Nos Caminhos De Santiago Em Segurança (original) (raw)

Santiago e os Caminhos a Santiago de Compostela

Revista Brasileira de História das Religiões, 2019

Neste artigo são apresentadas questões sobre construção da história de Santiago e os Caminhos a Santiago de Compostela, construção essa com cerca de 2.000 anos. Numa mescla de fatos e lendas, em que alguns pontos são bem controversos, que sobrepostas moldam a segunda maior rota de peregrinação cristã do mundo, que atrai centenas de milhares de pessoas todos os anos, de diversos continentes e nacionalidades, para percorrerem as múltiplas rotas que levam à cidade de Santiago de Compostela na Espanha. Rotas essas que ao longo dos séculos tiveram sentidos e significados diversos, bem como ocorre na atualidade.

A pé e com fé: brasileiros no Caminho de Santiago

Horizontes Antropológicos, 2008

Antônio Mendes da Costa Braga Universidade do Vale do Paraíba-Brasil Uma primeira questão passível de ser relacionada ao livro A Pé e com Fé: Brasileiros no Caminho de Santiago, de autoria da antropóloga Sandra de Sá Carneiro, pode ser construída antes da leitura do mesmo. Trata-se da ausência no mercado editorial brasileiro de publicações de estudos produzidos a partir do campo acadêmico, notadamente das ciências sociais, que tenham como objeto o tema abordado. Logo, como afirma Pierre Sanchis na apresentação, é possível que estudos futuros passem a nos revelar outros matizes do Caminho e da prática peregrina. É certo, em todo caso, que aquele aqui exemplarmente relatado entrega-nos […] uma chave preciosa para entender […] dimensões irrecusáveis na religião contemporânea. (p. 16).

O Renascimento do Caminho Central Português a Santiago

"A Redescoberta do Caminho Central Português a Santiago no trajecto entre Lisboa e o Porto. Uma metodologia e os instrumentos reconhecidos internacionalmente na investigação dos Caminhos de Santiago aplicados numa investigação em Portugal." Actas do IV Encontro dos Caminhos Portugueses a Santiago; Valença do Minho, 2010.

Comunidades Locais e Caminhos de Santiago. Alianças e ameaças

Edições Húmus, 2022

A partir da década de 80 do século passado, o Caminho de Santiago, nos seus múltiplos e crescentes itinerários e variantes, experimentou uma nova visibilidade internacional de multifacetada causalidade. O interesse das entidades públicas da Galiza por promover o turismo e a imagem do território, a redinamização da construção (também identitária) europeia da (hoje) União Europeia ou, ainda no quadro da Guerra Fria, a ativa intervenção de promoção da Igreja católica, fizeram com que – com data chave no evento Xacobeo 93 – o Caminho de Santiago passasse a se converter numa realidade muito presente em numerosos territórios peninsulares e europeus atravessados pelos diferentes itinerários jacobeus. O renovado interesse por um património cultural de longínqua origem, como é o caso do Caminho de Santiago, deve necessariamente analisar-se, entendemos, também em função dos processos de globalização e de mercantilização da cultura (a cultura entendida como um recurso económico, dito sinteticamente). As políticas culturais, no contexto europeu, que deram forma ao desenvolvimento dos vários itinerários – seguindo o modelo do Caminho Francês, designado primeiro Itinerário Cultural Europeu em 1987 – estiveram/estão condicionadas pelo desenvolvimento do turismo enquanto aspiração central, resultado igualmente das dinâmicas globalizantes. Neste quadro, também marcado pela rápida recuperação das mobilidades turísticas (e outras) após a interrupção forçada pelo surto da COVID-19, cabe perguntar-se qual é o papel assumido e/ou destinado às comunidades locais afetadas pelo desenvolvimento dos itinerários jacobeus (e, naturalmente, outros empreendimentos com finalidade principal turística) num contexto em que a desigual aliança entre turismo e cultura parece ganhar força. Neste sentido, apresentam-se particularmente urgentes perguntas investigado ras como: O que pensam as comunidades locais dos Caminhos?; O fluxo de Neste quadro, também marcado pela rápida recuperação das mobilidades turísticas (e outras) após a interrupção forçada pelo surto da COVID-19, cabe perguntar-se qual é o papel assumido e/ou destinado às comunidades locais afetadas pelo desenvolvimento dos itinerários jacobeus (e, naturalmente, outros empreendimentos com finalidade principal turística) num contexto em que a desigual aliança entre turismo e cultura parece ganhar força. Neste sentido, apresentam-se particularmente urgentes perguntas investigado ras como: O que pensam as comunidades locais dos Caminhos?; O fluxo de pessoas peregrinas aumenta a auto-estima e reforça a identidade própria das comunidades ou é perturbador?; Mudou o seu modo de vida? Melhorou ou piorou?; É um incentivo para a economia e a produção local?; Qual é a oferta gastronómica, artesã, cultural?; Qual é a imagem de quem visita sobre o visitado? E vice-versa?... Estas e muitas outras perguntas podem, em última instância, sumariar-se em: A visita, a peregrinação são uma aliança ou uma ameaça para as comunidades locais?

