HOUSEHOLD STATUS 5 31 (original) (raw)

0125 husseinetal

Diatom analyses in the sediments of Lagoa Olho D´Água, in Recife, Pernambuco, Brazil, reveal historic changes in relative sea level during the Holocene. The lack of diatom frustules, together with other fossil indicators, indicate that around 7300 years BP relative sea level was lower than present. The assemblage of marine diatom taxa, as well as the concentration values of Melosira sulcata, found between 6,600 and ca.5.000 years BP, indicate that a first significant rise occurred during the mid Holocene. Marine diatom profiles suggest the presence of a second stage of higher sea level, occurring around 4000 years BP. Upper sections of the core are characterized by high concentration values of freshwater taxa and low contribution of Melosira sulcata valves. These diatom assemblages indicate a marked influence of freshwaters as sea level and salinity decreased.

HOLDING RURAL

ASPECTOS SOCIETÁRIOS DO PLANEJAMENTO PATRIMONIAL NO AGRONEGÓCIO, 2022

A economia brasileira possui uma grande força reconhecida no mundo inteiro: o agronegócio. Essa força do agronegócio é facilmente demonstrada em números. Em 2021, O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro cresceu 8,36% representando 27,4% de todo o PIB nacional. Essa força econômica do agronegócio traz para o mundo do direito a necessidade de criação de mecanismos que atendam a essa realidade, dentre os quais a holding rural.

SPAL 31.2 (2022

Tarraco, sector de Font dels Lleons (PERI-2): consumo anfórico entre c. 350 e c. 400 d.C.

Ea 31 89 0125 (1)

Introdução economia brasileira, após um período de expansão (2004-2013), em que a taxa de crescimento média foi de 4,0% a.a., acompanhado por um pro-cesso de melhoria na distribuição de renda e na pobreza, contraiu abrup-tamente a partir de 2014, vindo a sofrer uma forte e prolongada recessão em 2015-2016, com uma taxa de crescimento do PIB média negativa em 3,7%, acompanhado de uma piora em vários indicadores sociais. A discussão sobre as causas da desaceleração econômica e da recessão que a seguiu tem sido bas-tante acalorada, passando por interpretações que atribuem a crise às políticas intervencionistas implementadas recentemente, até aquelas interpretações que sustentam que a recessão é consequência das políticas contracionistas adotadas em 2015/2016 (ou do chamado "austericídio"). É indubitável, contudo, que o "espaço de política" para adoção de políti-cas econômicas autônomas reduziu bastante no Brasil, em função da aceleração inflacionária, piora nos prêmios de risco, desvalorização cambial, deterioração fiscal etc. O objetivo deste artigo é: (i) analisar o ciclo de expansão recente e de desaceleração da economia brasileira (2003-2016); (ii) discutir alternativas de política econômica com vistas à superação da atual crise econômica. Sustenta-mos que, por um lado, houve problemas de coordenação na política econômica adotada no período analisado que contribuíram para sua desaceleração, e, por outro, a retomada do crescimento em base sustentável requer a recuperação dos instrumentos clássicos de política econômica e uma boa coordenação entre políticas de curto e de longo prazos. O artigo está dividido em quatro seções, além desta introdução. A primeira seção analisa o comportamento da economia brasileira no período 2003-2016, assim como as políticas econômicas adotadas nesse período. A segunda avalia por que o "credit crunch" e o excesso de endividamento contribuíram para re-tardar a recuperação. Já a terceira seção sugere algumas políticas que contribuam para a superação da crise econômica. Por fim, a quarta seção conclui o artigo. A economia brasileira no período recente (2003-2016) 1 A economia brasileira desde o início dos anos 1980 tem tido um com-Crise e perspectivas para a economia brasileira LUIZ FERNANDO DE PAULA I e MANOEL PIRES II

ANPUH S25 0429

A cidade não pode crescer ao seu bel prazer. Ela tem que ser coordenada." Sr. José de Oliveira Reis "A gente não queira sair de jeito nenhum" D. Florinda No início do século XX a cidade do Rio de Janeiro sofreu inúmeras transformações na sua forma urbana, a fim de adequá-la aos modelos idealizados de cidade vigentes desde a segunda metade do século XIX. A busca em torno do ideal urbano pontuou uma disputa implícita onde grupos sociais diferentes, cada qual com sua noção ou necessidade de cidade, pensava também de maneira diferente sobre o uso do espaço urbano. De um lado estavam os "produtores do espaço", representados por engenheiros, arquitetos, médicos, sanitaristas e políticos, que, imbuídos de um discurso científico, atribuíram para si a função de construir o espaço moderno urbano no Rio de Janeiro. 2 E do outro lado, os próprios habitantes da cidade, cuja relação se dava através do uso do espaço urbano e não da intervenção técnica. Neste artigo, pretendo discutir como dois grupos sociais específicos, engenheiros e moradores, perceberam o desmonte do morro do Castelo ocorrido em duas etapas: a primeira em 1905 na administração de Francisco Pereira Passos e a segunda entre 1920 e 1922 na administração de Carlos Sampaio, focando na maneira como os populares lidaram com a perda de sua moradia. 3 No final do século XIX o morro do Castelo ocupava uma grande área triangular do distrito de São José, centro da cidade do Rio de Janeiro: do contorno da rua São José, até o largo da Mãe do Bispo -que foi excluído da malha urbana carioca para a abertura de outra praça, a atual Cinelândia, no final da Avenida Central -e terminando suas encostas atrás da Igreja de Santa Luzia, até onde batia o mar. Parte do centro comercial, político e financeiro do país, esta região vinha sendo motivo de discussão e preocupação por parte das autoridades brasileiras devido ao seu crescimento desordenado e de sua estrutura urbana desde pelo menos o final do século XVIII. 4 de Santa Teresa, como foi o caso de D. Florinda e de Seu Francisco. Talvez essa tenha sido a grande resistência popular à reforma urbana: não deixar de morar no centro da cidade A reforma Pereira Passos agravou o problema habitacional da cidade do Rio de Janeiro. As habitações para as classes populares localizadas no centro foram alvo de inúmeras demolições, ficando cada vez mais escassas e inflacionando o mercado de aluguéis. Apesar da grande ação de remover a população pobre do centro, estes atores sociais, como visto, não abandonaram o centro da cidade. 19 Quando Carlos Sampaio assumiu a prefeitura, incumbido pelo presidente Epitácio Pessoa de preparar a cidade para dois grandes eventos, preocupou-se exclusivamente em arrumar uma de suas partes mais nobres: a Cinelândia. A presença do morro do Castelo, com suas encostas atrás da Biblioteca Nacional, em espaço tão nobre e simbólico, não condizia com os objetivos da administração de Carlos Sampaio. Mesmo depois do arrasamento do morro do Castelo, o número de habitações populares do centro da cidade não diminuiu. Como já visto, reduziu-se o seu número em Santa Rita e São José, porém ocorreu um acréscimo destas construções em Santo António, Sacramento, Glória, Lagoa, Gávea, Santana, Gamboa e Espírito Santo. 20 Apesar de parte dos moradores que perderam suas casas terem partido para os subúrbios, "os setores populares não abandonaram as áreas centrais da Capital". 21