Perceções dos alunos da Licenciatura em Educação Básica sobre a sua formação (original) (raw)

A formação na Licenciatura em Educação Básica – O que pensam os alunos da Escola Superior de Educação de Bragança

2016

Nos últimos anos houve alterações da formação de educadores/professores no quadro do Processo de Bolonha. O Decreto-Lei 43/2007 de 22 de fevereiro, determina a formação de educadores e professores do ensino básico (1.º e 2.º ciclo) em dois ciclos: o 1.º, correspondente à licenciatura em Educação Básica e o 2.º, correspondente ao mestrado, com uma duração variável, dependendo dos domínios em que é feita a formação. Este estudo incide sobre a Licenciatura em Educação Básica na Escola Superior de Educação de Bragança. Pretendemos refletir e partilhar a opinião dos alunos sobre o modelo de formação. Participaram no estudo alunos da Licenciatura e do 1.º ano dos mestrados em funcionamento no ano letivo 2011/2012 num total de 139 alunos. Os resultados evidenciam que os alunos estão globalmente satisfeitos com a formação oferecida. A análise dos dados apresentados deixou-nos muitas interrogações sobre o novo processo de formação. Palavras-chave: Educação Básica; Modelos de Formação; Formaç...

A percepção de professores egressos de um curso de licenciatura sobre sua formação matemática

Revista Eletrônica de Educação Matemática

A pesquisa teve como objetivo investigar a percepção sobre a própria formação matemática de professores egressos de um curso de licenciatura para os anos iniciais do Ensino Fundamental. Como metodologia, recorreu-se à análise documental, com consulta ao Projeto Pedagógico de Curso (PPC), incluindo as ementas, confrontando com dados oriundos de questionários respondidos por egressos do período regular do curso, entre os anos de 2010 e 2014. A partir das análises, evidenciou-se existir uma proposta curricular traduzida parcialmente em sala de aula, haja vista existirem carências de conteúdos específicos de matemática e de desenvolvimento deles em situações práticas, bem como a percepção nas ementas de assuntos gerais de matemática que não repercutem em aprofundamento e ampliação de enfoques no decorrer do tempo de formação e que limitam uma melhor percepção sobre a formação matemática. Conclui-se haver necessidade de ampliação de assuntos matemáticos e reformulação nas abordagens de s...

O que pensam os egressos sobre a sua formação inicial na licenciatura em matemática?

Momento - Diálogos em Educação, 2019

O objetivo deste texto é apresentar as percepções de professores egressos de um curso de Licenciatura em Matemática sobre a sua formação docente. O referencial teórico fundamenta-se em autores como Imbernón (2009), Tardif (2011), Gatti e Nunes (2009) e Fiorentini e Lorenzato (2006). De viés qualitativo, a pesquisa contou com 12 participantes, e como instrumento para coleta de dados utilizou-se um questionário com questões abertas e fechadas. Os resultados revelam aspectos importantes durante a formação inicial como: as condições institucionais como significativas para o desempenho e formação do licenciando ao longo do curso de formação; a articulação entre os conhecimentos específicos da área de formação e os pedagógicos como norteadores da formação; a aproximação com a escola de educação básica, o exemplo das práticas dos professores formadores e a troca de experiências com os colegas de curso como fundamental para a formação do professor.

Representações dos alunos sobre o curso de licenciatura em educação básica

Instituto Politécnico de Bragança

O termo representação nasceu no seio da sociologia e foi utilizado em 1898, pela primeira vez, por Émile Durkeim para estudar, no seio de uma coletividade, as maneiras de agir e de pensar dos seus membros. Mais tarde, em 1952, com Hameline, a representação é assumida como subjetiva, variável de sujeito para sujeito. O conceito de representação foi retomado, em 1961, por Serge Moscovici que a define como uma organização psicológica, um modo de conhecimentos particulares. Desde o final dos anos de 1950 e início da década de 1960, Moscovici postulou a noção de representação social pretendendo mostrar como é que, pela interação social, o homem comum constrói o seu conhecimento, se apropria do conhecimento científico e do modo como estes saberes, que permitem definir os grupos, se refletem nas práticas sociais. Nesta comunicação pretendemos dar conta de uma investigação sobre as representações sociais dos alunos do 1.º, 2.º e 3.º anos do curso de Licenciatura em Educação Básica, da Escola Superior de Educação de Bragança do ano letivo 2015/2016. A investigação contou com a colaboração ativa dos alunos do 1.º ano do referido curso, isto porque, no âmbito das Unidades Curriculares de Metodologia de Investigação em Educação e Tecnologias de Informação e Comunicação em Educação, sob a orientação científica das professoras responsáveis, construíram um inquérito por questionário para aplicação a todos os alunos do curso, visando, por um lado, conhecer as suas motivações para a frequência de um curso de formação geral que, posteriormente, dá continuidade a um curso de mestrado profissionalizante para o ensino e, por outro, atendendo à visão dos alunos do curso de licenciatura, contribuir para a reflexão sobre o plano de estudo, no que se refere à sua estrutura e forma de organização. Depois da análise inferencial dos dados recolhidos pensamos poder compreender como é que o pensamento dos alunos, sustentado em conhecimentos plurais, poderá reforçar a identidade do grupo em estudo e como é que os resultados obtidos poderão contribuir para ajudar a instituição, que os ajuda a formar, a rever (ou a manter) as suas práticas, nomeadamente na organização e estrutura do plano de estudos.

