Composição química da silagem de sorgo forrageiro em função da frequência de corte (original) (raw)
Related papers
Rendimento e composição química da forragem de sorgo em diferentes épocas de semeadura
Ciência e Agrotecnologia, 2011
RESUMO Com o objetivo de avaliar o efeito de épocas de semeadura do híbrido de sorgo silageiro Volumax, foi conduzido um experimento no Campus da Universidade Federal de Lavras, em Lavras/MG, em dois anos agrícolas 2006/07 e 2007/08. O delineamento utilizado foi o de blocos ao caso, com cinco tratamentos e três repetições, compreendendo cinco épocas de semeadura (30 de outubro, 15 e 30 de novembro e 15 e 30 de dezembro). Foram avaliados o rendimento de massa verde, seca e proteína bruta além dos teores de P, Ca, K, Mg e S na forragem. Os resultados obtidos permitiram constatar decréscimos no rendimento de forragem com o atraso na época de semeadura. A semeadura de 30 de dezembro proporcionou menores teores de nutrientes na forragem do sorgo.
Acta Scientiarum. Animal Sciences, 2010
Objetivou-se com o trabalho avaliar a produtividade de cinco híbridos de sorgo forrageiro e cinco híbridos de sorgo duplo propósito, bem como caracterizar os parâmetros fermentativos e nutricionais das silagens confeccionadas a partir desses materiais. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com três repetições por tratamento. Os resultados foram submetidos à análise de variância e as médias dos híbridos, submetidas ao estudo de contrastes ortogonais, sorgo forrageiro "versus" sorgo duplo propósito. Todos os híbridos apresentam condições de ensilagem por meio da avaliação dos parâmetros fermentativos. As silagens elaboradas a partir de sorgo forrageiro apresentam menor teor de MS (33,01%) e pH (3,86), contra 38,32% de MS e 3,97 de pH das silagens de sorgo duplo propósito. Silagens de sorgo forrageiro e sorgo duplo propósito apresentam valor nutricional semelhantes, porém, as silagens de sorgo duplo propósito apresentam maior teor de CEL (25,30%) e K (1,16%). Os híbridos de sorgo forrageiro produziram em média 17.527 kg ha -1 de MS, superior à produtividade média dos híbridos de sorgo duplo propósito de 13.006 kg ha -1 de MS.
Ciência e …, 2006
RESUMO Objetivou-se com este estudo avaliar a composição química da forragem e da silagem de cana-de-açúcar em duas idades de corte com diferentes aditivos. Os tratamentos foram arranjados em um delineamento inteiramente casualizado, com três repetições, em esquema fatorial 2 x 9, sendo duas idades de corte (11 e 24 meses) e nove formas de uso (cana picada acrescida de 1% da mistura uréia e sulfato de amônio, cana in natura e ensilada sem aditivo, cana in natura e ensilada com 1% de uréia, cana in natura e ensilada com de 8% de MDPS e cana in natura e ensilada com de 0,5% de sal mineral). A concentração de MS da cana-de-açúcar nos 11 meses foi em média , 25,9% inferior a de 24 meses de idade. Os valores de pH não variaram com as idades de corte, porém, diferiram entre os tratamentos silagem e cana in natura. A cana in natura adicionada com 1% da mistura uréia + sulfato de amônio resultou nos melhores valores bromatológicos, o mesmo ocorrendo com a cana ensilada com uréia, sendo portanto mais conveniente ensilá-la do que deixá-la no campo por mais um período de cultivo. O material ensilado apresentou teores mais elevados de PB, FDN e FDA. Termos para indexação: Idade de corte, uréia, sulfato de amônio, mineral.
Composição química das silagens de milho e sorgo com inclusão de planta inteira de soja
Avaliou-se a qualidade química e fermentativa de silagens de milho e sorgo enriquecidas com planta inteira de soja. Foram utilizadas as proporções de 75%, 50% e 25% da planta de soja na ensilagem de milho ou de sorgo. Com o acréscimo do nível de inclusão da planta inteira de soja houve aumento linear no teor de proteína da dieta na silagem de milho e sorgo, e aumento no teor de fibra em detergente ácido na silagem de milho, porém houve decréscimo no teor energético da silagem de milho e do teor de fibra em detergente neutro da silagem de sorgo. Não foram observadas diferenças nos níveis de inclusão da planta de soja na ensilagem de milho e sorgo quanto à digestibilidade in vitro da matéria seca e da matéria orgânica. A adição da planta inteira de soja aumentou o pH e a concentração de N-NH3 das silagens de milho e sorgo, mas manteve o pH em níveis aceitáveis quando o nível de inclusão da planta de soja foi 50%. Sob o ponto de vista da composição química, a planta de soja pode ser adicionada em até 50% na ensilagem de milho e na ensilagem de sorgo, trazendo melhorias ao produto final.
Semina: Ciências Agrárias, 2015
Avaliou-se a composição químico-bromatológica de silagens de forrageiras lenhosas em delineamento experimental inteiramente casualizado com seis tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram compostos pelas espécies forrageiras: Prosopis juliflora, Mimosa tenuiflora, Mimosa caesalpiniifolia, Gliricidia sepium, Leucaena leucocephala e Caesalpinia ferrea. Verificou-se que as silagens de jurema preta, jucá e sabiá, apresentaram altos teores de MS, acima de 35%. A silagem de leucena apresentou maior teor de PB (22,40%) e maior pH (5,5), enquanto que a silagem de algaroba apresentou o menor teor de EE (2,83%). A silagem de gliricídia resultou em maior teor de N-NH 3 (10,93%) e de NDT (66,94%) e menor teor (3,79%) de lignina. A silagem de sabiá apresentou maior teor de FDN (64,09%), enquanto seu teor de FDA (35,54%) foi semelhante à da silagem de jurema preta (35,76%). As silagens de algaroba e gliricídia apresentaram os maiores teores de CNF (28,32 e 26,86%, respectivamente) e menores teores de hemicelulose (13,39 e 12,65%, respectivamente). As silagens de leucena e gliricídia apresentaram menores teores de celulose com 14,77% e 15,53%, respectivamente. As silagens das forrageiras lenhosas estudadas nesse trabalho apresentam boa qualidade e podem ser fontes de alimento animal.
