Avaliação da tipagem sanguínea em pacientes com câncer de mama em centro de oncologia do Agreste Pernambucano (original) (raw)
Related papers
Revista Brasileira de Mastologia, 2016
Neoplasias da mama Epidemiologia Estadiamento de neoplasias Programas de rastreamento Saúde pública RESUMO Objetivo: Comparar os métodos utilizados para o diagnóstico e o estadiamento do câncer de mama em mulheres atendidas em um serviço de referência em Oncologia, nos anos de 2005 e 2012. Métodos: Tratase de um estudo transversal, descritivo e retrospectivo numa população de mulheres diagnosticadas com câncer de mama, nos anos de 2005 e 2012, atendidas no Centro de Oncologia Cascavel (CEONC), em Cascavel, no Paraná. Foram analisadas as seguintes variáveis: estadiamento clínico da doença (precoces [estágios I e II] e avançados [estágios III e IV]), método de diagnóstico (clínico ou por meio de exames de imagem) e faixa etária. Para verificar associação entre as variáveis categóricas, foi utilizado o teste do χ 2 , considerando um nível de significância estatística inferior a 0,05.
Blood type evaluation in breast cancer patients at an oncology center in Agreste Pernambucano
O Mundo da Saúde, 2020
Avaliação da tipagem sanguínea em pacientes com câncer de mama em centro de oncologia do Agreste Pernambucano Resumo Desde o primeiro relato de associação entre o antígeno A e o aumento de risco de câncer de estômago, diversos estudos têm avaliado o envolvimento do grupo sanguíneo ABO na patogênese do câncer. Baseando-se nesta hipótese, este estudo objetivou associar a tipagem sanguínea como fator de risco para desenvolvimento do câncer de mama em uma população feminina atendida no Centro de Oncologia de Caruaru (CEOC) em Pernambuco. O grupo 'casos' (n=50) foi composto de pacientes do sexo feminino diagnosticadas com câncer de mama com grupo sanguíneo ABO sorologicamente confirmado. O grupo 'controles' (n=50) foi obtido através de prontuários eletrônicos de pacientes sem o diagnóstico de câncer, com a mesma faixa etária. A frequência de distribuição dos grupos sanguíneos foi comparada entre os casos (48% O, 40% A, 12% B e 0% AB) e controles (44% O, 40% A, 14% B e 02% AB). Os achados deste estudo mostraram que não houve associação significativa entre câncer de mama e grupo sanguíneo ABO (p>0,05), além de não terem sido observadas diferenças significativas nas características clinicas entre pacientes com diferentes tipos do grupo sanguíneo ABO.
Revista Brasileira de Epidemiologia, 2012
OBJETIVOS: Descrever as principais características de pacientes com câncer de mama admitidas em dois serviços de referência para o tratamento desse tipo de câncer no norte de Minas Gerais, incluindo estágio da doença ao diagnóstico e local de tratamento. MÉTODOS: Realizou-se estudo transversal e descritivo, avaliando 288 prontuários de pacientes do gênero feminino com câncer de mama, admitidas entre janeiro de 2006 a dezembro de 2009, oriundas de um serviço público e de um privado. As variáveis analisadas foram submetidas a tratamento estatístico por meio dos testes qui-quadrado e regressão logística multinomial. RESULTADOS: Observou-se que 68,1% da população analisada procediam do serviço público. Predominaram pacientes com mais de 50 anos (54,5%), casadas (59%) e com filhos (87,8%). Dentre a população estudada, a média de idade foi de 63 anos, sendo que em 42,7% dos casos prevaleceu o intervalo de tempo acima de 6 meses entre a suspeita clínica e a confirmação diagnóstica. Em 47,6...
