Consoante Nasal Pos-Vocálica No Latundê e No Português Do Brasil (original) (raw)
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Um Curioso Caso De Nasalidade Em Uma Variante Dialetal Do Português Brasileiro: Uma Análise Acústica
Repositório Digital de Teses e Dissertações do PPGLin-UESB, 2015
Este trabalho apresenta uma análise acústica acerca do fenômeno da nasalidade no português brasileiro, dialeto de Vitória da Conquista, região sudoeste da Bahia. Os parâmetros acústicos considerados foram os três primeiros formantes orais (F1, F2 e F3). O presente estudo também faz uma revisão geral dos trabalhos em fonética e fonologia que fazem referência ao fenômeno. Os corpora investigados acusticamente compõem um grupo de palavras faladas por falantes nativos desse dialeto baiano. Os resultados mostraram que um outro tipo de nasalidade, que difere daquelas tão amplamente discutidas (nasalidade fonética e fonológica) ocorre nesse dialeto. Essa nasalidade dialetal ocorre num contexto em que não é previsto uma vogal nasal ou nasalizada. Essa pesquisa pretende contribuir para um melhor entendimento do fenômeno da nasalização. Como citar: SANTOS, Cinthia Malta dos. Um curioso caso de nasalidade em uma variante dialetal do português brasileiro: uma análise acústica. Orientadora: V...
Revista Da Abralin, 2013
Propomos que a coda do português brasileiro apresenta uma coordenação específica entre os gestos vocálico e consonantal, com um gradiente de vocalização. Essa coordenação deve ser entendida no âmbito da Fonologia Gestual, ou Fonologia Articulatória, que prevê maior estabilidade gestual em estruturas CV e menor estabilidade em estruturas VC. Estudos acústicos e aerodinâmicos aqui apresentados sobre a nasalidade vocálica e seus diferentes contextos à direita levamnos a inferir vários tipos de sobreposição articulatória dos gestos envolvidos na vogal e sua coda nasal. Uma das sobreposições inferidas é a do gesto vocálico com o gesto vélico para a qual hipotetizamos forte acoplamento (ou aderência) intergestual.
REVISTA DE ESTUDOS DA LINGUAGEM
This study aims to investigate the palatal nasal consonant of Brazilian Portuguese (BP), focusing on acoustic analysis and aerodynamic measurements collected with a piezoelectric sensor. The data discussed here were produced by three native speakers of BP from the city of Florianópolis (Santa Catarina). The piezoelectric sensor is a device that measures air vibrations in the nasal cavities and allows the observation of configurations for nasal air flow (NAF) curves. In this paper, the acoustic behavior of the data was initially observed to identify the gradience shown by the nasal palatal consonant. The results, through acoustic analysis, indicate the occurrence of phonic gradience identified in the productions ranging from the nasal palatal consonant to the nasalized vowel. The aerodynamic results indicate distinct NAF curve configurations for these productions. Nasality proved to be anticipatory, with the NAF curve starting before the palatal nasal consonant, while also carryover, with an increase of the NAF curve after the nasal consonant. The anticipation of the NAF curve may occur in various ways: (1) synchronized with the beginning of the previous vowel (total anticipatory) or (2) immediately after the start of the preceding vowel (partial anticipatory). It can be said that aerodynamic measures, combined with the acoustic analysis, are crucial to a greater understanding of nasality in BP.
Vogais Nasais Do Português Brasileiro: Um Estudo De Irm
Revista da ABRALIN
Vogais nasais do PB foram investigadas utilizando-se a técnica IRM (imagens por ressonância magnética) a fim de visualizar a posição do véu no exato momento da produção da vogal. De caráter exploratório, o presente estudo envolve apenas um sujeito. As vogais [ i), Î), u)]1 apresentaram abaixamento do véu comparativamente a suas contrapartes orais. As vogais [e), o)] também apresentaram abaixamento do véu, mas não se comportam como as vogais cardinais, uma vez que ditongam. As imagens adquiridas neste estudo preliminar nos levam a defender a existência de vogais nasais em PB e hipotetizar que são diferentes das chamadas vogais nasalizadas, uma vez que são completamente nasais e têm papel distintivo no PB.
Repensando o Fenômeno da Epêntese Vocálica no Português do Sul do Brasil
Discutimos o caráter pós-lexical do fenômeno da epêntese vocálica em português a partir de dados de 144 informantes de 6 cidades da região sul do Brasil pertencentes ao banco de dados do Projeto VARSUL. Trazemos evidências de que esse fenômeno tem características pós--lexicais, mas também pode apresentar características lexicais. Propomos que a epêntese esteja num estágio intermediário, ou seja, que o fenômeno ocorra primeiramente no pós-léxico e que, em algumas palavras, esteja "subindo" para o componente lexical. PALAVRAS-CHAVE: epêntese vocálica, controvérsia neogramática, português brasileiro.
Nasalização vocálica no Português urbano de São Tomé e Príncipe
Diacrítica
Este artigo examina comparativamente a nasalidade vocálica em duas variedades de português faladas em São Tomé e Príncipe: o português santomense (PST) e o português principense (PP). Pautados na análise da duração e dos formantes dos segmentos nasais (ṽN), nasalizados (ṽ.N) e orais (V), observamos dois processos de nasalização distintos nessas variedades: a nasalidade vocálica tautossilábica, engatilhada por uma coda nasal, e a nasalidade vocálica heterossilábica, promovida por um onset nasal. Ambos os processos decorrem do espraiamento regressivo do traço [+nasal] para V, porém, enquanto a nasalidade tautossilábica é obrigatória, distingue significado e ocasiona o apagamento da consoante nasal em coda, resultando na duração alongada de ṽN em relação à V (48% para o PST e 60% para o PP), a nasalidade heterossilábica não ocorreu em pretônicas, é opcional em tônicas e mantém a consoante nasal em onset, refletindo, consequentemente, na duração de ṽ.N, a qual é equivalente à V.
Nasalidade vocálica em português: pistas para identificação forense de falantes
2010
Agradecimentos "Meu filho, na vida agradece-se primeiro àqueles que te permitem ser do que àqueles que te dão o ter." Domingos Matos Pedro Um trabalho como este só é levado a cabo a partir do momento em que, pelo menos uma ou duas, pessoas experientes e com aprovação científica atestam diante da comunidade académica a possibilidade de o proponente à sua execução o poder fazer. Desta feita, sobem os primeiros agradecimentos aos inolvidáveis Professor Doutor Fernando Martins e Professora Doutora Maria João Freitas que me lançaram ao desafio, ao aceitarem a orientação do trabalho. Agradeço-lhes também pelo seu apoio moral e bibliográfico.
Síntese Articulatória das vogais nasais do Português Europeu
2000
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