2011
O experimento foi conduzido na Embrapa Milho e Sorgo em Sete Lagoas, MG e objetivou avaliar as caracteristicas agronomicas dos hibridos de sorgo BRS655, BRS610, BR601 e BR700 destinados a producao de forragem em quatro idades de corte (77, 84, 88 e 95 dias). O plantio foi realizado em quatro canteiros por hibrido em cada idade de corte, com delineamento de blocos ao acaso. Foram determinadas altura das plantas, numero de plantas por hectare (stand), producao de materia verde (PMV) e producao de materia seca (PMS). A altura das plantas apresentou pouca variacao entre os hibridos e a sua correlacao com a PMS foi positiva (r = 0,26, P<0,05). O stand tambem nao apresentou diferencas significativas entre os hibridos e apresentou tendencia de diminuir com aumento da idade de corte. A PMV variou de 23,71 a 44,14 t ha-1 e apresentou-se com variacoes (P<0,05) entre os hibridos e idades de corte. A PMS variou de 5,80 a 8,75 t ha-1, sendo que os hibridos que apresentaram maior PMS na pri...
Composi��o Qu�mica do Soro de Pintos de Corte Alimentados com Dietas Purificadas
Rev Bras Zootecn, 2002
RESUMO-Um experimento foi conduzido com o objetivo de estudar os efeitos de níveis de ácido L-glutâmico (L-Glu) e vitamina D 3 (VD) no soro de pintos de corte de um dia, machos, Hubbard, criados em baterias aquecidas, recebendo dieta básica purificada, suplementada com 5, 10 e 15% de L-Glu combinados com 0, 5.000, 10.000 e 15.000 UI de vitamina D 3 /kg. Os animais foram distribuídos em esquema fatorial em um delineamento inteiramente casualizado, com 12 tratamentos, quatro repetições e sete aves por repetição. As concentrações máximas de cálcio no soro (9,61 mg/dL) foram obtidas com 15% de L-Glu e 14.181UI de VD; 7,33 mg/dL de cálcio iônico com 15% de L-Glu e 15.664UI de VD; 7,20 mg/dL de fósforo com 10% de L-Glu e 10.863UI de VD. Os maiores valores de atividade de fosfatase alcalina no soro foram obtidos com 10% de L-Glu e na deficiência de VD. Em geral, as aves alimentadas com 10% de L-Glu e 15.000UI de VD apresentaram melhor desempenho, melhor perfil sangüíneo e menor incidência de problemas de pernas. Palavras-chave: ácido L-glutâmico, composição química, pintos de corte, problemas de pernas, soro, vitamina D 3 Blood Chemical Composition of Broiler Chicks Fed with Purified Diets ABSTRACT-An experiment was conducted with day-old male Hubbard, broiler chicks, reared in electrically heated batteries, and raised in wire mesh floors and fed purified amino acid diets and water ad libitum for a 14 days period. The purified diets containing all essential amino acids, vitamins and minerals at adequate levels and was supplemented with 5, 10 and 15% of L-Glu and with 0, 5,000, 10,000 and 15,000 IU of vitamin D 3. The experimental design was a factorial 3 x 4 with four replicates with seven chicks each. The blood calcium increased up (9.61mg/dL) to an estimated level of 15% of L-Glu and 14,181IU of VD, 7.33 mg/dL of ionized calcium was obtained with 15% of L-Glu and 15.664 of VD. The highest blood phosphorus (7.20 mg/dL) was obtained at an estimated level of 10% of L-Glu and 10,863IU of VD. The highest blood alkaline phosphatase was obtained at level of 10% of L-Glu and vitamin D deficiency. Birds fed 10% L-Glu and 15,000IU VD had better performance, good development of bones, and a lower incidence of leg problems.
Produção de Espécies Forrageiras Produtoras de Grãos e Composição Química de Silagens
Scientia Agraria Paranaensis, 2016
RESUMO-Objetivou-se avaliar características de produção de espécies forrageiras produtoras de grãos e composição química de silagens nas condições do nordeste do Brasil. Foram avaliadas quatro forrageiras produtoras de grãos: milho, milheto, sorgo e girassol. Foram determinadas a massa seca de forragem morta (MSFM), massa seca total de grão (MSTG), massa seca total de folha (MSTF) e massa seca total de colmo (MSTC). Da silagem produzida com as espécies, avaliou-se o nitrogênio amoniacal, perdas por gases (G), perdas por efluentes (E), rendimento de matéria seca (RMS), matéria seca (MS), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), matéria mineral (MM), fibra detergente neutro (FDN) e fibra detergente ácido (FDA). O sorgo apresentou maior (p<0,05) acúmulo de MSFM, MSTF e MSTC em relação ao milho, milheto e girassol. O girassol apresentou maiores perdas por G e E, e menor RMS para silagem produzida. Não houve diferença das silagens em relação a PB. Para o EE a silagem de girassol obteve maior quantidade, fato que compromete a qualidade da silagem para alimentação de ruminantes. O sorgo possui caracterização mais adequada para produção de silagem, pois apresenta alta produção de volumoso, baixas perdas e composição química semelhante à silagem do milho nas condições do nordeste do Brasil.