Análise do limiar anaeróbio em cadeirantes praticantes de modalidade handebol através do menor valor glicêmico (original) (raw)
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1998
Com o objetivo de comparar os valores de Limiar Anaeróbio (AT) determinados pelo lactato sangüíneo (lac) e glicemia (glic), 12 corredores homens (25,5 + 7,0 anos) realizaram os seguintes testes de corrida: a) "performance" em 3.000 m (Vm3Km); b) lactato mínimo (Lacmin): 1 x 500 m à máxima velocidade (vel), seguido de 6 x 800 m a intensidades de 87 a 98% da Vm3Km, com pausa de 45 s; a vel correspondente à menor [lac] durante o teste foi considerada como AT (Tegtbur et alii, 1993); c) limiar anaeróbio individual (IAT): 8 x 800 m a intensidades progressivas de 84 a 102% da Vm3Km, com pausa de 45 s; o AT foi determinado considerando-se a cinética do lac durante o teste (Stegmann et alii, 1981); d) vel correspondente à [4 mmol.l-1 ] (Vel4mM): interpolação entre lac e vel em 2 x 1.200 m a intensidades de 85 e 100% respectivamente da Vm3Km; e) a vel correspondente à menor glic nos testes do IAT (<GlicIAT) e Lacmin (<GlicLacmin) foi considerada como AT determinado pela glic. Não houve diferenças para os valores de AT determinados pelas diferentes técnicas estudadas (p > 0,05; vide tabela abaixo). IAT Lacmin Vel4mM <GlicIAT <GlicLacmin Vel (m.min-1
2009
O limiar anaeróbio individual (IAT), velocidade crítica (VC), velocidade média nos 3000m (Vm3000) e limiar glicêmico (LG) têm sido utilizados como avaliação diagnóstica da aptidão aeróbia e importante ferramenta para a prescrição da intensidade de treinamento. Esta pesquisa foi do tipo experimental. O presente estudo teve como objetivo comparar e estabelecer relações entre o IAT indireto, VC e LG. Foram selecionados 16 sujeitos (idade: 23±3,74 anos; peso: 72±10,97 kg; estatura: 1,76±0,07 m; percentual de gordura corporal: 21±5,36) não atletas, que realizaram os seguintes testes: a) determinação da velocidade média dos 3000 metros (Vm3000); b) velocidade de corrida nos 500 metros; e c) teste incremental em esteira ergométrica para determinação do LG. A VC foi determinada por regressão linear (distância x tempo) a partir dos testes de 3000m e 500m. Foram encontradas diferenças significantes (P<0,05) entre a velocidade da VC, IAT e LG (10,1±1,6; 9,6±1,6 e 8,3±1,1 km/h) após aplicação da ANOVA para medidas repetidas, com posthoc de Bonferroni. Foi encontrada correlação entre Vm3000 e a VC (R 2 =0,99), IAT (R 2 =0,99), e LG (R 2 =0,89); VC e IAT (R 2 =0,99), e LG (R 2 =0,87); IAT e LG (R 2 =0,89). Conclui-se que apesar da forte correlação entre os dados a velocidade crítica não pode ser utilizada como estimativa do limiar anaeróbio, assim como o IAT estimado, para a amostra estudada, pois superestimaram o LG.