Câncer de mama: importância dos marcadores tumorais
Research, Society and Development
O câncer de mama é a patologia mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo, responsável por altas taxas de mortalidade, e considerado como um grande problema de saúde pública. O câncer de mama apresenta diversos marcadores tumorais que podem ser encontrados em diferentes estágios do desenvolvimento do tumor desde o início até possíveis recidivas. Os biomarcadores tumorais são utilizados para o diagnóstico diferencial em pacientes sintomáticos, estadiamento clínico, estabelecimento do diagnóstico, monitoramento da eficiência terapêutica, localização de metástases, tratamento por imuno radioterapia e detecção precoce da recorrência. Portanto foi realizada uma revisão bibliográfica narrativa com o objetivo de demonstrar a importância dos biomarcadores, consultando publicações disponíveis nos principais bancos de dados como Google Acadêmico, PubMed, SciELO, também artigos publicados pela INCA. Foram selecionados 22 artigos que contribuíram para a conclusão do estudo, que apresenta...
Revista Brasileira de Mastologia, 2017
Introdução: O Câncer de mama (CM) é a neoplasia maligna mais comum nas mulheres, sendo a primeira em incidência, depois do câncer de pele e uma das principais causas de morte por câncer feminino. Conhecer o perfil epidemiológico, clínico, anátomo patológico e imunohistoquímico dessa doença contribuirá para o desenvolvimento de estratégias para a prevenção e tratamento. O presente estudo tem por objetivo descrever o perfil epidemiológico, clínico, anátomo patológico e imunohistoquímico das pacientes com CM, assistidas em Cuiabá (MT). Método: É um estudo observacional e descritivo. Os dados foram coletados em formulário específico, diretamente com as pacientes em entrevistas e dos prontuários médicos em instituições de atendimento pelo Sistema Único de Saúde e em clínica de atendimento privado e de convênios médicos entre 2011 a 2013. Resultados: As pacientes com CM em Cuiabá apresentam semelhança com as pacientes descritas em outros estudos brasileiros em relação à idade, estado civil, etnia, escolaridade, índice de massa corpórea, quanto à forma de percepção e sintomas, quanto á menarca, número de filhos, amamentação, uso de contraceptivo hormonal, uso de terapia de reposição hormonal, consumo de bebida alcoólica, prática de atividade física e trauma emocional. Conclusão: As pacientes estudadas com CM em Cuiabá apresentam distribuição semelhantes às descritas em outras publicações brasileiras. Quando comparada a distribuição da etnia, comparada com aspectos clínicos, anátomo patológicos e imunohistoquímicos, não se observou diferença entre os grupos. Também não se observou diferença comparando estádio clínico com nível de escolaridade nem com peso corpóreo. Observou-se diferença na distribuição da doença quanto ao estádio clínico entre pacientes assistidas no Sistema Único de Saúde (SUS) comparada com as assistidas em consultórios privados e de convênios, sendo as assistidas em sistema privado e de convênios com diagnóstico em estádio clínico menor, comparada com as assistidas pelo SUS.
Archives of Health, 2020
Evidence shows that socioeconomic inequities may interfere with the survival of breast cancer patients. The profile and overall survival (OS) and relapse-free survival (RFS) were assessed between patients treated in the public and private systems, through the analysis of records of 526 patients submitted to surgical treatment of breast cancer, stage from Ia to IIIc, attended at School Hospital of the central region of RS (BR) and in private clinic of the municipality. Retrospective secondary cross-sectional study with follow-up information of 60 and 120 months. It was verified that there are differences between the OS and RFS curves of both groups. Stage I and II did not present statistical significance, only difference in stage III (log-rank = 0.036) was observed, with lower OS in patients in the public system compared to the private patients (74.6% Vs 90.9% at 60 months and 49.7% vs 69.0% at 120 months). The RFS also presented difference only in stage III, lower in the public group, 54.6% vs 76.9% in 60 months and 30.3% vs 65.1% in 120 months (log-rank = 0.001). It was concluded that the difference between OS and RFS in stage III was especially related to the time between diagnosis and initiation of treatment, compromising the therapy instituted in the public system, and possibly to social inequities that interfere in the adequate follow-up after treatment.