Apocalipse 1,11: a redenção pelo teatro (original) (raw)
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APOCALIPSE 1.11, DO TEATRO DA VERTIGEM: ESPAÇOS ALTERNATIVOS PARA UM TEATRO POLÍTICO
Revista Em Tese, 2014
Este artigo apresenta uma reflexão teórica acerca do trabalho do Teatro da Vertigem, mais especificamente na peça Apocalipse 1.11, estreada em São Paulo em 2001. Entendemos que se trata de uma forma de fazer teatro político, que interfere nos fluxos e nas relações cotidianas da cidade, cria tensões entre o “real” e o “ficcional” e possibilita outras formas de relação do público com a obra. Nesse sentido, este artigo passa pelas teorias da performance para compreender em que sentido um teatro considerado “experimental” pode também ser político, sem se vincular diretamente às formas consideradas comumente como “teatro político” e sem pretender apontar caminhos ou propor soluções para os problemas sobre os quais reflete, mas bem mais possibilitar espaços alternativos para a construção das relações entre ética e estética.
O Épico Bíblico Hollywoodiano: O Espetáculo como estética da Salvação
Rebeca - Revista Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual, 2016
Neste artigo tratamos do gênero Épico Bíblico Hollywoodiano. Não obstante ser um dos gêneros que contam com alguns dos filmes mais importantes da história de Hollywood, como Os Dez Mandamentos (DeMille), A maior História de Todos os Tempos (Stevens), e Ben-Hur (Wyller), a sua conceituação e pesquisas ainda permanecem num terreno inicial. Aqui se apresenta o gênero, suas características e história, ao mesmo tempo em que se faz uma discussão crítica da metodologia utilizada por autores como Jon Solomon e Babington & Evans na análise e constituição do corpus de filmes que o constituem. Discute-se a leitura que se fez da Bíblia como fonte dos filmes e como ponto de partida da análise por aqueles autores, bem como discute a divisão do gênero nos subtipos Velho Testamento, Filmes de Cristo, e Épicos Romano/Cristãos, realizada por Babington & Evans. Busca-se prioritariamente compreender a origem dos temas e assuntos que inspiraram essas produções, procurando desta forma avançar nas discuss...
Das revelações (Apocalipse e forma poética)
Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG
O significado literal da palavra “apocalipse”, tendo em sua vista sua origem grega, é “revelação”, a retirada de um véu que obscurecia. É curioso o fato de uma ideia objetiva como a de apocalipse ganhar, na atualidade, o sentido popular de subgênero da ficção científica e da narrativa de terror – histórias ambientadas em locais decrépitos, a lembrança distante de cidades e civilizações extintas, enquanto os poucos sobreviventes humanos com os quais nos identificamos lutam contra horrores de intensidade diversa, de mortos-vivos a ameaças radioativas. Identifica-se nessa aproximação a ideia obsedante de extinção e fim de tudo, algo que sem dúvida está na essência do apocalipse narrativo mais famoso, aquele escrito por João de Patmos e que fecha o Novo Testamento.
Revisitando o contexto de produção do Apocalipse de João
REFLEXUS - Revista Semestral de Teologia e Ciências das Religiões, 2016
Este artigo se propõe a revisitar as principais questões em torno do contexto de produção do Apocalipse de João, a última obra do Novo Testamento cristão. A busca pela definição de quem escreveu uma obra, a data de escrita, o público imediato da fonte e o motivo de produção precisa de uma atenção especial de quem se interessa pela leitura e interpretação de fontes antigas. No caso específico do Apocalipse, estas questões nem sempre conseguem ser plenamente respondidas, o que não necessariamente diminui a importância de cada uma delas. Em linhas gerais, o que se persegue é a tentativa de reconstruir o mundo social por trás do Apocalipse, a fim de iluminar o mundo construído dentro do Apocalipse.This article proposes to revisit the key issues surrounding the production context of the Revelation of John, the last book of the Christian New Testament. The search for the definition of who wrote a work, the date written, the immediate public of the source and the purpose of writing needs s...
