História da África contemporânea e cinema: estudo das representações dos filmes “O Último Rei da Escócia”, “Diamante de Sangue” e “O Jardineiro Fiel” (original) (raw)
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Representações da África Contemporânea no Cinema - Publicação Guilherme Felkl Senger
Resumo Este trabalho tem a intenção de analisar a construção de representações feitas pelos fi lmes " O Último Rei da Escócia " , " Diamante de Sangue " e o " Jardineiro Fiel " , verifi cando que, analisadas em conjunto, essas obras acabam por produzir um discurso a respeito da História contemporânea da África. A partir da premissa de que a história produzida pelos historiadores não é o único modo de se reconstituir o passado, reconhece-se que, além de um discurso " ofi cial " oferecido pela historiografi a da África contemporânea, também existem outros discursos. Os fi lmes produzidos pelos próprios africanos não atingem o grande público. Assim, pretendo explorar o fato de que os africanos são impossibilitados de construírem representações, ou até um discurso próprio de seu continente para o mundo. Cabe, então, a partir da análise conjunta dos fi lmes, verifi car a frequência com que o continente africano é tratado como vítima e como isso é reproduzido pela grande mídia do cinema. Por último, tentarei entender como o cinema hollywoodiano retrata a África contemporânea: quais são as representações mais decorrentes nos fi lmes? O que se repete? O que se omite? Quais as características dos personagens? Todas essas são perguntas que perpassam a análise dos fi lmes escolhidos. Abstract The present work aims at analyzing the construction of representations made by the movies " Last King of Scotland " , " Blood Diamond " and " The Constant Gardner " , verifying that, as a group, these fi lms end up by producing a speech about Africa's contemporary History. Admitting that the history produced by historians isn't the only path for the reconstruction of the past, we have to recognize that, beyond the offi cial speech of history granted by the historiography of contemporary Africa, there are also other speeches. The movies produced by African hands don't measure up with the greatest audiences. Therefore I intend to explore the fact that Africans are unable to construct their own representations or a speech about their continent to be shown to the rest of the world. So, it is necessary, through the joint analysis of the fi lms, to verify the frequency that the African continent is treated as a victim and how this is reproduced by the great media of cinema. At last I will also try to understand how the Hollywood industry represents the contemporary Africa: What is the most used representation in the movies? What has been reiterated? What has been neglected? What are the characters' features? All these questions take to the analysis of the chosen movies.
2016
Catálogo da mostra homônima realizada de 10 a 23 de novembro de 2016 no CAIXA Belas Artes e na CAIXA Cultural São Paulo. Curadoria de Lúcia Ramos Monteiro e produção de Natalia Christofoletti Barrenha. Disponível em: http://buenaondaproducoes.com.br/pdfs/CATALOGO\_AFRICAS.pdf
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Representações Da África Contemporânea a Partir Da Literatura
2019
Os profissionais do ensino de historia no Brasil, a partir dos anos 90, vem buscando reduzir a distância entre a academia e a pratica em sala de aula. E nesse contexto que um recurso tradicional do curriculo, ganha nova funcao sob a luz da Historia Cultural: a literatura. Longe de se deter somente naquilo que e narrado descritivamente, a Literatura, na aula de Historia nos permite conduzir o aluno pela economia que rodeia o livro: elementos de producao e de apropriacao, como especifica Chartier. Como estudo de caso, utilizaremos titulos da literatura contemporânea africana para trabalharmos questoes como producao cultural, elementos comuns e elementos particulares de diferentes sociedades da Africa contemporânea. Dessa forma, a partir de obras de Pepetela (Angola) e Mia Couto (Mocambique) pretendemos apresentar uma Africa viva, atual, e nao folclorizada. Como fundamento teorico para esta tarefa recorremos a Teoria das Representacoes Sociais de Moscovici.
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2017
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