de pesquisa de evolução tecnológica para a saúde. O objetivo principal deste arti-go foi investigar se as mudanças propostas por esse programa do governo brasileiro criam entraves no conceito de rede do SUS, principalmente enquanto sistema de gestão de conhecimento. O objetivo secundário do trabalho foi verificar se a rede ganhou mais ope-racionalidade e universalidade com a adesão ao Complexo Industrial de Saúde. A pes-quisa confirmou a existência de entraves à evolução do conceito de rede no SUS a partir da proposta do Complexo Industrial de Saúde, sem indicação de ganhos no processo de operacionalidade do sistema. A análise desse processo permitiu entender que a relação público/privado no atendimento de saúde brasileiro compõe um mercado imperfeito. Como conclusão, o artigo sugere que o aprimoramento do SUS, enquanto inovação tec-nológica, depende de outro tipo de reforma de gestão, que não é a proposta pelo progra-ma Mais Saúde Direito de Todos 2008-2011.
Vem do verbo "sanear", que significa "tornar sadio" Saneamento ambiental: conjunto de técnicas e ações destinadas a tornar e manter o ambiente favorável à saúde e ao bem estar da população. São técnicas de saneamento ambiental: Coleta e tratamento de esgotos Limpeza urbana Coleta e tratamento de resíduos sólidos Abastecimento e tratamento de água São objetivos básicos da promoção do saneamento ambiental: Proteger o meio ambiente Alcançar a salubridade ambiental Promover a saúde pública 1.2 : SITUAÇÃO DO SANEAMENTO NO BRASIL: 20% da população brasileira não tem acesso à água potável 50% das residências brasileiras dispõe de sistemas de coleta de esgotos domésticos 1.6 : POLUIÇÃO: Alteração indesejável das características físicas, químicas ou biológicas da atmosfera, dos solos ou das águas que possa acarretar prejuízo à sobrevivência ou às atividades dos seres humanos e outras espécies (animais, vegetais e microorganismos). Principais causas da poluição: Crescimento da população (aumento da demanda por recursos naturais e manufaturados, e o conseqüente aumento da produção de resíduos) Intensificação das atividades humanas, como indústria e agropecuária Tipos de poluição: Química Orgânica Sonora Visual Radioativa 2.2 : CARACTERÍSTICAS DAS IMPUREZAS ENCONTRADAS NA ÁGUA: Os diversos componentes presentes na água, e que alteram o seu grau de pureza, podem ser retratados, de uma maneira ampla e simplificada, em termos das suas características físicas, químicas e biológicas. Características físicas: Estas impurezas estão associadas, em sua maior parte, aos sólidos presentes na água. Estão relacionadas, principalmente, ao aspecto estético da água. 7 Características químicas:
2012
Nosso objetivo é que seu estudo seja um processo de construção cotidiana ativo, participativo e crítico, no sentido de você se tornar sujeito da construção do próprio saber, de você se apropriar da realidade e ir além, de modo a capacitarse para a transformação dessa realidade em direção a uma sociedade e a um sistema de saúde mais justo, equitativo, digno e cidadão. Assim, convidamos você a entrar no mundo das ideias, das práticas, dos conflitos, dos desafios e das realizações que compõem o marco conceitual e o marco contextual da Atenção Básica de Saúde, da Estratégia Saúde da Família, do Sistema Único de Saúde (SUS) e da sociedade brasileira. • Compreender a Estratégia Saúde da Família em termos conceituais, contextuais e operacionais como modelo da Atenção Básica.
O Brasil está num momento em que precisamos refletir nossa situação para, com isso, projetar novos horizontes e termos claro o que queremos para nosso futuro como sociedade brasileira, tanto a nível local, como regional e nacional, em áreas vitais como a discutida na mesa, a saúde, que pode nos comprometer ou nos contemplar com um futuro promissor. A saúde pública no país deixa a desejar, tornando o acesso que deveria ser universalizado aos cidadãos, com baixa qualidade e muito desigual nas diversas regiões. Doenças que poderiam ser prevenidas em pleno século XXI ressurgem e muitos municípios não contam sequer com um médico ou infraestrutura mínima de saúde, sobrecarregando os já saturados grandes centros. Quem tem recursos tenta se garantir com convênios privados, já que o acesso universal é carente e desigual. Como repensar a saúde universalizada e de qualidade para o total da população brasileira, reduzindo as desigualdades, especialmente numa época de cortes orçamentários?
Saúde pública e sociedade de risco
Revista de Direito Sanitário, 2008
O presente trabalho apresenta uma síntese sobre o conceito de sociedade de risco, formulada por Ulrich Beck, o principal autor nesse campo da teoria social contemporânea, estabelecendo correlações desta nova etapa da sociedade moderna com questões enfrentadas pela saúde pública. A sociedade de risco emerge no contexto da modernização reflexiva em que a sociedade industrial entra numa etapa de autoconfrontação, ou seja, os riscos são produzidos pelas certezas da sociedade industrial: o pensamento, a ação das pessoas, as instituições. As políticas públicas, neste contexto, e dentre elas as de saúde pública, não permanecem ilesas ao processo de produção sistemática, residual e multiplicadora de riscos e perigos, explícitos e silenciosos. Este fenômeno coloca aos profissionais do campo da saúde, sociedade civil, formuladores de políticas e legisladores o desafio da construção de pactos de segurança considerando esse novo cenário da modernidade industrial.
2 Ebook -EAD UMC INDEX QUEM FAZ Objetivo 03 O que é saúde coletiva? 04 O processo saúde-doença 06 O modelo multifuncional da doença 08 História natural da doença 09 Referências 11 PROF. MANOEL BEZERRA DE MELO Chanceler PROFª MSc. REGINA COELI BEZERRA DE MELO Reitora DRA. ROSELI DOS SANTOS FERRAZ VERAS Vice-Reitora MARCOS ANTÔNIO DUCATTI Coordenação EAD CRISTIANE PANIAGUA Designer Instrucional RONALDO SANTOS Designer Gráfico CARLA TANGANELLI SILVIA ARCADES Revisoras PUBLICAÇÃO Esta revista virtual (E-book) é uma publicação da UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES Av. Dr. Cândido Xavier de Almeida e Souza, 200. Mogi das Cruzes -SP Fone: (11) 4798-7000 É proibida a venda e a reprodução deste material sem a autorização prévia da Universidade. Equipe de EAD Administração da UMC O que é saúde coletiva?
Revista De Educacao Popular, 2008
Este artigo tratará de uma concepção de educação popular em suas relações com a saúde, que, como qualquer outra concepção, traz em si duas dimensões importantes: uma visão de mundo e de ser humano e um projeto de sociedade. Procuraremos, no decorrer do artigo, deixar essas duas dimensões suficientemente claras para que o leitor e a leitora possam, ao final, concluir sobre qual Educação Popular e Saúde falamos, pesquisamos, estudamos, na qual trabalhamos e pela qual lutamos, sempre de forma crítica e rigorosa. Importante que se destaque essa forma, logo de partida, pois fazer e elaborar uma reflexão crítica sobre o que fazemos, fazer melhor, saber mais e melhor, como se verá a seguir, é o que nos dá coerência e consistência no pensar e fazer, no ser, da Educação Popular e Saúde.