Identificação do limiar anaeróbio em indivíduos com diabetes tipo-2 sedentários e fisicamente ativos
Revista Brasileira De Fisioterapia, 2007
OBJETIVO: Comparar intensidades de limiar anaeróbio (LA) obtidas a partir do lactato, ventilação e glicemia em diabéticos tipo-2 ativos (DA) e sedentários (DS) e não-diabéticos ativos (NDA), e correlacionar variáveis metabólicas, hemodinâmicas e de composição corporal com o LA. METODOLOGIA: Grupos de DS (n= 09, 56,7 ± 11,9 anos), DA (n= 09, 50,6 ± 12,7 anos) e NDA (n= 10, 48,1 ± 10,8 anos) foram submetidos a um teste em cicloergômetro com incrementos de 15W até a exaustão. Freqüência cardíaca, pressão arterial (PA), percepção de esforço, lactato, glicemia e variáveis ventilatórias foram mensuradas nos 20seg finais de cada estágio de 3min para determinação dos limiares de lactato, ventilatório e glicêmico. RESULTADOS: As intensidades associadas ao LA identificado pelos diferentes métodos não diferiram entre si (p> 0,05). As intensidades absolutas foram menores para o grupo DS em relação aos grupos ativos (p< 0,05), não sendo observadas diferenças entre os grupos para as intensidades relativas ao consumo máximo de oxigênio (%VO2 pico) e potência máxima (%Ppico) de ocorrência do LA. Observou-se correlação significativa entre LA e o percentual de gordura (r= -0,52), com tendência à correlação entre o LA e a glicemia ambulatorial (r= -0,33). Variáveis hemodinâmicas e LA não demonstraram correlações. CONCLUSÃO: O LA foi identificado a partir das técnicas estudadas em diabéticos tipo-2 e não-diabéticos. Apesar das diferenças entre grupos para as intensidades absolutas (Watts), a patologia pareceu não influenciar as intensidades relativas em que o LA foi observado. O LA apresentou correlação com a composição corporal e tendência a se correlacionar com a glicemia ambulatorial, sugerindo-se, com isso, o LA como um parâmetro importante na avaliação clínica destes pacientes.
Avaliar a cinética da lactatemia no exercício supino reto em portadores de poliomielite suplementados com creatina. Oito voluntários do gênero masculino com 37±7 anos e 67±6,8 Kg aparentemente saudáveis passaram por duas fases de testes: a) medição da carga máxima (CM); e teste de cargas crescentes no supino reto iniciando a 10% da CM com incremento de 10% a cada estágio b) repetição dos procedimentos da primeira fase após a suplementação. O tempo para cada estágio foi de 45 segundos, com 2 minutos de descanso. No período de descanso coletou-se o sangue. Os voluntários foram divididos em grupos (n=4), grupo suplementados com creatina + maltodextrina (GMC) e grupo suplementado com maltodextrina (GM). A dosagem de creatina foi 0,3 g/kg-1 de peso corporal. O limiar de lactato se manteve em 30% da CM depois da suplementação. Não houve diferença entre as concentrações de lactato no teste antes e após a suplementação no grupo GM (p=0.031 e r=0.99), e no grupo GMC (p=0.0045 e r=0.99). O li...
Estratificação do risco cardiovascular em cadeirantes jogadores de basquetebol
Aletheia, 2020
Resumo: Objetivou-se estratificar fatores de risco para doenças cardiovasculares (DCV) em dez anos em jogadores de basquetebol em cadeiras de rodas. O percentual de risco cardiovascular foi estratificado pelos escores de Framingham (ERF) e de Risco Global (ERG). Dos treze jogadores avaliados, 38,46% apresentava sobrepeso e obesidade e 77%, alterações na porcentagem de gordura corporal e na circunferência abdominal. O ERF identificou 15,38% dos jogadores com risco intermediário para desenvolvimento de DCV e pelo ERG, 15,4% dos homens apresentava risco intermediário, 7,7% alto risco por diabetes e 7,7% muito alto risco por doenças ateroscleróticas. Os resultados de composição corporal demonstram uma predisposição para desenvolvimento de DCV, sendo que o ERG identificou indivíduos com alto risco e muito alto risco. Conclui-se que a identificação dos fatores de risco é útil para que ocorra uma maior prevenção das DCV e aconselhamento adequado sobre adoção de hábitos de vida saudáveis por esses indivíduos. Palavras chave: Deficiência física; Doenças cardiovasculares; Fatores de risco.