Licenciatura ou Bacharelado: Docentes refletem sobre sua prática pedagógica

A presente pesquisa procura mostrar como os docentes, formadores de professores de história, pensam a atual separação curricular entre bacharelado e licenciatura e como lidam com essa questão em sua prática pedagógica. A partir de seus discursos, sustentamos o pressuposto de que tal divisão é fruto de relações de poder políticas e provoca uma defasagem na formação dos profissionais, pois os saberes contemplados pelo bacharelado e pela licenciatura não se separam na profissão do professor/pesquisador. Tal situação produziria uma hierarquização na qual as licenciaturas ocupariam posição inferior aos bacharelados.

Olhar dos alunos sobre a sua formação em Educação Básica: o caso da formação em ciências

A formação de professores é um processo complexo que deve ir ao encontro das necessidades reais dos contextos educativos e cujo aperfeiçoamento exige que sejam ouvidos todos os intervenientes. Neste estudo pretendemos, de uma forma geral, analisar o que pensam os alunos da formação obtida na Licenciatura em Educação Básica da Escola Superior de Educação de Bragança. Partindo deste diagnóstico fomos averiguar, em particular, a sua opinião sobre a formação em ciências e em didática das ciências e como essa formação contribui para seu o desempenho em diferentes contextos no âmbito da Iniciação à Prática Profissional. Trata-se de um estudo essencialmente qualitativo, de carácter descritivo e interpretativo. Para recolha de dados recorremos num primeiro momento a um inquérito por questionário e, posteriormente, a uma entrevista. Os resultados evidenciaram que, apesar de satisfeitos, os alunos apontaram alguns aspectos que gostariam de ver melhorados. No que respeita à didática das ciências referiram a relevância do trabalho prático e experimental, e a implementação destas estratégias nas suas práticas educativas. Concluímos que, apesar da satisfação, não há uma perceção clara sobre o processo de formação da Licenciatura em Educação Básica, e que os alunos valorizam metodologias que possam transferir para os contextos educativos.

A formação inicial em Licenciatura em Educação Especial na perspectiva dos egressos

Educação

A formação inicial do professor se configura como um dos momentos mais relevantes do desenvolvimento profissional, e se torna inquietante o esvaziamento e a desqualificação que essa etapa da profissionalização docente tem sofrido nos últimos tempos em virtude das disposições neoliberais. No campo da Educação Especial, a situação se agrava ainda mais dada a escassez de cursos de formação inicial, associada a uma política de formação continuada e na modalidade a distância. O presente estudo de natureza qualitativa do tipo exploratório, visou investigar a importância da formação inicial em Educação Especial, na perspectiva de egressos. Os resultados indicam que a formação inicial específica na área parece favorecer a construção da identidade e a profissionalização desde o momento em que os jovens entram na universidade, sendo que isso se fortalece na medida em que eles avançam no curso. Além disso, o curso parece favorecer atitudes positivas em relação à inclusão e a diminuição de prec...

Percepção De Ex-Alunas De Pedagogia Sobre Sua Formação

2015

O presente artigo objetivou investigar a percepcao de estudantes que cursaram a graduacao em uma instituicao de ensino superior de Sergipe sobre sua formacao inicial. Como caminho metodologico, foi realizada uma entrevista individual com quatro ex-alunas do referido curso, sendo cada uma formada em diferentes periodos, quais sejam: 1990, 2000, 2006 e 2014. Todas atualmente trabalham na area pedagogica. A pergunta norteadora desta pesquisa foi: Como voce percebeu sua formacao inicial? Como resultado, observou-se um discurso consoante entre todas as docentes entrevistadas: a priorizacao da teoria em detrimento da pratica, bem como a critica aos estagios, os quais, na percepcao delas, foi ineficaz no sentido de dar-lhes suporte a atuacao na sala de aula. Neste contexto, as entrevistadas verbalizaram possiveis caminhos para a melhoria da formacao inicial. O texto foi encerrado com consideracoes acerca da relacao entre teoria e pratica, compreendendo-as como instancias interrelacionadas.