Reseña de Dor (original) (raw)

Narrar a dor

Novos Debates, 2021

Como abordar a ‘violência obstétrica’ em uma escola pública no mesmo momento em que o Ministério da Saúde despacha sobre a inadequação do termo? Exploraremos este problema de fundo a partir da descrição de um projeto de extensão realizado em uma escola estadual em Porto Seguro (BA), envolvendo a Universidade Federal do Sul da Bahia e o Coletivo Parto Seguro: pelo fim da violência obstétrica. Por fim, as conversas entre a antropóloga coordenadora do projeto, as ativistas do Coletivo e jovens estudantes da rede de ensino estadual levam-nos a apontar brevemente para um possível caminho de abordagem da violência obstétrica no debate público.

DGS Dor RN

Orientações técnicas sobre o controlo da dor nos recém-nascidos (0 a 28 dias) PALAVRAS-CHAVE: Dor nos recém-nascidos; PARA: Profissionais de saúde que tratam recém-nascidos CONTACTOS: Direção de Serviços de Prevenção da Doença e Promoção da Saúde: dspdps@dgs.pt 1 Procedimentos invasivos são todos os que envolvem agulhas, introdução de sondas em orifícios naturais ou que causam lesão real ou potencial dos tecidos. 2 A dor prolongada ou persistente pode ocorrer na sequência de patologia (ex: enterocolite necrosante), tratamentos médicos (ex: ventilação mecânica, hipotermia induzida) ou cirurgia.

O Patrimônio Da Dor Revisitado

Revista da Faculdade Mineira de Direito

Resumo: O artigo tem como tema central discutir a importância de revisitar elementos marcantes de um período histórico e da construção de uma memória individual e coletiva como parte da justiça de transição. A pergunta norteadora é: como a justiça de transição e a Comissão Nacional da Verdade (CNV) contribuem para a construção da memória subterrânea dos atingidos pela Guerrilha do Araguaia? Com aportes teóricos, se debate a importância da justiça de transição e da construção da memória, especialmente no caso da Guerrilha do Araguaia. Para tanto, o artigo divide-se em duas seções: a primeira, traça considerações acerca da justiça de transição e da CNV para a construção da memória social; a segunda, debate reparação e justiça no caso da Guerrilha do Araguaia. Conclui-se que, a partir dos elementos levantados, a instauração de uma justiça de transição e o Relatório da CNV propiciam a (re)construção de uma memória subterrânea, seja dos diretamente atingidos, seja como patrimônio cultura...

Resenha GROS, F. Desobedecer

Revista de Antropologia, 2019

Désobéir, publicado em 2017 pela Abin Michel e recentemente traduzido por Celia Euvaldo, é con-duzido inteiramente por um desassossego, uma urgência frente ao intolerável. Diante dos escândalos obscenos da desigualdade social (justificada pela matemática e seus efeitos de realidade), do sufocamento da Natureza (incapaz, pelas sucessivas intervenções técnicas à que foi exposta, de recuperar seus ciclos de renascimento) e do proces-so contemporâneo de criação de riquezas (cujas engrenagens fundamentais são a dívida e especulação), os criadores irresponsáveis desse mundo silenciam. O escândalo da inércia movimenta o trabalho de Gros, e uma indagação mais apai-xonada que rigorosa funciona como ponto de partida de um debate ético, capaz de borrar os binarismos entre sujeito e sistema, entre ação individual e coletiva. A disposição do texto expõe o leitor à sensação constante de deslocamento, de mudança de rumo. Passamos por capítulos breves, que adicionam sempre novas possibilidades de definir e compreender a obediência e a dificuldade profunda de desobedecer. Eles sequenciam-se, adensando o argumento, mas, ao mesmo tempo, podem ser encarados como pequenos excertos avulsos. Gros esmiúça as nuances entre submissão, subordinação, conformismo, consenti-mento, obrigação; e também entre rebelião, resistência, transgressão, deso-bediência civil e dissidência cívica. Trata como variações de estilos éticos o que é comumente reunido sob o binarismo obedecer-desobedecer: cinco tipos de obediência, com seus cinco espelhos inversos. Dialogando com autores como Dostoiévski, Arendt, Kant e Foucault, e transitando com presteza entre litera-tura, acontecimentos históricos (em especial os relacionados ao nazismo e às indagações que dele se depreenderam) e debates filosóficos, finca sua questão O si indelegável como aposta contra a inércia e a apatia na contemporaneidade

Resenha de HODDER, 2012

HODDER, Ian. Entangled: an archaeology of the relationships between humans and things. Wiley-Blackwell: Malden, 2012. 252p. ISBN 978-0-470-67212-9.

Resenha: Dossiê do Barreado

A presente resenha apresenta o livro Cozinhando a tradição: Festa, cultura, história e turismo no litoral paranaense, de Maria Henriqueta Sperandio Garcia Gimenes-Minasse, publicado em 2013 pela Editora UFPR. A obra apresenta a história do Barreado, prato tradicional do litoral do Paraná, as transformações que aconteceram no preparo e no consumo e sua relação com o desenvolvimento econômico e turístico da região, que se vê representada na sua preparação culinária.

Anais do Simpósio Capixaba Multiprofissional da Dor (SCMDOR)

2020

Com o objetivo de promover discussões atualizadas na abordagem multiprofissional da dor, ocorreu entre os dias 16 e 19 de setembro de 2020 o “Simpósio Capixaba Multiprofissional da Dor (SCMDOR)”, onde foram apresentadas palestras, mesas redondas e trabalhos científicos com a participação de pesquisadores, profissionais e estudantes interessados no tratamento da dor. Diante disso, trazemos a oportunidade da leitura dos resumos dos trabalhos submetidos e aprovados no simpósio, para que possamos refletir sobre a ampliação das possibilidades terapêuticas no tratamento das mais diversas síndromes dolorosas que assolam as pessoas.