Sig Aplicado a Segurança No Trânsito-Estudo De Caso No Município De Vitória-Es

geo.ufes.br

The traffic accidents in Brazil and in the world could be considered as a modern epidemic, because they are causers of losses and physical incapacities, beyond generating high social and economic costs. Looking for to understand and to diagnosis that problem, the integration between the data collection, the use of GIS tools and the spatial analysis is presented as an important subsidy to the area specialists. In this way, this research looked for to present a set of possibilities about what it can be developed through of this tool, using Vitória, Espírito Santo State Capital as a study area, with statistical data of the occurrences happened between January of 2005 and December of 2008, with the objective to indentify the critical places (larger density of occurrences), mainly with fatal victim. Through a GIS, thematic maps were elaborated, with the aid of the statistical occurrence bases, that supplied a clear reading over the location, concentration and behavior of these occurrences, answering the objectives of this research proposed initially and contributing security and road planning.

Nos Caminhos da espera e do silêncio

2020

Este livro teve início a partir dos relatos sobre a prática de extensão universitária do Grupo Coletivo Fila, atuante entre 2012 e 2016, vinculado ao Programa Interdepartamental de Práticas com Adolescentes e Jovens em Conflito com a Lei (PIPA), ambos atuantes na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O recorte temporal pertinente ao livro conta, de forma não linear, sobre o fazer do Grupo que, ao deparar-se com situações que extrapolavam os lugares comuns dos saberes, adotou práticas e narrativas vinculadas a uma forma poética de relacionar-se com o mundo. Tática intuitiva para enfrentar o estado de violência que perpassa os relatos e ameaça as forças vitais quando elas são necessárias para que se resista ao horror ainda banalizado nas instâncias institucionais de (in)segurança pública mantidas pelo Estado brasileiro.

Explorando as viagens a pé - estrutura urbana e segurança

Este trabalho relata um estudo qualitativo desenvolvido com dois objetivos principais: i) compreender o impacto da dimensão "segurança" para a realização de viagens a pé e ii) identificar e hierarquizar os fatores ambientais que influenciam na sensação de segurança, com ênfase nos componentes da estrutura urbana e da morfologia arquitetônica. A técnica utilizada foi a das entrevistas individuais em profundidade, com perguntas estruturadas e escolha de cenários. Os resultados obtidos indicam que a segurança pessoal em relação ao crime é um fator importante, porém não preponderante para a decisão de "por aonde ir", notadamente entre os caminhantes regulares. O atributo ambiental mais influente para a escolha dos trechos a percorrer é a aprazibilidade, que contempla aspectos como paisagismo, tráfego e morfologia arquitetônica. Segurança e aprazibilidade são sensações subjetivas produzidas por fatores de diversas naturezas e representam uma avaliação individual da qualidade do ambiente, incluindo os elementos físico-espaciais percebidos visualmente. Estas sensações conduzem a uma reação individual, atuando em conjunto com as características da viagem (motivo, tempo/distância) no processo de escolha da rota.

O Caminho de Santiago e a Cantábria

The case of the "Camino" of St. James in the spanish reagion of Cantabria in terms of tourism sustainable development for the region, and the peregrination and the pedestrianism in culture, history, and as compliment for the tourism activity.

Caminhabilidade, Comportamento e Segurança

PIXO - Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade

Caminhar tem se tornado um desafio devido às ameaças de violência urbana, em especial os altos índices de crimes em vias públicas. Este trabalho investiga os crimes patrimoniais contra a pessoa em vias públicas de Vitória-ES, bem como a sua correlação com os aspectos urbanísticos e suas consequências na qualidade de vida urbana. São analisadas as informações criminais fornecidas pela Secretaria da Segurança Pública do Espírito Santo, entre 2015 e 2019. Procede-se à estratificação dos tipos de ocorrência por bairros e à confecção de mapas georreferenciados, oportunizando a visualização precisa das ocorrências de furto e roubo à pessoa em vias públicas. Por fim, adota-se um recorte territorial com alta concentração de ocorrências para explorar, in loco, as características da forma urbana e a observação dos pedestres. Reafirmamse a escassa diversidade social, o comportamento de risco dos pedestres, a erosão dos espaços públicos e ausência de fachadas ativas nos trechos perigosos.