BARBÁRIE NO LIBANO (original) (raw)

CIVILIZAÇÃO E BARBÁRIE

IN: Violência nas sociedades pacificadas [manuscrito] : elementos para uma abordagem eliasiana / 2007 - Dissertação de Mestrado - UFMG

Uma das preocupações básicas da obra de Adorno e Horkheimer era entender "por que a humanidade, em vez de entrar em um estado verdadeiramente humano, está se afundando em uma nova espécie de barbárie" (1985: 11). Ainda que tal questão tenha

OFICINA DE SABÃO EM BARRA

Neste trabalho analisamos dados coletados a partir de questionários estruturados aplicados em restaurantes e lanchonetes do município de Luziânia. Buscamos observar a postura dos comerciantes quanto à forma de descarte de óleos e gorduras utilizados na fritura de alimentos. Os dados experimentais serão utilizados para propor ações que viabilizem discutir e trazer esses estabelecimentos para participarem do projeto Oficina de Sabão IFG Campus Luziânia.

EPÍSTOLA DE BARNABÉ

Encontrada nos manuscritos no século passado, no Sinaítico, por Tischendorf, em 1859, e no Gerusolemitano, por Bryennios, em 1875, esta carta não nos fornece o nome de seu autor, nem a data e o local de composição. Foi Clemente de Alexandria quem deu origem à tradição que atribui a autoria desta carta a Barnabé, companheiro e colaborador de São Paulo. Em Stromates 5,63,1-6 e no fragmento Hypotyposes mencionado por Eusébio em História Eclesiástica II,1,4, Clemente diz: "A Tiago, o Justo, a João e a Pedro, o Senhor, após sua ressurreição, transmitiu a gnose, estes a transmitiram aos outros apóstolos e os outros apóstolos aos 70, dos quais um era Barnabé". A identificação desta carta com o colaborador de São Paulo foi adotada, em seguida, por Orígenes e o argumento aduzido se deve a que a carta fora encontrada entre os escritos do Novo Testamento, nos manuscritos Sinaíticos. Este argumento é responsável, também, pela inclusão da carta entre os livros canônicos, inspirados, por parte de Clemente e Orígenes... Contudo, Eusébio e Jerônimo não aceitam este argumento e excluem a carta dentre os livros inspirados. O ponto de partida para fixação da data da composição desta obra são os capítulos IV e XVI. (...) A carta teria sido escrita durante o período de reconstrução do templo, se pudermos dizer que 16,4 se refere, conforme querem Harnack e Lietzmann, a este fato. Tudo leva a crer que esta é a hipótese mais provável. De fato, evocando Isaías, o autor diz: "Eis que aqueles que destruiram esse templo, eles mesmos o edificarão". E prossegue: "E o que está se realizando, pois, por causa da guerra deles, o templo foi destruído pelos inimigos. E agora os mesmos servos dos inimigos o reconstruirão". Este "é o que está se realizando" e o "agora" dão a impressão de que o autor está bem informado e é contemporâneo aos acontecimentos. Este escrito estaria datado, portanto, em torno dos anos 134-135. A obra está dividida em duas partes bem distintas e muito desiguais. A primeira parte, correspondem os capítulos 2 a 16. O cap. 1 é uma introdução e o cap. 17 se constitui na conclusão desta primeira parte. A segunda parte, correspondem os caps. 18-21. A 1ª parte é doutrinária, dogmática. A 2ª, utilizando a imagem dos "Dois caminhos", transmite ensinamento moral.

OFICINA DE DERIVADOS DE SABÃO LIQUIDO E EM BARRA

O presente projeto tem por objetivo promover o debate IFG e sociedade da cidade de Luziânia, quanto aos problemas ambientais e econômicos causados pelo descarte de óleos de fritura no meio ambiente, propondo uma maneira ambientalmente correta de reaproveitamento desses materiais. No âmbito do Projeto Oficina de Sabão IFG Campus Luziânia , as outras pesquisadoras verificaram junto aos estabelecimentos do ramo alimentício e a membros da comunidade, qual postura eles tem em relação ao descarte dos óleos e gorduras utilzados para o prepraro de alimentos fritos, e fizeram levantamento de receitas de sabão praticadas pelos mesmos. Em nossa pesquisa apresentaremos nas Oficinas de Sabão, direcionadas à comunidade luziânense, receitas de derivados de sabão em barra e líquido, aprimoradas no período de desenvolvimento do projeto, devolvendo ao público alvo da pesquisa alternativas de reaproveitamento dos óleos e gorduras pós fritura de alimentos.

ARQUITETURA E PAISAGEM EM LINA BO BARDI

RESUMO Este trabalho trata da relação entre arquitetura e paisagem em três projetos de Lina Bo Bardi: a Casa de Vidro (de 1951), o MASP (de 1958) e o SESC Pompéia (projetado em 1977), além de destacar a importância da obra de Lina Bo Bardi no contexto da arquitetura moderna brasileira. O objetivo é mostrar como a arquiteta ítalo-brasileira considerou a paisagem em seus projetos, ou seja, de que forma as características do lugar, as construções do entorno, as principais vistas e a própria vegetação interferiram na concepção arquitetônica ou foram pensadas conjuntamente na elaboração do projeto. Para sua elaboração, foram realizadas pesquisas em revistas de arquitetura, como a Revista Acrópole, foram considerados os textos de história da arquitetura referentes a essas três obras da arquiteta, foram analisados os desenhos originais elaborados por Lina Bo Bardi para esses três projetos, que integram o acervo do Instituto Lina Bo Bardi, e acima de tudo foram adotados como principal fonte documental os escritos da própria arquiteta sobre seus edifícios e a relação proposta e estabelecida com a natureza, contrapondo-os também àqueles da publicação do IPHAN, organizados por Marcelo Carvalho Ferraz. Observa-se, de um modo geral, que nas revistas de arquitetura do período e na própria crítica arquitetônica produzida a partir das últimas décadas do século XX, as referências a esses projetos são comumente sucintas. No entanto, a própria arquiteta se encarregou de detalhar todo o processo de concepção projetual de suas obras mais importantes, deixando assim um legado importantíssimo para a História da Arquitetura Brasileira, além de preservar os croquis desses projetos, que evidenciam ainda mais a relação pretendida entre estes e a paisagem em que estariam inseridos.

A barbárie em campo

RESUMO: O jornalista e escritor uruguaio Eduardo Galeano utiliza como cenário a América Latina em muitos de seus textos. Os assuntos traçam desde a política (fortemente discutida em As Veias Abertas da América Latina) do período colonial, passando pela devoção religiosa latino-americana, traçando heróis e vilões de nossa cultura, até reflexões críticas e apaixonadas sobre o futebol. E é sobre Literatura e barbárie, como categoria estética, que este trabalho se debruçará. Em Futebol ao sol e à sombra, tradução de Eric Nepomuceno, o premiado escritor uruguaio desvela as maravilhas do jogo e suas personagens, e as amarguras e maquinações políticas e comerciais que cercam a "festa pagã". No presente artigo, as crônicas As lágrimas não vêm do lenço, Os sacrifícios da festa pagã, Os cânticos do desprezo e O pecado de perder serão os objetos de enfoque, nos quais irá se observar e analisar os elementos da barbárie e da crônica.