Sociopoética, 2011
The relationship between apocalypse and literature has been shifted by the recurrence of themes about the end of the world in literary texts. In this article, although we recognize that the end of the world is an important theme in the western culture, we stress an almost forgotten aspect that we consider a key one: the apocalyptic writing and reading experience. The apocalyptic literature, and among it the Revelation of John, create the experience of immersing the reader in thick accounts, featuring labyrinth like structures and a very metaphorical semantics. The ancient apocalypses are responsible for the foundation of that kind of reading experiences of the loss and of the reencounter of the reader in the text. That experience of the text has been striking for the literature and for the Latin-American Literature in special.
A Linguagem do Apocalipse e a Linguagem do Evangelho (2019)
APOCALIPSIS: EL EVANGELIO DEL TIEMPO DEL FIN, 2019
Objetivos: O texto aborda brevemente as principais teorias que procuram explicar os inúmeros solecismos e barbarismos encontrados no grego do Apocalipse. Metodologia: Depois de considerar essas teorias, seu objetivo é encontrar uma explicação satisfatória para esses desvios gramaticais com o recurso metodológico a textos informativos dos pais da igreja e às passagens do Novo Testamento que tecem comentários sobre a qualidade linguística da pregação do evangelho. Discussão: Para a análise aqui empreendida, as supostas deficiências linguísticas de João são categorizadas em três grupos: deficiências aparentes, deficiências oriundas das condições de escritura e do grau de instrução do autor e, finalmente, “deficiências” permitidas pelo desígnio de Deus.
Religião em movimento: Recriação da Bíblia no cinema
Caminhando, 2021
Os pesquisadores dos textos bíblicos debatem intensamente sobre questões teórico-metodológicas. Definir os métodos da exegese bíblica, seu alcance, limites, ferramental conceitual, etc. é uma das tarefas fundamentais da área. Soma-se a esse esforço, nos últimos anos, a contribuição dos estudos de recepção da Bíblia. Dá-se dessa forma atenção aos processos de interpretação do texto Bíblico em diferentes linguagens (nas artes, por exemplo), temporalidades e culturas. Neste artigo discutimos aspectos da interpretação da Bíblia no cinema. Mostramos as implicações da transformação do texto em imagem em movimento. Propomos que, no entanto, se trata de muito mais que uma forma específica de recepção do texto bíblico. A Bíblia é submetida a muitas transformações semióticas em sua recriação fílmica, manifestando e atualizando assim sentidos potenciais do texto antigo. Não se trata, nesse sentido, de uma recepção particular, mas de um potencializar os sentidos do texto que só podem efetivamen...
Apocalipse: comentário exegético
Resenha de OSBORNE, Grant R. Apocalipse: comentário exegético. São Paulo: Vida Nova, 2014. 999p. ISBN 978-85-275-0562-8. Publicado em Horizonte: Revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religião (Online), v. 13, p. 1709-1712, 2015.
O teatro euripidiano a partir da encenação
Chanting, no original. 19 The arrival of a χορός to anapests might justify this assumption, as it proceeds along an εἴσοδος into the ὀρχήστρα. But not all tragic χοροι arrive in the playing space to a script composed in anapests; in many cases, their opening script is for song and dance. Commentators ask the reasonable whether such χοροι arrived and then sang and danced or sang and danced as they approached. And there is no available answer to that. 20 The choral dancing was normally in formation, either rectangular or circular in basis, and, while might occasionally become quite wild and rapid, it was usually rather solemn and decorous, a style sometimes called ἐμμέλεια (literally, "harmony"). The dancing may have come to receive less emphasis in the course of the fifth century. The older rival of Aeschylus, Phrynichus, boasted "the dance offers me as many forms as a dreadful night of storms makes waves in the sea"; but later a comedian complains "The dancing was once a sight worth seeing; but now they do nothing. They just howl, stuck on the spot like paralytics!" Ancient Greek dancing was, in the broadest sense, mimetic or expressive. Using the hands, arms and body no less than the feet, it reflected the mood, emotions and character of its accompanying song.