2008
O limiar anaeróbio individual (IAT), velocidade crítica (VC), velocidade média nos 3000m (Vm3000) e limiar glicêmico (LG) têm sido utilizados como avaliação diagnóstica da aptidão aeróbia e importante ferramenta para a prescrição da intensidade de treinamento. Esta pesquisa foi do tipo experimental. O presente estudo teve como objetivo comparar e estabelecer relações entre o IAT indireto, VC e LG. Foram selecionados 16 sujeitos (idade: 23±3,74 anos; peso: 72±10,97 kg; estatura: 1,76±0,07 m; percentual de gordura corporal: 21±5,36) não atletas, que realizaram os seguintes testes: a) determinação da velocidade média dos 3000 metros (Vm3000); b) velocidade de corrida nos 500 metros; e c) teste incremental em esteira ergométrica para determinação do LG. A VC foi determinada por regressão linear (distância x tempo) a partir dos testes de 3000m e 500m. Foram encontradas diferenças significantes (P<0,05) entre a velocidade da VC, IAT e LG (10,1±1,6; 9,6±1,6 e 8,3±1,1 km/h) após aplicação da ANOVA para medidas repetidas, com posthoc de Bonferroni. Foi encontrada correlação entre Vm3000 e a VC (R 2 =0,99), IAT (R 2 =0,99), e LG (R 2 =0,89); VC e IAT (R 2 =0,99), e LG (R 2 =0,87); IAT e LG (R 2 =0,89). Conclui-se que apesar da forte correlação entre os dados a velocidade crítica não pode ser utilizada como estimativa do limiar anaeróbio, assim como o IAT estimado, para a amostra estudada, pois superestimaram o LG.
2003
Atualmente, existem várias maneiras de prescrever e controlar o treinamento desportivo. Entretanto, muitas destas formas mais eficazes possuem um custo elevado. Desta forma, é extremamente importante possuir meios de avaliação e prescrição com custo acessível para os profissionais da área de Educação Física. O objetivo deste trabalho foi verificar a validade de um teste de campo para a determinação do limiar anaeróbio em atletas púberes e pós-púberes de futebol. Participaram deste estudo 18 atletas de futebol de elite, sendo 9 púberes e 9 pós-púberes. O estudo foi de caráter transversal e foi realizado em 3 etapas: 1ª-avaliação do limiar ventilatório através de teste ergoespirométrico em circuito aberto, em esteira; 2ª-determinação da velocidade de corrida no limiar anaeróbio através de um teste de campo (Tanaka, 1986); 3ª-avaliação do consumo de oxigênio e da FC na esteira com a velocidade obtida no teste de campo. Como resultados foi verificado que existe diferença estatisticamente significativa (p<0, 05) no consumo de oxigênio de limiar da 1ª avaliação com o consumo de oxigênio da 3ª avaliação, onde foi utilizada a velocidade de corrida no limiar anaeróbio obtida através do teste de campo, tanto para púberes quanto para pós-púberes. Em relação a FC de limiar, não foi encontrada diferença significativa entre os 229 púberes (p>0, 05) quanto as mesmas avaliações. Entretanto foi encontrada para os pós-púberes diferença significativa (p<0, 05). Assim concluímos que, quanto ao consumo de oxigênio, a velocidade obtida no teste de campo subestima o liminar anaeróbio de jogadores púberes e pós-púberes de futebol. Já para a FC, ocorre o mesmo para os póspúberes. No entanto, para os púberes a FC pode ser utilizada com um bom indicador para a prescrição de treinamento no limiar anaeróbio. Contudo, mais estudos devem ser realizados para se ter uma melhor compreensão destes processos.
Revista Brasileira de Medicina do Esporte, 2008
Os objetivos do estudo foram verificar a adaptação dos testes de lactato mínimo, freqüência crítica e limiar anaeróbio em protocolo específico para o tênis de mesa para avaliação da transição anaeróbia-anaeróbia; verificar a reprodutibilidade do teste de lactato mínimo; e verificar a associação desses procedimentos específicos com o limiar anaeróbio determinado em corrida em esteira rolante (LAn est). Para isso, foram estudados 11 mesatenistas com tempo mínimo de treinamento de dois anos. Foram aplicados os testes de: 1) lactato mínimo em duas ocasiões para análise da reprodutibilidade (LACmin1 e LACmin2); 2) teste de freqüência crítica (fcrit); 3) teste incremental para determinação do limiar anaeróbio através da concentração fixa de lactato de 3,5mM (LAn esp3,5) e regressão linear bissegmentada (LAnBI), todos em procedimentos específicos para o tênis de mesa; e 4) o limiar anaeróbio em corrida aplicado em esteira rolante (LAn est) determinado pela concentração fixa de lactato de 3...